Companhia Perdida

De Wikidanca

Edição feita às 20h54min de 16 de dezembro de 2011 por Wikidança (disc | contribs)
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História

A Companhia Perdida foi idealizada pela bailarina e coreógrafa Juliana Moraes. Já consolidada na criação de solos e duetos, que continua paralelamente, a artista fundou a companhia com o objetivo de viabilizar um espaço para a pesquisa de poéticas coreográficas em parceria com outros criadores-intérpretes e para a realização de espetáculos em grupo. Atualmente, fazem parte do grupo as criadoras-intérpretes: Carolina Callegaro, Isabel Monteiro, Érica Tessarolo, Flávia Scheye e Paula Pi.

Cia Perdida


Dramaturgia do In/Consciente

A Companhia tem avançado na pesquisa do que Juliana Moraes denomina “dramaturgia do in/consciente”. Trata-se de uma dramaturgia que, ao invés de depender do uso de uma narrativa causal como estratégia de condução de peças de dança, aposta em deslocamentos, acumulações, substituições e, sobretudo, repetições de movimentos e imagens como operações estruturantes na criação de espetáculos coreográficos.


Nos últimos anos, a pesquisa dessa poética coreográfica ocupou-se também da investigação do universo visual constituído pelas fotografias da americana Francesca Woodman (1958-1981). O objetivo era recriar coreograficamente as imagens fotográficas feitas por Woodman, que serviram de base para a construção de gestos e de movimentos. Esse processo de criação resultou nos espetáculos Antes da Queda (2008) e (depois de)Antes da Queda (2009-2011).

(depois de) Antes da Queda


Sensorimemórias

Em 2011, a Companhia iniciou um novo projeto, Sensorimemórias. O objetivo desse novo projeto é o de recriar em dança lembranças sensoriais dos criadores participantes da Companhia. Trata-se de investigar a intricada construção sensorial do corpo a partir de experiências físicas retidas na memória das intérpretes e de basear a criação de um vocabulário de movimentos nessa investigação.


Apoios

A Companhia Perdida já foi contemplada três vezes pelos Editais de Fomento à Dança da Prefeitura da Cidade de São Paulo. Em 2008, o apoio permitiu a realização de Antes da Queda, que foi apresentado no Teatro Viga e no Centro Cultural São Paulo, num total de 23 apresentações.


Em 2009, o mesmo tipo de apoio permitiu a realização de (depois de) Antes da Queda. O espetáculo foi apresentado, em 2010, no Centro Cultural São Paulo e nos SESCs de Bauru, São Carlos e Santo André; e, em 2011, no SESC Pinheiros (essa última apresentação contou também com o patrocínio do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo).


Em 2011, a Companhia foi novamente contemplada pelo Edital de Fomento à Dança para iniciar as atividades de seu novo projeto, Sensorimemórias.


(depois de) Antes da Queda


Idealizada tendo em vista a colaboração entre os artistas participantes e a criação coletiva, a Companhia Perdida se destaca pela atenção dispensada a todas as etapas do processo de criação e a todos os elementos de um espetáculo, funcionando como um fórum de debates não apenas para os bailarinos e coreógrafos envolvidos, mas também para os demais artistas e profissionais colaboradores, tais como figurinistas, artistas visuais e pesquisadores. Nesse sentido, ainda é importante destacar que os espetáculos da Companhia sempre contam com trilhas sonoras originais (compostas por Jonas Tatit). A Companhia também oferece oficinas, ateliês coreográficos e workshops de curta ou longa duração ao público interessado.


Fonte

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