E por falar em dança... Programa 08 - 15/09/2009

De Wikidanca

Edição feita às 21h21min de 25 de dezembro de 2013 por Gabriel Lima (disc | contribs)
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Tema do Programa: Dança e Musicais

Você gosta de musicais? Se gosta, deve estar contente com o crescimento desse gênero na cidade do Rio de Janeiro nos últimos anos. Não podemos esquecer que o Rio foi o berço do Teatro de Revista nos séculos XIX e XX. O Rio sempre gostou do teatro musical. Algumas dessas recentes experiências são remontagens de musicais da Broadway, mas outras são frutos da criatividade dos artistas cariocas. É o caso de O Som da Motown, dirigido por Cláudio Figueira e Renato Vieira, que acaba de reestreiar na sala Marília Pêra no Teatro Leblon em novo horário. A dança, ainda que não esteja sempre em destaque nessas montagens, é fundamental para a qualidade do espetáculo. Sobre a importância da dança, vamos conversar hoje com Renato Vieira, coreógrafo e diretor.


Entrevista: Renato Vieira

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Renato Vieira


Silvia Soter:

Como você vê esse crescimento dos musicais no Rio de Janeiro?


Renato Vieira:

Esse crescimento começou em São Paulo com a cia. que vem patrocinando os musicais americanos. E no Rio de Janeiro a gente começou, com uns espetáculos brasileiros, teve a Ópera do Malandro, e eu estava trabalhando com o Charles Möeller e com o Cláudio Botelho, e já teve o primeiro, há uns sete, oito anos atrás.


Silvia Soter:

Foi quando você começou a coreografar musical?


Renato Vieira:

Eu já tinha feito dança com orquestra, com cantores, uma mistura de popular com erudito, não tinha um enredo, não tinha uma história. E aí a gente começou a trabalhar, comecei a ser chamado para coreografar os musicais. Como eu tive uma experiência muito grande de Jazz e ia para Nova York e aproveitava e assistia tudo da Broadway e acabei fazendo aulas com a Ann Reinking, a musa do Bob Fosse, e aproveitando eu fazia moderno e jazz e tudo o que tinha de dança. Então foi aí que eu fui entrando nesse mundo dos musicais.


Silvia Soter:

E você, dessa vez, O Som da Motown é dirigido por você e pelo Claúdio. Como é que surgiu a ideia desse musical?


Renato Vieira:

Na verdade, foi ideia de uma das cantoras, ela que me propôs um musical para o verão, acabou sendo para o inverno, que não tem nada a ver com essa história e eu não quis fazer. Eu queria fazer uma coisa mais densa, com músicas mais, assim... E uma das cantoras, que gostava muito do som da motown, me propôs e aí caiu como uma luva porque era a época que eu vivi, que eu saí à noite, dançava, embalava não só as noites como as aulas, usei muito.


Silvia Soter:

Sei. E, Renato, tem dança em O Som da Motown?


Renato Vieira:

Sim, é uma dança para musical, uma dança para cantores, porque é bem diferente de uma dança contemporânea, de um jazz, de um moderno. Existe uma técnica, uma movimentação, uma inteligência corporal, mas não é necessariamente com técnica, com pirueta, pernas. Mas ao mesmo tempo tem um outro lado que a gente vai conduzindo através ou do que a gente tá querendo dizer na música, com a letra da música ou com a situação que elas estão. Vai criando, né?


Silvia Soter:

É um pouco o que aconteceu com o trabalho que você fez dos Beatles, né, No Céu de Diamantes também, né?


Renato Vieira:

É menos dançado. São cinco cantoras maravilhosas, são quatro negras e uma branca.


Silvia Soter:

Quem são as cantoras?


Renato Vieira:

Thalita Pertuzatti, Simone Centurione, Ellen Wilson, Débora Pinheiro e Alcione Marques.


Momento Solo

Para relaxar o pescoço, vocês vão beliscar a pele de trás da nuca. Segurem a pele como mamãe gato segura os gatinhos. Mantenha esse beliscão e com a cabeça vocês vão fazer pequenos movimentos de “sim”, de “não” e de “talvez”. Depois a gente muda de posição, sobe os dedos um pouquinho mais, belisca a pele, descola a pele um pouquinho, mantém entre os dedos e de novo: “sim”, “não” e “talvez”. E assim a gente vai fazer sucessivamente até a base do pescoço, depois relaxem o braço, virem a cabeça para um lado e para o outro e percebam se o movimento está mais solto.


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