Anti Status Quo Companhia de Dança

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<p align="justify" >Reconhecida por seu caráter "experimental",  já que é um laboratório de experimentação do corpo e da dança contemporânea, a companhia investe na pesquisa da expressão do movimento e da linguagem da dança construindo sua identidade ao logo dos anos através de suas principais características: a plasticidade (diálogo forte com as artes visuais) e a inventividade. Este último já está bem evidenciado na própria escolha de seu nome. Sobre isso, Luciana Lara (2011) diz:.</p>  
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<p align="justify" >Reconhecida por seu caráter "experimental",  já que é um laboratório de experimentação do corpo e da dança contemporânea, a companhia investe na pesquisa da expressão do movimento e da linguagem da dança construindo sua identidade ao logo dos anos através de suas principais características: a plasticidade (diálogo forte com as artes visuais) e a inventividade. Este último já está bem evidenciado na própria escolha de seu nome. Sobre isso, [[Luciana Lara]] (2011) diz:.</p>  
   
   
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<p align="justify" >Sem a preocupação de ser fiel, ou qualquer interesse em aprisionar-se a quaisquer parâmetros estilísticos ou padrões estéticos intérpretes, coreógrafa, diretor e artistas convidados pesquisam, em colaboração, para desenvolverem suas percepções e criarem juntos uma experiência estética, sensória, poética e reflexiva diferenciada em cada montagem. Esta sede por inovação e a constância de sua busca por algo mais aproximou a companhia de expressões artísticas como intervenções urbanas, vídeo-dança, performance e fotografia.</p>  
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<p align="justify" >Sem a preocupação de ser fiel, ou qualquer interesse em aprisionar-se a quaisquer parâmetros estilísticos ou padrões estéticos intérpretes, coreógrafa, diretor e artistas convidados pesquisam, em colaboração, para desenvolverem suas percepções e criarem juntos uma experiência estética, sensória, poética e reflexiva diferenciada em cada montagem. Esta sede por inovação e a constância de sua busca por algo mais aproximou a companhia de expressões artísticas como intervenções urbanas, vídeo-dança, performance e fotografia.</p>
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== Espetáculos ==
== Espetáculos ==

Edição de 21h25min de 20 de abril de 2012

A.S.Q. Companhia de Dança, "Dalí" (2000), Foto Mila Petrillo. Arquivo Pessoal.

Tabela de conteúdo

A companhia =

A Anti Status Quo Companhia de Dança, também conhecida como A.S.Q. Companhia de Dança, foi criada em 1988, em Brasília-DF, pela coreógrafa Luciana Lara , que atualmente compartilha a direção com o produtor, cenotécnico e designer gráfico Marconi Valadares.


Reconhecida por seu caráter "experimental", já que é um laboratório de experimentação do corpo e da dança contemporânea, a companhia investe na pesquisa da expressão do movimento e da linguagem da dança construindo sua identidade ao logo dos anos através de suas principais características: a plasticidade (diálogo forte com as artes visuais) e a inventividade. Este último já está bem evidenciado na própria escolha de seu nome. Sobre isso, Luciana Lara (2011) diz:.


"A expressão do latim “status quo”, segundo Houaiss, significa situação, estado, qualidade ou circunstância de uma pessoa ou
coisa em determinado momento, uma condição. O uso do “anti” à frente da expressão atribui um significado de oposição a situação 
vigente, contra os padrões estabelecidos. Para a Companhia o nome sintetiza uma utopia e representa a motivação inquietante,
questionadora, que gera o ímpeto e a busca pela descoberta. A abreviação do nome da Companhia alude aos endereços de Brasília
e é usada desde de 1998". 


A Companhia é formada por três eixos de atuação: o Núcleo Artístico, o Núcleo de Formação e o Núcleo de Arte Educação. O primeiro deles responsabiliza-se pelas criações artísticas, pelos espetáculos, bem diferentes um dos outros, e que envolve o estudo aprofundado sobre um tema específico. O processo de criação do núcleo envolve o desenvolvimento de pesquisa de movimento e de linguagem cênica direcionadas ou tema escolhido. A cada novo projeto a companhia procura novas maneiras de apresentar seu trabalho.


