http://wikidanca.net/wiki/index.php?title=Especial:Contribui%C3%A7%C3%B5es/Aloisiomoraes&feed=atom&limit=50&target=Aloisiomoraes&year=&month=Wikidanca - Contribuições do usuário [pt-br]2024-03-29T08:06:27ZDe WikidancaMediaWiki 1.16.1http://wikidanca.net/wiki/index.php/Denise_TrottiDenise Trotti2011-05-31T04:10:40Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'A dançarina, professora e coreógrafa Denise Trotti começou na dança, experimentando estilo como ballet e jazz, além de tomar aulas também de expressão corporal e teatro.<b...'</p>
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<div>A dançarina, professora e coreógrafa Denise Trotti começou na dança, experimentando estilo como ballet e jazz, além de tomar aulas também de expressão corporal e teatro.<br>Em 1997 conheceu a dança de salão. Começou a tomar aulas em Cabo Frio e, à convite de seus professores, tornou-se bolsista.<br>Em 2000 começou a ministrar aulas e em 2002, visando aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos na Arte da Dança de Salão, começou<br> a fazer cursos de especialização no Rio de Janeiro, passando a ser instruída e acompanhada por grandes nomes do meio. <br>Hoje, morando em Macaé onde abriu uma escola de dança, dedica-se integralmente à dança e a formação de seus alunos.<br>Fazer parte de projetos sociais em comunidades carentes de Macaé e está a frente da companhia de dança formada em sua escola.<br />
<br />
= Escola de Dança Denise Trotti<br> =<br />
<br />
Inaugurada em Macaé em dezembro de 2007, a Escola de Dança Denise Trotti oferece diversas modalidades de dança para seus alunos.<br>Com o objetivo de despertar o amor pela arte, a escola oferece à seus alunos um ambiente descontraído e cativante para que cada vez mais pessoas sintam-se tocadas pela arte de dançar.<br>Localizada na Rua Velho Campo, 1135 - Centro – Macaé, a Escola de Dança Denise Trotti oferece aulas de dança do ventre, street dance, salsa, tango, zouk, forró, samba, soltinho e bolero.<br><br><br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Cia._N%C3%B3s_da_Dan%C3%A7aCia. Nós da Dança2011-05-31T03:42:01Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Criada em 1981, a Cia. Nós da Dança, dirigida por Regina Sauer, vem mostrando ao longo dos anos um trabalho com muita versatilidade e determinação, sendo uma das poucas compa...'</p>
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<div>Criada em 1981, a Cia. Nós da Dança, dirigida por Regina Sauer, vem mostrando ao longo dos anos um trabalho com muita versatilidade e determinação, sendo uma das poucas companhias que conseguiu sobreviver por um período tão longo. Esse, entre outros fatores, fez com que a Cia. se tornasse uma das mais tradicionais do país.<br>A companhia sempre se manteve aberta a novos estilos, fazendo uso destes para cativar o público em suas apresetanções.<br>Ao longo dos anos, a Cia. Nós da Dança apresentou-se com os mais diversos espetáculos em palcos tradicionais, televisão e festivais ao ar livre, servindo como uma vitrine da dança moderna carioca.<br><br><br />
<br />
= Ficha Técnica<br> =<br />
<br />
== Direção Geral<br> ==<br />
<br />
*REGINA SAUER<br />
<br />
== <br>Coordenação<br> ==<br />
<br />
*FERNANDO FILETTO<br><br />
<br />
<br> <br />
<br />
== Coreografias<br> ==<br />
<br />
*REGINA SAUER<br />
<br />
<br> <br />
<br />
== Figurinos<br> ==<br />
<br />
*Companhia nós da dança<br />
<br />
<br> <br />
<br />
== Iluminação<br> ==<br />
<br />
*Luiz Fernando Filetto<br />
<br />
<br> <br />
<br />
== Músico<br> ==<br />
<br />
*Danilo d´Avila<br />
<br />
<br> <br />
<br />
*Fotografias<br><br />
<br />
Ricardo Adami<br> <br />
<br />
*Margarida Castro<br><br />
<br />
<br> <br />
<br />
== Programação Visual<br> ==<br />
<br />
*Flavia Maciel Hargreaves<br />
<br />
== Bailarinos<br> ==<br />
<br />
*Adriana Salomão <br />
*Alan Rezende <br />
*Alex Neoral <br />
*Ana Formighieri <br />
*Andrey Alves <br />
*Clara Castro<br> <br />
*Gabriela Leite <br />
*Marcos Rogério <br />
*Patrícia Ruel <br />
*Rodrigo Fernandes <br />
*Stela Máris <br />
*Thiago Manhães <br />
*Thiago Willians<br />
<br />
<br> <br />
<br />
== Produção<br> ==<br />
<br />
*Deborah Ferreira <br />
*Helena Sauer <br />
*Thereza Sauer<br />
<br />
<br> <br />
<br />
== Produção Executiva<br> ==<br />
<br />
*Sauer &amp; Filetto Empreendimentos Artísticos<br><br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Principais Trabalhos<br> =<br />
<br />
== Bossa Nossa ==<br />
<br />
2009<br>• Centro Coreográfico do Rio de Janeiro<br>• Viradão Cultural (RJ)<br>• Festival de Inverno de Itabira<br>• Teatro Municipal João Caetano (Niterói)<br>• Teatro Municipal Carlos Gomes<br>• Circuito SESC (Teresópolis, S.J. de Meriti, Três Rios e S. Gonçalo)<br>• Teatro Cacilda Becker<br>• X Festival de Dança de Rio das Ostras<br> <br />
<br />
== <br>Dois a Dois ==<br />
<br />
2009<br>• Teatro Cacilda Becker<br>2008<br>• Festival de Dança de Macaé;Espaço CAND.<br>2007<br>• III Circuito Trianon de Dança-Campos<br>Retirantes <br />
<br />
2005<br>• Finep: 70 anos de Ferreira Goulart (Retirantes)<br>• I Festival de Dança de Cabo Frio <br>• I Circuito Trianon de Dança-Campos<br>2004<br>• Centro Coreográfico do Rio de Janeiro<br>2003<br>• Espaço cultural Sério Porto (Circuito Carioca de Dança)<br>• VIII Anual Festical Int. de ballet of Miami<br>• Manuel Artime Theatre (Miami)<br>• Broward Theatre (Fort/Lauderdale)<br>• Jackie Gleason Theatre (Miami)<br>• V Festival de dança de Rio das Ostras (Violência e Paixão)<br>Telas <br />
<br />
2009<br>• Teatro Cacilda Becker<br>2008<br>• XIII Annual Festival International de Ballet of Miami <br>2006<br>• TeatroCacilda Becker (estréia e temporada)<br>• Centro Coreográfico do Rio de Janeiro<br>• II Circuito Trianon de Dança-Campos<br>• VII Festival de Dança Rio das Ostras<br>• Festival de Dança em Macaé<br>• Circuito Sesc: Petrópolis, Nova Iguaçu eSão João de Meriti<br> <br />
<br />
== <br>Violência e Paixão ==<br />
<br />
2009<br>• TeatroCacilda Becker<br>2005<br>• Finep: 70 anos de Ferreira Goulart (Retirantes)<br>• I Festival de Dança de Cabo Frio <br>• I Circuito Trianon de Dança-Campos<br>2004<br>• Centro Coreográfico do Rio de Janeiro<br>2003<br>• Espaço cultural Sério Porto (Circuito Carioca de Dança)<br>• VIII Anual Festical Int. de ballet of Miami<br>• Manuel Artime Theatre (Miami)<br>• Broward Theatre (Fort/Lauderdale)<br>• Jackie Gleason Theatre (Miami)<br>• V Festival de dança de Rio das Ostras<br>2002<br>• TeatroCacilda Becker<br>• Teatro Municipal de Niterói<br>2001<br>• Teatro Villa-Lobos (estréia e temporada)<br>• Centro Cultural Iate Clube do Rio de Janeiro<br>• Teatro SESC São João de Meriti (RJ)<br>Cirandas, Cirandinhas <br />
<br />
2009<br>• XV Cello Encounter-Cello Dance<br>• Teatro Cacilda Becker<br>2005<br>• Finep: 70 anos de Ferreira Goulart (Retirantes)<br>• I Festival de Dança de Cabo Frio <br>• I Circuito Trianon de Dança-Campos<br>2004<br>• Centro Coreográfico do Rio de Janeiro<br>2003<br>• Espaço cultural Sério Porto (Circuito Carioca de Dança)<br>• VIII Anual Festical Int. de ballet of Miami<br>• Manuel Artime Theatre (Miami)<br>• Broward Theatre (Fort/Lauderdale)<br>• Jackie Gleason Theatre (Miami)<br>• V Festival de dança de Rio das Ostras<br>2000<br>• VI FENART – Festival Nacional de ArtesJoão Pessoa (PB)<br>• XV Festival Macaense de Dança – Macaé (RJ)<br>1999<br>• IV Annual Festival Int. Ballet of Miami (Jackie Gleason Theatre (Miami) <br> <br />
<br />
== <br>Místico ==<br />
<br />
2009<br>• Teatro Cacilda Becker<br>2005<br>• Finep: 70 anos de Ferreira Goulart (Retirantes) <br>• I Festival de Dança de Cabo Frio <br>• I Circuito Trianon de Dança-Campos<br>2004<br>• Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - RJ<br>2003<br>• Espaço cultural Sério Porto (Circuito Carioca de Dança), Rio de Janeiro - RJ<br>2000<br>• FENARTE – Festival Nacional de Artes, João Pessoa - PE<br>• V Annual Festival International Ballet of Miami, Miami - EUA<br>• Colony Theatre, Miami - EUA<br>• Jackie Gleason Theatre, Miami - EUA<br>• Projeto Linguagens Artísticas SESI (RJ)<br>1998<br>• Teatro Villa-Lobos, Rio de Janeiro - RJ <br>• 1º Circuito Carioca de Dança, Rio de Janeiro - RJ<br> <br />
<br />
== <br>Insight ==<br />
<br />
1996<br>• Teatro Villa-Lobos (estreia e temporada), Rio de Janeiro - RJ<br>• Teatro Municipal João Caetano, Niterói - RJ<br>• Teatro Municipal de Pouso Alegre, Pouso Alegre - MG<br>• Teatro SESC Rio Preto, Rio Preto - MG<br>• Teatro Municipal de Macaé, Macaé - RJ<br>• Teatro Nacional de Brasília, Brasília - DF<br>• Centro Cultural Gama Filho, Rio de Janeiro - RJ<br>• Espaço Cultural BNDES, Rio de Janeiro - RJ<br>• Teatro Celso Peçanha, Três Rios - RJ<br>• Teatro Municipal Losso Neto - SP<br> <br />
<br />
== <br>Oversose Monk ==<br />
<br />
1998<br>• Teatro Villa-Lobos, Rio de Janeiro - RJ <br>• 1º Circuito Carioca de Dança, Rio de Janeiro - RJ <br>1995<br>• Teatro da UFF, Niterói - RJ<br>• Teatro SESC Nova Iguaçu, Nova Iguaçu - RJ<br>• Teatro Goiânia, Goiânia - GO<br>• Teatro Dulcina, Rio de Janeiro - RJ<br>• Teatro Santa Cecília – Petrópolis - RJ<br>• Teatro Trianon – Campos - RJ<br>• Espaço Cultural Finep, Rio de Janeiro - RJ <br />
<br />
<br> <br />
<br />
== Estações ==<br />
<br />
1995<br>• Teatro da UFF<br>• Teatro SESC Nova Iguaçu<br>• Teatro Goiânia (GO)<br>• Teatro Dulcina (RJ)<br>• Teatro Santa Cecília – Petrópolis (RJ)<br>• Teatro Trianon – Campos (RJ)<br>• Espaço Cultural Finep <br>1994<br>• Teatro Nelson Rodrigues (estréia e temporada) <br />
<br />
== Estudo Nº 10 ==<br />
<br />
1994<br>• Teatro da UFF – Niterói (RJ)<br>• Teatro Ziembinski (RJ)<br>• Teatro Tereza Rachel (RJ)<br>• Espaço Cultural Finep (RJ) <br>• XIX Festival de InvernoTeatro Municipal de Campina Grande (PB)<br>1993<br>• Teatro Villa-Lobos (RJ)<br>• Teatro Ziembinski (RJ)<br>• Teatro Aracy Balabanian (MS)<br>• 1º de Maio da Dança - Teatro Ziembinski (RJ) <br />
<br />
== Ensaio Aberto ==<br />
<br />
1992 <br>• Teatro Ziembinski <br>• Teatro Dom Bosco (Campo Grande/MS)<br> <br />
<br />
== <br>Nós da Dança - 10 Anos ==<br />
<br />
1991<br>• Teatro Ziembinski (RJ)<br>• Teatro João Caetano (RJ)<br>• Teatro Arthur Azevedo (SP)<br>• Teatro Greip da Penha (RJ)<br>• Teatro Dom Bosco (Campo Grande/MS) <br />
<br />
== América do Sol ==<br />
<br />
1992<br>• Teatro Ziembinski – ECO 92<br>1990<br>• Teatro João Caetano <br>• Teatro Benjamim Constant <br>• Teatro Armando Gonzaga <br>• Teatro Villa-Lobos <br />
<br />
== <br>Vidas ==<br />
<br />
1988<br>• Teatro Villa Lobos <br>• Teatro Goiania <br>• Clube Trespontano, Tres Pontas - MG<br>• Teatro da UFF, Niterói - RJ<br>• Clube Itajubense, Itajubá - MG<br>Nossos Nós <br />
<br />
1987<br>• Teatro Villa-Lobos, Rio de Janeiro - RJ<br>• Teatro Quitandinha, Petrópolis - RJ<br>• Teatro São Matheus, Juiz de Fora - MG<br>• Teatro SESC de São João de Meriti, Rio de Janeiro - RJ<br>João Joana <br />
<br />
1985<br>• Teatro João Caetano, Rio de Janeiro - RJ<br>• Teatro Quitandinha, Petrópolis - RJ<br> Nós da Dança, Homenagem a Villa-Lobos <br />
<br />
1987<br>• Teatro Villa-Lobos <br>• Teatro Quitandinha – Petrópolis <br>Fração de Segundo <br />
<br />
1983<br>• Teatro Tereza Rachel <br>• Teatro do Liceu <br>• Teatro São Pedro <br>• Circo Azul de Friburgo <br />
<br />
== <br>Rio in Concert ==<br />
<br />
1981<br>• Teatro Tereza Rachel <br>• Teatro do Liceu (RJ)<br>• Teatro Maison de France <br>• Teatro Armando Gonzaga <br>• Teatro CUP de Sorocaba <br>• Teatro da Piedade de Ilhéus<br>• Teatro Ação Fraternal de Itabuna<br><br> <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Carlota_PortellaCarlota Portella2011-05-29T05:00:04Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Carlota Portella iniciou muito cedo seus estudos na dança, começando, aos 6 anos de idade,&nbsp; a estudar ballet clássico no Rio de Janeiro. <br>Vários anos depois, conheceu...'</p>
<hr />
<div>Carlota Portella iniciou muito cedo seus estudos na dança, começando, aos 6 anos de idade,&nbsp; a estudar ballet clássico no Rio de Janeiro. <br>Vários anos depois, conheceu o Jazz Dance e passou a frequentar a ''Academie Internacionale de Dance'' em Paris, por um ano.<br>Quando voltou ao Brasil continuou com sua formação em ballet clássico e jazz no Ballet Dalal Achar.<br>Tornou-se professora de dança, desenvolvendo importante trabalho na formação de bailarinos e do cenário da dança no Rio de Janeiro.<br>Em 1976 ganhou bolsa de estudos da UNESCO para o curso de Animação e Administração cultural de Ballet, na Ópera de Paris. Carlota frequentou também a Mudra, escola de Bejárt, a famosa academia ''London Dance Center'' e a Escola Rosella Hightower, em Cannes.<br>Em 1981 fundou a companhia profissional "Vacilou Dançou" e em seguida abriu a escola Jazz Carlota Portella, considerada uma das melhores e mais tradicionais escola de dança no Rio de Janeiro.<br>Realiza, à frente da Vacilou Dançou, espetáculos anuais com turnê por todo país.<br>Em 1998 foi convidada para sua primeira turnê internacional, realizando 15 espetáculos em diversas cidades da Alemanha.<br> Em 1986 recebeu o Prêmio Momento Jovem,pelo trabalho à frente do Vacilou, em 1987 recebeu moção inserida nos Anais da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por “ relevantes serviços prestados à arte da Dança”., além de ter sido indicada nas categorias “ Melhor Companhia” e “ Melhor Espetáculo – Retrospectiva &amp; Perspectiva” em 1995 pelo Troféu mambembe criado pelo Ministério da Cultura e Funarte e para o Prêmio RioDança 99 nas categorias “Melhor bailarino”;Melhor Iluminador” e “Melhores figurinos” e “Melhor Coreógrafa”. <br />
<br />
Carlota Portella já recebeu inúmeros convites para fazer parte de banda de jurados dos mais importantes festivais de dança nacionais.<br>Em 1999, criou o ballet “GRITO” inspirado na obra de Nelson Rodrigues, que foi selecionado para se apresentar em 2000 na VIII Rencontres Chorégraphiques de Seine-Saint Denis em Paris. Com esse trabalho se apresentou, entre 2000 3 2003, na Itália, Alemanha e México, além de ter circulado por diversos estados no Brasil. <br>Em 2001 recebeu convite para criar um trabalho para a Transitions Dance Company do Laban Centre em Londres. <br>Criou, em 2004, o trabalho Espaço de Luz para o Dança Brasil para o Dança Brasil do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). No ano seguinte se apresentou com a Cia Vacilou Dançou-Carlota Portella no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e em 2006 foi uma das coreógrafas convidadas para os solos do Sesc também no Rio. <br />
<br />
<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Alex_NeoralAlex Neoral2011-05-29T04:30:41Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'O bailarino, coreógrafo e professor Alex Neoral começou seus estudos de dança na cidade do Rio de Janeiro.<br> Depois de três anos atuando como bailarino em companhias como ...'</p>
<hr />
<div>O bailarino, coreógrafo e professor Alex Neoral começou seus estudos de dança na cidade do Rio de Janeiro.<br><br />
<br />
Depois de três anos atuando como bailarino em companhias como a Cia de Dança Deborah Colker, [[Cia Nós da Dança]] (Regina Sauer), [[Grupo Tápias]] (Giselle Tápias) e [[Cia Vacilou Dançou]] (Carlota Portella), Alex decidiu montar a Focus Cia. de Dança, em 1997. Em 2000 estreou seu primeiro espetáculo com a companhia, chamado Vértice.<br><br />
<br />
Alex Neoral também foi convidado para realizar trabalhos importantes. Coreografou o [[DeAnima Ballet]] Contemporâneo os espetáculos Imposições (2003) e Por Partes (2005) – originalmente criado para a Focus Cia de Dança. Criou a coreografia do espetáculo O Quarto (2006), para a [[Cia Nós da Dança]] e parte do espetáculo Telas.<br>Também à convite, participou como coreógrafo da IV e V edição do Solos de Dança do SESC.<br><br />
<br />
Como bailarino circulou nacionalmente, quando em 2007 integrou o projeto Homens como fantasmas, como gorilas como eles mesmos como cowboys, da coreógrafa Cristina Moura.<br><br />
<br />
Em julho de 2007 foi convidado para ministrar aulas e coreografar para o Citydance Ballet em Washington DC, e em 2009 foi convidado por Rosa Magalhães para assinar a coreografia de carnaval da Comissão de Frente da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense.<br><br />
<br />
Alex Neoral também ministra aulas de dança contemporânea no Centro de Movimento Deborah Colker e no Centro de Artes Nós da Dança. <br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Focus_Cia._de_Dan%C3%A7aFocus Cia. de Dança2011-05-29T04:01:03Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>A&nbsp;Focus Cia. de Dança, dirigada por [[Alex Neoral]], é considerada pela crítica especializada uma das mais significativas cias. de dança brasileira da atualidade. <br><br />
<br />
Sua trajetória perpassa por mais de 30 cidades brasileiras além de alguns países da Europa.<br><br />
<br />
= Principais obras<br> =<br />
<br />
*Nada Além de Um - 2000;<br> <br />
*Inter-cessão - 2000;<br> <br />
*Por Partes - 2002;<br> <br />
*Quase Uma - 2005;<br> <br />
*Outro Lugar - 2007. Criado especialmente para o projeto 4Movimentos do CCBB, que teve seu vídeo-dança selecionado para a programação do Dock 11/Pool 07 em Berlim, Dança em Foco no Brasil e eleito um dos 10 melhores de 2007 pelo Caderno B – Jornal do Brasil;<br> <br />
*B612 - O&nbsp;essencial é invisível aos olhos. Montagem premiado com o Prêmio Klauss Viana de 2007. Estreou no ano de 2008.<br> <br />
*Pathways - 2008. Peça criada para apresentação JUNGE CHOREOGRAPHEN 2008 em Stuttgart-Alemanha, em comemoração aos 50 anos de Noverre (50 Jahre Noverre-Gesellschaft). Foi considerada destaque do evento pela crítica local;<br> <br />
*Zap - 2009;<br><br />
*Strong Strings - 2009;<br><br />
*Interpret - 2009;<br><br />
*Um a Um - 2009; e <br><br />
*Ao Vivo - 2009.<br><br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Focus_Cia._de_Dan%C3%A7aFocus Cia. de Dança2011-05-29T03:55:20Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'A&nbsp;Focus Cia. de Dança, dirigada por Alex Neoral = Principais obras<br> = *Nada Além de Um - 2000;<br> *Inter-cessão - 2000;<br> *Por Partes - 2002;<br> *Quase Uma - 200...'</p>
<hr />
<div>A&nbsp;Focus Cia. de Dança, dirigada por Alex Neoral<br />
<br />
= Principais obras<br> =<br />
<br />
*Nada Além de Um - 2000;<br><br />
*Inter-cessão - 2000;<br><br />
*Por Partes - 2002;<br><br />
*Quase Uma - 2005;<br><br />
*Outro Lugar - 2007. Criado especialmente para o projeto 4Movimentos do CCBB, que teve seu vídeo-dança selecionado para a programação do Dock 11/Pool 07 em Berlim, Dança em Foco no Brasil e eleito um dos 10 melhores de 2007 pelo Caderno B – Jornal do Brasil;<br><br />
*B612 - O&nbsp;essencial é invisível aos olhos. Montagem premiado com o Prêmio Klauss Viana de 2007. Estreou no ano de 2008.<br><br />
*Pathways - 2008. Peça criada para apresentação JUNGE CHOREOGRAPHEN 2008 em Stuttgart-Alemanha, em comemoração aos 50 anos de Noverre (50 Jahre Noverre-Gesellschaft). Foi considerada destaque do evento pela crítica local.<br><br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Rog%C3%A9rio_AndreolliRogério Andreolli2011-05-27T04:01:34Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>Rogério Andreolli é portador de sequela de Pólio desde 9 meses de idade, porém, mesmo com isso, decidiu seguir seu sonho de trabalhar no meio artístico.<br>Em 1990 concluiu o Curso de Formação de Ator na Faculdade do Rio de Janeiro e, no mesmo ano, foi convidado pelo Very Special Art do Brasil para participar de um evento realizado em Taipei, Taiwan.<br>No ano seguinte, em 1991, iniciou estudo como bailarino, se tornando o primeiro homem deficiente no Brasil a dançar em uma cadeira de rodas. Em 1992 estreou no Grupo Giro, participando de diversos eventos e festivais, entre eles, o Projeto Evening Series, na Eco 92. Em 94 representou o Brasil no VSA Festival na Bélgica e em 98 participou da abertura do 1.º Teleton.<br>Em 1999 começou uma parceria que perdura até hoje, redendendo bons frutos e muito sucesso com [[Teresa Taquechel]].<br>Teresa, fundadora da [[Pulsar Cia. de Dança]], convidou Rogério para fazer parte de sua recém fundada companhia, companhia essa da qual Rogério faz parte até hoje.<br>Junto da Pulsar e de Teresa, Rogério se apresentou nos principais festivais de dança do Rio de Janeiro e do Brasil, além de alguns festivais internacionais.<br>Também juntamente com a Pulsar Cia. De Dança, ministra workshops e palestras sobre inclusão socio-cultural das pessoas portadoras de necessidades especiais através da arte.<br><br> <br />
<br />
= Formação, cursos e ''workshops'' que fez<br> =<br />
<br />
*Curso de Formação Profissional do Ator – Faculdade da Cidade (1990);<br> <br />
*Workshop com o a compania inglesa de dança em cadeira de rodas CandoCo - 2002;<br> <br />
*Curso de formação de atores para cinema e televisão ministrado por Walter Lima Júnior 1992;<br> <br />
*2 Semestres do ano de 1991 no Teatro-Escola Macunaíma em São Paulo (Curso de especialização na Técnica das Ações de Stanilaviski – supervisão David Hermann);<br> <br />
*1 Semestre do Curso livre de Teatro da Associação Nicolau Copérnico(Planetário da Gávea) em 1988;<br> <br />
*1 Semestre do Curso de Teatro (qualificação profissional de ator) do Centro Educacional Caloustre Gulbekian em 1984.<br><br />
<br />
= Trabalhos realizados<br> =<br />
<br />
*2010 - Circuito Sesc (São João de Meriti, Barra Mansa, São Gonçalo e Teresópolis);<br> <br />
*2010 - Espetáculo "Indefinidamente Indivisível" Direção e Coreografias [[Teresa Taquechel]] Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto - R.J.;<br> <br />
*2009 - Festival Panorama de Dança 2009 - Espetáculo "Estudo para Indefinidamente Indivisível" Direção e Coreografias Teresa Taquechel - R.J.;<br> <br />
*2009 - Festival do Triango Mineiro - Espetáculos "Estudo para Indefinidamente Indivisível" e "Pulsar Fragmentos" Direção e Coreografias Teresa Taquechel - Uberlândia/M.G.;<br> <br />
*2007 - SESC SANTANA(S.P.) - Evento "Sob Um Novo Olhar" Espetáculo "ocorpodooutro" - Coreográfia Alexandre Franco e Direção Teresa Taquechel;<br> <br />
*2006 - Espetáculo "ocorpodooutro" Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro - Coreográfia Alexandre Franco e Direção Teresa Taquechel;<br> <br />
*2006 - Festival de Dança de Joinville;<br> <br />
*2005 - Três participações especiais na novela "América" de Glória Perez - Rede Globo de Televisão;<br> <br />
*2005 - Dança Em Trânsito - Centro coreográfico/RJ;<br> <br />
*2005 - ARTE, diversidade e inclusão sociocultural(V.S.A. - Brasil);<br> <br />
*2004 - Espetáculo "PULSAR - FRAGMENTOS" SESC Tijuca/RJ;<br> <br />
*2004 - Abertura do V.S.A. INTERNATIONAL FESTIVAL no Kennedy Center Concert Hall em Washington D.C.;<br> <br />
*2004 - EVENTO HUMAITÁ PARA TODOS TEATRO SÉRGIO PORTO - R.J. - Participação especial do coreógrafo e bailarino Alexandre Franco na coreográfia "Diploos";<br> <br />
*2004 - Abertura do Ano Ibero-Americano - Brasília/DF;<br> <br />
*2003 - 7o. Festival Nacional "Artes Sem Barreiras" - Aracaju/SE(VSA - Brasil);<br> <br />
*2003 - 28o. Festival de Inverno de Campina Grande/PB;<br> <br />
*2003 - 4o. Circuito Carioca de Dança;<br> <br />
*2002 – 6o. Festival Nacional “Arte Sem Barreira” – Belo Horizonte/MG(VSA – Brasil);<br> <br />
*2002 – 2o. Festival Amazônico “Arte Sem Barreiras” - Belém do Pará/PA;<br> <br />
*2002 – Festival de Dança do Triângulo Mineiro - Uberlândia/MG;<br> <br />
*2002 – Espetáculo “Pulsar”(Pulsar Cia. de Dança);<br> <br />
*2002 – 9a. Mostra de Dança de Florianópolis/SC(Mostra Oficial);<br> <br />
*2001 – Espetáculo “Pulsar”([[Pulsar Cia. de Dança]]);<br> <br />
*2001 – 10o. Panorama RioArte de Dança(Mostra “Os Novíssimos”);<br> <br />
*2001 – Festival Gisele Tápias;<br> <br />
*2000 – 3o. Festival Nacional "Arte Sem Barreiras" – Brasília/DF(VSA – Brasil);<br> <br />
*1998 - Abertura do 1.º Teleton (SBT).;<br> <br />
*1994 – V.S.A. INTERNATIONAL FESTIVAL(Bruxelas/Bélgica);<br> <br />
*1993 - 2o. Festival Nacional "Arte Sem Barreiras" – Juíz de Fora/MG(VSA – Brasil);<br> <br />
*1992 - Projeto Evening Series(Eco 92)<br><br />
<br />
= Prêmio e títulos<br> =<br />
<br />
*2008 - Vice-presidente da Associação Vida, Sensibilidade e Arte / V.S.A. BRASIL;<br> <br />
*2003 - Indicado para receber o "Prêmio Direitos Humanos" outorgado pelo CONADE(Conselho Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência) na categoria "Pessoa Portadora de Deficiência";<br> <br />
*1998 - Moção de Congratulações(de autoria do Vereador Afrânio Siqueira) concedida pela Câmara Municipal de Niterói.<br><br />
<br />
<br> <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Rog%C3%A9rio_AndreolliRogério Andreolli2011-05-26T23:57:33Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>= Formação, cursos e ''workshops'' que fez<br> =<br />
<br />
*Curso de Formação Profissional do Ator – Faculdade da Cidade (1990);<br><br />
*Workshop com o a compania inglesa de dança em cadeira de rodas CandoCo - 2002;<br><br />
*Curso de formação de atores para cinema e televisão ministrado por Walter Lima Júnior 1992;<br><br />
*2 Semestres do ano de 1991 no Teatro-Escola Macunaíma em São Paulo (Curso de especialização na Técnica das Ações de Stanilaviski – supervisão David Hermann);<br><br />
*1 Semestre do Curso livre de Teatro da Associação Nicolau Copérnico(Planetário da Gávea) em 1988;<br><br />
*1 Semestre do Curso de Teatro (qualificação profissional de ator) do Centro Educacional Caloustre Gulbekian em 1984.<br><br />
<br />
= Trabalhos realizados<br> =<br />
<br />
*2010 - Circuito Sesc (São João de Meriti, Barra Mansa, São Gonçalo e Teresópolis);<br> <br />
*2010 - Espetáculo "Indefinidamente Indivisível" Direção e Coreografias [[Teresa Taquechel]] Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto - R.J.;<br> <br />
*2009 - Festival Panorama de Dança 2009 - Espetáculo "Estudo para Indefinidamente Indivisível" Direção e Coreografias Teresa Taquechel - R.J.;<br> <br />
*2009 - Festival do Triango Mineiro - Espetáculos "Estudo para Indefinidamente Indivisível" e "Pulsar Fragmentos" Direção e Coreografias Teresa Taquechel - Uberlândia/M.G.;<br> <br />
*2007 - SESC SANTANA(S.P.) - Evento "Sob Um Novo Olhar" Espetáculo "ocorpodooutro" - Coreográfia Alexandre Franco e Direção Teresa Taquechel;<br> <br />
*2006 - Espetáculo "ocorpodooutro" Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro - Coreográfia Alexandre Franco e Direção Teresa Taquechel;<br> <br />
*2006 - Festival de Dança de Joinville;<br> <br />
*2005 - Três participações especiais na novela "América" de Glória Perez - Rede Globo de Televisão;<br> <br />
*2005 - Dança Em Trânsito - Centro coreográfico/RJ;<br> <br />
*2005 - ARTE, diversidade e inclusão sociocultural(V.S.A. - Brasil);<br> <br />
*2004 - Espetáculo "PULSAR - FRAGMENTOS" SESC Tijuca/RJ;<br> <br />
*2004 - Abertura do V.S.A. INTERNATIONAL FESTIVAL no Kennedy Center Concert Hall em Washington D.C.;<br> <br />
*2004 - EVENTO HUMAITÁ PARA TODOS TEATRO SÉRGIO PORTO - R.J. - Participação especial do coreógrafo e bailarino Alexandre Franco na coreográfia "Diploos";<br> <br />
*2004 - Abertura do Ano Ibero-Americano - Brasília/DF;<br> <br />
*2003 - 7o. Festival Nacional "Artes Sem Barreiras" - Aracaju/SE(VSA - Brasil);<br> <br />
*2003 - 28o. Festival de Inverno de Campina Grande/PB;<br> <br />
*2003 - 4o. Circuito Carioca de Dança;<br> <br />
*2002 – 6o. Festival Nacional “Arte Sem Barreira” – Belo Horizonte/MG(VSA – Brasil);<br> <br />
*2002 – 2o. Festival Amazônico “Arte Sem Barreiras” - Belém do Pará/PA;<br> <br />
*2002 – Festival de Dança do Triângulo Mineiro - Uberlândia/MG;<br> <br />
*2002 – Espetáculo “Pulsar”(Pulsar Cia. de Dança);<br> <br />
*2002 – 9a. Mostra de Dança de Florianópolis/SC(Mostra Oficial);<br> <br />
*2001 – Espetáculo “Pulsar”([[Pulsar Cia. de Dança]]);<br> <br />
*2001 – 10o. Panorama RioArte de Dança(Mostra “Os Novíssimos”);<br> <br />
*2001 – Festival Gisele Tápias;<br> <br />
*2000 – 3o. Festival Nacional "Arte Sem Barreiras" – Brasília/DF(VSA – Brasil);<br> <br />
*1998 - Abertura do 1.º Teleton (SBT).;<br> <br />
*1994 – V.S.A. INTERNATIONAL FESTIVAL(Bruxelas/Bélgica);<br> <br />
*1993 - 2o. Festival Nacional "Arte Sem Barreiras" – Juíz de Fora/MG(VSA – Brasil);<br> <br />
*1992 - Projeto Evening Series(Eco 92)<br><br />
<br />
= Prêmio e títulos<br> =<br />
<br />
*2008 - Vice-presidente da Associação Vida, Sensibilidade e Arte / V.S.A. BRASIL;<br> <br />
*2003 - Indicado para receber o "Prêmio Direitos Humanos" outorgado pelo CONADE(Conselho Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência) na categoria "Pessoa Portadora de Deficiência";<br> <br />
*1998 - Moção de Congratulações(de autoria do Vereador Afrânio Siqueira) concedida pela Câmara Municipal de Niterói.<br><br />
<br />
<br> <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Rog%C3%A9rio_AndreolliRogério Andreolli2011-05-26T23:48:11Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '= Trabalhos realizados<br> = *2010 - Circuito Sesc (São João de Meriti, Barra Mansa, São Gonçalo e Teresópolis);<br> *2010 - Espetáculo "Indefinidamente Indivisível" Di...'</p>
<hr />
<div>= Trabalhos realizados<br> =<br />
<br />
*2010 - Circuito Sesc (São João de Meriti, Barra Mansa, São Gonçalo e Teresópolis);<br> <br />
*2010 - Espetáculo "Indefinidamente Indivisível" Direção e Coreografias [[Teresa Taquechel]] Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto - R.J.;<br> <br />
*2009 - Festival Panorama de Dança 2009 - Espetáculo "Estudo para Indefinidamente Indivisível" Direção e Coreografias Teresa Taquechel - R.J.;<br> <br />
*2009 - Festival do Triango Mineiro - Espetáculos "Estudo para Indefinidamente Indivisível" e "Pulsar Fragmentos" Direção e Coreografias Teresa Taquechel - Uberlândia/M.G.;<br> <br />
*2007 - SESC SANTANA(S.P.) - Evento "Sob Um Novo Olhar" Espetáculo "ocorpodooutro" - Coreográfia Alexandre Franco e Direção Teresa Taquechel;<br> <br />
*2006 - Espetáculo "ocorpodooutro" Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro - Coreográfia Alexandre Franco e Direção Teresa Taquechel;<br> <br />
*2006 - Festival de Dança de Joinville;<br> <br />
*2005 - Três participações especiais na novela "América" de Glória Perez - Rede Globo de Televisão;<br> <br />
*2005 - Dança Em Trânsito - Centro coreográfico/RJ;<br> <br />
*2005 - ARTE, diversidade e inclusão sociocultural(V.S.A. - Brasil);<br> <br />
*2004 - Espetáculo "PULSAR - FRAGMENTOS" SESC Tijuca/RJ;<br> <br />
*2004 - Abertura do V.S.A. INTERNATIONAL FESTIVAL no Kennedy Center Concert Hall em Washington D.C.;<br> <br />
*2004 - EVENTO HUMAITÁ PARA TODOS TEATRO SÉRGIO PORTO - R.J. - Participação especial do coreógrafo e bailarino Alexandre Franco na coreográfia "Diploos";<br> <br />
*2004 - Abertura do Ano Ibero-Americano - Brasília/DF;<br> <br />
*2003 - 7o. Festival Nacional "Artes Sem Barreiras" - Aracaju/SE(VSA - Brasil);<br> <br />
*2003 - 28o. Festival de Inverno de Campina Grande/PB;<br> <br />
*2003 - 4o. Circuito Carioca de Dança;<br> <br />
*2002 – 6o. Festival Nacional “Arte Sem Barreira” – Belo Horizonte/MG(VSA – Brasil);<br> <br />
*2002 – 2o. Festival Amazônico “Arte Sem Barreiras” - Belém do Pará/PA;<br> <br />
*2002 – Festival de Dança do Triângulo Mineiro - Uberlândia/MG;<br> <br />
*2002 – Espetáculo “Pulsar”(Pulsar Cia. de Dança);<br> <br />
*2002 – 9a. Mostra de Dança de Florianópolis/SC(Mostra Oficial);<br> <br />
*2001 – Espetáculo “Pulsar”([[Pulsar Cia. de Dança]]);<br> <br />
*2001 – 10o. Panorama RioArte de Dança(Mostra “Os Novíssimos”);<br> <br />
*2001 – Festival Gisele Tápias;<br> <br />
*2000 – 3o. Festival Nacional "Arte Sem Barreiras" – Brasília/DF(VSA – Brasil);<br> <br />
*1998 - Abertura do 1.º Teleton (SBT).;<br> <br />
*1994 – V.S.A. INTERNATIONAL FESTIVAL(Bruxelas/Bélgica);<br> <br />
*1993 - 2o. Festival Nacional "Arte Sem Barreiras" – Juíz de Fora/MG(VSA – Brasil);<br> <br />
*1992 - Projeto Evening Series(Eco 92)<br><br />
<br />
= Prêmio e títulos<br> =<br />
<br />
*2008 - Vice-presidente da Associação Vida, Sensibilidade e Arte / V.S.A. BRASIL;<br> <br />
*2003 - Indicado para receber o "Prêmio Direitos Humanos" outorgado pelo CONADE(Conselho Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência) na categoria "Pessoa Portadora de Deficiência";<br> <br />
*1998 - Moção de Congratulações(de autoria do Vereador Afrânio Siqueira) concedida pela Câmara Municipal de Niterói.<br><br />
<br />
<br> <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/L%C3%BAmini_Cia._de_Dan%C3%A7aLúmini Cia. de Dança2011-05-24T18:36:04Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Fundada em 14 de abril de 1994, na UERJ, no Rio de Janeiro, a Lúmini Cia. de Dança tem como objetivo mostrar uma proposta inovadora através de seu trabalho.<br>Motivada pelos ...'</p>
<hr />
<div>Fundada em 14 de abril de 1994, na UERJ, no Rio de Janeiro, a Lúmini Cia. de Dança tem como objetivo mostrar uma proposta inovadora através de seu trabalho.<br>Motivada pelos resultados das pesquisas realizadas pelo Núcleo de Dança da UERJ, a Companhia vem desenvolvendo uma linha inovadora de trabalho, visando a integração da dança com a ciência e a tecnologia, propondo reflexões sobre o papel do homem, enquanto indivíduo e ser social.<br>Em sua sede, a Cia. desenvolvendo também um projeto social, além da dar aulas diversas modalidades de dança e atividades ligadas ao movimento do corpo.<br />
<br />
= <br>Lumini é: =<br />
<br />
<br>Direção Geral : Sérgio Machado<br>Direção Artística: Priscila Scheidegger<br>Assistente de Direção: Vivien Saraiva<br />
<br />
= <br>Bailarinos: =<br />
<br />
<br>Juliana Moura<br>Malcom Mathes<br>Vivien Saraiva<br>Camila Khayat<br>Eduardo Terra<br>Leonam Moraes<br>Priscila Scheidegger<br />
<br />
