Companhia Steven Harper

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Edição de 20h33min de 19 de setembro de 2011

--Luanabezerra 18h30min de 18 de agosto de 2011 (BRT)


Cia. steven1.jpg



Companhia com linguagem na fronteira entre a dança e a percussão. Criada em 1997 pelo bailarino, professor e coreógrafo Steven Harper.



Tabela de conteúdo

HISTÓRIA

A Companhia foi criada em 1997, a partir de uma parceria criativa de Steven Harper e o coreógrafo Mario Nascimento, junto a um corpo de bailarinos com múltiplas formações, sendo algumas, jazz, dança de salão e ballet. Inicialmente intitulada Cia Totally Tap, tem linguagem inovadora e investigativa, de busca do som produzido pelo corpo que dança e de ruptura com a tradição.


Uma das principais ferramentas da companhia é o sapateado americano, que é apresentado de forma contemporânea e brasileira, buscando um novo caminho, códigos reformulados e referências modernas, ou seja, uma forma de apresentá-lo de maneira diferente aos seus moldes habituais. Assim, é uma companhia de dança contemporânea que têm seus meios de expressão principais no sapateado, na percussão corporal, no uso da voz e de instrumentos variados em cena, tocados ao vivo por seus integrantes. Que são eles: Steven Harper, Adriana Salomão, Alice Fucs, Ana Fucs, Bruno Barros e mais recentemente também passaram pela cia., Leonardo Sandoval e Munique Mattos.


Seu primeiro espetáculo é Sincopizante, que estreou em setembro de 2002 no Rio de Janeiro, e foi um divisor de águas. Raramente na sua história o Teatro Cacilda Becker conheceu tamanho movimento: casa lotada todos os dias, sessões extras e, finalmente, nova temporada dois meses mais tarde.


Ciasteven3.jpg Espetáculo Sincopizante


Em reconhecimento à relevância artística e ao ineditismo da linguagem desenvolvida, a Companhia passou a integrar de 2003 a 2005 o Programa de Subvenção à Dança Carioca da Prefeitura do Rio de Janeiro, sendo assim possível a continuação na parceria com Mario Nascimento e criação do espetáculo Sensorial de 2004, que aborda os processos sensoriais e seus múltiplos desdobramentos. Só na primeira temporada o espetáculo, foi visto por mais de 2500 espectadores em 7 sessões. No mesmo ano, companhia ainda participou de eventos importantes, como o New York City Tap Festival, em Nova Iorque, o Encontros de Dança, do SESC RJ, o Festival de Inverno, além de apresentações em São Paulo, Araraquara, Recife, Corumbá, Cabo Frio e Aracaju. O ano de 2005 foi dedicada às apresentações desse espetáculo. Na sua edição de maio/junho 2005 a revista Dance Spirit (USA) destacou a Cia SH num artigo intitulado “5 companhias impactando a cena internacional”.


Em 2006, a cia. criou os espetáculos Combo e Zus Catatrus!, o último, em parceria criativa com os percussionistas Robertinho Silva, Simone Soul e Naiana Bregolato, desenvolvendo cada vez mais a força da dança percussiva a serviço da musica e do impacto cênico.


Atualmente a cia. está com suas atividades em pausa por falta de incentivo financeiro. Mas é importante frisar que recebeu desde seu início o apoio do público, da mídia e da classe artística, pela sua qualidade técnica, apuro cênico e linguagem inovadora. Explorando o universo do corpo musical, da musica em movimento.



“Inovar, transformar, atualizar, reler, abrasileirar, todos esses verbos podem ser conjugados no espetáculo Sincopizante da companhia de Steven Harper. (...) Com absoluto timing de desenvolvimento e duração da apresentação, o bailarino, coreógrafo e diretor conseguiu, com a parceria contemporânea de Mario Nascimento, o que muitos não acreditavam: mostrar que o tap está vivo, que as modalidades de dança não morrem quando artistas talentosos e apaixonados se reúnem para revivificá-la. E mais, que qualquer modalidade de dança tomará, fatalmente, a cara do povo que a executa sem que, para isso, seja preciso reinventar a bicicleta ou enveredar por clichês. Porque, obviamente, ali está a técnica tradicional do tap. Técnicas são técnicas e são insubstituíveis sempre. Desconheço os princípios do sapateado mas o que vi, independentemente de por que meios se expressaram seus criadores, é um divisor de águas no gênero. (...)”

                                                            Eliana Caminada, no Jornal Dança, Arte e Ação, Maio de 2003.


FONTE

http://www.ciastevenharper.com.br


Jornal Dança - Edição de Maio/2003


VÍDEOS RELACIONADOS

Compilação dos espetáculos Sincopizante e Sensorial


Trechos do espetáculo Zus Catatrus!

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