Sem a preocupação de ser fiel, ou qualquer interesse em aprisionar-se a quaisquer parâmetros estilísticos ou padrões estéticos intérpretes, coreógrafa, diretor e artistas convidados pesquisam, em colaboração, para desenvolverem suas percepções e criarem juntos uma experiência estética, sensória, poética e reflexiva diferenciada em cada montagem. Esta sede por inovação e a constância de sua busca por algo mais aproximou a companhia de expressões artísticas como intervenções urbanas, vídeo-dança, performance e fotografia.

Espetáculos

Autorretrato Dinâmico (2009),


Cidade em Plano (2006),


A.S.Q. "Cidade em Plano", foto de Débora Amorim. Arquivo Pessoal.


Aletheia (2003);

A.S.Q. em Aletheia (2003), foto de Débora Amorim. Arquivo Pessoal.


Coisas de Cartum (2002),

Dalí (2000),

Nada Pessoal (1998),


A.S.Q. em "Nada Pessoal" (1998) foto Mila Petrillo Arquivo Pessoal.


No instante (1996),

Anti Status Quo Dança (1994), e

Efeitos (1991)


Além disso, outros trabalhos resultam da atuação do núcleo artístico: a “Exposição Performática ANTISTATUSQUO 21 anos” (2009), uma exposição retrospectiva do trabalho da Companhia com fotos, vídeos, objetos cênicos, cenários e figurinos com performances e trechos de todo o repertório da Companhia; o videodança piloto “De Carne e Pedra; cidade em Plano” (2006); e também o projeto de intervenções urbanas chamado: “Jamais Seremos os Mesmos” que compreendia a realização de quatro séries de intervenções.


O segundo pilar da companhia é o Núcleo de Formação, criado em 2005 é o responsável pela preparação técnica e artística de bailarinos com um programa de aulas práticas e teóricas contínuas.


O terceiro núcleo é o de Arte Educação que desenvolve os projetos “A.S.Q. Arte-educação - Uma Abordagem Triangular Por Meio da Dança”, programa de educação estética destinado a alunos de 5ª série do ensino fundamental ao ensino médio da rede pública de ensino do Distrito Federal, e “Diálogos com a Platéia – por de trás do espetáculo”, projeto visa propiciar encontros e debates entre artistas, estudantes de artes e público, geralmente depois das apresentações da companhia. Uma outra ação vinculada a este núcleo da companhia é a publicação de seu primeiro livro: Arqueologia de um Processo Criativo – Um Livro Coreográfico (2010), de autoria de Luciana Lara.


A A.S.Q. participou de vários festivais e projetos como: CENA CONTEMPORÂNEA - Festival Internacional de Teatro de Brasília, Mostra de Dança XYZ, Festival Internacional da Novadança, Bienal SESC de Dança (Santos-SP), Festival Expande Dança (Teatro da Dança-SP), Festival 1277 minutos de Arte Efêmera, Festival de dança em Paisagem Urbana - Marco Zero, Resolution! ( Londres- UK), projeto Classe Arte, Caravana Funarte de Circulação Regional Brasil Central entre outros.


Ao longo de seus 23 anos, a Companhia tem sido subsidiada por seus projetos vencedores em editais de fundos de apoio regionais e prêmios nacionais como: prêmio Klauss Vianna (FUNARTE), FAC – Fundo de Apoio à Cultura (da Secretaria de Cultura do Distrito Federal) e Lei Rouanet.

Composição A.S.Q

Dentre os artistas que passaram pela a A.S.Q. em suas formações anteriores e que hoje desenvolvem suas carreiras em outros lugares estão: Ana Vaz, Carolina Carret, Cleani Marques, Dani Couto, Edi Oliveira, Larissa Salgado, Marcela Brasil, Patrícia Leypnitz, Pedro Martins e Rachel Cardoso. Todos eles tomaram seus próprios rumos dentro da dança alguns atuando ainda na cidade de Brasília e outros espalhados pelos mais distintos lugares. A formação mais atual da companhia, 2011, é:

Diretores: Luciana Lara e Marconi Valadares

Coreógrafa: Luciana Lara

Núcleo Artístico: Leandro Menezes, Flavia Farias, Robson Castro, Paula Queiroz e Marcela Brasil. Estagiários: Samuel Cerkvenik e Marília Vilela

Núcleo de Formação:

Cláudia Duarte, Valéria Lehmann, Andrea Boni, Danilo Fleury, Iago Gabriel Melo, Jozzi Quezzia Jordão, Alana Ferrigno, Isabela Cardoso e Paulo Carpino.