Espetáculos:<br>Matérias<br>Escos – Gritos Que se Perdem<br>A Dança dos Signos<br>O Corcunda de Notre Dame<br>Eclipse<br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Teresa_TaquechelTeresa Taquechel2011-05-24T18:08:20Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>A bailarina, diretora, coreógrafa e fundadora da [Pulsar Cia. de Dança] Teresa Taquechel possui formação em Dança Contemporânea e graduação em Reabilitação Motora Através da Dança, pela Escola de Dança Angel Vianna, no rio de Janeiro.<br>Em 1990, quando conheceu Bruce Curtis, um bailarino tetraplégico, que começou a pensar na questão da dança com pessoas portadoras de deficiência.<br>Na mesma época, Teresa fez, junto de sua amiga Beth Maia, um curso ministrado por Bruce e logo em seguida Beth foi para Brasília trabalhar no Hospital Sarah, fazendo uso do material e da pesquisa que as duas fizeram junto com Bruce Curtis.<br>A administração do hospital, que ficou maravilhada com o trabalho, abriu concurso para contratar mais profissionais que desenvolvesse aquele trabalho, foi então que Teresa Taquechel se mudou para Brasília.<br>Teresa permaneceu em Brasília por um ano, desenvolvendo trabalhos com dança e consciência do movimento no Hospital Sarah. <br>Quando voltou para o Rio de Janeiro decidiu montar, junto com Alexandre Franco uma companhia de dança: a Ra Tame Tanz, que não tinha relação com o trabalho que Teresa vinha desenvolvendo, mas que, ainda sim, foi de grande importância para sua carreira pelo de, estando a frente da companhia, Teresa teria experiências como administradora, coreógrafa e diretora.<br>Apesar de dirigir a Ra Tame Tanz, e de ter grande parte do seu tempo dedicado a isso, Teresa também fazia, paralelamente, trabalhos de atendimento terapêutico a deficiente, e após sete anos a frente da Ra Tame Tanz decidiu se afastar da função de dirigente da cia., se dedicando apenas como bailarina da companhia.<br>Na mesma época, Teresa conheceu Beth Caetano, uma bailarina tetraplégica, e juntas montaram uma turma de pesquisa com pessoas deficientes e não deficientes. Porém, Teresa não se sentia satisfeita fazendo apenas pesquisas, ela queria mesmo é coreografar, ensaiar, e foi quando [Rogério Andreolli] entrou para o grupo que esse sonho se realizou.<br>Assim que Andreolli, que via a dança apenas como uma maneira de manter seu físico, começou a fazer parte do grupo, ele e Teresa dançaram juntos, e Teresa, encantada com aquilo, se dedicou à ideia de montar uma companhia com deficiente e não deficientes. Eis que surge a [Pulsar Cia. de Dança]. <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Teresa_TaquechelTeresa Taquechel2011-05-24T18:01:28Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'A bailarina, diretora, coreógrafa e fundadora da [Pulsar Cia. de Dança] Teresa Taquechel possui formação em Dança Contemporânea e graduação em Reabilitação Motora Atrav...'</p>
<hr />
<div>A bailarina, diretora, coreógrafa e fundadora da [Pulsar Cia. de Dança] Teresa Taquechel possui formação em Dança Contemporânea e graduação em Reabilitação Motora Através da Dança, pela Escola de Dança Angel Vianna, no rio de Janeiro.<br>Em 1990, quando conheceu Bruce Curtis, um bailarino tetraplégico, que começou a pensar na questão da dança com pessoas portadoras de deficiência.<br>Na mesma época, Teresa fez, junto de sua amiga Beth Maia, um curso ministrado por Bruce e logo em seguida Beth foi para Brasília trabalhar no Hospital Sarah, fazendo uso do material e da pesquisa que as duas fizeram junto com Bruce Curtis.<br>A administração do hospital, que ficou maravilhada com o trabalho, abriu concurso para contratar mais profissionais que desenvolvesse aquele trabalho, foi então que Teresa Taquechel se mudou para Brasília.<br>Teresa permaneceu em Brasília por um ano, desenvolvendo trabalhos com dança e consciência do movimento no Hospital Sarah. <br>Quando voltou para o Rio de Janeiro decidiu montar, junto com Alexandre Franco uma companhia de dança: a Ra Tame Tanz, que não tinha relação com o trabalho que Teresa vinha desenvolvendo, mas que, ainda sim, foi de grande importância para sua carreira pelo de, estando a frente da companhia, Teresa teria experiências como administradora, coreógrafa e diretora.<br>Apesar de dirigir a Ra Tame Tanz, e de ter grande parte do seu tempo dedicado a isso, Teresa também fazia, paralelamente, trabalhos de atendimento terapêutico a deficiente, e após sete anos a frente da Ra Tame Tanz decidiu se afastar da função de dirigente da cia., se dedicando apenas como bailarina da companhia.<br>Na mesma época, Teresa conheceu Beth Caetano, uma bailarina tetraplégica, e juntas montaram uma turma de pesquisa com pessoas deficientes e não deficientes. Porém, Teresa não se sentia satisfeita fazendo apenas pesquisas, ela queria mesmo é coreografar, ensaiar, e foi quando Rogério Andreolli entrou para o grupo que esse sonho se realizou.<br>Assim que Andreolli, que via a dança apenas como uma maneira de manter seu físico, começou a fazer parte do grupo, ele e Teresa dançaram juntos, e Teresa, encantada com aquilo, se dedicou à ideia de montar uma companhia com deficiente e não deficientes. Eis que surge a [Pulsar Cia. de Dança].<br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Pulsar_Cia._de_Dan%C3%A7aPulsar Cia. de Dança2011-05-24T14:16:30Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Criada no Rio de Janeiro a dez anos e atualmente dirigida por Teresa Taquechel, a Pulsar Cia. de Dança tem como diferencial a presença de bailarinos portadores de deficiên...'</p>
<hr />
<div>Criada no Rio de Janeiro a dez anos e atualmente dirigida por [[Teresa Taquechel]], a Pulsar Cia. de Dança tem como diferencial a presença de bailarinos portadores de deficiência no seu corpo de baile, dançando juntamente com outros bailarinos não portadores.<br> <br />
<br />
A jovem companhia vem se destacando pela qualidade de seus trabalhos e pela riqueza e complexidade de sua proposta de dança. Em seu repertório de dança contemporânea, a Cia. busca um novo olhar dentro da estética da dança, explorando a identidade de cada intérprete como fonte de criação.<br> <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Referência<br> =<br />
<br />
http://www.blocosonline.com.br/entrevista/pop_artistas/pulsar.php<br> <br />
<br />
= Ligação Externa<br> =<br />
<br />
[http://www.pulsardanca.art.br/ Site Oficial]<br> <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Ana_BotafogoAna Botafogo2011-05-24T03:28:26Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'A bailarina Ana Botafogo nasceu no dia 9 de julho de 1957 na cidade do Rio de Janeiro.<br> Ana conta que nunca se imaginara fazendo tanto sucesso na dança, mas que desde peque...'</p>
<hr />
<div>A bailarina Ana Botafogo nasceu no dia 9 de julho de 1957 na cidade do Rio de Janeiro.<br> <br />
<br />
Ana conta que nunca se imaginara fazendo tanto sucesso na dança, mas que desde pequena já se interessava por esse universo e diz que sempre levou a dança como a coisa mais importante da sua vida.<br> <br />
<br />
Ana Botafogo começou a estudar balé clássico ainda pequena no Rio de Janeiro, porém, foi no exterior que completou sua formação como bailarina. Ana frequentou escolas na Europa, como a Academia Goubé na Sala Pleyel, em Paris (França), a Academia Internacional de Dança Rosella Hightower, em Cannes (França) e o Dance Center-Covent Garden, em Londres (Inglaterra).<br> <br />
<br />
Foi no Ballet de Marseille, na França, que estreou como profissional nos palcos.<br>Suas performances no exterior incluem participações em festivais em Lausanne (Suíça), Veneza (Itália), Havana (Cuba) e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil, no espetáculo dirigido por Alicia Alonso, em Madrid (Espanha), realizado em comemoração aos 500 Anos do Descobrimento das Américas.<br>Ana voltou para o Brasil na década de 70, depois de longa temporada no exterior.<br>Ainda jovem, foi nomeada Bailarina Principal do Teatro Guaíra (Curitiba-PR), da Associação de Ballet do Rio de Janeiro e, em 1981 juntou-se ao balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Ao longo de sua carreira Ana Botafogo dançou vários clássicos do balé, fez participações em diversas companhias ao redor do mundo, dançou ao lado de ícones da dança e no&nbsp;Brasil, fez participações em diversos filmes e novelas.<br> <br />
<br />
Seu trabalho de excelência fez com que se tornasse considerada, tanto pelo público como pela crítica, uma das mais importantes bailarinas brasileiras por sua técnica, versatilidade e arte.<br> <br />
<br />
= CLÁSSICOS DE REPERTÓRIO:<br> =<br />
<br />
*A Bela Adormecida <br />
*Águas Primaveris <br />
*A Megera Domada <br />
*A Morte do Cisne <br />
*Coppélia <br />
*Don Quixote <br />
*Esmeralda <br />
*Eugene Onegin <br />
*Giselle <br />
*La Bayadère <br />
*La Fille Mal Gardée <br />
*Les Noces <br />
*La Sylphide <br />
*Les Sylphides <br />
*O Corsário <br />
*O Quebra Nozes <br />
*O Lago dos Cisnes <br />
*Paquita <br />
*Raymonda <br />
*Romeu e Julieta <br />
*Sagração da Primavera <br />
*Spartacus <br />
*Grand pas Classique <br />
*Pas de Quatre de Pugni<br />
<br />
= <br>BALÉS CLÁSSICOS, MODERNOS E CONTEMPORÂNEOS =<br />
<br />
*A Bailarina <br />
*A Casa de Bernarda Alba <br />
*Adios <br />
*Adios Nonino (Três Momentos do Amor) <br />
*A La Italiana <br />
*Amor em Lágrimas (Três Momentos do Amor) <br />
*Anos Dourados <br />
*Ãnos de Soledad (Três Momentos do Amor) <br />
*Apanhei-te Cavaquinho <br />
*Aquarela do Brasil (Ana In Concert) <br />
*Arlequinade <br />
*As Mil e Uma Noite no Circo <br />
*As Rosas não Falam (Três Momentos do Amor) (Ana In Concert) <br />
*Ave Maria no Morro (Ana In Concert) <br />
*Beatriz (Ana In Concert) <br />
*Belong <br />
*Bodas Campestres <br />
*Canção do Amor (Três Momentos do Amor) <br />
*Cantada da Meia Noite <br />
*Cardinal <br />
*Carmina Burana <br />
*Chega de Saudade (Ana In Concert) <br />
*Cinderela (versão música pop- Donna Summer) <br />
*Coisas da Vida Três Momentos do Amor) <br />
*Com Amor <br />
*Concerto de Ravel <br />
*Concert in G- Gershwin <br />
*Concerto de Prokofief <br />
*Concerto Renato Magalhães <br />
*Dança das Horas <br />
*Danzarim (do balé Milontango) <br />
*Devaneio <br />
*Elgar <br />
*Entrelaços <br />
*Espinha de Bacalhau <br />
*Étude <br />
*Eu sei que vou te amar (Três Momentos do Amor) <br />
*Eu te Amo (Três Momentos do Amor) <br />
*Fascination <br />
*Feitiço <br />
*Flertando <br />
*Floresta Amazônica <br />
*Folhas de Outono <br />
*Galope (Ana In Concert) <br />
*Garota de Ipanema (Ana In Concert) <br />
*Insensatez (Ana In Concert) <br />
*Invierno Porteño (Três Momentos do Amor) <br />
*Isadora <br />
*Les Présages <br />
*Libertango (Três Momentos do Amor) <br />
*Limelight (Luzes da Ribalta) <br />
*Magnificat <br />
*Melodia de Glück <br />
*Melodia Sentimental (Três Momentos do Amor) <br />
*Mercedes <br />
*Milotangos <br />
*Modinha Três Momentos do Amor) <br />
*Murmurando (Três Momentos do Amor) <br />
*Noites Cariocas <br />
*Nonino <br />
*Nosso Tempo <br />
*Nuestros Valsas <br />
*Nunca tuvo novio (do balé Milontango) <br />
*O Guarany <br />
*O Morcego (Opereta) <br />
*Mulata Assanhada <br />
*O Despertar da Amazônia <br />
*Ópera do Vidro <br />
*Opus 3 <br />
*Paraana <br />
*Palavra de Mulher (Três Momentos do Amor) (Ana In Concert) <br />
*Polonaise (Ópera Eugene Onegin) <br />
*Prelúdio/Bachianas nº 4 (Ana In Concert) <br />
*Primavera Portenha (Três Momentos do Amor) <br />
*Rapsody in Blue <br />
*Romance <br />
*Romeu e Julieta (versão música pop) <br />
*Sabiá <br />
*Salomé <br />
*Samba do Avião (Ana In Concert) <br />
*Sangrando (Ana In Concert) <br />
*Sempre Não é todo dia <br />
*Serenade <br />
*Sereanta D’Amore (Homenagem a Patápio) <br />
*Sinfonia Sertaneja <br />
*Sissi a Imperatriz <br />
*Sonho (Homenagem a Patápio) <br />
*Sonho de Uma Noite de Carnaval (Primeiro Amor, Bethânia e Tango Português) <br />
*Suíte Brasileira <br />
*Suíte em Blanc <br />
*Tangos de Piazolla <br />
*Tempo de Tango <br />
*The Continental (Ginger Rogers e Fred Astaire) <br />
*The Man I Love <br />
*Tonight <br />
*Trindade <br />
*Valsa <br />
*Valsa de Brahms <br />
*Vatapá (Ana In Concert) <br />
*Viva Brasil <br />
*Yolanda <br />
*Zingara <br />
*Zorba, o Grego<br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Cisne_Negro_Cia._de_Dan%C3%A7aCisne Negro Cia. de Dança2011-05-23T04:39:50Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>A&nbsp; companhia paulista Cisne Negro Cia. de Dança foi criada em 1977 e hoje é considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país e tem como filosofia a originalidade, a tradição e a preocupação de formar novas plateias, buscando públicos capazes de apreciar a inovação e a beleza.<br>Fundada por Hulda Bitttencourt, sua diretora artística, que juntou as alunas do famoso Estúdio de Ballet Cisne Negro com algumas atletas da Faculdade de Educação Física da USP.<br>A companhia tem como base a dança contemporânea, fazendo coreografias com muita energia e versatilidade. Seu trabalho de qualidade fez com que se apresentasse nas principais cidades brasileiras e em outros países, como a Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Uruguai, Argentina, Alemanha, África do Sul, Chile, Cuba e Moçambique.<br><br> <br />
<br />
= &nbsp;Bailarinos<br> =<br />
<br />
<br>• Ângela de Jesus<br>• Carolina Grizante<br>• Denise Siqueira<br>• Diogo Santos<br>• Felipe Silva<br>• Fernando Zavickis<br>• Harrison Gavlar<br>• Joel de Oliveira<br>• Leandro Neves<br>• Morvan Teixeira<br>• Naiane Avelino<br>• Rebeca Ferreira<br>• René Sato<br>• Rossana Boccia<br>• Shamara Bacelar<br>• Stephanie Stevanato<br> <br />
<br />
= <br>Coreógrafos<br> =<br />
<br />
<br>• Ana Mondini<br>• Antonio Gomes<br>• Armando Duarte<br>• Carlos de Moraes<br>• Denise Namura e Michael Bugdahn<br>• Eva Villanueva<br>• Fernando Bujones<br>• Gigi Caciuleanu<br>• Ismael Guiser<br>• Itzik Galili<br>• Ivonice Satie<br>• Janet Smith<br>• José Possi Neto<br>• Julio Lopez<br>• Luis Arrieta<br>• Marius Petipa<br>• Mark Baldwin<br>• Mário Nascimento<br>• Neide Rossi-Carmel<br>• Patrick Delcroix<br>• Penha de Souza<br>• Peter Darrell<br>• Pieter de Ruiter<br>• Rui Moreira<br>• Sônia Mota<br>• Umberto da Silva<br>• Vasco Wellemkamp<br>• Victor Navarro<br><br> <br />
<br />
= Caminhos da Arte<br> =<br />
<br />
Caminhos da arte é um projeto de Arte-Educação e Complementação escolar para jovens de 13 a 16 anos procedentes de escolas públicas da região próxima a sede da Cia. de Dança.<br><br />
<br />
== <br>O projeto tem como objetivo: <br> ==<br />
<br />
<br> <br />
<br />
*Despertar o interesse pelas artes cênicas<br />
*Promover a qualidade de vida• <br />
*Exercitar a cidadania<br />
*Melhorar o desempenho escolar<br />
*Valorizar o potencial individual<br />
*Criar agentes multiplicadores<br />
*Gerar Impacto positivo na comunidade<br><br />
*Interação com a Cia. de Dança<br><br />
<br />
== E oferecer:<br> ==<br />
<br />
*Aulas de artes cênicas<br />
*Palestras<br />
*Workshops<br />
*Oficinas<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Cisne_Negro_Cia._de_Dan%C3%A7aCisne Negro Cia. de Dança2011-05-23T04:32:15Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'A Cisne Negro Cia. de Dança foi criada em 1977 e hoje é considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país e tem como filosofia a originalidade, a tradição e a ...'</p>
<hr />
<div>A Cisne Negro Cia. de Dança foi criada em 1977 e hoje é considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país e tem como filosofia a originalidade, a tradição e a preocupação de formar novas plateias, buscando públicos capazes de apreciar a inovação e a beleza.<br>Fundada por Hulda Bitttencourt, sua diretora artística, que juntou as alunas do famoso Estúdio de Ballet Cisne Negro com algumas atletas da Faculdade de Educação Física da USP.<br>A companhia tem como base a dança contemporânea, fazendo coreografias com muita energia e versatilidade. Seu trabalho de qualidade fez com que se apresentasse nas principais cidades brasileiras e em outros países, como a Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Uruguai, Argentina, Alemanha, África do Sul, Chile, Cuba e Moçambique.<br><br><br />
<br />
= &nbsp;Bailarinos<br> =<br />
<br />
<br>• Ângela de Jesus<br>• Carolina Grizante<br>• Denise Siqueira<br>• Diogo Santos<br>• Felipe Silva<br>• Fernando Zavickis<br>• Harrison Gavlar<br>• Joel de Oliveira<br>• Leandro Neves<br>• Morvan Teixeira<br>• Naiane Avelino<br>• Rebeca Ferreira<br>• René Sato<br>• Rossana Boccia<br>• Shamara Bacelar<br>• Stephanie Stevanato<br><br />
<br />
= <br>Coreógrafos<br> =<br />
<br />
<br>• Ana Mondini<br>• Antonio Gomes<br>• Armando Duarte<br>• Carlos de Moraes<br>• Denise Namura e Michael Bugdahn<br>• Eva Villanueva<br>• Fernando Bujones<br>• Gigi Caciuleanu<br>• Ismael Guiser<br>• Itzik Galili<br>• Ivonice Satie<br>• Janet Smith<br>• José Possi Neto<br>• Julio Lopez<br>• Luis Arrieta<br>• Marius Petipa<br>• Mark Baldwin<br>• Mário Nascimento<br>• Neide Rossi-Carmel<br>• Patrick Delcroix<br>• Penha de Souza<br>• Peter Darrell<br>• Pieter de Ruiter<br>• Rui Moreira<br>• Sônia Mota<br>• Umberto da Silva<br>• Vasco Wellemkamp<br>• Victor Navarro<br><br><br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Deborah_ColkerDeborah Colker2011-05-23T04:24:46Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>A bailarina e coreógrafa Deborah Colker nasceu em 1961, no Rio de Janeiro.<br>Decobra Colker tornou-se conhecida por seu ótimo trabalho como coreógrafa, principalmente depois de ter se tornado a primeira mulher à dirigir o Cirque du Soleil. Por feitos como esse, o nome de Deborah circulou pela crítica nacional e internacional, chegando a ser considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.<br><br> <br />
<br />
= A Companhia<br> =<br />
<br />
A Companhia de Dança Deborah Colker surgiu em 1993, no salao do clube Casa do Ninho, onde Deborah dava aulas.<br>A companhia entrou em cena pela primeira vez no projeto O Globo m Movimento, com estréia em 1994 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>No ano seguinte, por conta da repercussão do trabalho, a companhia conquistou patrocínio da Petrobrás, podendo assim desenvolver seu trabalho e se firmar como referência na dança nacional e internacional.<br>A companhia já se apresentou em diversos países, entre eles: Reino Unido, França, Alemanha, Áustria, Chile, Colômbia, Portugal, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Holanda, Cingapura, Nova Zelândia, Macau , Irlanda, Japão e Uruguai.<br><br> <br />
<br />
== Prêmios que a companhia recebeu<br> ==<br />
<br />
*JORNAL O GLOBO<br />
<br />
Os melhores de 1995 na dança - VELOX<br><br />
<br />
*JORNAL DO BRASIL<br />
<br />
Os melhores de 1995 na dança - VELOX<br><br />
<br />
*JORNAL O GLOBO<br />
<br />
Melhor espetáculo de dança de 1997 - ROTA<br><br />
<br />
*PRÊMIO MINISTÉRIO DA CULTURA<br />
<br />
Troféu Mambembe de 1997 - ROTA<br><br />
<br />
*JORNAL DO BRASIL<br />
<br />
Melhores espetáculos de dança 1999 - CASA<br><br />
<br />
*PRÊMIO RIO DANÇA 1999<br />
<br />
Melhor figurino, cenografia e iluminação - CASA<br><br />
<br />
*LAURENCE OLIVIER AWARDS -<br />
<br />
2001 (Grã-Bretanha) Coreografia do espetáculo - MIX<br><br><br />
<br />
= Centro de Movimento<br> =<br />
<br />
A escola de dança oferece diversos curso de dança de todas as áreas relaciondas ao movimento, além de aulas de teatro, filosofia, anatomia, história da dança e eventos como exposições de artes visuais, leituras e recitais de música, integrados a dança num esforço de ampliar o horizonte dos nossos alunos.<br>O centro foi criado com o intuído de se tornar um ambiente de inteiração entre a companhia e a escola, os profissionais e os estudantes.<br>Com aulas para adultos e crianças, o Centro de Movimento também é parte importante no trabalho de Deborah Colker.<br><br><br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Deborah_ColkerDeborah Colker2011-05-23T04:19:01Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'A bailarina e coreógrafa Deborah Colker nasceu em 1961, no Rio de Janeiro.<br>Decobra Colker tornou-se conhecida por seu ótimo trabalho como coreógrafa, principalmente depois ...'</p>
<hr />
<div>A bailarina e coreógrafa Deborah Colker nasceu em 1961, no Rio de Janeiro.<br>Decobra Colker tornou-se conhecida por seu ótimo trabalho como coreógrafa, principalmente depois de ter se tornado a primeira mulher à dirigir o Cirque du Soleil. Por feitos como esse, o nome de Deborah circulou pela crítica nacional e internacional, chegando a ser considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.<br><br><br />
<br />
= A Companhia<br> =<br />
<br />
A Companhia de Dança Deborah Colker surgiu em 1993, no salao do clube Casa do Ninho, onde Deborah dava aulas.<br>A companhia entrou em cena pela primeira vez no projeto O Globo m Movimento, com estréia em 1994 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>No ano seguinte, por conta da repercussão do trabalho, a companhia conquistou patrocínio da Petrobrás, podendo assim desenvolver seu trabalho e se firmar como referência na dança nacional e internacional.<br>A companhia já se apresentou em diversos países, entre eles: Reino Unido, França, Alemanha, Áustria, Chile, Colômbia, Portugal, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Holanda, Cingapura, Nova Zelândia, Macau , Irlanda, Japão e Uruguai.<br><br><br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Jaime_Ar%C3%B4xaJaime Arôxa2011-05-17T17:08:10Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Nascido em Recife, no dia 15 de abril de 1961, o bailarirno, dançarino, coreógrafo e professor Jaime Arôxa mostrava, desde cedo, sensibilidada artística e predisposição par...'</p>
<hr />
<div>Nascido em Recife, no dia 15 de abril de 1961, o bailarirno, dançarino, coreógrafo e professor Jaime Arôxa mostrava, desde cedo, sensibilidada artística e predisposição para dança.<br> <br />
<br />
Na década de 80, quando mudou-se para o Rio, conheceu a dança de salão através das aulas que tomava com a professora Maria Antonieta.<br>Quando tornou-se profissional, criou sua própria metodologia de ensino da Dança de Salão, destacando a expressão dos sentimentos pelo movimento, respeito de si próprio e a busca de conhecimento maior sobre o outro.<br>No ano de 1985 montou sua própria escola de dança e hoje, atua como professor, bailarino e coreógrafo para peças de teatro, novelas, filmes e shows, consolidando seu papel de grande nome da dança no cenário nacional.<br> <br />
<br />
= A Escola de Dança<br> =<br />
<br />
A Escola de Dança e Centro Cultural Jaime Arôxa já funciona a 26 anos, com unidades em várias cidades do país.<br>Quando foi fundada, em 1985, a escola recebeu o nome de Escola de Dança Chiquinha Gonzaga, depois passou a se chamar Escola de Dança Maria Antonieta, em homenagem a professora de Jaime Arôxa e, por mim, já em 1986 quanto tinha cerva de 800 alunos, passou a se chamar Escola de Dança e Centro Cultural Jaime Arôxa, ganhando o status de ser “um pequeno paraíso no meio da selva de pedra carioca”.<br><br />
<br />
A escola, que foi pioneira no ensino da Dança de Salão, já formou dezenas de professores e milhares de alunos, se tornando referencia no ensino de Dança de Salão no Brasil.<br><br><br />
<br />
= Produtora =<br />
<br />
A Jaime Arôxa Produções foi criada para produzir e vender eventos e shows dirigidos por Jaime Arôxa.<br>A Produtora tem a proposta de abrilhantar eventos de todos os tipos, como palestras e congressos, levando a dança para além das academias, escolas e casas de espetáculo.<br><br> <br />
<br />
== Atuação da Produtora<br> ==<br />
<br />
*Coreografias de comerciais, filmes e novelas;<br> <br />
*Aulas de dança em grupo ou particular;<br> <br />
*Palestras Jaime Arôxa e Mestre de cerimônia;<br> <br />
*Participações de Jaime Arôxa como jurado em festivais de dança;<br> <br />
*Shows com os bailarinos da Companhia de Dança;<br> <br />
*Montagem de shows e Oficinas de dança;<br> <br />
*Aulas de samba no pé e forró para turistas&nbsp;;<br> <br />
*Animações de festas e eventos entre outros...<br><br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Realizações<br> =<br />
<br />
*I e II Encontro Internacional de Dança de Salão <br />
*Espetáculo Salão Brasil <br />
*Espetáculo “Homem a Mulher e a Música” <br />
*2 vídeos didáticos: Rio de Janeiro e Alemanha <br />
*Curso de Férias para Professores<br />
<br />
= Coreografia para Shows =<br />
<br />
*Mastruz com Leite <br />
*Beto Barbosa <br />
*Negritude Júnior <br />
*Zezé di Camargo e Luciano <br />
*José Augusto <br />
*Tânia Alves <br />
*Elymar Santos <br />
*Roberta Miranda <br />
*Beth Carvalho <br />
*Jorge Aragão<br><br />
<br />
= Participação na Televisão<br> =<br />
<br />
*Rainha da Sucata - abertura e participações <br />
*Salsa e Merengue - coreografias e participações <br />
*Celebridade (telenovela) - coreografias e participações <br />
*JK (minissérie) - ensinou e coreografou todo elenco <br />
*Andando nas Nuvens - consultoria, coreografias e participações <br />
*Esplendor - coreografias e participações <br />
*Você Decide - episódios <br />
*A Vida Como Ela É - episódios <br />
*Vida ao Vivo Show - participação <br />
*Vídeo Show - participação <br />
*Gente Inocente - jurado <br />
*Shop Time - episódios <br />
*Comercial da Pepsi - coreógrafo <br />
*Comercial da Budlight - coreógrafo <br />
*Comercial da Schincariol - coreógrafo e ator <br />
*Dança dos Famosos - jurado<br />
<br />
= Participação em Filmes =<br />
<br />
*Policarpo Quaresma – coreógrafo; <br />
*A Hora Mágica – coreógrafo; <br />
*Papa, Rua Alguém 5555 – coreógrafo; <br />
*Deus é Brasileiro – coreógrafo; <br />
*Arabi – coreógrafo; <br />
*The Games of Their Lifes – coreógrafo; <br />
*Olga - forneceu bailarinos da sua Companhia de Dança.<br />
<br />
= Participação em Festivais =<br />
<br />
*IV Novembro da Dança em João Pessoa, PB - palestrante e bailarino convidado; <br />
*19º Festival de Dança de Joinville - jurado, professor e bailarino convidado; <br />
*Festival de Dança do Recife - jurado, professor e bailarino convidado; <br />
*ENAF - professor e palestrante; <br />
*Paraguai - professor e bailarino convidado; <br />
*São Bernardo - bailarino convidado; <br />
*Londrina (Fitness) - professor; <br />
*Fortaleza - professor e bailarino convidado; <br />
*50º Aniversário da Federação Italiana de Dança; <br />
*Campeonato Internacional de Dança de Chartre - bailarino convidado.<br />
<br />
= Participação em Congressos =<br />
<br />
*6° Congresso Mundial de Salsa do Brasil - professor; <br />
*3º Congresso Mundial de Zouk de Porto Seguro - professor; <br />
*1º Congresso de Samba Cerrado em Gôiania 2009. <br />
*Coreografo da comissão de frente <br />
*Unidos do Porto da Pedra; <br />
*Unidos de Vila Isabel; <br />
*Caprichosos de Pilares; <br />
*Estação Primeira de Mangueira .<br><br />
<br />
= Ligações Externas<br> =<br />
<br />
[http://www.jaimearoxa.com.br/ Site Oficial]<br> <br />
<br />
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Jaime_Ar%C3%B4xa Wikipédia]<br> <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Eliana_CaminadaEliana Caminada2011-05-17T01:48:39Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'A bailarina e professora Eliana Caminada é orientadora e consultora em dança. Escreveu vários livros sobre dança e leciona as disciplinas de História da Dança e Técnica de...'</p>
<hr />
<div>A bailarina e professora Eliana Caminada é orientadora e consultora em dança. Escreveu vários livros sobre dança e leciona as disciplinas de História da Dança e Técnica de Ballet Clássico no Centro Universitário da Cidade.<br>Eliana é, também, professora convidada no projeto “Sons Dançados do Brasil”, do [[Centro de Artes Calouste Gulbenkian]], colabora com o jornal “Dança, Arte &amp; Educação” e participa como palestrante, jurada e pedagoga de festivais e mostras de dança por todo o país.<br>Foi bailarina do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, primeira-bailarina do [[Balé de Guaíra]] e solista do Ballet da Ópera Estatal de Munique.<br>Eliana Caminada traçou sua história na dança ao longo de muitos anos. Sempre procurando maneiras de se aperfeiçoar e legitimar não somente a dança, mas também a profissão.<br>Formada em ballet clássico na Escola de Danças Maria Olenewa, sua vida se deu no meio artístico, sempre com apoio de seu pai.<br>Eliana diz que a dança é sua segunda natureza, e hoje está na busca de um novo caminho para dança cênica, sem desconstruir o que foi construindo com tanto suor na história do ballet, apenas agregando novos sentidos.<br><br> <br />
<br />
= Fonte<br> =<br />
<br />
[http://www.elianacaminada.net/ Site Oficial]<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Escola_%C3%82mbarEscola Âmbar2011-05-16T18:08:44Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'A Escola de Dança Âmbar, localizada em&nbsp;Macaé-RJ, foi criada com a proposta de oferecer aos alunos um ambiente descontraído, onde fosse possível aprender a prática da d...'</p>
<hr />
<div>A Escola de Dança Âmbar, localizada em&nbsp;Macaé-RJ, foi criada com a proposta de oferecer aos alunos um ambiente descontraído, onde fosse possível aprender a prática da dança e também trocar ideias, informações e experiências sobre o assunto. <br> <br />
<pre>"Um espaço criado exatamente para respirar dança, falar dança, experimentar dança, em suas diversas formas".<br />
</pre> <br />
Segue uma lista das modalidades de aula oferecidas pela escola: <br />
<br />
*Ballet;<br> <br />
*Contemporâneo;<br> <br />
*Ginásticas Gap;<br> <br />
*Mini Baby Class;<br> <br />
*Teatro;<br> <br />
*Ballet - Baby Class;<br> <br />
*Dança do Ventre;<br> <br />
*Ginástica Rítmica;<br> <br />
*Power Flex;<br> <br />
*Ballet Preliminar;<br> <br />
*Dança Flamenca;<br> <br />
*Jazz;<br> <br />
*Sapateado;<br> <br />
*Circo;<br> <br />
*Fitness by Dancing;<br> <br />
*Lambaeróbica; e <br> <br />
*Stiletto.<br><br />
<br />
<br> <br />
<br />
A escola conta com duas sedes, uma no bairro de Imbetiba e outra no Cavaleiros, ambas com excelente estrutura para garantir o melhor aprendizado e desempenho de seus alunos.<br> <br />
<br />
= Espetáculos<br> =<br />
<br />
A Escola de Dança Âmbar realiza dos tipos de espetáculo. São eles:<br> <br />
<br />
== Espetáculos de Fim de ano<br> ==<br />
<br />
Anualmente acontecem espetáculos de fim de ano, que sevem de experiência para que alunos de todos os níveis possam ter a experiência de atuar ao vivo.<br> <br />
<br />
Os espetáculos contam com produção de figurinistas, coreógrafos, cenógrafos, entre outros profissionais que garantem que a produção, que tem em média sete meses de preparação, seja de excelente qualidade e sucesso.<br> <br />
<br />
As montagens já realizadas são:<br> <br />
<br />
*Alladim;<br> <br />
*Corcunda de NotreDame;<br> <br />
*Rei Leão; e <br> <br />
*Mágico de OZ.<br><br />
<br />
== Cia. Prossional<br> ==<br />
<br />
A&nbsp;Escola Âmbar também conta com uma Cia. Profissional, formada por seus alunos de maior destaque.<br> <br />
<br />
A&nbsp;Cia., que não se restringe a apresentações somente em Macaé, sua cidade de origem, é dirigida pela professora e coreógrafa Erica Mendes.<br> <br />
<br />
Erica dá um toque de autenticidade as coreografias da Cia., mesclando estilos variados com arte circense.<br> <br />
<br />
As montages já realizadas são:<br> <br />
<br />
*Perto do Coração;<br> <br />
*Table; e<br> <br />
*Canícula.<br><br />
<br />
= Fonte<br> =<br />
<br />
[http://www.escolaambar.com.br/index Site Oficial]<br> <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Jo%C3%A3o_Carlos_RamosJoão Carlos Ramos2011-05-16T03:48:14Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'O carioca João Carlos Ramos cursou dança contemporânea com Graziela Figueroa, Michel Robin, Regina Ferraz e Débora Growald; ginástica harmônica com Carlos A...'</p>
<hr />
<div>O carioca João Carlos Ramos cursou dança contemporânea com [[Graziela Figueroa]], [[Michel Robin]], [[Regina Ferraz]] e [[Débora Growald]]; ginástica harmônica com Carlos Afonso; Gilberto Motta e Regina Miranda, coreografia e dança de salão com [[Jaime Arôxa]].<br> <br />
<br />
Depois de realizar os trabalhos "Obra Aluna" com Graziela Figueroa, em 1982, "Yorimatã" com Vera Lopes em 1983 e da premiação na Mostra Novos Coreógrafos e 1984, foi convidado por Márcio Galvão para fazer parte de um projeto do Circo Voador que intentava criar Companhias Aéreas de Teatro, que chegou a produzir alguns espetáculos, a de canto coral, que logo morreu por falta de condições adequadas e a de dança, cuja formação e direção eram de sua responsabilidade. <br>Anos depois, a [[Cia. Aérea de Dança]] se desligou do Circo Voador e criou sua sede própria, pois a proposta do Circo Voador não se enquadrava mais nos desejos da Cia.<br> <br />
<br />
No início de 1996 criou a João Dança e Cia., em São Paulo e, no fim do mesmo ano, teve fim a Academia da Cia. Aérea de Dança, no Rio de Janeiro.<br> <br />
<br />
João Carlos Gomes realizou um trabalho que se tornou referência no país. Dançou as coreografias ''Obra Aluna, Yorimat''ã, ''O Bolero'' e ''Mistura e Manda'', todas coreografias que ficaram famosas. <br />
<br />
No comando da Cia. Aérea de Dança, realizou&nbsp; a coreografia da abertura da novela Salsa e Merengue, da Rede Globo, com uma nova proposta de dança independentemente do título, além coreografias para peças e musicais como ''Fica Comigo Esta noite, ARN, da Intrépida Trupe, e Brasil Brasileiro,'' de Cláudio Segovia - apresentado em Paris, Lyon, Barcelona, Londres e Emirados Árabes. Também coreografou shows e videoclipes de Jorge Bem Jor, Lulu Santos, Zeca Pagodinho e Paulo Moura. Entre os trabalhos no exterior destacam-se Gira, no Carreau du Temple, em Paris, Ano Brasil/França 2005, Samba-Dança Gafieira e coisa e tal... no Haus der Kulturen der Welt, em Berlim, no Festival In-Transit (2004), Mistura e Manda no festival Printemps des Comédiens (2003), em Montpellier, e Summer Dance Festival (2001) - Lincoln Center Square, em Nova York. <br><br> <br />
<br />
= Citações sobre João e seu trabalho<br> =<br />
<blockquote>"A Cia. Aérea de Dança consegue vôos coreográficos que evidenciam o talento de João Carlos." <br>([[Jaime Arôxa]])<br>"João Carlos Ramos tem a ousadia de coreografar aquilo que é instintivo e espontâneo - e é essa tentativa (eu diria mesmo esse sonho) que faz grande passagem do meramente folclórico para o artístico. Da chama inconsciente para o ato cultural." <br>(Aldir Blanc)<br>"A Cia. Aérea de Dança é uma mistura fina da melhor dança popular com um modo vibrante de inventar no rumo do moderno, do novo. Tem gosto de Brasil com a universalidade que só a arte pode dar. Vendo o grupo a gente dança por dentro." <br>(Herbert de Souza - Betinho) </blockquote><blockquote><br />
"Sedução de João Carlos Ramos, dá vontade de sair dançando do teatro”.&nbsp; <br />
<br />
(Luiz Sorel - Crítico de dança - Jornal O Globo)<br> <br />
<br />
<br> <br />
</blockquote> <br />
= Fonte<br> =<br />
<br />
[http://ciaaereadedanca1.blogspot.com Blog da Companhia]<br><br> <br />
<blockquote></blockquote></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Cia._A%C3%A9rea_de_Dan%C3%A7aCia. Aérea de Dança2011-05-15T05:32:10Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Fundada em 1985 por João Carlos Ramos, a Cia. Aérea de Dança surgiu através de um projeto do Circo Voador, que intentava criar cias. aéreas de canto coral, teatro e dan...'</p>
<hr />
<div>Fundada em 1985 por [[João Carlos Ramos]], a Cia. Aérea de Dança surgiu através de um projeto do Circo Voador, que intentava criar cias. aéreas de canto coral, teatro e dança, para difundir segmentos da cultura que geralmente ficavam restritos a teatros e espaços mais elitizados,<br>Estas cias. se apresentaram durante alguns anos exclusivamente em eventos do Circo Voador, não só no Rio, mas viajando pelo interior do País, sempre em abertura de shows que aconteciam na casa de espetáculo como forma de entretenimento para o público presente, porém, o excelente trabalho e as coreografias de qualidade que eram criadas por João e apresentadas pela Cia. Aérea de Dança iam muito além de um trabalho de simples entretenimento, e juntado isso e a falta de recursos, a companhia se separou do Circo Voador, em 1990, criando sua própria sede.<br>A Cia Aérea de Dança era um grupo de dança que dava aulas e não uma academia que possuía um grupo de dança.<br>Com base em técnicas da dança contemporânea, a companhia tinha seus olhos voltados para a cultura popular, firmando um compromisso com a divulgação e fortalecimento da cultura brasileira em seus espetáculos.<br>Seu trabalho era sempre voltado para a pesquisa e criação de uma arte com raízes na história, nos modos e no gosto popular do carioca e do brasileiro.<br>Em seus 11 anos de existência, a Cia. Aérea de Dança desenvolveu excelentes trabalhos e se tornou referencia na dança, tendo seu fim no ano de 1996. <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Esther_WeitzmanEsther Weitzman2011-05-15T05:07:07Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>== Esther Weitzman ==<br />
<br />
A bailarina, coreógrafa e mestra Esther Weitzman é especialista em Arte e Filosofia, pela PUC-RJ (2006). Com formação em Dança pela [[Escola Angel Vianna]] e Educação Física pela Universidade Gama Filho (1987). Em 1995, aprofundou seus estudos com [[Ivaldo Bertazzo]] na [[Escola de Reeducação do Movimento em São Paulo]] . Lecionou por 10 anos na [[Escola Angel Vianna]], onde por um período também exerceu a função de coordenadora. Atualmente, faz parte do corpo docente do Curso de Licenciatura em Dança e do Curso de Teatro da UniverCidade, no Rio de Janeiro, além da dar aulas de Dança Contemporânea na PUC-RJ. <br>A chave de sua carreira tem sido aliar à criação artística a atividade didática. O caminho de Esther vem sendo construído por muito trabalho e dedicação, com estudos profundos do corpo humano e seus movimentos. Essa pesquisa imprime em suas obras uma qualidade dramatúrgica em que o corpo humano se torna o objeto central, com seu vigor, sua força e inscrição no espaço dialogando com o silêncio, a pausa, criando uma linguagem em que o peso do próprio corpo é o que estabelece a partitura.<br>Coreografar, para Esther, é um processo que buscar as diferentes dinâmicas do corpo e seus movimentos, tendo no vigor físico um de seus principais aspectos.<br>''"Me interessa a ação da gravidade no corpo, a relação que se estabelece com o chão. Peso, força, vigor. E também a leveza que é possível surgir daí". ''<br>Esther Weitzman<br> <br />
<br />
Em 1992, Esther fundou o [http://www.estherweitzman.com/sistema/sobre_studio.aspx Studio Casa de Pedra-Centro de Educação e Arte do Movimento], que hoje figura como um dos lugares de excelência do ensino da dança e divulgação de novas linguagens do movimento no Rio de Janeiro, e em 1999, fundou a [http://www.estherweitzman.com/ Esther Weitzman Companhia de Dança], firmando-se como coreógrafa, criando uma companhia cuja identidade vem se consolidando ao longo dos anos e estabelecendo um padrão de excelência reconhecido em todos os seus trabalhos. <br>Seu trabalho de qualidade fez com que Esther se tornasse referência nos estudos sobre a dança, e por isso, tem sido convidada para ministrar oficinas práticas e teóricas em diversas cidades brasileiras, entre elas Aracajú, Belém, Belo Horizonte, Vitória , Recife , Joinville, Porto Alegre e Rio de Janeiro. <br />
<br />
= Formação Profissional:<br> =<br />
<br />
<br>• Pós-graduada em Arte e Filosofia/Lato Sensu pelaPUC-Rio (2006);<br>• Lecionou por 10 anos como professora de Expressão Corporal, [http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_contempor%C3%A2nea Dança Contemporânea] e Composição Coreográfica na [[Escola Angel Vianna]], onde por um período de um ano exerceu a função de coordenadora do curso técnico (de 1990 a 2000).<br>• Para aprofundar seus estudos, Esther Weitzman estudou com Ivaldo Bertazzo, por dois anos, na Escola de Reeducação do Movimento, em São Paulo (de 1994 a 1996);<br>• Se formou em Dança pelo curso técnico da [[Escola Angel Vianna]] e também em Educação Física pela Universidade Gama Filho (1987); <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Atividades Profissionais:<br> =<br />
<br />
<br>• Desde 2006 integra o corpo docente do Curso de Teatro da UniverCidade , no Rio de Janeiro Rio de Janeiro.<br>• Em 2004 assumiu como coordenadora adjunta do Curso de Dança da UniverCidade, no Rio de Janeiro;<br>• Desde o ano 2000 integra o corpo docente do Curso de Licenciatura em Dança da UniverCidade (Rio de Janeiro).<br>• Em 1999, assumiu como diretora, coreógrafa e bailarina da Esther Weitzman Companhia de Dança.<br>• É professora de Dança Contemporânea na PUC-Rio em cadeira eletiva desde o ano de 1999.<br>• Em 1992, fundou o Studio Casa de Pedra - Centro de Educação e Arte do Movimento. <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= <br>Criações Coreográficas<br> =<br />
<br />
<br>• O que imagino sobre a morte, Prêmio Klauss Vianna (2009);<br>• Ela , ela também, Solos Sesc de dança (2009);<br>• Territórios, Prêmio Funarte Petrobras de Fomento à Dança (2006);<br>• Por Minha Parte (2005);<br>• A vida fora da Biografia, Solos Sesc de Dança (2005);<br>• Que Bicho é o homem? (2004);<br>• Alguma coisa de novo, Solos Sesc de Dança (2003);<br>• Sonoridades (2002);<br>• Jamais Fomos Modernas (2002);<br>• Presenças no Tempo (2000);<br>• Terras (2000). <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Prêmios e bolsas para criação:<br> =<br />
<br />
<br>• Prêmio Encena-Brasil - Funarte Terras e Presenças no tempo (2001);<br>• Esther foi escolhida, junto a outros coreógrafos de todo o país, para participar da primeira edição do projeto Rumos Dança do Instituto Itaú Cultural, São Paulo (2001);<br>• A Esther Weitzman Companhia de Dança foi contemplada pelo VI Programa de Bolsas RioArte da Prefeitura do Rio de Janeiro para a realização da pesquisa História da Sonoridade dos Corpos - Uma Tentativa de Dançar Clarice (2001);<br>• Esther Weitzman foi convidada a participar como visitante brasileira, do The Suzanne Dellal Centre for Dance and Theatre - International Exposure Neve - Tzedek, em Tel-Aviv, Israel (2002);<br>• A Companhia realizou uma importante turnê pela Região Norte do país através do Projeto Palco Giratório - Sesc Nacional com o espetáculo Sonoridades e ministrando oficinas de criação dentro do projeto (2003);<br>• Esther Weitzman Companhia de Dança foi subvencionada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como umas das 13 companhias cariocas apoiadas (2003 a maio de 2005);<br>Prêmio Funarte Petrobrás - Fomento a Dança Territórios (2005);<br>• Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna Multiplicação Cultural na Dança (2006);<br>• Prêmio Editais de cultura 2008/edital de artes cênicas-Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (2008);<br>• Prêmio Funarte de dança Klauss Vianna - Montagem " O que imagino sobre a morte " (2009). <br />
<br />
= Trabalhos como coreógrafa convidada: =<br />
<br />
<br>• Supervisão e orientação coreográfica na montagem O solo do Outro, PE, Recife em 2007;<br>• A vida fora da bibliografia, apresentada no Solos SESC de Dança (2005);<br>• Quem é o rei? , apresentado no espetáculo de formatura do Ateliê Coreográfico - CCRJ em 2004;<br>• Alguma coisa de novo, apresentado no Solos SESC de Dança de 2003; <br />
<br />
= Trabalhos para o Teatro: =<br />
<br />
<br>• Coreógrafa convidada para a montagem da ópera "Fidélio" no Theatro municipal do Rio de janeiro ,direção de Alberto Renault (2008);<br>• Direção de movimento e coreógrafa da peça Dois idiotas sentados no barril com Direção de André Mattos (1996);<br>• Direção e preparação corporal da peça No Natal a gente vem te buscar em parceria com Abílio Ramos (1995). <br />
<br />
= Experiência como Produtora: =<br />
<br />
<br>• Em maio de 2008 participou como coreógrafa da Ópera Fidélio (Theatro Municipal do RJ) com direção do diretor Alberto Renault, recebendo excelentes criticas como estreante em ópera (2008);<br>• Em fevereiro de 2007, no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, realizou um importante projeto contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna: Multiplicação Cultural na Dança-Reciclagem para professores de dança do Estado do Rio de janeiro e aberto para todos os profissionais do país (2007);<br>• Produtora do evento, que teve 5 dias de duração, Assim se passaram 10 anos - homenagem à Escola Angel Vianna. Teatro João Caetano, RJ (1995);<br>• Produtora do espetáculo de formatura da escola Angel Vianna. Teatro Villa Lobos, RJ (1993).<br> <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Esther Weitzman Companhia de Dança<br><br> =<br />
<br />
A Esther Weitzan Cia. de Dança tem o objetivo de montar o espaço, criando volume e densidade continuamente, usando o tempo como um organizador de inúmeras e amplas possibilidades.<br>Fazendo uso do peso do corpo, e ao mesmo tempo de sua leveza e de todo o jogo de oposições que nasce dessa relação contrastante, a Esther Weitzman Cia. de Dança apresenta um binômio trabalhado com rara competência, explorando as relações que o corpo é capaz de estabelecer com o solo e a gravidade.<br>Dessa montagem coreográfica surge também uma rara combinação entre dança e silêncio, onde os sons explorados são aqueles gerados pelo movimento do corpo e o choque com o solo, o que faz com a música seja dispensada.<br>Essa construção gera um corpo forte, que fala por si só, dispensando textos falados ou escritos, transformando o corpo em algo que pode ser lido, ou seja, em seu próprio texto, através dos gestos e movimentos que são feitos. <br />
<br />
= A Equipe =<br />
<br />
A [http://www.estherweitzman.com/equipe.htm equipe] da companhia é composta pelos bailarinos (as) Mariana Souza, Roberta Rebetto, Bia Peixoto e Ednei D`Conti. Fazer parte também os bailarinos convidados Tony Rodrigues e Paulo Marques, e Bia Cerbino, José Geraldo Furtado, Alessandra Vitória, Mirian Weitzman, Alexandre Bhering, Roberto Reveilleau e Gustavo Gelmini, que fazem parte da equipe técnica.<br><br> <br />
<br />
= A Esther Weitzman Companhia de Dança em festivais de dança nacionais e internacionais: =<br />
<br />
- Projeto Entrando na dança,RJ (2009)<br>- Festival Panorama Rio de Janeiro, RJ (2008)<br>- Mostra de Dança Contemporânea Juiz de Fora, MG (2008)<br>- Festival de Dança e Teatro de Matias Barbosa Matias Barbosa, MG (2008)<br>- Festival de Dança de Londrina, PR (2007)<br>- Festival de Dança Internacional do Recife, PE (2007)<br>- Festival de Inverno do SESC Rio de Janeiro, RJ (2007)<br>- Dança em pauta – CCBB São Paulo, SP (2007)<br>- Mostra de Dança de Campo Grande e Corumbá, MS (2007)<br>- Junio Musical em Xalapa, México, (2006)<br>- Dança Contemporânea no Municipal do Rio de Janeiro, RJ (2005)<br>- Solos SESC de Dança Rio de Janeiro, RJ (2009, 2005, 2003)<br>- Circuito Sesc de Dança (2005, 2001)<br>- Festival de Joinville, SC (2004)<br>- Festival de Campina Grande Campina Grande, PB (2004)<br>- Sesc Santo André Santo André, SP (2005, 2004, 2003)<br>- Palco Giratório - SESC Nacional, Região Norte (2003)<br>- Festival Dança em Trânsito Rio de Janeiro, RJ (2004, 2003, 2002)<br>- Dança Brasil – CCBB Rio de Janeiro, RJ (2002)<br>- Festival Internacional de Dança de São Paulo, SP (2001)<br>- Pró-Dança em Paty dos Alferes, RJ (2001)<br>- Experiência artística pedagógica – Secr. de Cult. do Estado do Rio de Janeiro (2001)<br>- Panorama RIOARTE de Dança Rio de Janeiro, RJ (2001, 1999)<br>- Festival Tápias – Rencontres choregraphiques internationales de Seine Saint Denis, RJ (2001)<br>- Mostra Migrações de Dança Contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, RJ (2004, 2002, 2001) <br />
<br />
= Temporadas na Cidade do Rio de Janeiro: =<br />
<br />
- Espaço Sesc- o que imagino sobre a morte (2009)<br>- Teatro Gláucio Gil - Por Minha Parte (2008)<br>- Teatro Cacilda Becker - Territórios (2007)<br>- Teatro da Caixa Cultural - Territórios (2006)<br>- Centro Coreográfico do Rio de Janeiro - Territórios (2006)<br>- Espaço SESC - Por Minha Parte (2005)<br>- Teatro Cacilda Becker - Sonoridades (2004)<br>- Teatro do Jockey - Sonoridades (2003)<br>- Centro Cultural Sérgio Porto - Sonoridades (2002)<br>- Teatro Cacilda Becker - Terras e Presenças no Tempo (2001)<br>- Centro Cultural Sergio Porto - Terras e Presenças no Tempo (2000) <br />
<br />
= Destaque entre os melhores espetáculos de dança da Cidade do Rio de Janeiro pelo jornal ''O Globo'': =<br />
<br />
<br>No ano 2000, para Terras e Presenças no Tempo;<br>Em 2002, para Sonoridades;<br>Em 2006, para Territórios<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Rodrigo_Mota_da_SilvaRodrigo Mota da Silva2011-04-28T03:40:10Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'O professor de dança e produtor Rodrigo Mota da Silva nasceu no dia 27 de janeiro de 1980, na cidade do Rio de Janeiro.<br>O contato com a dança começou cedo, quando ainda de ...'</p>
<hr />
<div>O professor de dança e produtor Rodrigo Mota da Silva nasceu no dia 27 de janeiro de 1980, na cidade do Rio de Janeiro.<br>O contato com a dança começou cedo, quando ainda de colo ia aos teatros da cidade do Rio de Janeiro, na companhia de sua mãe, para assistir sua irmã, Claudia Mota, que hoje é Primeira Bailarina do [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro] .<br>Quando completou treze anos de idade entrou para a Escola de Dança Hortência Mólo, na Ilha do Governador, onde sua outra irmã, Priscilla Mota que hoje é Solista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e coreógrafa da Comissão de Frente da Unidos da Tijuca, fazia aulas de Ballet.<br>Conheceu o Street Dance e logo, entrou para a Cia. de Dança Dancing Disco, onde ficou durante cinco anos no casting de dançarinos. Em 2000 conheceu a Dança de Salão, quando entrou para a Escola de Dança Jaime Arôxa, onde ficou durante seis anos e aprendeu a ensinar diversos ritmos, como Bolero, Samba, Soltinho, Forró, Salsa, Zouk, Lambada, Tango, Valsa, Merengue, Cha cha chá, entre outros.<br>Em 2006 fundou, com mais três amigos, a Cia de Dança Ponto de Equilíbrio, no Rio de Janeiro. Três anos depois, sua companhia tirou primeiro lugar no I Encontro das Escolas de Dança de Salão do Rio de Janeiro.<br>Em 2008 mudou-se para a cidade de Araruama, na região dos lados do Rio de Janeiro, após receber convite Secretário de Saúde de Araruama e da Partner do Mestre [[Jaime Arôxa]], Bianca Gonzalez, para dar aulas na Academia SteticClub. Lecionou na academia por um ano e meio.<br>No final de 2009 abriu sua própria escola no centro de Araruama, a Escola de Dança Rodrigo Mota. No Carnaval Carioca de 2011 participou da equipe responsável pela Comissão de Frente da [http://unidosdatijuca.com.br/ G.R.E.S Unidos da Tijuca]. <br />
<br />
= Formação =<br />
<br />
Formação em Professor de Dança de Salão<br>Período: 2000/2006<br>Carga Horária: 44 horas semanais<br>Entidade de Ensino: Escola de Dança Jaime Arôxa <br />
<br />
= <br>Experiências Profissionais na Dança: =<br />
<br />
Fevereiro/2011 – Participou do Carnaval Carioca como Produtor da Comissão de Frente da G.R.E.S Unidos da Tijuca. <br />
<br />
Abril/2010 – Promoveu seu segundo baile no Clema (Clube de Experiência); <br />
<br />
Março/2010 – Promoveu seu primeiro baile no Clema (Clube da Experiência); <br />
<br />
Fevereiro/2010 – Participou do Coletivo Cultural de Araruama como representante da Dança na cidade; <br />
<br />
Fevereiro/2010 – Auxiliou sua irmã Priscilla Mota (coreógrafa da Comissão de Frente da G.R.E.S Unidos da Tijuca) na apresentação da Comissão de Frente na Cidade do Samba;<br>Dezembro/2009 – Fundou a Escola de Dança Rodrigo Mota em Araruama;<br>2009 - Promoveu bailes na cidade de Araruama (Clube Náutico, Clube Campestre, FlashHall e etc.);<br>Dezembro/2008 – Participou do WorkShop de Zouk na Escola de Dança Jaime Arôxa (sendo eleito pelo próprio como o melhor dançarino dentre os cem inscritos para o curso);<br>2008 – Promoveu bailes na cidade de Araruama (Sobradinho e Clube Náutico e etc.);<br>Abril/2008 – Começou a lecionar aulas na Stetic Club de Araruama;<br>Fevereiro/2008 – Foi convidado pelo Secretário de Saúde de Araruama Marcelo Amaral, a trazer o método de ensino Jaime Arôxa para cidade;<br>2007 – Participou da Novela Pé na Jaca na Rede Globo;<br>Abril/2007 – Foi convidado a ministrar um Workshop de Dança de Salão na Escola de Dança Jaime Arôxa em Vila Velha - ES<br>Maio/2006 – Fundou a Cia. de Dança Ponto de Equilíbrio no Rio de Janeiro;<br>Outubro/2004 – Ganhou sua segunda turma na Escola de Dança Jaime Arôxa;<br>Junho/2004 – Ganhou sua primeira turma na Escola de Dança Jaime Arôxa;<br>Maio/2004 – Recebeu diploma de Personalidade de 2004 do Hospital Albert Schweitzer por ações de Cidadania;<br>Fevereiro/2003 – Participou do Carnaval Carioca integrando o grupo coreografado por Jaime Arôxa para a comemoração dos cinqüenta anos da G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro;<br>Janeiro/2003 – – Participou do Curso para Formação de Professores de Dança de Salão na Escola de Dança Jaime Arôxa;<br>Maio/2002 – Participou do Projeto Cidadania na comunidade do Caju como voluntário;<br>Janeiro/2002 – Participou do Curso para Formação de Professores de Dança de Salão na Escola de Dança Jaime Arôxa;<br>Janeiro/2001 – Participou do Curso para Formação de Professores de Dança de Salão na Escola de Dança Jaime Arôxa;<br>Outubro/2000 – Foi convidado a lecionar aulas particulares na escola;<br>Abril/2000 – Iniciou sua carreira como dançarino de salão na Escola de Dança Jaime Arôxa;<br>Maio/1993 – Entrou para a Cia. de Dança da Boate Dancing Disco (extinta), onde ficou durante cinco anos;<br>Janeiro/1993 – Iniciou sua carreira como dançarino de StreetDance na Escola de Danças Hortência Mólo, na Ilha do Governador; <br> <br />
<br />
<br> <br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/S%C3%A3o_Paulo_Companhia_de_Dan%C3%A7aSão Paulo Companhia de Dança2011-04-25T20:01:47Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Criada em janeiro de 2008 pelo Governo do Estado de São Paulo, a São Paulo Companhia de dança tem como objetivo a produção e difusão de espetáculos de dança.<br> Em seus...'</p>
<hr />
<div>Criada em janeiro de 2008 pelo Governo do Estado de São Paulo, a São Paulo Companhia de dança tem como objetivo a produção e difusão de espetáculos de dança.<br><br />
<br />
Em seus três anos de existência a Companhia já circulou por diversas cidades do Brasil, além de ter acumulado doze obras, sendo sete remontagens e cinco obras inéditas.<br><br />
<br />
= Histórico<br> =<br />
<br />
Sob direção de Iracity Cardoso e Inês Bogéa, a São Paulo Companhia de Dança vem, ao longo de seus três anos de existência, exercendo um forte papel na formação de novos bailarinos, além de desenvolver também um grande papel social.<br><br />
<br />
Seu repertório já foi visto em diversas cidades do país. Com as remontagens do repertório clássico e moderno ''Les Noces'', de ''Bronislava Nijinska; Serenade, Tchaikovsky Pas de Deux e Theme and Variations, de George Balanchine; Gnawa, de Nacho Duato; Prélude à l´après-midi d’un Faune, de Marie Chouinard, e Sechs Tänze, de Jíri Kilián, ''e ''Polígono'', do italiano Alessio Silvestrin; ''Ballo'', de Ricardo Scheir; ''Entreato'', de Paulo Caldas; ''Passanoite'', de Daniela Cardim e''Os Duplos'', de Maurício de Oliveira, criadas especialmente para seu corpo de baile.<br><br />
<br />
Na companhia, os 36 bailarinos que fazem parte do corpo de baile recebem um tratamento especial, para garantir que seu desepenho seja o melhor possível, e que o ambiente de trabalho seja sempre estimulante.<br><br />
<br />
Toda manhã acontecem aulas de balé clássico ou dança moderna, e depois, quando os bailarinos já estão com seus corpos aquecidos, começam os ensaios e o trabalho físico.<br><br />
<br />
Além das aulas de dança prática, também são oferecidas aulas de história da dança, e sessões semanais de terapia corporal, para garantir a longevidade dos bailarinos em suas carreiras.<br><br />
<br />
A sede da companhia serve como espaço de encontro entre os mais diversos membros do meio artístico, como fotográfos, professores convidados, remontadores, escritores, artistas plásticos, cartunistas, músicos, figurinistas, entre outros, que querem, de alguma forma, contribuir para criação de um projeto brasileiro para dança.<br><br />
<br />
= Programas Educativos, Formação de Platéia e Registro e Memória da Dança<br> =<br />
<br />
As atividades da São Paulo Companhia de Dança são complementedas com palestras e atividades que estimulam a formação de platéia.<br><br />
<br />
São dadas palestras para professores de escolas de ensino formal, com o intuito de que sejam realizados trabalhos que estimulem a percepção sensorial dos alunos. São distribuídos também&nbsp;DVDs para usarem em sala de aula, espetáculos abertos para estudantes, onde eles tem contato com trechos de várias peças e parte do processo coreográfico em vídeo, e, por último, oficinas para bailarinos ministradas por professores e ensaiadores da companhia.<br><br />
<br />
A Companhia também produz a séria de documentários ''Figuras da Dança, ''no qual personalidades da dança brasileira contam suas histórias, e o ''Canteiro de Obras, ''que revela o processo de trabalho das criações da São Paulo Companhia de Dança.<br><br />
<br />
Ambas as séries são exibidas na TV&nbsp;Cultura e distribuídas para bibliotecas e univeridades do país.<br><br />
<br />
<br><br />
<br />
= Fonte<br> =<br />
<br />
[http://www.saopaulocompanhiadedanca.art.br/index.php Site Oficial]<br><br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Companhia_de_Dan%C3%A7a_Carlinhos_de_JesusCompanhia de Dança Carlinhos de Jesus2011-04-25T04:40:23Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>A Cia de Danças Carlinhos de Jesus é dirigida e coreografada por Carlinhos.<br>O grupo, que hoje é formado por oito casais, representam a linguagem da dança de salão dançando sambas, boleros, salsas, chorinhos, tangos, entre outros.<br>A Cia no ínicio se apresentava somente em eventos especiais,como congressos, convenções, festivais chegando a ter, inclusive, convites para participar de espetáculos no exterior.<br>Devido ao sucesso da companhia, o aumento da qualidade técnica e a fama de Carlinhos, a Cia. começou a ser cada vez mais requisitada, e para responder a essa demanda foram criados os espetáculos “aquarela”, “isto é Brasil” , Pé na estrada”, que rodaram em tourneé pelo Brasil com as interpretações da companhia.<br>A agenda da companhia, além dos espetáculos e apresentações, conta com ensaios especiais com introdução à representação teatral, canto, sapateado, dança contemporânea e inúmeras experiências.<br> <br />
<br />
= Carlinhos de Jesus<br> =<br />
<br />
O dançarino e coreógrafo brasileiro Carlinhos de Jesus nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 27 de janeiro de 1953.<br>Carlinhos se tornou ícone da dança de salão no brasil, e por seu talento se apresentou em diversos espetáculos teatrais e programas de televisão.<br>Carlinhos de Jesus já foi convidado para coreografar para diversos espetáculos, programas de televisão e até mesmo escola de samba, como a Mangueira, a Beija-Flor, Boi da Ilha e a Em Cima da Hora, que faz parte dos grupos de acesso.<br>Atualmente é diretor da Casa de Dança Carlinhos de Jesus, no Rio de Janeiro, e proprietário da Casa de Dança e Espetáculos Lapa 40 Graus. <br><br> <br />
<br />
= Alguns dos trabalhos realizados pela Companhia de Dança Carlinhos de Jesus: =<br />
<br />
== Eventos de Repercussão Internacional:<br> ==<br />
<br />
*PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO FESTIVAL CUBA DISCO 2001, REALIZADO NO TEATRO NACIONAL DE CUBA, EM HAVANA-CUBA, NOS DIAS 16 E 17 DE MAIO DE 2001;<br> <br />
*SHOW PARA “CONVENSÃO NORTEL”, REALIZADO NO THE VENETIAN RESORT HOTEL CASINO, LAS VEGAS – EUA, NO DIA 15 DE JANEIRO DE 2001;<br> <br />
*SHOW PARA O CONSULADO BRASILEIRO EM PORTUGAL&nbsp;: “BAILE DIPLOMÁTICO” REALIZADO NO CASINO ESTORIL – ESTORIL, MARCANDO O INÍCIO DAS COMEMORAÇÕES DOS 500 ANOS DE DESCOBRIMENTO DO BRASIL, EM 13 DE FEVEREIRO DE 2000;<br> <br />
*WORKSHOP E SHOWS PARA O “I FESTIVAL DE DANÇA LATINO AMERICANA”, REALIZADO EM BELLARIA-IGEA MARINA, RN, ITÁLIA DE 25 A 30/07/1999;<br> <br />
*SHOW PARA O EVENTO “FIESTA” – FESTIVAL INTERNACIONAL DA MUSICA E DA CULTURA LATINO AMERICANA, REALIZADO NO IPODROMO DELLÉ CAMPANNELLE – ROMA, ITÁLIA = NO DIA 01 DE AGOSTO DE 1999;<br> <br />
*SHOWS PARA A “EXPO 98” REALIZADOS NO PAVILHÃO BRASILEIRO E NA PRAÇA DE EVENTOS, EM LISBOA, PORTUGAL NO PERIODO DE 20 A 25 DE SETEMBRO DE 1998;<br> <br />
*SHOW PARA COMEMORAÇÃO DOS 500 ANOS DO BRASIL, REALIZADO PELA REDE GLOBO, EM PARC DE PRINCE, PARIS - FRANÇA EM 29 DE JUNHO DE 1998<br> <br />
*WORKSHOP E SHOWS PARA O EVENTO: “700 ANOS DO PRINCIPADO DE MÔNACO” – MÔNACO NO PERIODO DE 17 A 22 DE JULHO DE 1997;<br> <br />
*WORKSHOP E SHOW PARA A VII BIENAL INTERNACIONAL DE DANÇA DE LYON, NO PERIODO DE 07 A 15 DE SETEMBRO DE 1996;<br> <br />
*SHOW PARA A FEIRA INDUSTRIAL DE HANNOVER, REALIZADA EM HANNOVER – ALEMANHA, NO DIA 23 DE ABRIL DE 1996;<br> <br />
*SHOW PARA A ASSEMBLEIA ICCA, REALIZADA NA ILHA DE MALTA,<br> <br />
*SHOWS PARA A FEIRA ITME, REALIZADOS EM CHICAGO - EUA NOS DIAS 05,06,07 E 08 DE ABRIL DE 1995;<br />
<br />
*SHOW PARA A CASA NOTURNA TATOO EM NEW YORK – USA NO DIA 14 DE ABRIL DE 1995;<br><br />
<br />
SHOWS PARA A DIVULGAÇÃO DA LAMBADA, POR VARIAS CIDADES DO MEXICO, EM MARÇO DE 1991. <br />
<br />
== Eventos de Repercussão Nacional: ==<br />
<br />
*PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO PROGRAMA “SHOW DA VIRADA 2008/2009 ” – TV GLOBO <br />
*SUCESSO DE CRITICA E PÚBLICO COM O ESPETÁCULO “ISTO É BRASIL”, COM A PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DA DANÇARINA CLÁSSICA ANA BOTAFOGO = 2004, 2005, 2006, 2007 E 2008 <br />
*SUCESSO DE PÚBLICO COM O ESPETÁCULO “PÉ NA ESTRADA” APRESENTADO NO TEATRO NOS ANOS DE 2002, 2004, 2007 e 2008; <br />
*PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO ESPETÁCULO “ELA BRASIL” TEATRO GARDEN HALL – RIO DE JANEIRO DE 09/10/01 A 31/01/02; <br />
*PRÊMIO TAMBORIM DE OURO E NOTA MÁXIMA COMO MELHOR COMISSÃO DE FRENTE DO CARNAVAL DE 2000, 2003 E 2005 COM AS COREOGRAFIAS ”DOM OBÁ E SUA CORTE” , “MOISÉS E OS HEBREUS” E “ASSIM SE FEZ MINAS GEARAIS” PELA ESCOLA DE SAMBA ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA; <br />
*ESTANDARTE DE OURO E NOTA MÁXIMA COMO MELHOR COMISSÃO DE FRENTE DOS CARNAVAIS DE 1998, 1999, 2005 E 2007 = COM AS COREOGRAFIAS: “MALANDROS”, “OS BAMBAS DO SAMBA”, ASSIM SE FEZ MINAS GERAIS” E “A PALAVRA É PRA SE DIZER” – ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA; <br />
*COREOGRAFIAS E PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS, PARA SHOWS DE GRANDES ARTISTAS NACIONAIS COMO&nbsp;: ALCIONE = FAÇA UMA LOUCURA POR MIM, MARTINHO DA VILA = SHOW MARTINHO DA VILA DA ROÇA E DA CIDADE, ELBA RAMALHO SHOW “SOLAR”- 2000, SÓ PRA CONTRARIAR – 1999; MILTON NASCIMENTO = SHOW CROONER- 1999; ELBA RAMALHO: SHOWS = POPULAR BRASILEIRA, ENCANTO E FELICIDADE URGENTE 1989 A 1994; TANIA ALVES = BOLEROS – 1999, BETH CARVALHO=SHOW PÉROLAS 1998; ENTRE OUTROS; <br />
*PRESENÇA EM SHOWS E VIDEO CLIPS DE GRANDES ARTISTAS NACIONAIS&nbsp;: ROBERTO CARLOS, RITA LEE, ELBA RAMALHO, JOANA, SELMA REIS, XUXA, ZECA PAGODINHO, SÓ PRA CONTRARIAR, CHICO BUARQUE, MARTINHO DA VILA, E INTERNACIONAIS ( MICK JAGER, PABLO MILANEZ, ANA GABRIEL, ETC...); <br />
*OFICINAS DE DANÇAS E SHOWS PARA O PROJETO “DANÇANDO NO INTERIOR COM CARLINHOS DE JESUS” = PROJETO DESENVOLVIDO POR CARLINHOS DE JESUS E APRESENTADO EM 10 CIDADES DO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO, 2001, 2004, 2005 E 2006 PATROCINADO PELO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; <br />
*SHOWS INTERATIVOS PARA CAMAROTES DA REVISTA RIO SAMBA E CARNAVAL DESDE 1996 E CAMAROTE UNIMED NO CARNAVAL DE 2001, 2007 e 2008; <br />
*SHOWS PARA FESTAS DE REVEILLON, PROMOVIDAS PELA PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NA PRAIA DE COPACABANA, 1995, 1996, 2000 E 2005; <br />
*SHOWS E OFICINAS DE DANÇA DE SALÃO PARA GRANDES MOSTRAS E FESTIVAIS INTERNACIONAIS DO BRASIL ( FORAM OS PIONEIROS EM DANÇA DE SALÃO NO “FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA DE JOINVILLE” EM 1994).<br><br />
<br />
= Fonte<br> =<br />
<br />
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_de_Jesus Wikipedia Carlinhos de Jesus]<br> <br />
<br />
[http://www.carlinhosdejesus.com.br/ Site Oficial]<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Companhia_de_Dan%C3%A7a_Carlinhos_de_JesusCompanhia de Dança Carlinhos de Jesus2011-04-25T04:39:06Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '= Carlinhos de Jesus<br> = O dançarino e coreógrafo brasileiro Carlinhos de Jesus nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 27 de janeiro de 1953.<br>Carlinhos se tornou íc...'</p>
<hr />
<div>= Carlinhos de Jesus<br> =<br />
<br />
O dançarino e coreógrafo brasileiro Carlinhos de Jesus nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 27 de janeiro de 1953.<br>Carlinhos se tornou ícone da dança de salão no brasil, e por seu talento se apresentou em diversos espetáculos teatrais e programas de televisão.<br>Carlinhos de Jesus já foi convidado para coreografar para diversos espetáculos, programas de televisão e até mesmo escola de samba, como a Mangueira, a Beija-Flor, Boi da Ilha e a Em Cima da Hora, que faz parte dos grupos de acesso.<br>Atualmente é diretor da Casa de Dança Carlinhos de Jesus, no Rio de Janeiro, e proprietário da Casa de Dança e Espetáculos Lapa 40 Graus. <br><br> <br />
<br />
= Cia de Dança Carlinhos de Jesus<br> =<br />
<br />
A Cia de Danças Carlinhos de Jesus é dirigida e coreografada por Carlinhos.<br>O grupo, que hoje é formado por oito casais, representam a linguagem da dança de salão dançando sambas, boleros, salsas, chorinhos, tangos, entre outros.<br>A Cia no ínicio se apresentava somente em eventos especiais,como congressos, convenções, festivais chegando a ter, inclusive, convites para participar de espetáculos no exterior.<br>Devido ao sucesso da companhia, o aumento da qualidade técnica e a fama de Carlinhos, a Cia. começou a ser cada vez mais requisitada, e para responder a essa demanda foram criados os espetáculos “aquarela”, “isto é Brasil” , Pé na estrada”, que rodaram em tourneé pelo Brasil com as interpretações da companhia.<br>A agenda da companhia, além dos espetáculos e apresentações, conta com ensaios especiais com introdução à representação teatral, canto, sapateado, dança contemporânea e inúmeras experiências.<br> <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Alguns dos trabalhos realizados pela Companhia de Dança Carlinhos de Jesus: =<br />
<br />
== Eventos de Repercussão Internacional:<br> ==<br />
<br />
*PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO FESTIVAL CUBA DISCO 2001, REALIZADO NO TEATRO NACIONAL DE CUBA, EM HAVANA-CUBA, NOS DIAS 16 E 17 DE MAIO DE 2001;<br> <br />
*SHOW PARA “CONVENSÃO NORTEL”, REALIZADO NO THE VENETIAN RESORT HOTEL CASINO, LAS VEGAS – EUA, NO DIA 15 DE JANEIRO DE 2001;<br> <br />
*SHOW PARA O CONSULADO BRASILEIRO EM PORTUGAL&nbsp;: “BAILE DIPLOMÁTICO” REALIZADO NO CASINO ESTORIL – ESTORIL, MARCANDO O INÍCIO DAS COMEMORAÇÕES DOS 500 ANOS DE DESCOBRIMENTO DO BRASIL, EM 13 DE FEVEREIRO DE 2000;<br> <br />
*WORKSHOP E SHOWS PARA O “I FESTIVAL DE DANÇA LATINO AMERICANA”, REALIZADO EM BELLARIA-IGEA MARINA, RN, ITÁLIA DE 25 A 30/07/1999;<br> <br />
*SHOW PARA O EVENTO “FIESTA” – FESTIVAL INTERNACIONAL DA MUSICA E DA CULTURA LATINO AMERICANA, REALIZADO NO IPODROMO DELLÉ CAMPANNELLE – ROMA, ITÁLIA = NO DIA 01 DE AGOSTO DE 1999;<br> <br />
*SHOWS PARA A “EXPO 98” REALIZADOS NO PAVILHÃO BRASILEIRO E NA PRAÇA DE EVENTOS, EM LISBOA, PORTUGAL NO PERIODO DE 20 A 25 DE SETEMBRO DE 1998;<br> <br />
*SHOW PARA COMEMORAÇÃO DOS 500 ANOS DO BRASIL, REALIZADO PELA REDE GLOBO, EM PARC DE PRINCE, PARIS - FRANÇA EM 29 DE JUNHO DE 1998<br> <br />
*WORKSHOP E SHOWS PARA O EVENTO: “700 ANOS DO PRINCIPADO DE MÔNACO” – MÔNACO NO PERIODO DE 17 A 22 DE JULHO DE 1997;<br> <br />
*WORKSHOP E SHOW PARA A VII BIENAL INTERNACIONAL DE DANÇA DE LYON, NO PERIODO DE 07 A 15 DE SETEMBRO DE 1996;<br> <br />
*SHOW PARA A FEIRA INDUSTRIAL DE HANNOVER, REALIZADA EM HANNOVER – ALEMANHA, NO DIA 23 DE ABRIL DE 1996;<br> <br />
*SHOW PARA A ASSEMBLEIA ICCA, REALIZADA NA ILHA DE MALTA,<br> <br />
*SHOWS PARA A FEIRA ITME, REALIZADOS EM CHICAGO - EUA NOS DIAS 05,06,07 E 08 DE ABRIL DE 1995;<br />
<br />
*SHOW PARA A CASA NOTURNA TATOO EM NEW YORK – USA NO DIA 14 DE ABRIL DE 1995;<br><br />
<br />
SHOWS PARA A DIVULGAÇÃO DA LAMBADA, POR VARIAS CIDADES DO MEXICO, EM MARÇO DE 1991. <br />
<br />
== Eventos de Repercussão Nacional: ==<br />
<br />
*PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO PROGRAMA “SHOW DA VIRADA 2008/2009 ” – TV GLOBO <br />
*SUCESSO DE CRITICA E PÚBLICO COM O ESPETÁCULO “ISTO É BRASIL”, COM A PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DA DANÇARINA CLÁSSICA ANA BOTAFOGO = 2004, 2005, 2006, 2007 E 2008 <br />
*SUCESSO DE PÚBLICO COM O ESPETÁCULO “PÉ NA ESTRADA” APRESENTADO NO TEATRO NOS ANOS DE 2002, 2004, 2007 e 2008; <br />
*PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO ESPETÁCULO “ELA BRASIL” TEATRO GARDEN HALL – RIO DE JANEIRO DE 09/10/01 A 31/01/02; <br />
*PRÊMIO TAMBORIM DE OURO E NOTA MÁXIMA COMO MELHOR COMISSÃO DE FRENTE DO CARNAVAL DE 2000, 2003 E 2005 COM AS COREOGRAFIAS ”DOM OBÁ E SUA CORTE” , “MOISÉS E OS HEBREUS” E “ASSIM SE FEZ MINAS GEARAIS” PELA ESCOLA DE SAMBA ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA; <br />
*ESTANDARTE DE OURO E NOTA MÁXIMA COMO MELHOR COMISSÃO DE FRENTE DOS CARNAVAIS DE 1998, 1999, 2005 E 2007 = COM AS COREOGRAFIAS: “MALANDROS”, “OS BAMBAS DO SAMBA”, ASSIM SE FEZ MINAS GERAIS” E “A PALAVRA É PRA SE DIZER” – ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA; <br />
*COREOGRAFIAS E PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS, PARA SHOWS DE GRANDES ARTISTAS NACIONAIS COMO&nbsp;: ALCIONE = FAÇA UMA LOUCURA POR MIM, MARTINHO DA VILA = SHOW MARTINHO DA VILA DA ROÇA E DA CIDADE, ELBA RAMALHO SHOW “SOLAR”- 2000, SÓ PRA CONTRARIAR – 1999; MILTON NASCIMENTO = SHOW CROONER- 1999; ELBA RAMALHO: SHOWS = POPULAR BRASILEIRA, ENCANTO E FELICIDADE URGENTE 1989 A 1994; TANIA ALVES = BOLEROS – 1999, BETH CARVALHO=SHOW PÉROLAS 1998; ENTRE OUTROS; <br />
*PRESENÇA EM SHOWS E VIDEO CLIPS DE GRANDES ARTISTAS NACIONAIS&nbsp;: ROBERTO CARLOS, RITA LEE, ELBA RAMALHO, JOANA, SELMA REIS, XUXA, ZECA PAGODINHO, SÓ PRA CONTRARIAR, CHICO BUARQUE, MARTINHO DA VILA, E INTERNACIONAIS ( MICK JAGER, PABLO MILANEZ, ANA GABRIEL, ETC...); <br />
*OFICINAS DE DANÇAS E SHOWS PARA O PROJETO “DANÇANDO NO INTERIOR COM CARLINHOS DE JESUS” = PROJETO DESENVOLVIDO POR CARLINHOS DE JESUS E APRESENTADO EM 10 CIDADES DO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO, 2001, 2004, 2005 E 2006 PATROCINADO PELO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; <br />
*SHOWS INTERATIVOS PARA CAMAROTES DA REVISTA RIO SAMBA E CARNAVAL DESDE 1996 E CAMAROTE UNIMED NO CARNAVAL DE 2001, 2007 e 2008; <br />
*SHOWS PARA FESTAS DE REVEILLON, PROMOVIDAS PELA PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NA PRAIA DE COPACABANA, 1995, 1996, 2000 E 2005; <br />
*SHOWS E OFICINAS DE DANÇA DE SALÃO PARA GRANDES MOSTRAS E FESTIVAIS INTERNACIONAIS DO BRASIL ( FORAM OS PIONEIROS EM DANÇA DE SALÃO NO “FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA DE JOINVILLE” EM 1994).<br><br />