Artistas colaboradores: Valéria Lehmann – Musicista, compositora Paulucci Araújo- Músico James Fensterseifer - Iluminador Marcelo Augusto – Iluminador

Luciana Lara, a criadora

Retrato Luciana Lara, Foto Marconi Valadares. Arquivo Pessoal.


Coreógrafa, diretora, professora, consultora e preparadora corporal de atores e bailarinos


Luciana Lara nasceu em Niterói-RJ, dia 22 de novembro de 1969. Aos seis anos de idade vai para Brasília, e nesta cidade reside e atua no campo das artes cênicas, mais especificamente focando seu olhar na dança contemporânea.Com o passar dos anos tornou-se umadas principais referências em Dança contemporânea da cidade de Brasília, criando e tomanda à frente Anti Status Quo Companhia de Dança, desde sua criação em .1988. Trabalhando incansávelmente, Luciana Lara atua nas mais diferentes áreas, cumprindo muitos papéis na companhia como fundadora, coreógrafa e diretora artística da Anti Status Quo Companhia de Dança desde 1988.


Formada no curso de Educação artística com habilitação em Artes Cênicas pela Fundação Brasileira de Teatro – Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Fez especialização em Coreografia e Coreologia no Laban Centre, na Inglaterra (1996-1998) com bolsa do programa APARTES da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) do Ministério da Educação do Brasil. Permaneceu em Londres por dois anos e nesse tempo teve a oportunidade de cursar também iluminação, cenário e figurino para dança. Em 1995, foi uma das representantes do Brasil no programa de coreógrafos residentes no American Dance Festival, em Durham, Carolina do Norte (EUA).


Durante esses 22 anos criou e dirigiu para a Companhia todos os espetáculos, sendo que sua última criação para Companhia foi a Exposição Performática Anti Status Quo 21 anos, em 2010. Com o núcleo artístico da Companhia realizou também o projeto de Intervenções Urbanas “Jamais seremos os mesmos” iniciado em 2006 e já realizou 4 séries de intervenções em festivais como Festival Internacional da Nova Dança, Mostra de Dança XYZ, Festival Marco Zero de Dança em Paisagens Urbanas e 1207 minutos de Arte Efêmera. Dirige e dá aulas para o núcleo de formação de bailarinos da Companhia desde 2005. Na área de Arte-educação, ainda na Companhia, idealizou e realizou os projetos do núcleo.


Em sua atuação fora da A.S.Q. Companhia de Dança, Luciana desenvolveu trabalhos com outros grupos e companhias de teatro ou dança entre eles Alaya Companhia de Dança(Lenora Lobo), Teatro do Concreto, Companhia Braziliense de Teatro e Atmos Companhia de Dança. No ano de 2001, fundou juntamente com diretores e coreógrafos de Brasília, o Instituto Asas e Eixos uma OSCIP cultural e nele, Luciana coordenou o projeto "Dança em Perspectiva" e criou o espetáculo “Água Vida” dentro do projeto Entorno da Dança.


Luciana Lara, foi professora do Departamento de Artes Cênicas da UnB - Universidade de Brasília entre 2006-2007 e ministrou as disciplinas Corpo e Movimento I e II na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (também na cidade de Brasília) nos anos de 2006 e 2009. Desde 1991 ministra aulas de dança contemporânea (release based tecnique) e improvisação e workshops sobre os estudos de Rudolf Laban para bailarinos e atores.


Atualmente cursa mestrado em artes, na linha de Pesquisa "Processos Composicionais para a cena", pela Universidade de Brasília e é membro do Coletivo de Artistas da Dança Contemporânea de Brasília-DF. No ano de 2010 publicou o livro “Arqueologia de um Processo Criativo – Um livro coreográfico” pela Anti Status Quo Companhia de Dança, contemplado com o programa de Bolsas de Estímulo à Produção Crítica em Dança da FUNARTE.


Referência

Consulta a arquivo, memorial/currículo de Luciana Lara e A.S.Q. Companhia de Dança em novembro de 2011.

De CUNTO, Yara e MARTINELLI, Susi. A História que se Dança: 45 anos do movimento da Dança em Brasília. Concepção e Organização: Yara De Cunto, Texto: Susi Martinelli. 2005.


Agradecimento à Luciana Lara que gentilmente disponibilizou informações, bem como as imagens ilustrativas para elaboração deste verbete, de seu arquivo pessoal .

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