<br />
= Fonte<br> =<br />
<br />
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_de_Jesus Wikipedia Carlinhos de Jesus]<br> <br />
<br />
[http://www.carlinhosdejesus.com.br/ Site Oficial]<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Escola_Estadual_de_Dan%C3%A7a_Maria_OlenewaEscola Estadual de Dança Maria Olenewa2011-04-25T04:14:08Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>Criada no dia 11 de abril de 1927 pelo crítico Mario Nunes e pela bailarina e coreógrafa Maria Olenewa, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi a primeira escola de dança clássica fundada no Brasil.<br>Hoje, com 84 anos de existência, a escola é referência na formação de bailarinos no Brasil, e passou a se chamar Escola de Estadual de Dança Maria Olenewa, em homenagem a grande mestra.<br> <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Histórico<br> =<br />
<br />
Criada no dia 11 de abril de 1927 pelo crítico Mario Nunes e pela bailarina e coreógrafa Maria Olenewa, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi a primeira escola de dança clássica fundada no Brasil. <br />
<br />
Idealizada com o objetivo de formar bailarinos profissionais, no inicio a Escola funcionava em uma pequena sala no terceiro andar do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, cedida pelo então diretor de Patrimônio e Estatística Dr. Raul Lopes Cardoso.<br>Em 1931 o então Prefeito, Adolpho Berganini, assinou um decreto que aprovava o regulamento da Escola, e em 1936 foi criado o Corpo de Baile com bailarinos da Escola.<br>Em 1963, a Escola foi desligada do Theatro Municipal, passando a chamar-se Escola de Danças do Estado da Guanabara, retornando ao Theatro em 1965. <br>Dois anos depois foi formando um grupo de baile experimental, que viajou por diversos estados do país, até 1975, quando a escola foi novamente desligada do Theatro Municipal do Rio e passou a integrar o Instituto Nacional das Escolas de Artes, com o Instituto Villa-Lobos, a Escola de Teatro Martins Penna e a Ecola de Artes Visuais.A escola, que passou a chamar-se INEART, era dirigida por Lydia Costallat, que formulou e enviou um Currículo Básico e Regimento Interno para o Conselho Estadual de Cultura, fazendo com que a escolha se tornasse, oficialmente, uma Escola Profissionalizante de 2º Grau.<br> <br />
<br />
Agora com autorização e qualificação para dar diplomas e certificados aos seus alunos, se tornou referência na formação de bailarinos e continua até hoje seguindo a risca seu objetivo de formar profissionais da dança, através de um curso rigorosamente técnico. Porém, a escola não se limitava somente a isso. Havia também a preocupação em dar uma visão mais ampla sobre a dança aos seus alunos. Com o tempo a quantidade de aulas que eram oferecidas aumentou, assim como o número de alunos, e a escola não se restringia mais ao ansido no Ballet Clássico, ensinava também várias outras formas de danças além de diversas outras matérias teóricas que davam ao aluno um meio de vida mais versátil e ensino condizente com o mercado de trabalho da época.<br>Em 1995, vinte anos depois, voltou a pertencer ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro e passou a chamar-se Escola de Dança Maria Olenewa.<br> <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Diretores<br> =<br />
<br />
[[Maria Olenewa]] de 1927 a 1942;<br>[[Yuco Lindberg]] de 1942 a 1948;<br>[[Madeleine Rosay]] de 1949 a 1950;<br>[[Américo Pereira]] de 1951 a 1952;<br>[[Maria Magdala da Gama]] de 1953 a 1959;<br>[[Madeleine Rosay]] de 1959 a 1965; <br>[[Lydia Costalat]] de 1966 a 1983; <br>[[Maria Luisa Noronha]] de 1983 a 1987; <br>[[Tania Granado]] de 1987 a 1991; <br>[[Maria Luisa Noronha]] desde 1991.<br> <br />
<br />
= Fonte<br> =<br />
<br />
[http://www.eedmo.com.br/historia01.htm Escola de Dança Maria Olenewa]<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Escola_Estadual_de_Dan%C3%A7a_Maria_OlenewaEscola Estadual de Dança Maria Olenewa2011-04-25T04:12:48Z<p>Aloisiomoraes: /* Diretores */</p>
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<div>Criada no dia 11 de abril de 1927 pelo crítico Mario Nunes e pela bailarina e coreógrafa Maria Olenewa, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi a primeira escola de dança clássica fundada no Brasil.<br>Hoje, com 84 anos de existência, a escola é referência na formação de bailarinos no Brasil, e passou a se chamar Escola de Estadual de Dança Maria Olenewa, em homenagem a grande mestra.<br><br />
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= Histórico<br> =<br />
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Criada no dia 11 de abril de 1927 pelo crítico Mario Nunes e pela bailarina e coreógrafa Maria Olenewa, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi a primeira escola de dança clássica fundada no Brasil. <br />
<br />
Idealizada com o objetivo de formar bailarinos profissionais, no inicio a Escola funcionava em uma pequena sala no terceiro andar do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, cedida pelo então diretor de Patrimônio e Estatística Dr. Raul Lopes Cardoso.<br>Em 1931 o então Prefeito, Adolpho Berganini, assinou um decreto que aprovava o regulamento da Escola, e em 1936 foi criado o Corpo de Baile com bailarinos da Escola.<br>Em 1963, a Escola foi desligada do Theatro Municipal, passando a chamar-se Escola de Danças do Estado da Guanabara, retornando ao Theatro em 1965. <br>Dois anos depois foi formando um grupo de baile experimental, que viajou por diversos estados do país, até 1975, quando a escola foi novamente desligada do Theatro Municipal do Rio e passou a integrar o Instituto Nacional das Escolas de Artes, com o Instituto Villa-Lobos, a Escola de Teatro Martins Penna e a Ecola de Artes Visuais.A escola, que passou a chamar-se INEART, era dirigida por Lydia Costallat, que formulou e enviou um Currículo Básico e Regimento Interno para o Conselho Estadual de Cultura, fazendo com que a escolha se tornasse, oficialmente, uma Escola Profissionalizante de 2º Grau.<br> <br />
<br />
Agora com autorização e qualificação para dar diplomas e certificados aos seus alunos, se tornou referência na formação de bailarinos e continua até hoje seguindo a risca seu objetivo de formar profissionais da dança, através de um curso rigorosamente técnico. Porém, a escola não se limitava somente a isso. Havia também a preocupação em dar uma visão mais ampla sobre a dança aos seus alunos. Com o tempo a quantidade de aulas que eram oferecidas aumentou, assim como o número de alunos, e a escola não se restringia mais ao ansido no Ballet Clássico, ensinava também várias outras formas de danças além de diversas outras matérias teóricas que davam ao aluno um meio de vida mais versátil e ensino condizente com o mercado de trabalho da época.<br>Em 1995, vinte anos depois, voltou a pertencer ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro e passou a chamar-se Escola Estadual de Dança Maria Olenewa.<br> <br />
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= Diretores<br> =<br />
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[[Maria Olenewa]] de 1927 a 1942;<br>[[Yuco Lindberg]] de 1942 a 1948;<br>[[Madeleine Rosay]] de 1949 a 1950;<br>[[Américo Pereira]] de 1951 a 1952;<br>[[Maria Magdala da Gama]] de 1953 a 1959;<br>[[Madeleine Rosay]] de 1959 a 1965; <br>[[Lydia Costalat]] de 1966 a 1983; <br>[[Maria Luisa Noronha]] de 1983 a 1987; <br>[[Tania Granado]] de 1987 a 1991; <br>[[Maria Luisa Noronha]] desde 1991.<br> <br />
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<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Escola_Estadual_de_Dan%C3%A7a_Maria_OlenewaEscola Estadual de Dança Maria Olenewa2011-04-25T03:23:58Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Criada no dia 11 de abril de 1927 pelo crítico Mario Nunes e pela bailarina e coreógrafa Maria Olenewa, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro fo...'</p>
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<div>Criada no dia 11 de abril de 1927 pelo crítico Mario Nunes e pela bailarina e coreógrafa Maria Olenewa, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi a primeira escola de dança clássica fundada no Brasil.<br>Hoje, com 84 anos de existência, a escola é referência na formação de bailarinos no Brasil, e passou a se chamar Escola de Estadual de Dança Maria Olenewa, em homenagem a grande mestra.<br><br />
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= Diretores<br> =<br />
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[[Maria Olenewa]] de 1927 a 1942;<br>[[Yuco Lindberg]] de 1942 a 1948;<br>[[Madeleine Rosay]] de 1949 a 1950;<br>[[Américo Pereira]] de 1951 a 1952;<br>[[Maria Magdala da Gama]] de 1953 a 1959;<br>[[Madeleine Rosay]] de 1959 a 1965; <br>[[Lydia Costalat]] de 1966 a 1983; <br>[[Maria Luisa Noronha]] de 1983 a 1987; <br>[[Tania Granado]] de 1987 a 1991; <br>[[Maria Luisa Noronha]] desde 1991.<br> <br />
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<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Maria_OlenewaMaria Olenewa2011-04-25T01:09:28Z<p>Aloisiomoraes: </p>
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<div>Maria Olenewa nasceu em Moscou, capital da Rússia, no ano de 1896.<br>Olenewa começou a estudar balé ainda menina, na Academia de Dança Malinowa em Moscou, até que, em 1916, mudou-se para Paris com sua família, fugidos da revolução bolchevique.<br>Em Paris, Olenewa deu continuidade aos seus estudos com Lídia Nelidova e Alexander Domadof, participou da temporada de óperas e bailados do Theatre des Champs Elysées e depois ingressou na Companhia de Anna Pavlova onde se tornou primeira bailarina. <br>Em 1918 veio pelo Brasil pela primeira vez, em excursão com a companhia de Pavlova, e depois, em 1921, voltou ao país, dessa vez fazendo parte da companhia formada por Leonide Massine.<br>Porém, apesar das excursões de sucesso pela América do Sul e dos vários espetáculos que fez parte, foi em Buenos Aires que Maria Olenewa teve seu talento reconhecido e reverenciado. <br>Em 1923 Olenewa dançou a Dança dos Sete Véus, da Ópera Salomé, regida pelo austríaco Richard Strauss, que teceu calorosos elogios após esplendida apresentação da bailarina.<br>Foi também em Buenos Aires que Olenewa iniciou sua carreira como professora, atuando como diretora da Escola de Dança do Teatro Cólon no período de 1922 a 1924.<br>Passada a temporada na Argentina, Maria Olenewa veio para o Brasil, dessa vez em definitivo.<br>Em 1926 mudou-se para o Brasil e um ano depois fundou ,junto ao crítico teatral Mário Nunes, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (atual EEDMO).<br>A escola, que foi a primeira profissionalizante de ballet no país, foi oficializada como escola do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1931, e graças a escola, uma geração pioneira de bailarinos foi formada, tornando possível a criação do Corpo de Baile do Theatro Municipal, em 1936.<br>Em 1937, Olenewa promove [[Madeleine Rosay]], a primeira-bailarina, figura central do balé Petrouchka, musicado por Stravinsk – que, junto a Bazar de Bonecos, Imbapara, Les Sylphides, El Amor Brujo, dentre outros -, formou o programa de quatro espetáculos de Companhia.<br>Nos anos seguintes, Maria Olenewa atuou também como coreógrafa, assinando os trabalhos Amaya, Maracatu do Chico Rei, Príncipe Igor, Daphnis e Chloé, e Folhas de Outono. Olenewa, porém, teve em seu auxílio a importante figura de [[Vaslav Veltchek]], bailarino e coreógrafo tcheco, que veio do Teatro Chatelêt e da Ópera Comique de Paris, e que aqui desembarcou às vésperas da década de 1940.<br>Por problemas no [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro], acabou afastando-se do cargo, mudando-se para São Paulo em 1943, onde assumiu a Escola de Bailados do Teatro Municipal da cidade, e reinicia o trabalho que havia começado no Rio de Janeiro.<br>Em 1947, após estar a quatro anos na cidade de São Paulo, abriu sua própria escola, o Curso de Danças Clássicas Maria Olenewa, que deu origem ao São Paulo Ballet.<br>Olenewa dedicou 38 anos de sua vida a carreira, desenvolvendo atividades pedagógicas no país, remontando grandes obras do repertório clássico internacional e coreografando diversas obras tendo como base composições nacionais.<br>Recebeu diversos prêmios e homenagens pelo magnífico trabalho que realizou e por toda a dedicação dada a dança.<br>Permaneceu a frente do do Curso de Bailados Maria Olenewa, em São Paulo, até 1965, quando desesperada por um diagnóstico médico errado, que dizia que ela tinha câncer, decide acabar com sua própria vida.<br>Uma das maiores homenagens que recebera fora ter seu nome na Escola de Danças Clássicas do Municipal do Rio de Janeiro&lt;span style="text-decoration: underline;" /&gt;, que em 1982 passou a se chamar Escola Estadual de Dança Maria Olenewa.<br><br> <br />
<br />
= Fonte<br> =<br />
<br />
[http://www.eedmo.com.br/historia01.htm Escola de Dança Maria Olenewa]<br> <br />
<br />
[http://tumulo-artistabrasileiro.blogspot.com/2009/02/tumulo-de-maria-olenewa-23.html Blog]<br> <br />
<br />
<br> <br />
<br />
<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Maria_OlenewaMaria Olenewa2011-04-24T17:48:15Z<p>Aloisiomoraes: </p>
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<div>Maria Olenewa nasceu em Moscou, capital da Rússia, no ano de 1896.<br>Olenewa começou a estudar balé ainda menina, na Academia de Dança Malinowa em Moscou, até que, em 1916, mudou-se para Paris com sua família, fugidos da revolução bolchevique.<br>Em Paris, Olenewa deu continuidade aos seus estudos com Lídia Nelidova e Alexander Domadof, participou da temporada de óperas e bailados do Theatre des Champs Elysées e depois ingressou na Companhia de Anna Pavlova onde se tornou primeira bailarina. <br>Em 1918 veio pelo Brasil pela primeira vez, em excursão com a companhia de Pavlova, e depois, em 1921, voltou ao país, dessa vez fazendo parte da companhia formada por Leonide Massine.<br>Porém, apesar das excursões de sucesso pela América do Sul e dos vários espetáculos que fez parte, foi em Buenos Aires que Maria Olenewa teve seu talento reconhecido e reverenciado. <br>Em 1923 Olenewa dançou a Dança dos Sete Véus, da Ópera Salomé, regida pelo austríaco Richard Strauss, que teceu calorosos elogios após esplendida apresentação da bailarina.<br>Foi também em Buenos Aires que Olenewa iniciou sua carreira como professora, atuando como diretora da Escola de Dança do Teatro Cólon no período de 1922 a 1924.<br>Passada a temporada na Argentina, Maria Olenewa veio para o Brasil, dessa vez em definitivo.<br>Em 1926 mudou-se para o país e, um ano depois, fundou ,junto ao crítico teatral Mário Nunes, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (atual EEDMO).<br>A escola, que foi a primeira profissionalizante de ballet no país, foi oficializada como escola do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1931, e graças a escola, uma geração pioneira de bailarinos foi formada, tornando possível a criação do Corpo de Baile do Theatro Municipal, em 1936.<br>Em 1937, Olenewa promove [[Madeleine Rosay]], a primeira-bailarina, figura central do balé Petrouchka, musicado por Stravinsk – que, junto a Bazar de Bonecos, Imbapara, Les Sylphides, El Amor Brujo, dentre outros -, formou o programa de quatro espetáculos de Companhia.<br>Nos anos seguintes, Maria Olenewa atuou também como coreógrafa, assinando os trabalhos Amaya, Maracatu do Chico Rei, Príncipe Igor, Daphnis e Chloé, e Folhas de Outono. Olenewa, porém, teve em seu auxílio a importante figura de [[Vaslav Veltchek]], bailarino e coreógrafo tcheco, que veio do Teatro Chatelêt e da Ópera Comique de Paris, e que aqui desembarcou às vésperas da década de 1940.<br>Por problemas no [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro], acabou afastando-se do cargo, mudando-se para São Paulo em 1943, onde assumiu a Escola de Bailados do Teatro Municipal da cidade, e reinicia o trabalho que havia começado no Rio de Janeiro.<br>Em 1947, após estar a quatro anos na cidade de São Paulo, abriu sua própria escola, o Curso de Danças Clássicas Maria Olenewa, que deu origem ao São Paulo Ballet.<br>Olenewa dedicou 38 anos de sua vida a carreira, desenvolvendo atividades pedagógicas no país, remontando grandes obras do repertório clássico internacional e coreografando diversas obras tendo como base composições nacionais.<br>Recebeu diversos prêmios e homenagens pelo magnífico trabalho que realizou e por toda a dedicação dada a dança.<br>Permaneceu a frente do do Curso de Bailados Maria Olenewa, em São Paulo, até 1965, quando desesperada por um diagnóstico médico errado, que dizia que ela tinha câncer, decide acabar com sua própria vida.<br>Uma das maiores homenagens que recebera fora ter seu nome na Escola de Danças Clássicas do Municipal do Rio de Janeiro&lt;span style="text-decoration: underline;" /&gt;, que em 1982 passou a se chamar Escola Estadual de Dança Maria Olenewa.<br><br> <br />
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= Fonte<br> =<br />
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[http://www.eedmo.com.br/historia01.htm Escola de Dança Maria Olenewa]<br> <br />
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[http://tumulo-artistabrasileiro.blogspot.com/2009/02/tumulo-de-maria-olenewa-23.html Blog]<br> <br />
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<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Maria_OlenewaMaria Olenewa2011-04-24T17:43:35Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com 'Maria Olenewa nasceu em Moscou, capital da Rússia, no ano de 1896.<br>Olenewa começou a estudar balé ainda menina, na Academia de Dança Malinowa em Moscou, até que, em 1916,...'</p>
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<div>Maria Olenewa nasceu em Moscou, capital da Rússia, no ano de 1896.<br>Olenewa começou a estudar balé ainda menina, na Academia de Dança Malinowa em Moscou, até que, em 1916, mudou-se para Paris com sua família, fugidos da revolução bolchevique.<br>Em Paris, Olenewa deu continuidade aos seus estudos com Lídia Nelidova e Alexander Domadof, participou da temporada de óperas e bailados do Theatre des Champs Elysées e depois ingressou na Companhia de Anna Pavlova onde se tornou primeira bailarina. <br>Em 1918 veio pelo Brasil pela primeira vez, em excursão com a companhia de Pavlova, e depois, em 1921, voltou ao país, dessa vez fazendo parte da companhia formada por Leonide Massine.<br>Porém, apesar das excursões de sucesso pela América do Sul e dos vários espetáculos que fez parte, foi em Buenos Aires que Maria Olenewa teve seu talento reconhecido e reverenciado. <br>Em 1923 Olenewa dançou a Dança dos Sete Véus, da Ópera Salomé, regida pelo austríaco Richard Strauss, que teceu calorosos elogios após esplendida apresentação da bailarina.<br>Foi também em Buenos Aires que Olenewa iniciou sua carreira como professora, atuando como diretora da Escola de Dança do Teatro Cólon no período de 1922 a 1924.<br>Passada a temporada na Argentina, Maria Olenewa veio para o Brasil, dessa vez em definitivo.<br>Em 1926 mudou-se para o país e, um ano depois, fundou ,junto ao crítico teatral Mário Nunes, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (atual EEDMO).<br>A escola, que foi a primeira profissionalizante de ballet no país, foi oficializada como escola do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1931, e graças a escola, uma geração pioneira de bailarinos foi formada, tornando possível a criação do Corpo de Baile do Theatro Municipal, em 1936.<br>Em 1937, Olenewa promove [[Madeleine Rosay]], a primeira-bailarina, figura central do balé Petrouchka, musicado por Stravinsk – que, junto a Bazar de Bonecos, Imbapara, Les Sylphides, El Amor Brujo, dentre outros -, formou o programa de quatro espetáculos de Companhia.<br>Nos anos seguintes, Maria Olenewa atuou também como coreógrafa, assinando os trabalhos Amaya, Maracatu do Chico Rei, Príncipe Igor, Daphnis e Chloé, e Folhas de Outono. Olenewa, porém, teve em seu auxílio a importante figura de [[Vaslav Veltchek]], bailarino e coreógrafo tcheco, que veio do Teatro Chatelêt e da Ópera Comique de Paris, e que aqui desembarcou às vésperas da década de 1940.<br>Por problemas no [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro], acabou afastando-se do cargo, mudando-se para São Paulo em 1943, onde assumiu a Escola de Bailados do Teatro Municipal da cidade, e reinicia o trabalho que havia começado no Rio de Janeiro.<br>Em 1947, após estar a quatro anos na cidade de São Paulo, abriu sua própria escola, o Curso de Danças Clássicas Maria Olenewa, que deu origem ao São Paulo Ballet.<br>Olenewa dedicou 38 anos de sua vida a carreira, desenvolvendo atividades pedagógicas no país, remontando grandes obras do repertório clássico internacional e coreografando diversas obras tendo como base composições nacionais.<br>Recebeu diversos prêmios e homenagens pelo magnífico trabalho que realizou e por toda a dedicação dada a dança.<br>Permaneceu a frente do do Curso de Bailados Maria Olenewa, em São Paulo, até 1965, quando desesperada por um diagnóstico médico errado, que dizia que ela tinha câncer, decide acabar com sua própria vida.<br>Uma das maiores homenagens que recebera fora ter seu nome na Escola de Danças Clássicas do Municipal do Rio de Janeiro<span style="text-decoration: underline;" />, que em 1982 passou a se chamar Escola Estadual de Dança Maria Olenewa.<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Tatiana_LeskovaTatiana Leskova2011-04-23T22:00:57Z<p>Aloisiomoraes: </p>
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<div>Tatiana Hélène Leskova nasceu em Paris, no dia 6 de dezembro de 1922. Sua mãe, Hélène Meden, ainda com 17 anos e estudando em colégio interno, conheceu seu pai, Georges Leskova, sete anos mais velho, quanto patinavam no gelo em sua cidade natal, São Petersburgo.<br>Hélène e Georges casaram-se pouco antes da revolução russa, em 1917, e logo Georges recebeu seu posto diplomático como primeiro secretário, em Sofia, Bulgária.<br>Para fugir da confusão da revolução russa, mudaram-se para Londres, e depois quando as coisas se acalmaram, foram para Rússia, nunca tentativa frustrada de voltar para o antigo lar.<br>Separados de sua família e amigos, e sem conseguir receber informação sobre eles, foram para a Itália, onde puderem ter finalmente sua lua-de-mel.<br>Após quase dois anos em Veneza, onde a filha foi concebida, foram para a França, país que abrigava russos brancos através da Cruz Vermelho e outras entidades internacionais.<br>Passaram por dificuldades financeiras em Paris. Enquanto Sr. Leskova trabalhava como tradutor numa firma de turismo, enquanto sua mulher, muito bonita e culta, era manequim de alta costura numa Maison.<br>Tatiana Leskova viveu em Paris até completar seus 15 anos de idade. Seus pais se separaram e ela foi viver com sua mãe, avó e tias.<br>Aos sábados, quanto visitava seu pai, acompanhava sua avó paterna que tocava piano em aulas de balé, ministradas pela russa Lydia Nestiroska, vinda da Escola Imperial.<br>Assim, Tatiana teve seu primeiro contato com a dança.<br>Em agosto de 1932, sua mãe faleceu. Tatiana era uma menina muito inquieta, e ainda muito frágil por conta da sua baixa estatura. Por conta disso seu pai e sua avó decidiram colocá-la em uma escola de balé, escolhendo a de Madame Ergorova.<br>As aulas na escola de Madame Ergorova eram mais caras do que o pai de Tatiana poderia pagar, mas como Sr. Leskov conhecia o príncipe Troubetzkay, marido de Ergorova, conseguiu uma bolsa de estudos para sua filha pode estudar na escola.<br>A escola de Ergorova não tinha turma para crianças na época, por isso, ainda com 12 anos Tatiana já dividia as salas de balé com profissionais e nomes importantes da dança na época.<br>Observando Tatiana, que se tornara sua predileta, Ergorova sugeriu para o Sr. Leskov que levasse sua filha para tomar aulas com Nicolas Kremniev, bailarino russo e excelente professor.<br>Depois de um ano estudando com o mestre Nicolas, Tatiana voltou à escola de Egorova, integrando a recém formada turma para crianças. Em 1935, quando tinha apenas 12 anos, recebeu sua primeira crítica em um jornal parisiense, depois de fazer sua primeira apresentação com a escola da mestra Ergorova. No texto que foi publicado pelo jornal, foi chamada de “a mais expressiva das crianças”.<br>Em 1936, já com 14 anos e apenas quatro anos de balé, Tatiana já havia tomado aulas com grandes mestres do balé. Tais como Boris Kneaseff e Anatela Obockhoff.<br>Em setembro do mesmo ano fez sua primeira audição, para a Ópera Comique de Paris, segundo teatro mais importante da cidade. Tirou segunda colocação entre 200 candidatos e foi contratada como estagiária ganhando metade do salário que ganhavam os bailarinos profissionais, não por não ser talentosa o suficiente, mas por ser ainda menor de idade.<br>Nesse teatro não se dançava balé de repertório, mas os bailarinos participavam das danças de óperas curtas, e após as óperas eram apresentados pequenos balés.<br>A experiência de um ano e meio na Ópera de Comique de Paris lhe serviu como uma grande escola cênica.<br>Mesmo ensaiando e fazendo aulas com o corpo de baile do teatro, Tatiana ainda arranjava tempo para freqüentar as aulas da queria professora Egorova.<br>Em 1937 Egorova formou o Ballet de La Jeunesse, um pequeno grupo de jovens formados pelos melhores professores russos de Paris.<br>Neste grupo Tatiana conheceu Juliana Yanakieva, aluna de Preobrajenska que viveu no Brasil desde 1939, participando de temporadas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>A turnê do grupo formado por Egorova incluía países como Holanda, Bélgica e Suíça, e por conta de tantas viagens para o exterior Tatiana teve que tirar seu primeiro passaporte, fazendo a escolha pela nacionalidade francesa.<br>Posteriormente, em 1952, mudou sua nacionalidade para brasileira.<br>Ainda em 1952, três acontecimentos marcaram a carreira e a vida de Tatiana. Ela teve a oportunidade de participar do prólogo de uma peça de Molière na Comédie Française, Le médecin malgrè lui, a convite de Jean Louis Vaudoyer, então diretor do teatro e um dos incentivadores do Ballet de La jeunesse.<br>O segundo acontecimento foi sua participação em uma homenagem aos dez anos de morte do Sergei Diaghilev, organizada por Serge Lifar no Museu do Louvre, em Paris, oportunidade em que dançou pela primeira vez o balé Les Sylphides, de Michel Fokine, participando da mazurca e do pás-de-deux.<br>E o terceiro acontecimento foi conhecer o famoso coreógrafo russo Leónide Massine, com quem encontraria ainda muitas vezes ao longo de sua carreira em marcantes passagens.<br>Em 1939 a escola de Egorova recebeu a visita de Serge Grigoriev e sua mulher, a bailarina Lubov Tchernicheva.<br>Sua passagem pela escolha não foi uma simples visita, mas sim uma procura por jovens talentos.<br>A recém formada companhia Original Ballet Russo, Grigoriev estava auxiliando De Basil na formação de sua companhia, que até então só tinha Tchernicheva, primeira-bailarina da companhia.<br>Nas aulas e Ergorova duas bailarinas se destacaram: Geneviève Mouline Tatiana Leskova, que foram imediatamente contratadas para integrar o seleto grupo de solistas da companhia.<br />
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= <br>O início de sua carreira profissional =<br />
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<br>Quando entrou na companhia Original Ballet Russo Tatiana não parou mais de viajar.<br>Foi para as três Américas, Austrália e Europa se apresentar com a companhia. Com tantas viagens para lugares distantes a saudade de casa ficou grande, e como a comunicação era difícil por conta da guerra mundial que acabara de começar, Tatiana dava tudo de si para a dança.<br>A vida de Tatiana se resumia a companhia. Poucos amigos, poucos romances, lembranças apenas das apresentações. Sua agenda era tão cheia que, após completar um ano na companhia Tatiana já coleciona a incrível marca de 354 espetáculos, isso tudo com apenas 17 anos de idade.<br>As aulas e ensaios eram feitos de improviso nos navios, durante as viagens. Inclusive, em uma dessas viagens de navio que Tatiana Leskova conheceu [[Nina Verchinina]], que hoje é reconhecida como uma das principais figuras no desenvolvimento da dança moderna no Brasil.<br>O Original Ballet Russo chama-se Covent Garden Russian Ballet e logo depois passou a se chamar Education Ballet, por conta de um processo que De Basil perdera para Massine, com quem dividia uma antiga companhia e que agora detinha os direitos sobre o nome Ballet Russo.<br>Depois disso De Basil perdeu os direitos de dirigir uma companhia, e por dois anos a responsabilidade pela direção da companhia ficou para Vitor Dandré, marido de Anna Pavlova.<br>Em junho de 1939 Tatiana estreou na cidade de Londres com o Convent Garden. Foram apresentados 35 balés pela companhia, sendo que três deles, Choreartium, Os Presságios e Sinfonia Fantástica, todos balés sinfônicos de Massine, foram retomados para festejar a volta à companhia de [[Nina Verchinina]].<br>Contando apenas com a receita das apresentações para se sustentar, passaram por algumas dificuldades, principalmente durante a guerra. Passaram fome, e até mesmo greve entre os bailarinos aconteceram, mas nem por isso companhia desistiu, e mesmo com dificuldades seguiu sua turnê ao redor do mundo.<br>Depois de longa temporada nos Estados Unidos, e de passar por Cuba e México, a companhia de Leskova finalmente veio para o Brasil.<br>No dia 20 de abril de 1942 a companhia Original Balé Russo se apresentou pela primeira vez no Brasil, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O repertório incluía obras marcantes como Les Sylphides, Paganini, Os Presságios, O Espectro da Rosa, Choreartium e Baile dos Graduandos. <br>Durante a temporada de sua companhia no Rio de Janeiro Tatiana teve a oportunidade de conhecer Jacques Corseuil, Castelo Branco e Paschoal Carlos Magno. Além de ter conhecido também a mestre [[Maria Olenewa]], que muito fez pela dança no Brasil, e sua aluna [[Madeleine Rosay]], primeira bailarina totalmente formada em nosso país.<br>Apresentaram-se também em São Paulo, e depois seguiram novamente para a América do Norte. O fato de a Europa estar em guerra fez com que permanecessem circulando pelas Américas até 1944<br>Um ano antes, 1943, Tatiana conhecera quem ela julgava ser seu grande amor. Em uma temporada pela Argentina, com apresentações no Teatro Colón, Tatiana e sua amiga Ana Volkova foram convidadas pelo então adido inglês para sair e tomar um drink, então Tatiana apaixonou-se por um brasileiro que acompanhava o inglês.<br>Em 1944, último ano da companhia pela Américas, voltou ao Brasil para uma nova turnê no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nesse ano Tatiana reencontrou aquele que ela julgava ser seu grande amor, e decidiu ficar no Brasil junto a ele.<br />
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= <br>Tatiana Leskova e o Brasil =<br />
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<br>Tatiana Leskova mudou-se para o Brasil em maio de 1944. Ela e sua melhor amiga, Ana Volkova, mudara-se para cá na tentativa de ter uma vida mais tranqüila, diferente de toda agitação e correria que era estar na companhia, sempre em turnês. Almejam de assentar, criar laços familiares e amorosos.<br>No inicio tiveram que se esconder de De Besil, que não aceitou a mudança e abandono delas a companhia, por se tratarem de duas menores de idade e por ser ele o responsável por elas.<br>Seu primeiro emprego foi de dançarina no Copacabana Palace. Dançou uma coreografia de Vaslak Veltchek, coreógrafo russo de renome que se instalara no Brasil desde o advento da guerra, e que mais tarde viria a dar aulas de balé para Tatiana.<br>Ainda em 1944, mas precisamente no mês de dezembro, Tatiana Leskova se apresentou ao lado de sua amiga Ana Volkova, das colegas do Original Ballet Russo Tamara Grigorieva e Lydia Kuprina, e das bailarinas brasileiras [[Leda Iuqui]] e do bailarino Wilson Morelli em uma pequena récita organizada por Sansão Castelo Branco.<br>Esse primeiro encontro fez com que Castelo Branco desenvolve um sonho de criar uma companhia, sonho esse que se tornou realidade um ano mais tarde, quando surgiu o Ballet da Juventude, inspirado no Ballet de La Jeunesse, ao qual ele assistiu e Tatiana fez parte.<br>Em 1945 a ainda pequena companhia Ballet da Juventude fez uma pequena estréia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>No ano seguinte dançou no Cassino da Pampulha uma coreografia feita especialmente para ela: Rhapsody in Blue, feita por Nini Thelaide, além de uma outra chamada Motto Perpetuo, feita por ela mesma.<br>Com o fechamento dos cassinos no Brasil Tatiana ficou desemprega, e para preencher a lacuna no orçamento que tal fato ocasionou, começou a dar aulas de balé na clínica Santa Mônica, localizada em Copacabana. Lá teve alunos de grande talento, entre eles figuram Cirley Franca, Jean Quick e Consuelo Rios. Ainda em 1946, o bailarino estoniano Yuco Lindberg, que integrava o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio desde a sua fundação, convidou Tatiana para fazer da temporada que ele organizava, que aconteceriam em outubro e novembro. Alguns meses antes assistiu a última temporada que o Ballet Russo fez à cidade, e após a partida da Companhia, a famosa bailarina [[Nina Verchinina]] aceitou um convite para coordenar o corpo de baile do Municipal, mudando-se para o Rio.<br>Verchinina teve uma curta e atribulada gestão no Municipal, e em sua gestão Tatiana Leskova tornou-se sua assistente e primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Nessa mesma época Tatiana decidiu trazer sua família de Paris. De inicio Tatiana era quem sustentava toda a família, o que fez com que ela não pudesse aceitar um convite para dançar no American Ballet Theatre, e se mudar para Nova York. Porém, logo sua tia começou a confeccionar tutus para as bailarinas e seu tio a fazer cópias de plantas para engenheiros. Ambos faleceram no Rio de Janeiro, alguns anos mais tarde.<br>Assim que terminou a temporada do corpo de baile do Theatro Municipal, os pais de seu amado a pediram que fosse para Suíça, ficar com ele que estava internado em um sanatório. Passou dez meses na Suíça, ao lado dele, fazendo aulas no quarto e improvisando os equipamentos com o que dispunha no quarto. Nessa época recebeu um importante convite para trabalhar como bailarina no Ballet dês Champs-Elysées, mas devido ao pedido de seu amado, recusou.<br>Voltou para o Rio de Janeiro no fim de 1947, e devido às dificuldades e por ter largado seu emprego para ir para Suíça, teve que implorar uma vaga para dançar no Copacabana Palace, ao lado de [[Leda Iuqui]].<br>Como o corpo de baile do Municipal não estava na melhor de suas fases, Tatiana teve a idéia de montar sua própria companhia. O Ballet Sociey. <br />
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= <br>O Ballet Society =<br />
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<br>Criada por Tatiana Leskova em 1947, a companhia Ballet Society tinha, em sua maioria, bailarinos de grande talento que também faziam parte do corpo de bale do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>O termo society, que compunha o nome da companhia, designava realmente uma sociedade. Após o pagamento de todas as despesas, o dinheiro era dividido igualmente entre os sócios-bailarinos.<br>O Teatro Fênix servia de sede para a companhia, e foi também o palco de sua estréia. Tatiana acumulava função de professora, ensaiadora e coordenadora da companhia que tinha grupo Maria Angélica, Bertha Rosanova, Beatriz Consuelo, Arthur Ferreira, Lorna Kay, [[Dennis Gray]], Edmundo Carijó, Johnny Franklin, Sima Chadrina, Vicente de Paula, Jonas Santos, Gisela Gelpke, Consuelo Rios, Inês Litowsky e Dulce Rodrigues.<br>O repertório tinha três programas. O primeiro com Les Sylphides e Bodas de Aurora, variações sinfônicas, primeira coreografia de Tatiana, com música de César Frank, e Masquerade. O segundo continha o terceiro ato de A Bela Adormecida, o segundo ato de O Lago dos Cisnes, pela primeira vez montado aqui e o pás-de-deux de O Quebra Nozes. O terceiro programa era uma mistura dos dois primeiros, e contava com a estréia de David Dupré como coreógrafo, um paulista aluno de Olenewa. Neste programa também fora apresentados um Estudo de Scriabin, além de Valsa Triste, com Bertha Rosanova e a variação de Raymonda, dançada por Maria Angélica.<br>Em novembro do mesmo ano a companhia Ballet Society apresentou-se no Theatro Municipal, com um repertório ainda maior, incluindo Coppélia, que também já havia sido apresentado no Teatro Fênix, além de ter incluído os novos integrantes Jean Quick, Cirley Franca, Ebba Will, Celina Ribeiro, Zani Roxo, Vera Braga, Georgina Grant e Nilson Penna.<br>A companhia contava com doações para se manter, e muitas vezes fazia improvisações para montar o figurino.<br>Depois de dois anos de muito sucesso e viagens por todo o Brasil, o Ballet Society teve que se desfazer, pois Tatiana Leskova havia recebido o irrecusável convite de ser diretora e primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Tatiana ainda não havia completado 28 anos quando assumiu essa importante função que exigiu-lhe 34 anos de duração.<br>Mesmo passando por muitas dificuldades e adversidades, o período em que foi diretora do Theatro Municipal do Rio foi de grande sucesso. Com temporadas anuais que sempre contavam com participações de bailarinos internacionais importantes, as apresentações eram sucesso, e rodaram o país inteiro, além de algumas cidades de países vizinhos.<br>Em 1959 foi convidada por Macine para ajudá-lo a preparar a temporada do Balé de Nervi, na Itália.<br>Em 1959 fez um curso intensivo de três meses com Martha Graham, uma das maiores e mais importantes formadoras da dança moderna americana, em Nova York.<br>Um ano depois voltou para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, coreografando em parceria com a russa [[Eugenia Feodorova]].<br>Em 1962 encerrou sua carreira como bailarina por conta de problemas em seu joelho, e dois anos depois de afastou da função de diretora do Municipal do Rio por incompatibilidade artística com a direção do Theatro.<br>Tatiana Leskova rodou o mundo com sua arte, fazendo parte de diversas companhias, coreografando para personalidades da dança como [[Dalal Achar]] e fazendo contribuições imensuráveis para a dança, principalmente no Brasil.<br>Como ela mesma afirmou certa vez: “Os russos não me consideram russa, os franceses não me consideram francesa e os brasileiros não me consideram brasileira. Então sou bailarina”. <br />
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= Fonte =<br />
<br />
Pereire, Roberto.<br> <br />
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Tatiana Leskova: nacionalidade bailarina / Roberto Pereira <br />
<br />
Rio de Janeiro&nbsp;: FUNARTE&nbsp;: Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, 2001. <br />
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64p.: - (Série Memória do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; 6)</div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Yuco_LindbergYuco Lindberg2011-04-23T02:24:31Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '= Apresentação = O dançarino, professor e coreógrafo Yuco Lindberg nasceu na Estônia, em 1906, e anos mais tarde se naturalizou brasileiro.<br>Yuco veio para o Brasil em 1...'</p>
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<div>= Apresentação =<br />
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O dançarino, professor e coreógrafo Yuco Lindberg nasceu na Estônia, em 1906, e anos mais tarde se naturalizou brasileiro.<br>Yuco veio para o Brasil em 1921, para a cidade de São Paulo, e sete anos mais tarde, em 1928, foi para o Rio de Janeiro, a convite do então Diretor da Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ricardo Nemanoff, que substituía [[Maria Olenewa]].<br>Ingressou no Corpo de Baile do Municipal do Rio, e logo se tornou primeiro bailarino do grupo, em 1933.<br>Em 1942 Yuco Lindberg assumiu a direção da Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, posto que ocupou até sua morte, em 1948.<br>Entre seus papéis principais, estão: Imbapara (1934), Amaya e As Garças (1942) coreografias de Maria Olenewa; Daphnis et Chloé, La Boîte à Joujoux e Masques et Bergamasques (1939), coreografias de Vaslav Veltchek; Primeiro Baile (1945), coreografia de Igor Schwezoff.<br>Para o Teatro Municipal coreografou: Amor de Cigano e Inspiração (1944), Congada (1945), A Felicidade (1943), Prelúdios e Muiraquitã (1946), entre outros. Foi também maitre de ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. <br>Yuco foi figura de suma importância para o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dando continuidade ao trabalho sempre que não havia nenhum coreógrafo convidado para a temporada. Esse papel rendeu a ele o apelido, dado por [[Nina Verchinina]], de “Mago dos Bailados”, pla rapidez que criava e montava balés.<br />
<br />
”Vivia para a arte da dança, trabalhava intensamente, com afinco, não esmorecendo nunca, por maiores que fossem os percalços da carreira que escolheu para dedicar sua vida”.<br>Nicanor Miranda sobre Yuco Lindberg.<br><br />
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= Fonte<br> =<br />
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http://www.eedmo.com.br/diretores01.htm#<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Portadores_de_AlegriaPortadores de Alegria2011-04-22T22:42:41Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '== Portadores de Alegria == Em 1999, Vânia Tolipan fundou o Núcleo de Dança Portadores de Alegria. O NDPA é uma associação sem fins lucrativos, com sede em Macaé, Rio de ...'</p>
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<div>== Portadores de Alegria ==<br />
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Em 1999, Vânia Tolipan fundou o Núcleo de Dança Portadores de Alegria. O NDPA é uma associação sem fins lucrativos, com sede em Macaé, Rio de Janeiro, e tem como objetivo integrar a pessoa portadora de deficiência através da dança.<br>Vânia sempre teve o sonho de ser bailarina, porém, uma paralisia que privou-a dos movimentos das pernas, atrapalhou, por muito tempo, seu sonho.<br>Vânia diz que as pessoas portadoras de deficiência (não só) podem (como necessitam) dançar, e motivada por esse sonho e vontade, montou um grupo, que contava com Oyama Queiroz, bailarino e professor, Ademir Martins, diretor teatral e coreógrafo, as doutoras Marlene dos Reis, Carine Masson e Cynthia Lozada, responsáveis pelo acompanhamento psico e fisioterápico.<br>O grupo, que no início tinha o intuito de reunir deficientes que tinham o sonho de dançar, percebeu, com o tempo, que podia fazer muito mais que isso, e ao invés de oferecer somente a inclusão artística a deficientes, passou a oferecer também atividades de capacitação profissional e a montar grupos de dança com elevado nível técnico, mostrando que a deficiência não era barreira.<br>Hoje, além de dança moderna e contemporânea, expressão corporal e interpretação, o NDPA oferece aulas de capoeira, tae-kwon-do, artesanato e iniciação musical e tem como princípio básico não comercializar as aulas ministradas aos seus integrantes, bem como suas apresentações, quaisquer que sejam. Todas as atividades são completamente gratuitas.<br>O grupo, que já marca doze anos de sucesso, vem crescendo tanto em quantidade de membros quanto em qualidade de seus estudos e pesquisas, realizando apresentações, tanto no município de origem quanto em muitos outros do Estado do Rio, São Paulo e Minas Gerais, em palestras, simpósios, congressos, mostras e festivais de dança, conquistando, inclusive, várias premiações por suas coreografias.<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Esther_WeitzmanEsther Weitzman2011-04-14T03:56:32Z<p>Aloisiomoraes: /* Distinção entre os melhores espetáculos de dança da Cidade do Rio de Janeiro pelo jornal O Globo: */</p>
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<div>== Esther Weitzman ==<br />
<br />
A bailarina, coreógrafa e mestra Esther Weitzman é especialista em Arte e Filosofia, pela PUC-RJ (2006). Com formação em Dança pela [[Escola Angel Vianna]] e Educação Física pela Universidade Gama Filho (1987). Em 1995, aprofundou seus estudos com [[Ivaldo Bertazzo]] na [[Escola de Reeducação do Movimento em São Paulo]] . Lecionou por 10 anos na [[Escola Angel Vianna]], onde por um período também exerceu a função de coordenadora. Atualmente, faz parte do corpo docente do Curso de Licenciatura em Dança e do Curso de Teatro da UniverCidade, no Rio de Janeiro, além da dar aulas de Dança Contemporânea na PUC-RJ. <br>A chave de sua carreira tem sido aliar à criação artística a atividade didática. O caminho de Esther vem sendo construído por muito trabalho e dedicação, com estudos profundos do corpo humano e seus movimentos. Essa pesquisa imprime em suas obras uma qualidade dramatúrgica em que o corpo humano se torna o objeto central, com seu vigor, sua força e inscrição no espaço dialogando com o silêncio, a pausa, criando uma linguagem em que o peso do próprio corpo é o que estabelece a partitura.<br>Coreografar, para Esther, é um processo que buscar as diferentes dinâmicas do corpo e seus movimentos, tendo no vigor físico um de seus principais aspectos.<br>''"Me interessa a ação da gravidade no corpo, a relação que se estabelece com o chão. Peso, força, vigor. E também a leveza que é possível surgir daí". ''<br>Esther Weitzman<br> <br />
<br />
Em 1992, Esther fundou o [http://www.estherweitzman.com/sistema/sobre_studio.aspx Studio Casa de Pedra-Centro de Educação e Arte do Movimento], que hoje figura como um dos lugares de excelência do ensino da dança e divulgação de novas linguagens do movimento no Rio de Janeiro, e em 1999, fundou a [http://www.estherweitzman.com/ Esther Weitzman Companhia de Dança], firmando-se como coreógrafa, criando uma companhia cuja identidade vem se consolidando ao longo dos anos e estabelecendo um padrão de excelência reconhecido em todos os seus trabalhos. <br>Seu trabalho de qualidade fez com que Esther se tornasse referência nos estudos sobre a dança, e por isso, tem sido convidada para ministrar oficinas práticas e teóricas em diversas cidades brasileiras, entre elas Aracajú, Belém, Belo Horizonte, Vitória , Recife , Joinville, Porto Alegre e Rio de Janeiro. <br />
<br />
= Formação Profissional:<br> =<br />
<br />
<br>• Pós-graduada em Arte e Filosofia/Lato Sensu pelaPUC-Rio (2006);<br>• Lecionou por 10 anos como professora de Expressão Corporal, [http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_contempor%C3%A2nea Dança Contemporânea] e Composição Coreográfica na [[Escola Angel Vianna]], onde por um período de um ano exerceu a função de coordenadora do curso técnico (de 1990 a 2000).<br>• Para aprofundar seus estudos, Esther Weitzman estudou com Ivaldo Bertazzo, por dois anos, na Escola de Reeducação do Movimento, em São Paulo (de 1994 a 1996);<br>• Se formou em Dança pelo curso técnico da [[Escola Angel Vianna]] e também em Educação Física pela Universidade Gama Filho (1987); <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Atividades Profissionais:<br> =<br />
<br />
<br>• Desde 2006 integra o corpo docente do Curso de Teatro da UniverCidade , no Rio de Janeiro Rio de Janeiro.<br>• Em 2004 assumiu como coordenadora adjunta do Curso de Dança da UniverCidade, no Rio de Janeiro;<br>• Desde o ano 2000 integra o corpo docente do Curso de Licenciatura em Dança da UniverCidade (Rio de Janeiro).<br>• Em 1999, assumiu como diretora, coreógrafa e bailarina da Esther Weitzman Companhia de Dança.<br>• É professora de Dança Contemporânea na PUC-Rio em cadeira eletiva desde o ano de 1999.<br>• Em 1992, fundou o Studio Casa de Pedra - Centro de Educação e Arte do Movimento. <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= <br>Criações Coreográficas<br> =<br />
<br />
<br>• O que imagino sobre a morte, Prêmio Klauss Vianna (2009);<br>• Ela , ela também, Solos Sesc de dança (2009);<br>• Territórios, Prêmio Funarte Petrobras de Fomento à Dança (2006);<br>• Por Minha Parte (2005);<br>• A vida fora da Biografia, Solos Sesc de Dança (2005);<br>• Que Bicho é o homem? (2004);<br>• Alguma coisa de novo, Solos Sesc de Dança (2003);<br>• Sonoridades (2002);<br>• Jamais Fomos Modernas (2002);<br>• Presenças no Tempo (2000);<br>• Terras (2000). <br />
<br />
<br> <br />
<br />
= Prêmios e bolsas para criação:<br> =<br />
<br />
<br>• Prêmio Encena-Brasil - Funarte Terras e Presenças no tempo (2001);<br>• Esther foi escolhida, junto a outros coreógrafos de todo o país, para participar da primeira edição do projeto Rumos Dança do Instituto Itaú Cultural, São Paulo (2001);<br>• A Esther Weitzman Companhia de Dança foi contemplada pelo VI Programa de Bolsas RioArte da Prefeitura do Rio de Janeiro para a realização da pesquisa História da Sonoridade dos Corpos - Uma Tentativa de Dançar Clarice (2001);<br>• Esther Weitzman foi convidada a participar como visitante brasileira, do The Suzanne Dellal Centre for Dance and Theatre - International Exposure Neve - Tzedek, em Tel-Aviv, Israel (2002);<br>• A Companhia realizou uma importante turnê pela Região Norte do país através do Projeto Palco Giratório - Sesc Nacional com o espetáculo Sonoridades e ministrando oficinas de criação dentro do projeto (2003);<br>• Esther Weitzman Companhia de Dança foi subvencionada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como umas das 13 companhias cariocas apoiadas (2003 a maio de 2005);<br>Prêmio Funarte Petrobrás - Fomento a Dança Territórios (2005);<br>• Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna Multiplicação Cultural na Dança (2006);<br>• Prêmio Editais de cultura 2008/edital de artes cênicas-Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (2008);<br>• Prêmio Funarte de dança Klauss Vianna - Montagem " O que imagino sobre a morte " (2009). <br />
<br />
= Trabalhos como coreógrafa convidada: =<br />
<br />
<br>• Supervisão e orientação coreográfica na montagem O solo do Outro, PE, Recife em 2007;<br>• A vida fora da bibliografia, apresentada no Solos SESC de Dança (2005);<br>• Quem é o rei? , apresentado no espetáculo de formatura do Ateliê Coreográfico - CCRJ em 2004;<br>• Alguma coisa de novo, apresentado no Solos SESC de Dança de 2003; <br />
<br />
= Trabalhos para o Teatro: =<br />
<br />
<br>• Coreógrafa convidada para a montagem da ópera "Fidélio" no Theatro municipal do Rio de janeiro ,direção de Alberto Renault (2008);<br>• Direção de movimento e coreógrafa da peça Dois idiotas sentados no barril com Direção de André Mattos (1996);<br>• Direção e preparação corporal da peça No Natal a gente vem te buscar em parceria com Abílio Ramos (1995). <br />
<br />
= Experiência como Produtora: =<br />
<br />
<br>• Em maio de 2008 participou como coreógrafa da Ópera Fidélio (Theatro Municipal do RJ) com direção do diretor Alberto Renault, recebendo excelentes criticas como estreante em ópera (2008);<br>• Em fevereiro de 2007, no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, realizou um importante projeto contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna: Multiplicação Cultural na Dança-Reciclagem para professores de dança do Estado do Rio de janeiro e aberto para todos os profissionais do país (2007);<br>• Produtora do evento, que teve 5 dias de duração, Assim se passaram 10 anos - homenagem à Escola Angel Vianna. Teatro João Caetano, RJ (1995);<br>• Produtora do espetáculo de formatura da escola Angel Vianna. Teatro Villa Lobos, RJ (1993).<br><br />
<br />
<br><br />
<br />
= Esther Weitzman Companhia de Dança<br><br> =<br />
<br />
A Esther Weitzan Cia. de Dança tem o objetivo de montar o espaço, criando volume e densidade continuamente, usando o tempo como um organizador de inúmeras e amplas possibilidades.<br>Fazendo uso do peso do corpo, e ao mesmo tempo de sua leveza e de todo o jogo de oposições que nasce dessa relação contrastante, a Esther Weitzman Cia. de Dança apresenta um binômio trabalhado com rara competência, explorando as relações que o corpo é capaz de estabelecer com o solo e a gravidade.<br>Dessa montagem coreográfica surge também uma rara combinação entre dança e silêncio, onde os sons explorados são aqueles gerados pelo movimento do corpo e o choque com o solo, o que faz com a música seja dispensada.<br>Essa construção gera um corpo forte, que fala por si só, dispensando textos falados ou escritos, transformando o corpo em algo que pode ser lido, ou seja, em seu próprio texto, através dos gestos e movimentos que são feitos.<br />
<br />
= A Equipe =<br />
<br />
A [http://www.estherweitzman.com/equipe.htm equipe] da companhia é composta pelos bailarinos (as) Mariana Souza, Roberta Rebetto, Bia Peixoto e Ednei D`Conti. Fazer parte também os bailarinos convidados Tony Rodrigues e Paulo Marques, e Bia Cerbino, José Geraldo Furtado, Alessandra Vitória, Mirian Weitzman, Alexandre Bhering, Roberto Reveilleau e Gustavo Gelmini, que fazem parte da equipe técnica.<br><br><br />
<br />
= A Esther Weitzman Companhia de Dança em festivais de dança nacionais e internacionais: =<br />
<br />
<br />
<br />
- Projeto Entrando na dança,RJ (2009)<br>- Festival Panorama Rio de Janeiro, RJ (2008)<br>- Mostra de Dança Contemporânea Juiz de Fora, MG (2008)<br>- Festival de Dança e Teatro de Matias Barbosa Matias Barbosa, MG (2008)<br>- Festival de Dança de Londrina, PR (2007)<br>- Festival de Dança Internacional do Recife, PE (2007)<br>- Festival de Inverno do SESC Rio de Janeiro, RJ (2007)<br>- Dança em pauta – CCBB São Paulo, SP (2007)<br>- Mostra de Dança de Campo Grande e Corumbá, MS (2007)<br>- Junio Musical em Xalapa, México, (2006)<br>- Dança Contemporânea no Municipal do Rio de Janeiro, RJ (2005)<br>- Solos SESC de Dança Rio de Janeiro, RJ (2009, 2005, 2003)<br>- Circuito Sesc de Dança (2005, 2001)<br>- Festival de Joinville, SC (2004)<br>- Festival de Campina Grande Campina Grande, PB (2004)<br>- Sesc Santo André Santo André, SP (2005, 2004, 2003)<br>- Palco Giratório - SESC Nacional, Região Norte (2003)<br>- Festival Dança em Trânsito Rio de Janeiro, RJ (2004, 2003, 2002)<br>- Dança Brasil – CCBB Rio de Janeiro, RJ (2002)<br>- Festival Internacional de Dança de São Paulo, SP (2001)<br>- Pró-Dança em Paty dos Alferes, RJ (2001)<br>- Experiência artística pedagógica – Secr. de Cult. do Estado do Rio de Janeiro (2001)<br>- Panorama RIOARTE de Dança Rio de Janeiro, RJ (2001, 1999)<br>- Festival Tápias – Rencontres choregraphiques internationales de Seine Saint Denis, RJ (2001)<br>- Mostra Migrações de Dança Contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, RJ (2004, 2002, 2001)<br />
<br />
= Temporadas na Cidade do Rio de Janeiro: =<br />
<br />
- Espaço Sesc- o que imagino sobre a morte (2009)<br>- Teatro Gláucio Gil - Por Minha Parte (2008)<br>- Teatro Cacilda Becker - Territórios (2007)<br>- Teatro da Caixa Cultural - Territórios (2006)<br>- Centro Coreográfico do Rio de Janeiro - Territórios (2006)<br>- Espaço SESC - Por Minha Parte (2005)<br>- Teatro Cacilda Becker - Sonoridades (2004)<br>- Teatro do Jockey - Sonoridades (2003)<br>- Centro Cultural Sérgio Porto - Sonoridades (2002)<br>- Teatro Cacilda Becker - Terras e Presenças no Tempo (2001)<br>- Centro Cultural Sergio Porto - Terras e Presenças no Tempo (2000)<br />
<br />
= Distinção entre os melhores espetáculos de dança da Cidade do Rio de Janeiro pelo jornal ''O Globo'': =<br />
<br />
<br>No ano 2000, para Terras e Presenças no Tempo;<br>Em 2002, para Sonoridades;<br>Em 2006, para Territórios<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Esther_WeitzmanEsther Weitzman2011-04-14T03:50:49Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '== Esther Weitzman == A bailarina, coreógrafa e mestra Esther Weitzman é especialista em Arte e Filosofia, pela PUC-RJ (2006). Com formação em Dança pela [[Escola Angel Vi...'</p>
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<div>== Esther Weitzman ==<br />
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A bailarina, coreógrafa e mestra Esther Weitzman é especialista em Arte e Filosofia, pela PUC-RJ (2006). Com formação em Dança pela [[Escola Angel Vianna]] e Educação Física pela Universidade Gama Filho (1987). Em 1995, aprofundou seus estudos com [[Ivaldo Bertazzo]] na [[Escola de Reeducação do Movimento em São Paulo]] . Lecionou por 10 anos na [[Escola Angel Vianna]], onde por um período também exerceu a função de coordenadora. Atualmente, faz parte do corpo docente do Curso de Licenciatura em Dança e do Curso de Teatro da UniverCidade, no Rio de Janeiro, além da dar aulas de Dança Contemporânea na PUC-RJ. <br>A chave de sua carreira tem sido aliar à criação artística a atividade didática. O caminho de Esther vem sendo construído por muito trabalho e dedicação, com estudos profundos do corpo humano e seus movimentos. Essa pesquisa imprime em suas obras uma qualidade dramatúrgica em que o corpo humano se torna o objeto central, com seu vigor, sua força e inscrição no espaço dialogando com o silêncio, a pausa, criando uma linguagem em que o peso do próprio corpo é o que estabelece a partitura.<br>Coreografar, para Esther, é um processo que buscar as diferentes dinâmicas do corpo e seus movimentos, tendo no vigor físico um de seus principais aspectos.<br>''"Me interessa a ação da gravidade no corpo, a relação que se estabelece com o chão. Peso, força, vigor. E também a leveza que é possível surgir daí". ''<br>Esther Weitzman<br> <br />
<br />
Em 1992, Esther fundou o [http://www.estherweitzman.com/sistema/sobre_studio.aspx Studio Casa de Pedra-Centro de Educação e Arte do Movimento], que hoje figura como um dos lugares de excelência do ensino da dança e divulgação de novas linguagens do movimento no Rio de Janeiro, e em 1999, fundou a [http://www.estherweitzman.com/ Esther Weitzman Companhia de Dança], firmando-se como coreógrafa, criando uma companhia cuja identidade vem se consolidando ao longo dos anos e estabelecendo um padrão de excelência reconhecido em todos os seus trabalhos. <br>Seu trabalho de qualidade fez com que Esther se tornasse referência nos estudos sobre a dança, e por isso, tem sido convidada para ministrar oficinas práticas e teóricas em diversas cidades brasileiras, entre elas Aracajú, Belém, Belo Horizonte, Vitória , Recife , Joinville, Porto Alegre e Rio de Janeiro. <br />
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= Formação Profissional:<br> =<br />
<br />
<br>• Pós-graduada em Arte e Filosofia/Lato Sensu pelaPUC-Rio (2006);<br>• Lecionou por 10 anos como professora de Expressão Corporal, [http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_contempor%C3%A2nea Dança Contemporânea] e Composição Coreográfica na [[Escola Angel Vianna]], onde por um período de um ano exerceu a função de coordenadora do curso técnico (de 1990 a 2000).<br>• Para aprofundar seus estudos, Esther Weitzman estudou com Ivaldo Bertazzo, por dois anos, na Escola de Reeducação do Movimento, em São Paulo (de 1994 a 1996);<br>• Se formou em Dança pelo curso técnico da [[Escola Angel Vianna]] e também em Educação Física pela Universidade Gama Filho (1987); <br />
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= Atividades Profissionais:<br> =<br />
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<br>• Desde 2006 integra o corpo docente do Curso de Teatro da UniverCidade , no Rio de Janeiro Rio de Janeiro.<br>• Em 2004 assumiu como coordenadora adjunta do Curso de Dança da UniverCidade, no Rio de Janeiro;<br>• Desde o ano 2000 integra o corpo docente do Curso de Licenciatura em Dança da UniverCidade (Rio de Janeiro).<br>• Em 1999, assumiu como diretora, coreógrafa e bailarina da Esther Weitzman Companhia de Dança.<br>• É professora de Dança Contemporânea na PUC-Rio em cadeira eletiva desde o ano de 1999.<br>• Em 1992, fundou o Studio Casa de Pedra - Centro de Educação e Arte do Movimento. <br />
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= <br>Criações Coreográficas<br> =<br />
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<br>• O que imagino sobre a morte, Prêmio Klauss Vianna (2009);<br>• Ela , ela também, Solos Sesc de dança (2009);<br>• Territórios, Prêmio Funarte Petrobras de Fomento à Dança (2006);<br>• Por Minha Parte (2005);<br>• A vida fora da Biografia, Solos Sesc de Dança (2005);<br>• Que Bicho é o homem? (2004);<br>• Alguma coisa de novo, Solos Sesc de Dança (2003);<br>• Sonoridades (2002);<br>• Jamais Fomos Modernas (2002);<br>• Presenças no Tempo (2000);<br>• Terras (2000). <br />
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= Prêmios e bolsas para criação:<br> =<br />
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<br>• Prêmio Encena-Brasil - Funarte Terras e Presenças no tempo (2001);<br>• Esther foi escolhida, junto a outros coreógrafos de todo o país, para participar da primeira edição do projeto Rumos Dança do Instituto Itaú Cultural, São Paulo (2001);<br>• A Esther Weitzman Companhia de Dança foi contemplada pelo VI Programa de Bolsas RioArte da Prefeitura do Rio de Janeiro para a realização da pesquisa História da Sonoridade dos Corpos - Uma Tentativa de Dançar Clarice (2001);<br>• Esther Weitzman foi convidada a participar como visitante brasileira, do The Suzanne Dellal Centre for Dance and Theatre - International Exposure Neve - Tzedek, em Tel-Aviv, Israel (2002);<br>• A Companhia realizou uma importante turnê pela Região Norte do país através do Projeto Palco Giratório - Sesc Nacional com o espetáculo Sonoridades e ministrando oficinas de criação dentro do projeto (2003);<br>• Esther Weitzman Companhia de Dança foi subvencionada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como umas das 13 companhias cariocas apoiadas (2003 a maio de 2005);<br>Prêmio Funarte Petrobrás - Fomento a Dança Territórios (2005);<br>• Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna Multiplicação Cultural na Dança (2006);<br>• Prêmio Editais de cultura 2008/edital de artes cênicas-Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (2008);<br>• Prêmio Funarte de dança Klauss Vianna - Montagem " O que imagino sobre a morte " (2009). <br />
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= Trabalhos como coreógrafa convidada: =<br />
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<br>• Supervisão e orientação coreográfica na montagem O solo do Outro, PE, Recife em 2007;<br>• A vida fora da bibliografia, apresentada no Solos SESC de Dança (2005);<br>• Quem é o rei? , apresentado no espetáculo de formatura do Ateliê Coreográfico - CCRJ em 2004;<br>• Alguma coisa de novo, apresentado no Solos SESC de Dança de 2003; <br />
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= Trabalhos para o Teatro: =<br />
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<br>• Coreógrafa convidada para a montagem da ópera "Fidélio" no Theatro municipal do Rio de janeiro ,direção de Alberto Renault (2008);<br>• Direção de movimento e coreógrafa da peça Dois idiotas sentados no barril com Direção de André Mattos (1996);<br>• Direção e preparação corporal da peça No Natal a gente vem te buscar em parceria com Abílio Ramos (1995). <br />
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= Experiência como Produtora: =<br />
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<br>• Em maio de 2008 participou como coreógrafa da Ópera Fidélio (Theatro Municipal do RJ) com direção do diretor Alberto Renault, recebendo excelentes criticas como estreante em ópera (2008);<br>• Em fevereiro de 2007, no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, realizou um importante projeto contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna: Multiplicação Cultural na Dança-Reciclagem para professores de dança do Estado do Rio de janeiro e aberto para todos os profissionais do país (2007);<br>• Produtora do evento, que teve 5 dias de duração, Assim se passaram 10 anos - homenagem à Escola Angel Vianna. Teatro João Caetano, RJ (1995);<br>• Produtora do espetáculo de formatura da escola Angel Vianna. Teatro Villa Lobos, RJ (1993).<br><br />
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= Esther Weitzman Companhia de Dança<br><br> =<br />
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A Esther Weitzan Cia. de Dança tem o objetivo de montar o espaço, criando volume e densidade continuamente, usando o tempo como um organizador de inúmeras e amplas possibilidades.<br>Fazendo uso do peso do corpo, e ao mesmo tempo de sua leveza e de todo o jogo de oposições que nasce dessa relação contrastante, a Esther Weitzman Cia. de Dança apresenta um binômio trabalhado com rara competência, explorando as relações que o corpo é capaz de estabelecer com o solo e a gravidade.<br>Dessa montagem coreográfica surge também uma rara combinação entre dança e silêncio, onde os sons explorados são aqueles gerados pelo movimento do corpo e o choque com o solo, o que faz com a música seja dispensada.<br>Essa construção gera um corpo forte, que fala por si só, dispensando textos falados ou escritos, transformando o corpo em algo que pode ser lido, ou seja, em seu próprio texto, através dos gestos e movimentos que são feitos.<br />
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= A Equipe =<br />
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A [http://www.estherweitzman.com/equipe.htm equipe] da companhia é composta pelos bailarinos (as) Mariana Souza, Roberta Rebetto, Bia Peixoto e Ednei D`Conti. Fazer parte também os bailarinos convidados Tony Rodrigues e Paulo Marques, e Bia Cerbino, José Geraldo Furtado, Alessandra Vitória, Mirian Weitzman, Alexandre Bhering, Roberto Reveilleau e Gustavo Gelmini, que fazem parte da equipe técnica.<br><br><br />
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= A Esther Weitzman Companhia de Dança em festivais de dança nacionais e internacionais: =<br />
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- Projeto Entrando na dança,RJ (2009)<br>- Festival Panorama Rio de Janeiro, RJ (2008)<br>- Mostra de Dança Contemporânea Juiz de Fora, MG (2008)<br>- Festival de Dança e Teatro de Matias Barbosa Matias Barbosa, MG (2008)<br>- Festival de Dança de Londrina, PR (2007)<br>- Festival de Dança Internacional do Recife, PE (2007)<br>- Festival de Inverno do SESC Rio de Janeiro, RJ (2007)<br>- Dança em pauta – CCBB São Paulo, SP (2007)<br>- Mostra de Dança de Campo Grande e Corumbá, MS (2007)<br>- Junio Musical em Xalapa, México, (2006)<br>- Dança Contemporânea no Municipal do Rio de Janeiro, RJ (2005)<br>- Solos SESC de Dança Rio de Janeiro, RJ (2009, 2005, 2003)<br>- Circuito Sesc de Dança (2005, 2001)<br>- Festival de Joinville, SC (2004)<br>- Festival de Campina Grande Campina Grande, PB (2004)<br>- Sesc Santo André Santo André, SP (2005, 2004, 2003)<br>- Palco Giratório - SESC Nacional, Região Norte (2003)<br>- Festival Dança em Trânsito Rio de Janeiro, RJ (2004, 2003, 2002)<br>- Dança Brasil – CCBB Rio de Janeiro, RJ (2002)<br>- Festival Internacional de Dança de São Paulo, SP (2001)<br>- Pró-Dança em Paty dos Alferes, RJ (2001)<br>- Experiência artística pedagógica – Secr. de Cult. do Estado do Rio de Janeiro (2001)<br>- Panorama RIOARTE de Dança Rio de Janeiro, RJ (2001, 1999)<br>- Festival Tápias – Rencontres choregraphiques internationales de Seine Saint Denis, RJ (2001)<br>- Mostra Migrações de Dança Contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, RJ (2004, 2002, 2001)<br />
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= Temporadas na Cidade do Rio de Janeiro: =<br />
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- Espaço Sesc- o que imagino sobre a morte (2009)<br>- Teatro Gláucio Gil - Por Minha Parte (2008)<br>- Teatro Cacilda Becker - Territórios (2007)<br>- Teatro da Caixa Cultural - Territórios (2006)<br>- Centro Coreográfico do Rio de Janeiro - Territórios (2006)<br>- Espaço SESC - Por Minha Parte (2005)<br>- Teatro Cacilda Becker - Sonoridades (2004)<br>- Teatro do Jockey - Sonoridades (2003)<br>- Centro Cultural Sérgio Porto - Sonoridades (2002)<br>- Teatro Cacilda Becker - Terras e Presenças no Tempo (2001)<br>- Centro Cultural Sergio Porto - Terras e Presenças no Tempo (2000)<br />
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= Distinção entre os melhores espetáculos de dança da Cidade do Rio de Janeiro pelo jornal O Globo: =<br />
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<br>No ano 2000, para Terras e Presenças no Tempo;<br>Em 2002, para Sonoridades;<br>Em 2006, para Territórios<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Denise_ZenicolaDenise Zenicola2011-04-10T15:17:27Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '== Apresentação == Denise Mancebo Zenicola possui Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Mestrado e Doutorado em Teatro pe...'</p>
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<div>== Apresentação ==<br />
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Denise Mancebo Zenicola possui Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Mestrado e Doutorado em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO e formação em dança na Academia da Danças Rio, no Rio de Janeiro, iniciando seus estudos em dança clássica e, depois, pesquisando também sobre [http://en.wikipedia.org/wiki/Modern_dance ''Modern Dance''], [http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_contempor%C3%A2nea Dança Contemporânea], Contato Improvisação e Danças Afro Brasileiras. <br>Estudou com professores renomados no cenário da dança no Brasil, como Amelinha Moreira, Gilberto de Assis, Lourdes Braga, Walter Ribeiro, Lourdes Bastos, Débora Bastos, Vera Lopes, Gilberto Brea, Armando Ramos, Norma Lannes, [[Nina Verchinina]], Marly Tavares, Márcia Barros, Lenie Dale, Estela Vendranine, Enilce Paiva Corrêa, [[Tatiana Leskova]] e Maria Edwiges.<br>Atua como bailarina, coreógrafa, diretora teatral, atriz e professora<br>No período em que viveu em Brasília dirigiu e coreografou, por quatorze anos, os grupos Proposta Cia. De Dança e Cio da Dança, fazendo um trabalho de Dança Contemporânea associada a uma linguagem de movimentos brasileiros e Estética Afro Descendente. <br>Ainda em Brasília, criou e coordenou o projeto Atrevidos da Danças, durante oito anos.<br>Durante esse período destaca o espetáculo Não Alimente os Animais, vencedor do XVII Concurso do Conselho da Dança, e o espetáculo Tempos, vencedor dos prêmios Montagem-Ministério da Cultura e Caixa Econômica Federal, Prêmio Aluísio Batata e Prêmio Revelação no Tercer Concurso de la Danza, no México.<br>Sua pesquisa e seus trabalho fez com que viajasse por diversos lugares, tanto no Brasil quanto no exterior.<br>Participou de alguns encontros e festivais internacionais, como o intercâmbio cultural da USIS “American Modern Dance”, nos Estados Unidos da América; III Encontro Iberoamericano de la arte y cultura, no Chile; IV Encontro Ibero-americano de arte, em Lisboa; Tercer concurso continental de danza contemporánea, no México. <br>Depois de muitos anos em Brasília, voltou para o Rio de Janeiro, onde realizou seu mestrado e doutorado em teatro.<br>Em 2006 assumiu a direção do Grupo Muanes de Dança-Teatro, cujo qual dirige até hoje, desenvolvendo trabalhos artísticos em Dança e Teatro Antropológico, na área da pesquisa em dança e movimento das Estéticas Afro Brasileiras, como também na teatral. Trabalha possibilidades de fusões de Danças Contemporâneas com as Estéticas Afro-Descendentes, no espaço cênico.<br>Na área acadêmica, Denise Zenicola é coordenadora líder do grupo de pesquisa inscrito no CNPQ de Dança Teatro e Performances Afro Brasileiras, pela UFF; é pesquisadora do NEPAA – Núcleo de Estudos das Performances Afro-Ameríndias, na UNIRIO; é professora adjunta do curso de graduação em Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense – UFF, além de integrar o GT Estudos da Performance desde 2002 na ABRACE (Associação Brasileira de Artes Cênicas).<br>Denise Zenicola coreografou e dirigiu mais de 40 criações para dança e teatro. <br />
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= <br>Trabalhos Recentes: =<br />
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(2010) Circulação com o Grupo Muanes Dança Teatro; Execução de Residência em Pontos de Cultura na região Sudeste – Minc; Circulação Literária como preparadora corporal e assistente de direção do ator Wilson Rabelo – Minc; Direção Corporal e Coreografia da peça O Palhaço Negro Benjamin de Oliveira com apresentações na Colômbia, em Paypa e Sogamosa; Veiculação do Clip O Rio de Muanes no programa da ESPN A Copa é nossa; <br />
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<br>(2009) Coordenação Geral do Projeto TEAR-TE; Direção Geral e Coreografia do Espetáculo de Dança Teatro O Rio de Muane com apresentações no SESC Ginástico, centro Coreográfico do Rio de Janeiro, CTC, SESI Graça Aranha, UERJ; <br />
<br />
<br> (2008) Implantação do Projeto Multiarte TEAR-TE; Reapresentações do espetáculo UBU Ações, com apresentações no Centro Coreográfico; Direção Corporal e Coreografia da peça O Palhaço Negro Benjamin de Oliveira com apresentações na Colômbia em Bogotá e Santa Martha; <br />
<br />
<br> (2007) Direção Corporal e Coreografia do espetáculo de dança/teatro UBU Ações, com apresentações nos teatros Cacilda Becker e Tom Jobim; Preparação Corporal, Coreografia da peça teatral Benjamim, Circo-Teatro de João Siqueira e adaptação e direção de Zeca Ligiéro; <br />
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<br>(2006) Concepção e direção da performance - IYÁ AMI AGBÁ; Publicação e Organização do livro Performance Afro-Ameríndia - Apoio CNPq e FUNARTE; <br />
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<br>(2005) Preparação corporal e coreografia das peças teatrais: A Hora da Estrela de Clarice Lispector, direção de Sebastião Lemos e Ivana Leblon; As Absorventes, texto de Marcelo Lino, direção de Helio Ribeiro; <br />
<br />
<br> (2004) Coreografia e preparação corporal das peças teatrais: Cabaret, musical, direção de Anja Bittencourt; Clube do Leque de Isis Baião, direção de Anja Bittencourt; Desabrigo, de Antonio Fraga, direção de Zeca Ligiéro. <br />
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<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Tatiana_LeskovaTatiana Leskova2011-04-05T03:22:34Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '= Apresentação = <br>Tatiana Hélène Leskova nasceu em Paris, no dia 6 de dezembro de 1922. Sua mãe, Hélène Meden, ainda com 17 anos e estudando em colégio interno, conh...'</p>
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<div>= Apresentação =<br />
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<br>Tatiana Hélène Leskova nasceu em Paris, no dia 6 de dezembro de 1922. Sua mãe, Hélène Meden, ainda com 17 anos e estudando em colégio interno, conheceu seu pai, Georges Leskova, sete anos mais velho, quanto patinavam no gelo em sua cidade natal, São Petersburgo.<br>Hélène e Georges casaram-se pouco antes da revolução russa, em 1917, e logo Georges recebeu seu posto diplomático como primeiro secretário, em Sofia, Bulgária.<br>Para fugir da confusão da revolução russa, mudaram-se para Londres, e depois quando as coisas se acalmaram, foram para Rússia, nunca tentativa frustrada de voltar para o antigo lar.<br>Separados de sua família e amigos, e sem conseguir receber informação sobre eles, foram para a Itália, onde puderem ter finalmente sua lua-de-mel.<br>Após quase dois anos em Veneza, onde a filha foi concebida, foram para a França, país que abrigava russos brancos através da Cruz Vermelho e outras entidades internacionais.<br>Passaram por dificuldades financeiras em Paris. Enquanto Sr. Leskova trabalhava como tradutor numa firma de turismo, enquanto sua mulher, muito bonita e culta, era manequim de alta costura numa Maison.<br>Tatiana Leskova viveu em Paris até completar seus 15 anos de idade. Seus pais se separaram e ela foi viver com sua mãe, avó e tias.<br>Aos sábados, quanto visitava seu pai, acompanhava sua avó paterna que tocava piano em aulas de balé, ministradas pela russa Lydia Nestiroska, vinda da Escola Imperial.<br>Assim, Tatiana teve seu primeiro contato com a dança.<br>Em agosto de 1932, sua mãe faleceu. Tatiana era uma menina muito inquieta, e ainda muito frágil por conta da sua baixa estatura. Por conta disso seu pai e sua avó decidiram colocá-la em uma escola de balé, escolhendo a de Madame Ergorova.<br>As aulas na escola de Madame Ergorova eram mais caras do que o pai de Tatiana poderia pagar, mas como Sr. Leskov conhecia o príncipe Troubetzkay, marido de Ergorova, conseguiu uma bolsa de estudos para sua filha pode estudar na escola.<br>A escola de Ergorova não tinha turma para crianças na época, por isso, ainda com 12 anos Tatiana já dividia as salas de balé com profissionais e nomes importantes da dança na época.<br>Observando Tatiana, que se tornara sua predileta, Ergorova sugeriu para o Sr. Leskov que levasse sua filha para tomar aulas com Nicolas Kremniev, bailarino russo e excelente professor.<br>Depois de um ano estudando com o mestre Nicolas, Tatiana voltou à escola de Egorova, integrando a recém formada turma para crianças. Em 1935, quando tinha apenas 12 anos, recebeu sua primeira crítica em um jornal parisiense, depois de fazer sua primeira apresentação com a escola da mestra Ergorova. No texto que foi publicado pelo jornal, foi chamada de “a mais expressiva das crianças”.<br>Em 1936, já com 14 anos e apenas quatro anos de balé, Tatiana já havia tomado aulas com grandes mestres do balé. Tais como Boris Kneaseff e Anatela Obockhoff.<br>Em setembro do mesmo ano fez sua primeira audição, para a Ópera Comique de Paris, segundo teatro mais importante da cidade. Tirou segunda colocação entre 200 candidatos e foi contratada como estagiária ganhando metade do salário que ganhavam os bailarinos profissionais, não por não ser talentosa o suficiente, mas por ser ainda menor de idade.<br>Nesse teatro não se dançava balé de repertório, mas os bailarinos participavam das danças de óperas curtas, e após as óperas eram apresentados pequenos balés.<br>A experiência de um ano e meio na Ópera de Comique de Paris lhe serviu como uma grande escola cênica.<br>Mesmo ensaiando e fazendo aulas com o corpo de baile do teatro, Tatiana ainda arranjava tempo para freqüentar as aulas da queria professora Egorova.<br>Em 1937 Egorova formou o Ballet de La Jeunesse, um pequeno grupo de jovens formados pelos melhores professores russos de Paris.<br>Neste grupo Tatiana conheceu Juliana Yanakieva, aluna de Preobrajenska que viveu no Brasil desde 1939, participando de temporadas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>A turnê do grupo formado por Egorova incluía países como Holanda, Bélgica e Suíça, e por conta de tantas viagens para o exterior Tatiana teve que tirar seu primeiro passaporte, fazendo a escolha pela nacionalidade francesa.<br>Posteriormente, em 1952, mudou sua nacionalidade para brasileira.<br>Ainda em 1952, três acontecimentos marcaram a carreira e a vida de Tatiana. Ela teve a oportunidade de participar do prólogo de uma peça de Molière na Comédie Française, Le médecin malgrè lui, a convite de Jean Louis Vaudoyer, então diretor do teatro e um dos incentivadores do Ballet de La jeunesse.<br>O segundo acontecimento foi sua participação em uma homenagem aos dez anos de morte do Sergei Diaghilev, organizada por Serge Lifar no Museu do Louvre, em Paris, oportunidade em que dançou pela primeira vez o balé Les Sylphides, de Michel Fokine, participando da mazurca e do pás-de-deux.<br>E o terceiro acontecimento foi conhecer o famoso coreógrafo russo Leónide Massine, com quem encontraria ainda muitas vezes ao longo de sua carreira em marcantes passagens.<br>Em 1939 a escola de Egorova recebeu a visita de Serge Grigoriev e sua mulher, a bailarina Lubov Tchernicheva.<br>Sua passagem pela escolha não foi uma simples visita, mas sim uma procura por jovens talentos.<br>A recém formada companhia Original Ballet Russo, Grigoriev estava auxiliando De Basil na formação de sua companhia, que até então só tinha Tchernicheva, primeira-bailarina da companhia.<br>Nas aulas e Ergorova duas bailarinas se destacaram: Geneviève Mouline Tatiana Leskova, que foram imediatamente contratadas para integrar o seleto grupo de solistas da companhia. <br />
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= <br>O início de sua carreira profissiona =<br />
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<br>Quando entrou na companhia Original Ballet Russo Tatiana não parou mais de viajar.<br>Foi para as três Américas, Austrália e Europa se apresentar com a companhia. Com tantas viagens para lugares distantes a saudade de casa ficou grande, e como a comunicação era difícil por conta da guerra mundial que acabara de começar, Tatiana dava tudo de si para a dança.<br>A vida de Tatiana se resumia a companhia. Poucos amigos, poucos romances, lembranças apenas das apresentações. Sua agenda era tão cheia que, após completar um ano na companhia Tatiana já coleciona a incrível marca de 354 espetáculos, isso tudo com apenas 17 anos de idade.<br>As aulas e ensaios eram feitos de improviso nos navios, durante as viagens. Inclusive, em uma dessas viagens de navio que Tatiana Leskova conheceu [[Nina Verchinina]], que hoje é reconhecida como uma das principais figuras no desenvolvimento da dança moderna no Brasil.<br>O Original Ballet Russo chama-se Covent Garden Russian Ballet e logo depois passou a se chamar Education Ballet, por conta de um processo que De Basil perdera para Massine, com quem dividia uma antiga companhia e que agora detinha os direitos sobre o nome Ballet Russo.<br>Depois disso De Basil perdeu os direitos de dirigir uma companhia, e por dois anos a responsabilidade pela direção da companhia ficou para Vitor Dandré, marido de Anna Pavlova.<br>Em junho de 1939 Tatiana estreou na cidade de Londres com o Convent Garden. Foram apresentados 35 balés pela companhia, sendo que três deles, Choreartium, Os Presságios e Sinfonia Fantástica, todos balés sinfônicos de Massine, foram retomados para festejar a volta à companhia de [[Nina Verchinina]].<br>Contando apenas com a receita das apresentações para se sustentar, passaram por algumas dificuldades, principalmente durante a guerra. Passaram fome, e até mesmo greve entre os bailarinos aconteceram, mas nem por isso companhia desistiu, e mesmo com dificuldades seguiu sua turnê ao redor do mundo.<br>Depois de longa temporada nos Estados Unidos, e de passar por Cuba e México, a companhia de Leskova finalmente veio para o Brasil.<br>No dia 20 de abril de 1942 a companhia Original Balé Russo se apresentou pela primeira vez no Brasil, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O repertório incluía obras marcantes como Les Sylphides, Paganini, Os Presságios, O Espectro da Rosa, Choreartium e Baile dos Graduandos. <br>Durante a temporada de sua companhia no Rio de Janeiro Tatiana teve a oportunidade de conhecer Jacques Corseuil, Castelo Branco e Paschoal Carlos Magno. Além de ter conhecido também a mestre [[Maria Olenewa]], que muito fez pela dança no Brasil, e sua aluna [[Madeleine Rosay]], primeira bailarina totalmente formada em nosso país.<br>Apresentaram-se também em São Paulo, e depois seguiram novamente para a América do Norte. O fato de a Europa estar em guerra fez com que permanecessem circulando pelas Américas até 1944<br>Um ano antes, 1943, Tatiana conhecera quem ela julgava ser seu grande amor. Em uma temporada pela Argentina, com apresentações no Teatro Colón, Tatiana e sua amiga Ana Volkova foram convidadas pelo então adido inglês para sair e tomar um drink, então Tatiana apaixonou-se por um brasileiro que acompanhava o inglês.<br>Em 1944, último ano da companhia pela Américas, voltou ao Brasil para uma nova turnê no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nesse ano Tatiana reencontrou aquele que ela julgava ser seu grande amor, e decidiu ficar no Brasil junto a ele. <br />
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= <br>Tatiana Leskova e o Brasil =<br />
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<br>Tatiana Leskova mudou-se para o Brasil em maio de 1944. Ela e sua melhor amiga, Ana Volkova, mudara-se para cá na tentativa de ter uma vida mais tranqüila, diferente de toda agitação e correria que era estar na companhia, sempre em turnês. Almejam de assentar, criar laços familiares e amorosos.<br>No inicio tiveram que se esconder de De Besil, que não aceitou a mudança e abandono delas a companhia, por se tratarem de duas menores de idade e por ser ele o responsável por elas.<br>Seu primeiro emprego foi de dançarina no Copacabana Palace. Dançou uma coreografia de Vaslak Veltchek, coreógrafo russo de renome que se instalara no Brasil desde o advento da guerra, e que mais tarde viria a dar aulas de balé para Tatiana.<br>Ainda em 1944, mas precisamente no mês de dezembro, Tatiana Leskova se apresentou ao lado de sua amiga Ana Volkova, das colegas do Original Ballet Russo Tamara Grigorieva e Lydia Kuprina, e das bailarinas brasileiras [[Leda Iuqui]] e do bailarino Wilson Morelli em uma pequena récita organizada por Sansão Castelo Branco.<br>Esse primeiro encontro fez com que Castelo Branco desenvolve um sonho de criar uma companhia, sonho esse que se tornou realidade um ano mais tarde, quando surgiu o Ballet da Juventude, inspirado no Ballet de La Jeunesse, ao qual ele assistiu e Tatiana fez parte.<br>Em 1945 a ainda pequena companhia Ballet da Juventude fez uma pequena estréia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>No ano seguinte dançou no Cassino da Pampulha uma coreografia feita especialmente para ela: Rhapsody in Blue, feita por Nini Thelaide, além de uma outra chamada Motto Perpetuo, feita por ela mesma.<br>Com o fechamento dos cassinos no Brasil Tatiana ficou desemprega, e para preencher a lacuna no orçamento que tal fato ocasionou, começou a dar aulas de balé na clínica Santa Mônica, localizada em Copacabana. Lá teve alunos de grande talento, entre eles figuram Cirley Franca, Jean Quick e Consuelo Rios. Ainda em 1946, o bailarino estoniano Yuco Lindberg, que integrava o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio desde a sua fundação, convidou Tatiana para fazer da temporada que ele organizava, que aconteceriam em outubro e novembro. Alguns meses antes assistiu a última temporada que o Ballet Russo fez à cidade, e após a partida da Companhia, a famosa bailarina [[Nina Verchinina]] aceitou um convite para coordenar o corpo de baile do Municipal, mudando-se para o Rio.<br>Verchinina teve uma curta e atribulada gestão no Municipal, e em sua gestão Tatiana Leskova tornou-se sua assistente e primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Nessa mesma época Tatiana decidiu trazer sua família de Paris. De inicio Tatiana era quem sustentava toda a família, o que fez com que ela não pudesse aceitar um convite para dançar no American Ballet Theatre, e se mudar para Nova York. Porém, logo sua tia começou a confeccionar tutus para as bailarinas e seu tio a fazer cópias de plantas para engenheiros. Ambos faleceram no Rio de Janeiro, alguns anos mais tarde.<br>Assim que terminou a temporada do corpo de baile do Theatro Municipal, os pais de seu amado a pediram que fosse para Suíça, ficar com ele que estava internado em um sanatório. Passou dez meses na Suíça, ao lado dele, fazendo aulas no quarto e improvisando os equipamentos com o que dispunha no quarto. Nessa época recebeu um importante convite para trabalhar como bailarina no Ballet dês Champs-Elysées, mas devido ao pedido de seu amado, recusou.<br>Voltou para o Rio de Janeiro no fim de 1947, e devido às dificuldades e por ter largado seu emprego para ir para Suíça, teve que implorar uma vaga para dançar no Copacabana Palace, ao lado de [[Leda Iuqui]].<br>Como o corpo de baile do Municipal não estava na melhor de suas fases, Tatiana teve a idéia de montar sua própria companhia. O Ballet Sociey. <br />
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= <br>O Ballet Society =<br />
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<br>Criada por Tatiana Leskova em 1947, a companhia Ballet Society tinha, em sua maioria, bailarinos de grande talento que também faziam parte do corpo de bale do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>O termo society, que compunha o nome da companhia, designava realmente uma sociedade. Após o pagamento de todas as despesas, o dinheiro era dividido igualmente entre os sócios-bailarinos.<br>O Teatro Fênix servia de sede para a companhia, e foi também o palco de sua estréia. Tatiana acumulava função de professora, ensaiadora e coordenadora da companhia que tinha grupo Maria Angélica, Bertha Rosanova, Beatriz Consuelo, Arthur Ferreira, Lorna Kay, [[Dennis Gray]], Edmundo Carijó, Johnny Franklin, Sima Chadrina, Vicente de Paula, Jonas Santos, Gisela Gelpke, Consuelo Rios, Inês Litowsky e Dulce Rodrigues.<br>O repertório tinha três programas. O primeiro com Les Sylphides e Bodas de Aurora, variações sinfônicas, primeira coreografia de Tatiana, com música de César Frank, e Masquerade. O segundo continha o terceiro ato de A Bela Adormecida, o segundo ato de O Lago dos Cisnes, pela primeira vez montado aqui e o pás-de-deux de O Quebra Nozes. O terceiro programa era uma mistura dos dois primeiros, e contava com a estréia de David Dupré como coreógrafo, um paulista aluno de Olenewa. Neste programa também fora apresentados um Estudo de Scriabin, além de Valsa Triste, com Bertha Rosanova e a variação de Raymonda, dançada por Maria Angélica.<br>Em novembro do mesmo ano a companhia Ballet Society apresentou-se no Theatro Municipal, com um repertório ainda maior, incluindo Coppélia, que também já havia sido apresentado no Teatro Fênix, além de ter incluído os novos integrantes Jean Quick, Cirley Franca, Ebba Will, Celina Ribeiro, Zani Roxo, Vera Braga, Georgina Grant e Nilson Penna.<br>A companhia contava com doações para se manter, e muitas vezes fazia improvisações para montar o figurino.<br>Depois de dois anos de muito sucesso e viagens por todo o Brasil, o Ballet Society teve que se desfazer, pois Tatiana Leskova havia recebido o irrecusável convite de ser diretora e primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Tatiana ainda não havia completado 28 anos quando assumiu essa importante função que exigiu-lhe 34 anos de duração.<br>Mesmo passando por muitas dificuldades e adversidades, o período em que foi diretora do Theatro Municipal do Rio foi de grande sucesso. Com temporadas anuais que sempre contavam com participações de bailarinos internacionais importantes, as apresentações eram sucesso, e rodaram o país inteiro, além de algumas cidades de países vizinhos.<br>Em 1959 foi convidada por Macine para ajudá-lo a preparar a temporada do Balé de Nervi, na Itália.<br>Em 1959 fez um curso intensivo de três meses com Martha Graham, uma das maiores e mais importantes formadoras da dança moderna americana, em Nova York.<br>Um ano depois voltou para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, coreografando em parceria com a russa [[Eugenia Feodorova]].<br>Em 1962 encerrou sua carreira como bailarina por conta de problemas em seu joelho, e dois anos depois de afastou da função de diretora do Municipal do Rio por incompatibilidade artística com a direção do Theatro.<br>Tatiana Leskova rodou o mundo com sua arte, fazendo parte de diversas companhias, coreografando para personalidades da dança como [[Dalal Achar]] e fazendo contribuições imensuráveis para a dança, principalmente no Brasil.<br>Como ela mesma afirmou certa vez: “Os russos não me consideram russa, os franceses não me consideram francesa e os brasileiros não me consideram brasileira. Então sou bailarina”. <br />
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= Fonte =<br />
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Pereire, Roberto.<br> <br />
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Tatiana Leskova: nacionalidade bailarina / Roberto Pereira <br />
<br />
Rio de Janeiro&nbsp;: FUNARTE&nbsp;: Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, 2001. <br />
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64p.: - (Série Memória do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; 6)</div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Nina_VerchininaNina Verchinina2011-04-05T03:15:46Z<p>Aloisiomoraes: </p>
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<div>= Apresentação =<br />
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<br>Nina Verchinina nasceu em Moscou, capital da Rússia, no dia 20 de janeiro. O ano é indefinido, algumas fontes dizem que foi em 1903, outras em 1912.<br>Passou sua infância em Xangai, na China, e na Manchúria, onde Alexandre Verchnin, seu pai, trabalhava com comério de chá. <br>Sempre se interessou pelo movimentação das coisas. Quando pequena observava atenta a movimentação das pessoas e da natureza, e quando completou seis anos decidiu que queria fazer balé, após ter assistido a apresentação de uma bailarina do circo. Sua mãe logo a matriculou, junto com sua irmã mais nova, Olga Morosova, na única escola de dança local.<br>A partir de 1971, em razão das mudanças políticas ocasionadas pela Revolução Russa, seu pai, que tinha ligação com o antigo regime, decidiu se mudar com a família. O destino inicial era o Canadá, mas Nina o convenceu de ir para a França, onde seria mais promissor para seus estudos de dança.<br>Quando Nina Verchinina e sua família estabelecenra-se em Paris, Verchinina encontrou uma cidade onde a produção artística e intelectual funcionava a todo vapor. No meio de toda essa atividade que ela e sua irmã entraram para dar continuidade aos estudos de balé clássico.<br>No início da década de 1920 começaram a estudar no estúdio de [[Olga Preobrajenska]], antiga estrela do Teatro Maryinsky, que também havia se estabelecido na França, tornando-se uma das mais respeitadas professores de balé de Paris.<br>Nesse período vários movimentos artísticos se desenvolviam na Europa, como o [http://pt.wikipedia.org/wiki/Futurismo futurismo], [http://pt.wikipedia.org/wiki/Cubismo cubismo], [http://pt.wikipedia.org/wiki/Dada%C3%ADsmo dadaísmo], entre outros, criando novos horizontes e possibilidades para o desenvolvimento de diferentes maneiras de se expressar artísticamente.<br>Enquanto buscava por diferentes maneiras de se movimentar, Verchinina encontrou [http://pt.wikipedia.org/wiki/Isadora_Duncan Isadora Duncan], bailarina que era uma forte referência por usar de maneiras diferentes na sua conduta para com a dança, e por propor uma dinâmica de movimentos baseada nos fenômenos naturais, e em movimentos do nosso cotidiano, como andar, pular, correr.<br>Depois de assisti-la no ano de 1927, em Paris, Nina deciciu se juntar a ela em seus estudos para aprender a se mover daquela forma. Porém, Duncan nunca chegou a formar uma técnica, muito menos uma escola de dança onde o estilo que inventara fosse ensinado, o que obrigou Nina Verchinina a continuar com suas aulas de balé clássico. <br>Isadora Duncan morreu nesse mesmo ano, deixando Verchinina muito abalada, por se tratar de alguém que revolucionaria a dança, e que não teve o tempo nem a oportunidade de propagar sua técnica para outros bailarinos.<br>Com a morte de Duncan Verchinina sentia que o seu amor pela dança havia morrido também, no entanto, em uma de suas aulas com Preobrajenska foi convidada por [http://pt.wikipedia.org/wiki/Bronislava_Nijinska Nijinska] para compor a companhia de dança de Isa Rubinstein, e em 1928 estreou como bailarina dessa companhia, experimentando novos movimentos de tronco, braços e procurando linhas mais retas que lhe dessem maior liberdade de expressão.<br>A oportunidade de estudar e trabalhar com Nijinska fez com que a paixão de Verchinina pela dança reacendesse.<br>Logo nas primeiras décadas de 1900 Verchinina entrou em contato com aqueles que, assim como ela, buscavam outras possibilidades para a dança.<br>A década de 1920 foi de suma importância para alargamento das fronteiras do balé. A aproximação com outras artes como a música e a literatura abriu novos horizontes, essa época foi também de formação de público, época em que as pessoas começaram a ter mais contato e aceitação a chamada dança moderna.<br>O termo [http://en.wikipedia.org/wiki/Modern_dance ''modern dance''] tem como principais bailarinos e criadores [http://pt.wikipedia.org/wiki/Martha_Graham Martha Graham], [http://en.wikipedia.org/wiki/Doris_Humphrey Doris Humphrey] e [http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Weidman Charles Wiedman]. Esses acreditavam que a dança não devia servir apenas de divertimento, mas também de uma forma de atentar para situações, problemas e pessoas reais e contemporâneas, provocando e levando o público a refletir sobre suas atitudes cotidianas.<br>Graham foi o que exerceu maior influência no desenvolvimento do trabalho de Nina Verchinina, e com quem ela viria a tentar trabalhar anos mais tarde.<br />
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= <br>A longa caminhada de Nina Verchinina =<br />
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<br>Após a morte de [http://pt.wikipedia.org/wiki/Serguei_Diaguilev Diaghilev] foram feitas várias tentativas para recriar o repertório do[http://pt.wikipedia.org/wiki/Ballets_Russes ''Ballets Russes''], porém todas elas foram mal sucedidas, pois faltava o brilhantismo que somente Diaghilev era capas de impor, até que em 1932 surge um novo grupo que mudaria esse cenário de criações frustradas: o Les Ballets Russes de Monte Carlo, sob direção do [http://en.wikipedia.org/wiki/Wassily_de_Basil Colonel Wassily de Basil] e René Blum.<br>Nina Verchinina, jutamente com sua irmã que mais tarde se casaria com o Colonel De Basil, integraram a companhia desde seu ínicio.<br>Foi nesse grupo que Verchinina começou a traçar, de forma definitiva, os caminhos que a tornariam uma das grandes criadoras da dança moderna, a companhia lhe rendeu ótimas experiências, e através dela pôde conhecer e trabalhar com alguns renomados coreógrafos, como [http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Fokine Fokine], [http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Balanchine Balanchine] e [http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9onide_Massine Massine], com esse último formou uma parceria de sucesso.<br>Fokine convidou Nina Verchinina para dançar seu primeiro balé sinfônico, após vê-la em um pequeno solo fazendo papel de uma das quatro amazonas. Essa apresentação rendeu o posto de primeira-bailarina da companhia para Verchinina.<br>Após de se destacar por dançar três balé sinfônicos de Massine, Nina Verchinina foi chamada de “Bailarina Sinfônica”.<br>Os anos de trabalho com Massine tornaram Nina Verchinina não somente uma exímia bailarina, mas também rendera a ela conhecimento que usaria mais tarde como coreógrafa.<br>Em 1938 Verchinina decide passar um ano nos Estados Unidos para estudar com Martha Graham, um dos grandes nomes da dança moderna. Porém, Graham não a aceitou em sua academia, por achar que Verchinina possuía uma estilo bastante definido e com muita personalidade, acreditava que ela deveria seguir o próprio caminho. Contudo, Nina Verchinina não foi embora, e passou a apenas acompanhar as aulas de Graham e a trocar experiências com ela.<br>Verchinina passou a observar a maneira como as pessoas se movimentavam na rua e a visitar museus, tentando identificar os movimentos através do estudo de figuras em cerâmicas egípcias, além de se dedicar a literatura e a história da arte.<br>Nesse mesmo ano também teve uma rápida passagem pelo Balé de São Francisco.<br>Em junho de 1939, durante a temporada do Convent Gardem e Londres, Nina retornou à companhia, que agora chamava-se Convent Garden Russian Ballet.<br>A [http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial Segunda Guerra Mundial] complicou o andamento dos planos da companhia, fazendo com que uma temporada prevista para Berlim fosse susprensa. A companhia viveu com tensão. Poucas apresentações faziam com que as coisas se complicasse financeiramente, até que,no dia 18 de novembro de 1939, fizeram uma viagem para se apresentar na Austrália, apesar do risco de ser abatido por navios inimigos ou por esbarrar em alguma mina marítima.<br>Após quase nove meses na Austrália, a companhia rumou para os Estados Unidos, onde fez temporada de grande sucesso em Nova York, e uma vez que a Europa estava em guerra, Nova York se tornou a capital mundial do balé.<br>Passaram também por alguns outros países da América, como Canadá, Cuba e México. Em Cuba tiveram enormes dificuldades, que culminaram em greve e desligamento de alguns bailarinos, Verchinina e sua irmã foram umas das poucas que permanceram no grupo, ao lado de De Basil.<br>Por conta da terrível condição financeira ficaram impossibilitados de voltar para os Estados Unidos, permanecendo em Havana por cinco meses, de março à agosto de 1941, tendo que fazer pequenas apresentações para sobreviver.<br>Em agosto De Basil conseguiu negociar a volta da companhia, porém Nina Verchinina decidiu permanecer em Cuba para mais uma temporada de estudos. Nesse período dançou no Balé da Ópera de Havana, onde permaneceu por três anos, não fazendo parte da primeira temporada da companhia no Brasil. A companhia Original Ballet Russe permaneceu viajando e se apresentando pelos países da América do Sul e Central de 1942 à 1946.<br>De Cuba Verchinina voltou para os Estados Unidos, dando continuidade em seus estudos para desenvolver o trabalho de sua vida: o desenvolvimento de uma técnica que desse conta das necessidades coreográficas que surgiam.<br>Voltou a reintegrar o Original Ballet Russo em 1946, no último ano de excursão pelas Américas, e durante a terceira temporada pelo Brasil, quando conheceu seu futuro marido, Conde jean Beausacq.<br>Fez apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro, e devido ao grande sucesso da temporada e o destaque de Nina Verchinina, foi convidada por Antonio Vieira de Melo, diretor do departamento de Difusão Cultural da prefeitura, para ficar no Brasil como coreógrafa e maître-de-ballet do corpo de baile e da Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Por isso, quando a companhia partiu para os Estados Unidos em setembro, Verchinina ficou no Brasil.<br>Assinou contrato de dois anos, para as temporadas de 1947 e 1948. As expectativas e animação era grandes de ambos os lados, porém o resultado não foi como o esperado.<br>Nina Verchinina diz que o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e seus gestores não estavam preparados para o novo, assim como os bailarinos. Ainda faltava muito amadurecimento até que fossem implementadas com sucesso as técnicas modernas de Nina Verchinina. Tal falta de amadurecimento juntou-se com a dificuldade financiera do Theatro, e fez com que ela deixasse a direção do Theatro em 1948.<br>Apeasar de todas as dificuldades Nina Verchinina conseguiu organizar uma apresentação fechada para crítica especializada.<br>Ainda em 1948, Verchinina partiu para se reunir novamente com o grupo do Colonel De Basil, que fazia uma excursão pela Espanha e Portugal. <br />
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= <br>A Década de 1950 e a Volta para o Brasi =<br />
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<br>Em 1950 Nina Verchinina recebeu um convite para oganizar e dirigir o grupo de dança moderna no Instituto Coreográfico da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, na Argentina.<br>Foram quatro anos de muito trabalho, mas todo esse trabalho foi extremamente recompensador. Verchinina teve a oportunidade de colocar todo seu conhecimento em prática. Após um ano e meio de ensaios e estudos, o grupo se apresentou com grande sucesso na Semana da Dança, no ano de 1952. No ano seguinte fez temporada no Teatro Alvear de Buenos Aires, foi um sucesso maior ainda.<br>Em 1954 o grupo foi convidado para se apresentar no 4°Centenário de Santiago del Estero. Na platéia a presença do ilustre presidente Perón, que depois os convidou para passar uma tarde em sua casa de campo.<br>Além da direção do grupo em Mendoza, foi contratada também para trabalhar no Teatro Argentino em La Plata.<br>Em 1954, com a morte de seu reitor, o Balé da Universidade Mendoza chegou ao fim, pois os que assumiram a reitoria da universidade não consideravam a dança como matéria importante para os alunos.<br>Ainda em 1954 foi convidada para retornar ao Brasil para montar o espetáculo Fantasias e Fantasias, no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Logo depois foi convidada por [[Tatiana Leskova]], que foi sua companheira no Original Ballet Russe, para montar alguns de seus trabalhos, como Narciso e Rhapsody in Blue, no [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro].<br>Em 1995 abriu sua própria academia, no bairo do Flamengo, no Rio de Janeiro. Ensinava balé e sua técnica de dança moderna à suas alunas.<br>Nesse mesmo ano foi contrada como coreógrafa convidada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, apresentando Matrizes, com cenários e figurinos de Fernando Pamplona e uma remontagem de Rhapsody in Blue.<br>Dois anos depois montou seu próprio grupo, apresentando três espetáculos na temporada desse mesmo ano no Theatro Municipal do Rio.<br>Viajou por vários países com seu grupo, fazendo muito sucesso com o alto nível e beleza de suas apresentações, porém, curiosamente a parte financeira não foi tão bem, e por isso o grupo passou por dificuldades e não conseguiu dinheiro pra voltar para o Rio de Janeiro, tendo que permanecer além do esperando fora.<br>Por conta dessas dificuldades, em 1959 no grupo se disfez, e logo em seguida Verchinina reabriu sua academia, dessa vez em Copacabana, outro bairro do Rio de Janeiro.<br>Se a anos atrás, o Rio de Janeiro ainda não era preparado para receber os conceitos estudados por Nina Verchinina, dessa vez as coisas eram diferentes.<br>O cenário da dança nacional, assim como o mundial, se mostrava cada vez mais receptivo a nossas concepções,e a partir da década de 1950, um grupo de coreógrafos começou a se questionar sobre a natureza da dança e sua relação com a música.<br>Nina Verchinina via a dança como uma maneira de expressar sentimentos humanos, colocando-os em movimento. Sua técnica era pra buscar a essência do movimento, como um meio de tornar o sentimento interior visível externamente. Todo movimento feito em suas coreografias faziam um sentido, tinham o intuito de passar alguma coisa para o público espectador.<br>Dona Nina, como era conhecida no Brasil, escreveu seu nome na história da dança e foi responsável pela formação de toda uma geração de bailarinos, coreógrafos e pensadores da dança. Seus estudos e sua concepção a respeito dos movimentos criaram novas possibilidades que, até então, eram pouco exploradas.<br>Nina Verchinina viajou o mundo, primeiro como bailarina, depois como coreógrafa, e por último como professora. Deu seminários e workshops em diversos países. Sua última viagem foi para a Escócia, em junho de 1995. Após isso continuou dando aulas diárias em sua academia, até falecer no dia 16 de dezembro de 1995.<br><br> <br />
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= Fonte =<br />
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Cerbino, Beatriz <br />
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Nina Verchinina: um pensamento em movimento / Beatriz Cerbino <br />
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Rio de Janeiro: Funarte: Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, 2001. <br />
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64p.: il - (Série Memória do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; 8)</div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Nina_VerchininaNina Verchinina2011-04-05T03:14:59Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '= Apresentação = <br>Nina Verchinina nasceu em Moscou, capital da Rússia, no dia 20 de janeiro. O ano é indefinido, algumas fontes dizem que foi em 1903, outras em 1912.<br...'</p>
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<div>= Apresentação =<br />
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<br>Nina Verchinina nasceu em Moscou, capital da Rússia, no dia 20 de janeiro. O ano é indefinido, algumas fontes dizem que foi em 1903, outras em 1912.<br>Passou sua infância em Xangai, na China, e na Manchúria, onde Alexandre Verchnin, seu pai, trabalhava com comério de chá. <br>Sempre se interessou pelo movimentação das coisas. Quando pequena observava atenta a movimentação das pessoas e da natureza, e quando completou seis anos decidiu que queria fazer balé, após ter assistido a apresentação de uma bailarina do circo. Sua mãe logo a matriculou, junto com sua irmã mais nova, Olga Morosova, na única escola de dança local.<br>A partir de 1971, em razão das mudanças políticas ocasionadas pela Revolução Russa, seu pai, que tinha ligação com o antigo regime, decidiu se mudar com a família. O destino inicial era o Canadá, mas Nina o convenceu de ir para a França, onde seria mais promissor para seus estudos de dança.<br>Quando Nina Verchinina e sua família estabelecenra-se em Paris, Verchinina encontrou uma cidade onde a produção artística e intelectual funcionava a todo vapor. No meio de toda essa atividade que ela e sua irmã entraram para dar continuidade aos estudos de balé clássico.<br>No início da década de 1920 começaram a estudar no estúdio de [[Olga Preobrajenska]], antiga estrela do Teatro Maryinsky, que também havia se estabelecido na França, tornando-se uma das mais respeitadas professores de balé de Paris.<br>Nesse período vários movimentos artísticos se desenvolviam na Europa, como o [http://pt.wikipedia.org/wiki/Futurismo futurismo], [http://pt.wikipedia.org/wiki/Cubismo cubismo], [http://pt.wikipedia.org/wiki/Dada%C3%ADsmo dadaísmo], entre outros, criando novos horizontes e possibilidades para o desenvolvimento de diferentes maneiras de se expressar artísticamente.<br>Enquanto buscava por diferentes maneiras de se movimentar, Verchinina encontrou [http://pt.wikipedia.org/wiki/Isadora_Duncan Isadora Duncan], bailarina que era uma forte referência por usar de maneiras diferentes na sua conduta para com a dança, e por propor uma dinâmica de movimentos baseada nos fenômenos naturais, e em movimentos do nosso cotidiano, como andar, pular, correr.<br>Depois de assisti-la no ano de 1927, em Paris, Nina deciciu se juntar a ela em seus estudos para aprender a se mover daquela forma. Porém, Duncan nunca chegou a formar uma técnica, muito menos uma escola de dança onde o estilo que inventara fosse ensinado, o que obrigou Nina Verchinina a continuar com suas aulas de balé clássico. <br>Isadora Duncan morreu nesse mesmo ano, deixando Verchinina muito abalada, por se tratar de alguém que revolucionaria a dança, e que não teve o tempo nem a oportunidade de propagar sua técnica para outros bailarinos.<br>Com a morte de Duncan Verchinina sentia que o seu amor pela dança havia morrido também, no entanto, em uma de suas aulas com Preobrajenska foi convidada por [http://pt.wikipedia.org/wiki/Bronislava_Nijinska Nijinska] para compor a companhia de dança de Isa Rubinstein, e em 1928 estreou como bailarina dessa companhia, experimentando novos movimentos de tronco, braços e procurando linhas mais retas que lhe dessem maior liberdade de expressão.<br>A oportunidade de estudar e trabalhar com Nijinska fez com que a paixão de Verchinina pela dança reacendesse.<br>Logo nas primeiras décadas de 1900 Verchinina entrou em contato com aqueles que, assim como ela, buscavam outras possibilidades para a dança.<br>A década de 1920 foi de suma importância para alargamento das fronteiras do balé. A aproximação com outras artes como a música e a literatura abriu novos horizontes, essa época foi também de formação de público, época em que as pessoas começaram a ter mais contato e aceitação a chamada dança moderna.<br>O termo[http://en.wikipedia.org/wiki/Modern_dance ''modern dance''] tem como principais bailarinos e criadores [http://pt.wikipedia.org/wiki/Martha_Graham Martha Graham], [http://en.wikipedia.org/wiki/Doris_Humphrey Doris Humphrey] e [http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Weidman Charles Wiedman]. Esses acreditavam que a dança não devia servir apenas de divertimento, mas também de uma forma de atentar para situações, problemas e pessoas reais e contemporâneas, provocando e levando o público a refletir sobre suas atitudes cotidianas.<br>Graham foi o que exerceu maior influência no desenvolvimento do trabalho de Nina Verchinina, e com quem ela viria a tentar trabalhar anos mais tarde. <br />
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= <br>A longa caminhada de Nina Verchinina =<br />
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<br>Após a morte de [http://pt.wikipedia.org/wiki/Serguei_Diaguilev Diaghilev] foram feitas várias tentativas para recriar o repertório do[http://pt.wikipedia.org/wiki/Ballets_Russes ''Ballets Russes''], porém todas elas foram mal sucedidas, pois faltava o brilhantismo que somente Diaghilev era capas de impor, até que em 1932 surge um novo grupo que mudaria esse cenário de criações frustradas: o Les Ballets Russes de Monte Carlo, sob direção do [http://en.wikipedia.org/wiki/Wassily_de_Basil Colonel Wassily de Basil] e René Blum.<br>Nina Verchinina, jutamente com sua irmã que mais tarde se casaria com o Colonel De Basil, integraram a companhia desde seu ínicio.<br>Foi nesse grupo que Verchinina começou a traçar, de forma definitiva, os caminhos que a tornariam uma das grandes criadoras da dança moderna, a companhia lhe rendeu ótimas experiências, e através dela pôde conhecer e trabalhar com alguns renomados coreógrafos, como [http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Fokine Fokine], [http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Balanchine Balanchine] e [http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9onide_Massine Massine], com esse último formou uma parceria de sucesso.<br>Fokine convidou Nina Verchinina para dançar seu primeiro balé sinfônico, após vê-la em um pequeno solo fazendo papel de uma das quatro amazonas. Essa apresentação rendeu o posto de primeira-bailarina da companhia para Verchinina.<br>Após de se destacar por dançar três balé sinfônicos de Massine, Nina Verchinina foi chamada de “Bailarina Sinfônica”.<br>Os anos de trabalho com Massine tornaram Nina Verchinina não somente uma exímia bailarina, mas também rendera a ela conhecimento que usaria mais tarde como coreógrafa.<br>Em 1938 Verchinina decide passar um ano nos Estados Unidos para estudar com Martha Graham, um dos grandes nomes da dança moderna. Porém, Graham não a aceitou em sua academia, por achar que Verchinina possuía uma estilo bastante definido e com muita personalidade, acreditava que ela deveria seguir o próprio caminho. Contudo, Nina Verchinina não foi embora, e passou a apenas acompanhar as aulas de Graham e a trocar experiências com ela.<br>Verchinina passou a observar a maneira como as pessoas se movimentavam na rua e a visitar museus, tentando identificar os movimentos através do estudo de figuras em cerâmicas egípcias, além de se dedicar a literatura e a história da arte.<br>Nesse mesmo ano também teve uma rápida passagem pelo Balé de São Francisco.<br>Em junho de 1939, durante a temporada do Convent Gardem e Londres, Nina retornou à companhia, que agora chamava-se Convent Garden Russian Ballet.<br>A [http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial Segunda Guerra Mundial] complicou o andamento dos planos da companhia, fazendo com que uma temporada prevista para Berlim fosse susprensa. A companhia viveu com tensão. Poucas apresentações faziam com que as coisas se complicasse financeiramente, até que,no dia 18 de novembro de 1939, fizeram uma viagem para se apresentar na Austrália, apesar do risco de ser abatido por navios inimigos ou por esbarrar em alguma mina marítima.<br>Após quase nove meses na Austrália, a companhia rumou para os Estados Unidos, onde fez temporada de grande sucesso em Nova York, e uma vez que a Europa estava em guerra, Nova York se tornou a capital mundial do balé.<br>Passaram também por alguns outros países da América, como Canadá, Cuba e México. Em Cuba tiveram enormes dificuldades, que culminaram em greve e desligamento de alguns bailarinos, Verchinina e sua irmã foram umas das poucas que permanceram no grupo, ao lado de De Basil.<br>Por conta da terrível condição financeira ficaram impossibilitados de voltar para os Estados Unidos, permanecendo em Havana por cinco meses, de março à agosto de 1941, tendo que fazer pequenas apresentações para sobreviver.<br>Em agosto De Basil conseguiu negociar a volta da companhia, porém Nina Verchinina decidiu permanecer em Cuba para mais uma temporada de estudos. Nesse período dançou no Balé da Ópera de Havana, onde permaneceu por três anos, não fazendo parte da primeira temporada da companhia no Brasil. A companhia Original Ballet Russe permaneceu viajando e se apresentando pelos países da América do Sul e Central de 1942 à 1946.<br>De Cuba Verchinina voltou para os Estados Unidos, dando continuidade em seus estudos para desenvolver o trabalho de sua vida: o desenvolvimento de uma técnica que desse conta das necessidades coreográficas que surgiam.<br>Voltou a reintegrar o Original Ballet Russo em 1946, no último ano de excursão pelas Américas, e durante a terceira temporada pelo Brasil, quando conheceu seu futuro marido, Conde jean Beausacq.<br>Fez apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro, e devido ao grande sucesso da temporada e o destaque de Nina Verchinina, foi convidada por Antonio Vieira de Melo, diretor do departamento de Difusão Cultural da prefeitura, para ficar no Brasil como coreógrafa e maître-de-ballet do corpo de baile e da Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Por isso, quando a companhia partiu para os Estados Unidos em setembro, Verchinina ficou no Brasil.<br>Assinou contrato de dois anos, para as temporadas de 1947 e 1948. As expectativas e animação era grandes de ambos os lados, porém o resultado não foi como o esperado.<br>Nina Verchinina diz que o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e seus gestores não estavam preparados para o novo, assim como os bailarinos. Ainda faltava muito amadurecimento até que fossem implementadas com sucesso as técnicas modernas de Nina Verchinina. Tal falta de amadurecimento juntou-se com a dificuldade financiera do Theatro, e fez com que ela deixasse a direção do Theatro em 1948.<br>Apeasar de todas as dificuldades Nina Verchinina conseguiu organizar uma apresentação fechada para crítica especializada.<br>Ainda em 1948, Verchinina partiu para se reunir novamente com o grupo do Colonel De Basil, que fazia uma excursão pela Espanha e Portugal. <br />
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= <br>A Década de 1950 e a Volta para o Brasi =<br />
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<br>Em 1950 Nina Verchinina recebeu um convite para oganizar e dirigir o grupo de dança moderna no Instituto Coreográfico da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, na Argentina.<br>Foram quatro anos de muito trabalho, mas todo esse trabalho foi extremamente recompensador. Verchinina teve a oportunidade de colocar todo seu conhecimento em prática. Após um ano e meio de ensaios e estudos, o grupo se apresentou com grande sucesso na Semana da Dança, no ano de 1952. No ano seguinte fez temporada no Teatro Alvear de Buenos Aires, foi um sucesso maior ainda.<br>Em 1954 o grupo foi convidado para se apresentar no 4°Centenário de Santiago del Estero. Na platéia a presença do ilustre presidente Perón, que depois os convidou para passar uma tarde em sua casa de campo.<br>Além da direção do grupo em Mendoza, foi contratada também para trabalhar no Teatro Argentino em La Plata.<br>Em 1954, com a morte de seu reitor, o Balé da Universidade Mendoza chegou ao fim, pois os que assumiram a reitoria da universidade não consideravam a dança como matéria importante para os alunos.<br>Ainda em 1954 foi convidada para retornar ao Brasil para montar o espetáculo Fantasias e Fantasias, no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Logo depois foi convidada por [[Tatiana Leskova]], que foi sua companheira no Original Ballet Russe, para montar alguns de seus trabalhos, como Narciso e Rhapsody in Blue, no [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro].<br>Em 1995 abriu sua própria academia, no bairo do Flamengo, no Rio de Janeiro. Ensinava balé e sua técnica de dança moderna à suas alunas.<br>Nesse mesmo ano foi contrada como coreógrafa convidada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, apresentando Matrizes, com cenários e figurinos de Fernando Pamplona e uma remontagem de Rhapsody in Blue.<br>Dois anos depois montou seu próprio grupo, apresentando três espetáculos na temporada desse mesmo ano no Theatro Municipal do Rio.<br>Viajou por vários países com seu grupo, fazendo muito sucesso com o alto nível e beleza de suas apresentações, porém, curiosamente a parte financeira não foi tão bem, e por isso o grupo passou por dificuldades e não conseguiu dinheiro pra voltar para o Rio de Janeiro, tendo que permanecer além do esperando fora.<br>Por conta dessas dificuldades, em 1959 no grupo se disfez, e logo em seguida Verchinina reabriu sua academia, dessa vez em Copacabana, outro bairro do Rio de Janeiro.<br>Se a anos atrás, o Rio de Janeiro ainda não era preparado para receber os conceitos estudados por Nina Verchinina, dessa vez as coisas eram diferentes.<br>O cenário da dança nacional, assim como o mundial, se mostrava cada vez mais receptivo a nossas concepções,e a partir da década de 1950, um grupo de coreógrafos começou a se questionar sobre a natureza da dança e sua relação com a música.<br>Nina Verchinina via a dança como uma maneira de expressar sentimentos humanos, colocando-os em movimento. Sua técnica era pra buscar a essência do movimento, como um meio de tornar o sentimento interior visível externamente. Todo movimento feito em suas coreografias faziam um sentido, tinham o intuito de passar alguma coisa para o público espectador.<br>Dona Nina, como era conhecida no Brasil, escreveu seu nome na história da dança e foi responsável pela formação de toda uma geração de bailarinos, coreógrafos e pensadores da dança. Seus estudos e sua concepção a respeito dos movimentos criaram novas possibilidades que, até então, eram pouco exploradas.<br>Nina Verchinina viajou o mundo, primeiro como bailarina, depois como coreógrafa, e por último como professora. Deu seminários e workshops em diversos países. Sua última viagem foi para a Escócia, em junho de 1995. Após isso continuou dando aulas diárias em sua academia, até falecer no dia 16 de dezembro de 1995.<br><br> <br />
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= Fonte =<br />
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Cerbino, Beatriz <br />
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Nina Verchinina: um pensamento em movimento / Beatriz Cerbino <br />
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Rio de Janeiro: Funarte: Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, 2001. <br />
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64p.: il - (Série Memória do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; 8)</div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Leda_IuquiLeda Iuqui2011-04-05T03:08:39Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '= Apresentação = <br>Leda Rivas, nome de batismo de Leda Iuqui, nasceu no dia 26 de outubro de 1922, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul.<br>Seu pai, Donato Rivas Frances...'</p>
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<div>= Apresentação =<br />
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<br>Leda Rivas, nome de batismo de Leda Iuqui, nasceu no dia 26 de outubro de 1922, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul.<br>Seu pai, Donato Rivas Frances, é natural da província espanhola de Zaragoza e veio para a América do Sul fugido de casa, aos quatorze anos, quando entrou em um navio rumo à Argentina. Depois de algum tempo na Argentina, mudou-se para o Brasil, após conseguir emprego como consultor de uma empresa que fabricava máquinas de escrever, com sede no Rio Grande do Sul.<br>Donato conheceu Maria Carolina Lima, mãe de Leda, no Rio Grande do Sul. Casaram-se em abril de 1921, e tiveram sua primeira filha um ano depois.<br>Logo após o nascimento de Leda, mudaram-se, em virtude do trabalho de Donato, para a capital, Porto Alegre, onde viveram por quatro anos e tiveram seu segundo filho, José.<br>Em 1926 muram-se novamente, dessa vem para Campinas, no Estado de São Paulo, onde ficaram por três anos.<br>Em 1929, quando havia completado sete anos de idade, teve que se mudar para o Rio de Janeiro, pois seu pai havia sido novamente designado para uma nova unidade.<br>Donato mandou a esposa e os filhos irem na frente, para irem se adaptando a nova cidade enquanto ele preparava os últimos detalhes da mudança, porém ele nunca se mudou de fato deixando sua família sozinha no Rio de Janeiro, sumindo do mapa sem dar notícias e nenhuma explicação.<br>Maria Carolina esperou por notícias e procurou pelo marido, e a media que não obteve sucesso seguiu sua vida, assim como seus filhos. Leda, por muito tempo, manteve a janela de seu quarto aberta, na esperança de que seu pai visse visitá-la.<br>Maria Carolina casou-se novamente, com Rossani, um amigo que havia ajudada nas buscas pelo seu ex-marido. A família se mudou para Rua Sorocaba, no bairro de Botafogo.<br>Aos treze anos de idade, Leda ainda era muito franzina e com o corpo pouco desenvolvido. Preocupada com a situação de saúde de sua família, Maria Carolina levou-a ao médico, a fim de buscar algum conselho.<br>O doutor aconselhou que a menina fizesse algum esporte, como natação, que era muito bom para o desenvolvimento do corpo e da musculatura. Leda recusou na hora, e disse que não faria nenhum exercício que não fosse balé.<br>Maria Carolina sempre levava seus filhos para espetáculos de ópera, concertos e balé, fato que influenciou na escolha da menina pelo balé.<br>A decisão de Leda, pela prática do balé, não foi vista com bons olhos por alguns membros da família. Seu padrinho e tio, por exemplo, se pôs contrário, pois naquela época se achava que moças de boa família não deveriam frequentar o ambiente teatral.<br>Seu padrasto, Sr. Rossani, foi quem deu o maior apoio, levando a menina para fazer sua primeira entrevista, no [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro] com a mestra e coreógrafa russa [[Maria Olenewa]].<br>Assim, em 1937 Leda Iuqui começou seus estudos de balé, freqüentando aulas particulares com a mestra Olenewa, em uma das salas do Theatro Municipal.<br>Após sua entrada para as aulas, seu padrasto procurou Olenewa para uma conversa. Preocupado com o futuro da menina, Sr. Rossani pediu que após um tempo, a mestra avaliasse se a menina realmente tinha talento para a dança, pois caso não tivesse, tiraria ela das aulas e levaria para estudar outra coisa que ela fosse mais apta a fazer.<br>Poucos meses após ter começado, Leda já teve a difícil tarefa de executar um passo muito complexo, cujo qual ela não obteve sucesso.<br>Olenewa foi muito dura com ela após o fracasso, dizendo que se ela continuasse daquela maneira “iria acabar lavando o chão do palco”. Leda saiu da sala chorando, e foi para o vestiário, onde foi consolada por suas colegas.<br>Passado o momento de choque, Leda Iuqui levantou-se, enxugou suas lágrimas e disse que não deixaria com que Olenewa dissesse que ela não é capaz: “Ela não vai me impedir de fazer o que gosto” – Disse Leda Iuqui.<br>Chegando a casa, Leda dirigiu-se para a ampla varanda com balaustras que havia na frente da casa, onde praticou exaustivamente o passo, até acertar. Voltou no dia seguinte para a aula, para a surpresa de [[Maria Olenewa]], que perguntou o que a menina fazia ali, e depois de vê-la executar o passo com perfeição disse: “Você dá para a coisa”.<br>Terminada a aula, [[Maria Olenewa]] procurou o padrasto de Leda, para cumprir sua parte do combinado, dizendo que a menina não só tinha talento, mas também a fibra moral e a força de vontade indispensável para o sucesso na carreira. <br />
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= <br>O início da vida profissional =<br />
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<br>Leda Iuqui apresentou-se pela primeira vez no Theatro Municipal no dia 13 de junho de 1936, pouco mais de seis meses após ter iniciado seus estudos de dança.<br>Dançou Danúbio Azul, com coreografia de [[Maria Olenewa]] e música de Strauss, no espetáculo do corpo de baile que havia sido criado ainda naquele ano.<br>No dia 12 de novembro apresentou-se novamente, dançando outra vez Danúbio Azul.<br>Dançou também nos espetáculos Bolero, Grupo de Mantilhas, Petrouchka, Sylphides e no divertissements Dança Tiroleza, todos na temporada de 1937.<br>Participou também da temporada lírica, fato comum com as bailarinas de Olenewa, que aproveitam essa oportunidade para ganhar maior experiência de palco.<br>No ano seguinte apresentou-se em Petrópolis, cidade da Região Serrana do Rio de Janeiro, como solista da Companhia Lyrica Metropolina.<br>A carreira de Leda se firmava cada vez mais. Seu talento começou a ser percebido e descrito pela crítica especializada, e em 1939 decidiu adotar seu nome artístico. Ao contrário da tradição das aulas de Olenewa, onde a mestra era quem batizava as alunas, Leda foi rebatizada pelo seu padrasto, que sugeriu um nome que pudesse ser lido de trás pra frente sem perder o sentido, fato que, segundo ele, traria sorte.<br>Em 1939, Olenewa convidou o tcheco [[Vaslav Veltchek]], famoso coreógrafo e maître-de-ballet- da Ópera Comique de Paris, para dividir com ela a preparação dos espetáculos daquele ano, fato que teve grande cobertura da imprensa.<br>Com coreografias de [[Maria Olenewa]] e [[Vaslav Veltchek]], a temporada foi uma grande sucesso, entrando para a história do Theatro Municipal do Rio de Janeiro por ter sido o primeiro ano com uma temporada oficial de bailados do corpo de baile do Theatro.<br>Leda se destacou em suas apresentações na temporada, e apenas quatro anos após ter iniciado seus estudos de balé, passou no exame para solista do Theatro Municipal. Porém, foi apresentada como solista substituta em 1939, por ter gentilmente aberto mão de sua posição para uma bailarina que se encontrava no limite de idade para assumir tal posto.<br>No mesmo ano, Olenewa e suas alunas, tanto curso particular quanto da escola do Theatro Municipal, se apresentaram em um festival em benefício dos flagelados pela enchente do Rio Grande do Sul.<br>Agora a companhia deixou de ser tratada como promessa, para se tornar realidade, tomando espaço na mídia.<br>A carreira de Leda Iuqui deslanchava, mas em casa as coisas não iam tão bem. <br>Com o estouro da [http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial Segunda Guerra Mundial], seu padrasto, um diplomata de carreira, foi transferido para o Panamá. Sua mãe, Maria Carolina, optou por ficar no Rio de Janeiro junto de seus filhos. Sr. Rossani enviava dinheiro para sua família no Rio, porém, com as dificuldades impostas pela guerra, o dinheiro passou a não chegar, fazendo com que se iniciasse um período de grave crise financeira para Leda, seu irmão e sua mãe.<br>Apesar do grande sucesso dos anos anteriores, o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro não realizou temporada em 1940, porém, fizeram parte dos festejos realizados no mês de abril, em São Paulo, para inaugurar o Estádio do Pacaembu.<br>Foram duas apresentações, um no dia 27 no próprio Pacaembu, outra no dia 28, no Teatro Municipal de São Paulo.<br>Em 30 de maio do mesmo ano, o Ballet de Monte Carlo chegou ao Rio de Janeiro, ficando até o dia 18 de junho, realizando sua primeira excursão pela América do Sul.<br>A passagem do Ballet de Monte Carlo pelo Rio trouxe uma surpresa para Leda Iuqui. Leonid Massine, diretor artístico e coreógrafo da companhia, precisou de alguns elementos extras para completar seu quadro de bailarinos, escolhendo Leda para figurar ao lado de grandes nomes na montagem de Scheherazade.<br>As poucas apresentações oficiais do corpo de baile do Theatro Municipal fizeram com que os bailarinos investissem seus esforços nos balés das óperas, que nunca haviam deixado de ser um ótimo meio para se apresentar ao público, além de se manterem em forma.<br>Naquele ano, Leda Iuqui e os outros bailarinos de Olenewa se apresentaram na temporada da ópera La Gioconda, de Ponchielle, que teve récitas programas para o mês de setembro. O fato curioso é que, o que mais chamou a atenção do público e da crítica não foram as cantoras, mas sim os bailados apresentados, todos coreografados por Olenewa.<br>O crítico Leo Lanner, do jornal A Noite, publicou uma nota sobre a apresentação, no dia 20 de setembro: <br />
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<br>“O clímax do espetáculo foi a Dança das Horas (...) Cabe aqui uma referência especial a uma jovem estreante: Leda Iuqui, solista do grupo das horas matinais. Graça, leveza, elegância, nada lhe falta para ser uma futura estrela". <br />
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<br>A carreira de Leda Iuqui estava deslanchando, e a reprovação inicial de alguns membros de sua família já haviam sido esquecidas. Leda agora era aspirante a estrela de balé. Seu nome era presença constante nos jornais, teve inclusive uma matéria inteiramente dedicada a ela em um jornal. Havia sido destacada como a dona da mais fina “sensibilidade brasileira”, pelo jornal O Radical, publicação do dia 21 de setembro de 1940.<br>Nesse ano não houve muitas apresentações do corpo de baile do Theatro Municipal, porém, no dia 25 de novembro houve uma festa dedicada à arte clássica, realizada no Teatro Carlos Gomes, como parte das comemorações do 45° aniversário do Clube de Regatas do Flamengo. A festa contou com participação de grandes nomes do meio artístico da época, inclusive com uma apresentação de Leda Iuqui, dançando Fantasia Espanhola.<br>Em 1941 aconteceu a comemoração do aniversário da cidade do Rio de Janeiro. Alguns bailarinos do Theatro se apresentaram na festa, realizada no Teatro João Caetano. Alguns bailarinos dançaram O Despertador da Primavera, criação de [[Yuco Lindberg]], musica de Grieg, e leda dançou na Valsa Lenta e no Grande Final. <br>Em 31 de maio, os alunos de Olenewa voltaram a se apresentar no Municipal, num espetáculo a favor das vítimas das enchentes em Porto Alegre, patrocinado pela primeira-dama da época, Sra. Darcy Vargas.<br>O programa preparado era de longe duração, com trinta e seis números. Leda Iuqui se destacou ao solar Melodia Clássica, com música de Guinod, e também por sua participação na Rapsodia Húngara, música de Lista, ambas as coreografias de Olenewa.<br>Em 1941, a temporada do Corpo de Baile do Theatro Municipal teve somente uma apresentação, realizada no dia 23 de outubro. Foram apresentados bailados da ópera Thaís, de Massenet, e Les Sylphides, em que leda participou como solista.<br>O ano de 1942 veio junto com a quase realização de um sonho.<br>A companhia Original Ballet Russo, dirigida pelo Colonel de Basil, em tournée pela América do Sul passou pelo Rio de Janeiro, e Colonel de Basil, impressionado com o talento, graça e técnica de Leda Iuqui, convidou-o para fazer parte de sua companhia e excursionar pelo continente americano e europeu.<br>Porém, Leda recusou o convite. A situação financeira de sua família ainda era muito complicado, e Leda não podia deixá-los assim, sem nenhum tipo de apoio.<br>Leda Iuqui tinha decidido por se dedicar a dança, e não formar uma família além da que já possuía. O convite para integrar a companhia dirigida pelo Colonel de Basil foi uma prova irrefutável de seu sucesso e reconhecimento, e mesmo não aceitando fazer parte da mesma nas tournées, integrou o quadro de bailarinos por algum tempo, dançando com o Original Ballet Russe enquanto estavam se apresentando no Rio de Janeiro.<br>Poucos meses depois de ter tomado a decisão mais difícil de sua vida, e recusar o convite para integrar o Original Ballet Russe, outro sonho se realizou. Tornou-se primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Entre os meses de agosto e setembro de 1942, participou da temporada lírica do Theatro Municipal, dançando em Manon, de Massenet; em Tiradentes, de Eleazar de Carvalho, em que executou o solo da Turmalina; em La Traviata, de Verdi se consagrou como primeira-bailarina.<br>Em 19 de setembro de 1942, o crítico Hilton Rocha publicou uma matéria na revista Carioca, falando da felicidade que era assistir a Leda Iuqui enquanto dançava.<br>Na temporada oficial do Corpo de Baile do Municipal, desse mesmo ano, Leda participou dos espetáculos: Les Sylphides; Danúbio Azul e As Garças, com coreografia de Olenewa e música de José Siqueira; bailados das óperas Carmen, Thaís e de Batuque, coreografia de [[Yuco Lindberg]] e música de Nepomuceno. <br>Publicação do jornal A Manhã, do dia 18 de outubro:<br>“Figurando como solista nos bailados Carmen, Thaís e As Garças, a jovem e graciosa Leda Iuqui, obteve merecido sucesso, sendo calorosamente aplaudida pela segurança, vivacidade e pela harmoniosa graça que soube imprimir a todos os números que animou com seu belo azul talento amanhecente. No bailado do maestro José Siqueira ela foi a graça azul e tudo na sua dança se impregnava de poesia e ritmo, tudo sugeriu pureza e sonho. O corpo da jovem bailarina lembrava um poema sinfônico...”. <br />
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= <br>Leda Iuqui no Golden Room =<br />
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<br>Em 1942, Caribé Rocha, representante do Copacabana Palace, estava à procura de bailarinas clássicas para atuarem em um show que ele estava montando, com apresentações no Golden Room, salão do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.<br>Leda Iuqui foi uma das bailarinas convidadas por ele. De início não demonstrou muito interesse, mas devido ao excelente salário que era oferecido, e a dificuldade financeira que estava passando com sua família, viu nesse trabalho uma proposta de melhora para sua situação financeira, aceitando-o. <br>Em dezembro, Leda fazia sua estreia no Golden Room, dançando ao lado de Nini Thelaide. Em fevereiro de 1943, Leda Iuqui foi extremamente elogiada após sua interpretação da musa sevilhana, no show Um Sonho de Silvio Caldas.<br>Em maio houve a estreia do show A vida carioca em 1900, também com Silvio Caldas. O show foi novamente sucesso, as coreografias de [[Vaslav Veltchek]] e Nini Thelaide, assim como as danças de Leda Iuqui e os figurinos de Alceu Penna, foram elogiados por toda a imprensa.<br>Para o jornal A Manhã, o novo espetáculo era “uma verdadeira joia da concepção”.<br>Leda Iuqui continuou se apresentando no Golden Room com espetáculos que cada vez mais se tornavam sucesso de público.<br>As apresentações no Golden Room marcaram e mudaram a vida de Leda Iuqui, que viveu através da li uma nova fase artística e uma mudança de postura em relação a sua vida pessoal.<br>Pouco a pouco a ideia de se dedicar exclusivamente a carreira foi deixando de existir, abrindo espaço para que ela conhecesse pessoas. Foi então que começou a namorar com Caribé Rocha, médico que atendia em clínicas durante o dia e jornalista que se dedicava aos eventos do Golden Room durante a noite.<br>Casaram-se no dia de 3 de outubro de 1995, depois de uma longa luta para convencer a Sra. Maria Carolina a aceitar Caribé Rocha como marido de sua filha.<br>Na temporada de 1943 do Theatro Municipal, Veltchek assumira como diretor e coreógrafo do Municipal, uma vez que Olenewa havia se afastado.<br>Destacam-se, naquele ano, as seguintes coreografias:<br>• A Morte do Cisne (Dilú Melo e Ovídio Chaves);<br>• O Espectro Rosa (Dilú Melo e Ovídio Chaves);<br>• Uirapuru (Dilú Melo e Ovídio Chaves);<br>• Festa na Roça (Dilú Melo e Ovídio Chaves);<br>• Meia Canha (Dilú Melo e Ovídio Chaves); e<br>• A Felicidade ([[Yuco Lindberg]]).<br>Leda brilhou nas 16 récitas apresentadas. Sua elasticidade e segurança nas pontas ao executar os passos mais elaborados provaram, mais uma vez, sua qualidade como bailarina.<br>O jornal O Globo, publicou em 16 de junho uma matéria sobre a temporada dos bailarinos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, destacando o trabalho de braços executados por Leda Iuqui, bem como sua interpretação na peça de [[Yuco Lindberg]]. <br>Também em 1943, a partir de uma iniciativa da União Nacional dos Estudantes, capitaneada por Sansão Castelo Branco futuro idealizador do [[Ballet da Juventude]], para oferecer cursos de arte para os estudantes na sede da U.N.E., que Leda Iuqui descobriu uma nova paixão: a de dar aulas de dança.<br>O ensino de dança foi escolhido como um dos primeiros para entrar em funcionamento. Os professores convidados para fazer parte do projeto foram Leda Iuqui e Carlos Leite, porém, o curso nuca vingou.<br>No ano seguinte foi realizado, no dia 17 de dezembro, o Festival de Danças no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Participaram Leda Iuqui, Tamara Grigorieva, [[Tatiana Leskova]], Lida Kuprina, [[Ana Volkova]], Wilson Morelli e James Upshaw.<br>Supervisionado por [[Vaslak Veltchek]], o programa de Leda tinha Les Sylphies, Chorinho, música de Ernesto Nazareth e Dança Russa, música de Tchaikovsky. Leda também solou Valsa, de Francisco Mignone.<br>Em 1994 a temporada de bailados do Municipal limitou-se a dois espetáculos, que foram realizados no mês de outubro, com direção e coreografias de [[Yuco Lindberg]], então diretor do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Leda fez parte de Inspiração, com música de Chopin, Rondó, Caprichoso, com música de Saint-Saens, e Batuque, de Nepomuceno, em que dançou o papel principal ao lado do coreógrafo.<br>Mais uma vez, a crítica publicou artigos elogiando sua performance. <br />
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<br>“Rondó, Caprichoso e Batuque foram especialmente vividos pelo talento e pela arte, já muito apreciável da jovem bailarina brasileira Leda Iuqui, brilhantemente secundada pelo seu esforço parciário, o coreógrafo [[Yuco Lindberg]]”. <br />
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Oscar D’Alva –Revista Fon-Fon. <br />
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<br>Os espetáculos no Golden Room também seguiram com sucesso naquele ano, mas ainda sim, apesar do sucesso e do bom salário, Leda Iuqui não abria mão de participar das temporadas líricas do Municipal.<br>Também em 1994, Leda recusou um segundo convite para fazer parte do Original Ballet Russe, que em sua segunda temporada carioca tentara contratar a brasileira. Dessa vez o motivo da recusa foi seu relacionamento com Caribé Rocha, além do não interesse em deixar o país.<br>Em 1945, para a nova temporada do Corpo de Baile do Theatro Municipal, que estava há um ano sem se apresentar, foi chamado o bailarino e coreógrafo russo [[Igor Schwezoff], porém, esse ano não foi dos melhores para Leda. Desentendimentos com Schwezoff, enquanto se recuperava de um acidente ocorrido em uma das aulas no Theatro, fizeram com que Leda solicitasse seu afastamento, fato que se deu em maio de 1945.<br>Como não tinha direito a licença, por trabalhar em outro lugar, fez seu pedido de demissão do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>Apesar da saída do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a carreira de Leda Iuqui continuava deslanchando, mas agora somente nos shows no Cassino Copacabana.<br>Com coreografias de Veltchek, leda tinha como parceira Lida Kuprina, e depois passou a solar os grandes números ao lado do bailarino argentino Alberto Siccardi.<br>A dupla Iuqui-Siccardi, lançada por Max Von Stukart, diretor artístico do Cassino, fez tanto sucesso que foi repetira nos shows do ano seguinte.<br>Em 1994 Leda Iuqui se tornou também estrela de cinema, ao participar do filme Tristezas não pagam dívidas, e depois, participou de um documentário em 1945, intitulado Rainhas do Bailado, e filmado por Milton Rodrigues. O documentário mostrava momentos das principais bailarinas que atuavam no país na época, como Leda Iuqui, [[Madeleine Rosay]], Juliana Yanakieva e Eros Volusia. Ainda em 1945, dançou ao lado de [[Yuco Lindberg]], no filma]e Não adianta chorar, produzido pela Atlantida e dirigido por Watson Macedo.<br>Com a saída de Schwezoff do Municipal, que foi substituído por [[Yuco Lindberg]], Leda retornou ao Theatro, apresentando-se na nova temporada como figura principal em Uirapuru, ao lado do bailarino norte-americano Nat Soudenmire.<br>Nesse mesmo ano a bailarina [[Nina Verchinina]], que fazia parte do Original Ballet Russe, que estava em sua terceira e última temporada no Brasil, foi contratada para assumir como diretora e maîtresse de ballet do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. No dia 19 de dezembro Verchinina fez sua estréia á frente do Municipal, realizando espetáculo para comemorar o centenário de Castro Alves, e aproveitando para se apresentar para a crítica artística da cidade.<br>O ano de 1947 foi de grande expectativa para Leda, a crítica especializada e o público que frequentava o Municipal.<br>Esperava-se que, agora com [[Nina Verchinina]] à frente do Theatro Municipal do Rio, Leda Iuqui fosse ter papéis de destaque, o que nunca aconteceu de fato.<br>Fortes reações contrárias aos métodos usados por Verchinina, assim como problemas administrativos, fizeram com que ela se afastasse da direção da casa, voltando à Europa no ano seguinte.<br>Após isso, Leda Iuqui também se afastou de Theatro Municipal. A pedido do marido, passou a dedicar-se apenas aos shows no Cassino Copacabana.<br>No dia 16 de julho de 1948, Leda estreou ao lado de Arthur Ferreira, o espetáculo Yen Chientsai (Conflitos D’Alma), um romance chinês que foi um tremendo sucesso.<br>Em 1951, com o fechamento dos cassinos e os compromissos familiares com seu marido e sua recém nascida filha, fizeram com Leda Iuqui se afastasse dos palcos por um longo tempo.<br>Em 1952, ainda longe dos palcos, Leda recebeu a homenagem do escultor Matheus Fernandes, que esculpiu suas pernas em gesso, mostrando a perfeição de sua quinta posição na ponta. Alguns anos depois a escultura se tornou objeto de ornamentação da biblioteca de sua escola, em Copacabana.<br>Leda Iuqui voltou a se apresentar no Golden Room em 1954, no show Fantasia e Fantasias, e foi recebida com entusiasmo por toda a imprensa.<br>Após tomar aulas por alguns meses com [[Nina Verchinina]], que havia voltado ao Brasil a convite de Caribé para montar o espetáculo do Copacabana Palace, Leda retomou sua antiga forma, dançando o papel de serpente na parte clássica do show. Essa foi sua última apresentação como bailarina. Agora Leda Iuqui se tornara professora, uma das mais respeitas de todo o país.<br>Leda Iuqui sempre foi muito disciplinada com sua profissão, sempre justa com as pessoas, além de ser de uma personalidade calma, serena. Tal comportamento permaneceu, e a mesma dedicação que ela tinha com sua carreira, agora ela tem com sua filha e com seus alunos. <br />
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= <br>Compartilhando o saber =<br />
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<br>Em 1947, Leda Iuqui deixou o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, retornando somente em 1953, mas dessa vez, para ministrar aulas na Escola de Danças do Theatro.<br>O amor pela dança e o prazer que sentia em formar novos bailarinos fez com Leda abrisse seu próprio estúdio.<br>Em 1954, surgiu então, na Rua Rodolfo Dantas, em Copacabana, o Curso de Bailados Clássicos Leda Iuqui. Em pouco tempo o estúdio de Leda se transformou em referência de qualidade na formação de dança no Rio de Janeiro.<br>As aulas ministradas no estúdio de Leda ensinavam, além da técnica da dança, a disciplina e postura necessárias para se tornar uma bailarina de sucesso. Leda Iuqui, Edith de Souza e Julia de Quiroz eram as professoras do estúdio, que ofereciam aulas rigorosas, em que os alunos deveriam seguir à rigor as regras de conduta. No início, eram dez alunas, pouco depois cinquenta que transformaram-se rapidamente em duzentos.<br>Leda Iuqui foi a primeira a oferecer aulas de balé também para crianças pequenas, abrindo em seu estúdio a “turma especial”, para crianças maiores de 3 anos. <br>Depois de dois anos de funcionamento, o estúdio tinha um número de alunos tão alto que Leda teve que mudar para um espaço maior.<br>Comprou então, junto com seu marido, Caribé Rocha, oito conjuntos de salas no Centro Comercial de Copacabana, que estava sendo construído na esquina da Rua Siqueira Campos com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana.<br>Em janeiro de 1958, Leda e Caribé viajaram para a Europa. A fim de fazer pesquisas para seu novo curso de dança, visitaram os melhores teatros e algumas escolas, para fazer uma análise que servisse de base para sua nova escola.<br>Além desse novo conhecimento técnico, proveniente das visitas que fizeram, trouxeram consigo um vasto e valoroso material didático. Livros, catálogos, programas e músicas que seria disponibilizados para os alunos na biblioteca da escola.<br>Foi então inaugurada, no dia 12 de julho de 1958, a Leda Iuqui Academia de Ballet. Ocupando o 9° andar do Centro Comercial Copacabana, a escola tinha uma infra estrutura jamais vista em escolas do Brasil. Recepção com ar-condicionado, que era artigo de luxo por seu elevado preço na época, secretaria, sala de direção, duas amplas salas de dança preparadas com o melhor dos materiais, uma sala para aulas teóricas, auditório com capacidade para 130 pessoas, vestiários com três banheiros cada, salas e vestiários exclusivos para professores, bar, biblioteca e, por fim, uma discoteca.<br>A Leda Iuqui Academia de Ballet, logo ganhou o merecido título de “O Palácio da Dança”.<br>Leda, em homenagem aos seus grandes mestres e amigos, nomeou as salas de dança de [[Vaslav Veltchek]] e [[Yuco Lindberg]], que já havia falecido; o auditório recebeu o nome de [[Maria Olenewa]]. Veltchek e Olenewa foram para o Rio, junto da irmã de Yuco, especialmente para a inauguração da escola, que chegou a ter três mil alunos inscritos.<br>O método de ensino adotado pela escola, assim como sua magnífica estrutura, foram saudados por toda a imprensa.<br>Os alunos deveriam seguir rígidas normas de conduta, respeitando fielmente os horários, a vestimenta e sempre carregando consigo o cartão de presença, método adotados pela escola para monitorias a frequência dos alunos.<br>Os exames finais continham provas escritas e orais, sendo que a segunda era surpresa, sorteada na hora para ver se os alunos estavam realmente se dedicando ao processo de aprendizagem.<br>As provas práticas eram realizadas na presença de três examinadores de fora da escola, que formavam uma banca de avaliação.<br>Passaram pela banca de avaliação, bailarinos e professores consagrados da dança no cenário carioca, entre eles:<br>• Tamara Capeller;<br>• Arthur Ferreira;<br>• Emílio Martins;<br>• Armando Nesi;<br>• Consuela Rios;<br>• Bertha Rosanova;<br>• Claral Simelis;<br>• Claral Vidal; e<br>• Gertrudes Wolf.<br>Os pais também podiam acompanhar o desenvolvimento de seus filhos na escola. A cada dois meses acontecia uma “aula auditório”, para expor o trabalho de Leda, dos bailarinos e da escola para o público.<br>Na viagem que fez com seu marido a Europa, em janeiro de 1958, aproveitou para visitar sua família que vivia na província de Zaragoza. Lá encontrou Tia Francisca, irmã gêmea de seu pai. Tia Francisca disse a ela que seu pai havia vivido durante alguns anos no Chile, e que a pouco tempo ela havia recebido uma carta comunicando o falecimento de seu irmão desaparecido. Segundo a carta, Francisco – que era seu verdadeiro nome. Donato era o nome do irmão mais velho, cujos documentos roubara quando fugiu de casa, aos 14 anos – havia formado uma família no Chile, deixando seis filhos.<br>Apesar de tudo, Leda ficou muito feliz ao receber a noticia de que tinha seis irmãos. Tratou de estabelecer contato e programar uma visita, logo todos se tornaram amigos.<br>Em sua escola, Leda sempre buscava o melhor para seus alunos, e por isso, em abril de 1959, convidou [[Vaslav Veltchek]] para ministrar uma semana de aulas, finalizando com uma grande palestra sobre dança teatral. Também preocupada com a vivência da dança de seus alunos, que só é adquirida através de espetáculos, Leda decidiu criar o corpo de baile da escola.<br>Fazia questão que, apesar do alto nível técnico de seu alunos, o corpo de baile fosse tratado como amador, e por isso apresentavam-se somente em espetáculos beneficentes.<br>Com apresentações anuais nas renomadas casas de espetáculo cariocas, como o Golden Room, o Teatro da República e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o corpo de baile logo se tornou sucesso, sendo aclamado pela critica como o melhor da cidade. <br>A escola de Leda também participava de vários eventos de dança. Em setembro de 1962, Leda Iuqui foi, na companhia de doze bailarinas, para a cidade de Curitiba, onde acontecia o Primeiro Encontro de Escolas de Dança.<br>Estiveram presentes no encontro cerca de 300 estudantes de dança, representando vinte e cinco escolas de diversos estados do país.<br>O encontro tinha como intuito não somente apresentar as coreografias de cada escola, mas também fazer com que houvesse uma aproximação e troca de experiências entre elas. Nesse encontro foi distribuído um pequeno livro, preparado por Leda, com o nome “Anotações de uma Professora de Balé”. No livro eram dadas orientações sobre balé, para aqueles que ainda eram iniciantes na dança.<br>No ano seguinte, ocorreu o Segundo Encontro de Escolas de Dança, em setembro na capital nacional, Brasília. Esse não teve tanto sucesso quanto o primeiro, atingindo um número de participantes abaixo do esperado, porém, Leda e seus alunos estavam presentes mais uma vez.<br>O terceiro encontro jamais aconteceu, porém o Professor Paschoal Carlos, idealizador do projeto, propôs, em janeiro de 1964, a criação da Caravana de Arte e Cultural, que levaria arte e informação para todo o Brasil.<br>A escola de Leda juntou-se a causa, apresentando-se em diversas cidades do Brasil.<br>Em 1968, [[Dalal Achar]] convidou Leda Iuqui para dirigir, junto com ela, o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Muito emocionada, por ter a oportunidade de voltar ao lugar onde tudo começou, aceitou o convite.<br>Em um ano, tempo em que ficaram juntas à frente do Corpo de Baile do Municipal, montaram o balé Cinderella, com Sonia Villela e Armando Nesi nos papéis principais, e Eleonora Oliosi e Ruth Lima como as irmãs. Ainda entrou na programação, O Romanceiro da Inconfidência, criação de Johnny Franklin.<br>Nesse ano Leda teve que se desdobrar, por estar a frente do Theatro Municipal e de sua escola.<br>Em 1967, o espetáculo apresentado por sua escola, que era considerada o celeiro dos grandes talentos da dança, formando nomes como [[Ana Botafogo]], foi considerado o melhor do ano, porém, no início da década de 1970, após 15 anos de funcionamento da Leda Iuqui Academia de Ballet, a escola foi vendida, para Maria Augusta Morgenroth. Leda ficou ainda na direção por dois anos, a pedido de Maria Augusta, passando a escola para ela somente em 1972.<br>Leda vendeu sua escola para poder dedicar-se mais a sua família. As viagens que fazia com seu marido junto com o delicado estado de saúde de sua filha foram os agentes motivadores de sua decisão. Porem, não conseguiu ficar muito tempo longe das salas de aulas. Apenas seis anos depois de ter vendido sua escola, abriu junto de Carla, sua filha, uma nova escola.<br>O Centro Educacional de Ballet Leda Iuqui (CEB), fundado em agosto de 1978 por Leda Iuqui e sua filha Carla, na Rua Mascarenhas de Moraes, em Copacana. <br>Com uma estrutura invejável, o CEB logo se tornou refereência. Nomes internacionais da dança, como Fernando Bujones, Carla Fracci, Alicia Alonso, Galina Ulanova e Mikahil Barishnikov maravilharam-se com a estrutura e a atmosfera, repleta de amor e muita dedicação, que havia na escola.<br>O CEB encerrou suas atividades em dezembro de 1983, após 5 anos de sua fundação.<br>Leda estudava pedagogia da dança, e ao passar dos anos seus estudos se intensificavam.<br>Leda e Carla promoveram, com o intuito de informar e trocar experiências, dois congressos sobre dança. O primeiro congresso, batizado de Congresso Nacional sobre Ensino de Dança, aconteceu em setembro de 1981, e o segundo em julho de 1982.<br>Leda lançou também um livro, nesse mesmo ano. Intitulado de Ballet – Termos, passos e sua execução, apresentava os termos técnicos, descrevendo-os de forma clara e precisa, na tentativa de contribuir para um melhor entendimento do balé.<br>Leda Iuqui sempre foi muito dedicada, e tanta dedicação fizeram dela bailarina de sucesso, e mais tarde professora de sucesso. Importava-se com os outros, e compartilhava todo o conhecimento que podia, esperando contribuir na formação de seus alunos. Movida a enorme paixão pela dança, Leda formou grande nomes da dança, e deixou um precioso legado para a dança e a cultura brasileira. <br />
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= Fonte<br><br> =<br />
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Cerbino, Beatriz <br />
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Leda Iuqui: o bailar da mestra / Beatriz Cerbino.- Rio de Janeiro: FAPERJ, 2002. <br />
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64p. - 25cm. - (Série Memória do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; 33)</div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Dennis_GrayDennis Gray2011-04-05T02:57:34Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '= Apresentação<br> = <br>Nelson, nome de batismo de Dennis Gray, nasceu em Araçatuba, cidade do interior de São Paulo, em 20 de junho de 1928.<br>Filho de Herculano Theodor...'</p>
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<div>= Apresentação<br> =<br />
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<br>Nelson, nome de batismo de Dennis Gray, nasceu em Araçatuba, cidade do interior de São Paulo, em 20 de junho de 1928.<br>Filho de Herculano Theodoro Rodrigues, fazendeiro, engenheiro, dono de cartório e político, e de Irma Ridolphi Rodrigues, esposa submissa e prendada dona de casa, Dennis cresceu como toda criança que morava no interior do Brasil naquela época, cercado por muito verde, fazendo estrepolias na escola e subindo em árvores por ai.<br>Dennis era bom aluno, frequentador também de aulas de catecismo na igreja e praticamente de natação. Adorava nadar e chegou a ser campeão de salto de trampolim no melhor clube da cidade.<br>Seu pai, homem austero, de poucas palavras, fechado para demonstrações afetivas, mesmo em família, as vezes se envolvia em brigas por conta da política, levando ele a ter grandes inimigos, devotos amigos, falência e as vezes também sucesso. Assim era a infância de Dennis Gray, uma montanha Russa.<br>Esse forte envolvimento de seu pai com a política rendeu a Dennis uma grande decepção e tristeza: seu melhor amigo, Celso Eduardo Toledo Matos, afastou-se dele quando a família aderiu ao partido rival ao de seu pai.<br>Por ser o único filho homem da família, teve sua profissão designada por seu pai ao nascer: Seria engenheiro, porém, tal profissão não despertava interesse do garoto, e com a chegada do circo na cidade, outro dejeso veio a tona, causando um conflito em família.<br>Dennis Gray tinha 13 anos quando o Circo Dorami chegou a Araçatuba, e logo no espetáculo de estréia ele foi, na companhia de suas irmãs.<br>Dennis conta que ficou maravilhado com uma bailarina, com sua bela dança e, chegando em casa, tentou se movimentar da forma que ela fazia, ficando na ponta dos pés, usando seu tênis, escondido para que ninguém, principalmente seu pai, o visse.<br>Até aquele momento Dennis não sabia nada sobre balé, e não havia tido nenhum contato até sua primeira visita ao circo, que se repetiu diversas vezes enquanto o circo esteve na cidade.<br>Encantado com tudo aquilo, Dennis fez amizade no circo com um palhaço, e logo tratou de inventar a mentira de que era garoto de rua, órfão, pedindo um emprego ao novo amigo. Sem desconfiar de nada, o palhaço conseguiu uma oportunidade para o menino, dizendo a ele que os encontrasse na cidade de Birigui.<br>Então Dennis fugiu de casa. O circo fôra uma grande experiência, que lhe daria bons frutos para a vida toda.Ele fazia de tudo no circo. Tornara-se aprendiz de trapezista, virava cambalhotas na cama elástica, ganhando apenas a comida e o lugar para dormir, mas estava feliz.<br>Três meses depois voltou pra casa, mas não por vontade própria. A polícia do Juizado de Menores alertou sua família, que o procurava, e que foram buscá-lo no circo. Chegando em casa recebeu uma surra monumental de seu pai. Dennis escondeu sua revolta, e prometeu a si mesmo que fugiria novamente, mas dessa vez seria para sempre.<br>A vida continuara, assim como a insatisfação com o relacionamento com seu pai.<br>Dennis continou sendo o bom aluno de sempre, cursando o ginásio em Araçatuba. As irmãs se casaram, tiveram seus filhos. Sua mãe era sua confidente e compreendia a vocação artística do menino, no entanto, jamais ousaria desafiar o marido.<br>A solução veio através de um primo, Graco Loureiro, que residia na capital de São Paulo e correspondia-se frequentemente com Dennis. Nas cartas sempre incentivava-o a sair do interior e oferecia sua casa para hospedá-lo em São Paulo. Graco conhecia o meio artístico, ele próprio tomava aulas de canto lírico com a professora Zaíla Ribeiro de São João e desejava tornar-se barítono famoso.<br>Com esse apoio, vindo do primo, Dennis Gray não hesitou, fez suas malas e mudou-se para São Paulo para tentar a vida. <br />
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= <br>A Mudança para São Paulo =<br />
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<br>No dia 31 de dezembro de 1943, Dennis Gray pegou um trem rumo a São Paulo.<br>Os arranha-céus imponentes, a multidão apressada e a grande quantidade de teatros assustaram, mas logo depois maravilharam Dennis, que para garantir seu sustento arrumou um emprego modesto como contínuo de um jornal, o Diários Associados. O baixo salário dava conta apenas de pagar uma alimentação simples e transporte. Dennis economizava trocados para pode assistir a peças de teatro, tendo ido a apresentações dos mais variados gêneros, da comédia à ópera.<br>No Teatro Municipal de São Paulo conheceu Joaquim Alvez Lima, que lhe falou de [[Maria Olenewa]] e o incentivou a estudar balé com a grande mestra russa, fundadora da Escola e do Corpo de Baile do Municipal do Rio de Janeiro, e que agora estava trabalhando na capital paulista.<br>Então, antes de completar 3 meses na capital paulista, Dennis apresentou-se para a sua primeira aula com Maria Olenewa, em 14 de março de 1944. <br />
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= <br>De aluno a profissional =<br />
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<br>Sua incrível flexibilidade, adquirida através das aulas de natação que teve na infância, a agilidade adquirida em sua experiência como aprendiz de trapezista e sua enorme força de vontade para aprender cativaram a mestra [[Maria Olenewa]].<br>Logo aos cinco meses de aprendizado, depois de muito suor para executar os pliés e battementes, Olenewa indicou Dennis para ser figurante no balé Paganini, com a Companhia de [[Colonel de Basil]], que fazia temporada no [http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/teatromunicipal/ Teatro Municipal de São Paulo], e logo em seguida, no mesmo mês, agosto de 1994, Olenewa deu lugar á Dennis no corpo de baile do Municipal paulistano, dançando as óperas Rigoleto e Carmen e Thaís.<br>[[Maria Olenewa]] era séria em suas aulas, e não permitia deslizes técnicos nem disciplinares. Dennys reconhece que deve muito a ela, até mesmo seu nome artístico, Dennys Gray, foi dado por Olenewa.<br>Dennis se desdobrava entre as aulas de balé, o emprego no jornal e as aulas que tomava no Ginásio Independente, para completar seus estudos e receber seu diploma.<br>Olenewa conseguiu, depois de muito esforço e dinamismo, montar um corpo de baile com 33 rapazes no Municipal de São Paulo, do qual Dennis Gray fazia parte. Solicitou ao então prefeito, Prestes Maia, que pagasse um salário mínimo a cada um deles, e recebeu do prefeito a resposta de que a prefeitura não pagaria um tostão a um bando de vagabundos. Tal resposta causou indignação em Olenewa, que logo sugeriu aos seus bailarinos que se mudassem para o Rio e se inscrevessem para fazer parte do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde seu futuro seria mais promissor e digno. <br />
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= <br>A mudança para o Rio e o prêmio de bailarino revelação =<br />
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<br>Dennis Gray partiu rumo ao Rio de Janeiro no dia 6 de julho de 1945. Acompanhado de seu grande amigo, Johnny Franklin, alugou um quarto em uma pensão no Largo do Machado e foram logo para o [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro].<br>A primeira etapa era entrar para Escola de Dança do Municipal, portanto os dois logo fizeram sua matrícula na escola. No mesmo ano Dennis já se apresentava no Theatro, dançando um dos faunos da Bacanal ópera Tannhauser de Wagner e um dos marinheiros do balé A papoula vermelha, com música de Gliére.<br>Em 1945 o Rio de Janeiro, que ainda era capital nacional, tinha o status de principal centro artístico cultural do Brasil. O fim da [http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial Segunda Guerra Mundial], com o retorno dos pracinhas que integraram as tropas aliadas na Itália, fomentava a euforia carioca. Havia muitas festas, confraternizações, exposiões de arte, cinemas lotados. <br>Para Dennis Gray Araçatuba parecia ser cidade de outro país.<br>No ano seguinte, 1946, Dennis Gray integrou-se ao Ballet da Juventude, criado por [[Igor Schwezov]], e fez também um papel no cinema, interpretando o menino Claw no filme Pinguinho de Gente, a convite de Gilda de Abreu em 1947.<br>Fez teatro com a companhia de Dulcia de Morais, e entre 1948 e 1949 fez parte do Ballet Society, fundado e dirigido por [[Tatiana Leskova]], dançando Variações Sinfônicas, Masquerade, Bodas de Aurora, além de ter estreado em Coppelia, no papel do artesão fantasista que viria a se tornar seu papel favorito e o tornara conhecido e admirado. <br>Em 1949, o mestre e coreógrafo tcheco [[Vaslav Veltchek]], que dirigia a Escola de Dança e o Ballet do Municipal, nomeou Dennis Gray primeiro bailarino de caráter &lt;span style="text-decoration: underline;" /&gt; da companhia,e mais tarde nesse mesmo ano, Dennis foi premiado como Bailarino-Revelação de 1949 pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais.<br>Entre os anos de 1950 e 1960 o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro viveu um de seus maiores momentos sob a direção de [[Tatiana Leskova]]<br>Leskova organizava duas temporadas por ano. Sempre muito exigente com as coreografias e a postura dos bailarinos, fazia com que Dennis Gray se lembrasse de sua grande mestra, [[Maria Olenewa]]. Sua passagem pelo Municipal fez com que o repertório da companhia enriquecesse muito, com obras tradicionais e outras coreografadas por ela mesmo.<br>Leskova valorizava muito bailarinos como Dennis Gray, esforçados e sempre bucando o melhor. Tal postura rendeu a Dennis papeis de destaque em todas as temporadas, e [[Tatiana Leskova]] incentivou-o a também se tornar coreógrafo. <br />
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= <br>Dennis Gray e sua carreira de sucesso =<br />
<br />
<br>Dennis Gray colecionou vários títulos e prêmios em sua carreira. Entre eles:<br>• Condecoração pela Marinha e pela Aeronáutica;<br>• Diplma de Honra da Escola de Samba Portela;<br>• Prêmio de Bailarno-Revelação;<br>• Medalha de Ouro como melhor bailarino de temporada (1951);<br>• Medalha Carlos Gomes (1965);<br>• Troféu Nijinsky (1968);<br>• Medalha de Melhor Coreógrafo Brasileiro (1979);<br>• Prêmio Golfinho de Ouro (1985). <br />
<br />
Dennis Gray percorreu diversas cidades do Brasil com suas apresentações, além de ter conquistado a posição de coreógrafo de sucesso.<br>Uma de suas coreografias fez sucesso internacionalmente.<br>Em 1960 Dennis foi convidado pela fundadora e então diretora do Ballet do Rio de Janeiro, [[Dalal Achar]], para criar uma obra de tema brasileiro para integrar a temporada de junho de 1690 do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Inspirou-se em um conto de José de Alencar, fazendo o livreto e a coreografia de O Garatuja: um desenhista de rua que namora uma jovem suburbana. Com música de Alberto Nepomuceno, cenários e figurinos de Nilson Penna, O Guaratuja estreou no Municipal fazendo grande sucesso. Dennis dançava o papel-título, tendo Alice Colino como parceira.<br>Um semestre se passou, quando, por recomendação de Margo Fonteyn, a companhia de [[Dalal Achar]] apresentou em Londres, no Teatro Drury Lance, em 7 de dezembro de 1960. Até mesmo a Princesa Margareth e a Rainha-Mãe figuravam na cheia e selecionada platéia. No repertório constavam Zuimaaluti de [[Nina Verchinina]], Morte de um passáro de Ismael Guiser, Concerto de Maryla Gremo e O Garatuja de Dennis Gray, todos com música e temática brasileiras.<br>Foi um sucesso, todas as montagens receberam elogios da crítica e da imprensa, porém, O Garatuja de Dennis Gray foi prefêrencia unânime, tanto por parte do público que não poupou aplausos, quanto por parte da mídia e dos críticos.<br>Dennis conta que infelizmente não pode viajar com a companhia para Europa, portanto não esteve presente no momento de consagração internacional de sua coreografia. A escassez de dinheiro para custear despesas e passagens acabaram impedindo-no de ir. <br />
<br />
= A diferença entre primeiro-bailarino de caráter e primeiro bailarino =<br />
<br />
Como a nomenclatura oficial do balé é em francês, convem explicar que o danseur de caractére recebe formação técnica idêntica a do danseur-noble, destinado a papéis de príncipe e herói central nas obras do período romântico e clássico. Há, sem dúvida, a questão do físico determinando o tipo de papel a desempenhar. Em geral, o modelo do danseur-noble requer um rapaz alto, de preferência com cara de galã, elegante, naturalmente en-dehors, ou seja, com as pernas voltadas para fora, tal como estipulam as cinco posições básicas das quais partem os passos a serem executados. Isto, porém, não significa que um danseur noble tenha mais valor artístico do que o danseur de caractére. A questão prende-se a uma esética convencional. O danseur de carctére – chamado bailarino de caráter na nossa língua – deve ser um ator versátil, um mímico profundamente expressivo, ter extrema agilidade e dominar com mestria a técnica de eletrizantes danças folclóricas. <br />
<br />
= O coreógrafo =<br />
<br />
<br>Dennis gostava de criar coreografias bem diferentes, prezando o ecletismo em suas criações. Inspira-se tanto em tragédias como em contos de fada para criar.<br>Grande parte de suas coreografias foram feitas para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e para a [[Escola Estadual de Dança Maria Olenewa]], na qual Dennis começou a dar aulas na década de 1950. Dennis também recebia encomendas e convites de diversas companhias, como o [[Ballet do Rio de Janeiro]] de [[Dalal Achar]], o [[Ballet Norma Lília]] de Brasília, o [[Ballet Eleonora Oliosi]] de São José dos Campos-Sp, o [[Grupo Corpo Livre]] de Juiz de Fora-MG, o [[Grupo Chemale]] de Porto Alegre-RS, a [[Companhia Brasileira de Ballet Regina Ferraz]] do Rio de Janeiro, o [[Grupo Halina Biernacka]] de São Paulo, e também o [[Projeto Aquarius]], promovido pelo jornal O Globo. Algumas outras contaram com a contribuição de Dennis como coreógrafo, porém ele conta que foram tantos trabalhos que ele não consegue se lembrar de todos.<br>Foi colaborador na academia de [[Eugenia Feodorova]] e [[Slava Goulenko]], e também na de seu amigo [[Johnny Franklyn]], além de ter sido parceiro de [[Dalal Achar]] por vários anos, coreografando e lecionando em sua academia.<br>Em 1970 foi contratado pelo Teatro Rivera Indarte, de Córdoba- Argentina, para remontar e dançar Carnavália e Rythmetron, além de ter feito criações para as tournéés de [[Ana Botafogo]], [[Nora Esteves]] e [[Cecília Kerche]].<br>Dennis Grey guarda muitas boas recordações de sua carreira, mas duas delas tem espaço especial em sua memória: a montagem Doutor Coppelius, que ele Interpretou pela primeira vez em 1948, no [http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_F%C3%AAnix Teatro Fênix], com o [[Ballet Society]], direção de [[Tatiana Leskova]], e se tornou seu papel favorito, e também de seu trabalho de coreógrafo em La traviata, montada por Franco Zeffirelli em 1979. <br />
<br />
= <br>O trabalho no SESI do Ceará =<br />
<br />
<br>Em 1973 Dennis Gray levou a Fortaleza o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, apresentando algumas de suas coreografias como Rondó caprichoso, Tristão e Isolda, Carnavália, e O descobrimento do Brasil, de [[Tatiana Leskova]] e [[Eugenia Feodorova]].<br>Por seu brilhantismo e excelente trabalho, Dennis foi convidado por Thomaz Pompeu de Souza Brasil Neto, diretor geral do SESI e presidente da Confederação Nacional da Indústria, para fundar e dirigir uma escola de dança clássica e moderna no SESI, dando aulas para filhos e filhas de operários.<br>Mesmo com muitos amigos dizendo que aquilo não iria dar certo, Dennis Gray pediu licença à direção do Theatro Municipal e mudou-se para Fortaleza, montando a escola de dança junto ao SESI.<br>Dennis conta que sua primeira surpresa foi a grande aceitação das famílias operárias ao fato de seus filhos fazerem balé, diz ter sido bem melhor do que a de famílias de classe média e classe média alta.<br>A Escola de Dança Clássica e Moderna do SESI-Fortaleza começou a funcionar em março de 1974. A primeira turma tinha cem alunos com idade entre 8 e 14 anos, todos filhos de operários. A estrutura do SESI era maravilhosa. Havia piscina olímpica, refeitório, cozinha sob orientação de nutricionistas, auditório dotado de moderno equipamento moderno de som e iluminação, e a sala de dança, que era o interesse maior de Dennis, era impecável.<br>Com pisos especiais, assim como os encontrados nas melhores academias e teatros do mundo. Malhas, leotarde e sapatilhas eram fornecidas gratuitamente para os alunos, ou seja, Dennis e os jovens filhos de operários dispunham de todo material necessário para fazer daquilo um sucesso.<br>Em 1976, dois anos depois da formação da escola, Dennis apresentava junto com 53 alunos o clássico Cinderela, que foi um grande sucesso de estréia para os alunos.<br>A diretora do SESI convidou jornalistas do Rio de Janeiro e de São Paulo para assistir a estréia da jovem e promissora companhia dirigida por Dennis Gray.<br>Depois do primeiro grande sucesso, Dennis e seus bailarinos e bailarinas começaram a trabalhar para ampliar seu repertório. Logo talentos se afirmaram na companhia e Fortaleza entrou no mapa dançante brasileiro, através dos filhos e filhas de operários que tinham grande talento e se dedicavam de corpo e alma a arte da dança.<br>Com todo trabalho, os espetáculos começaram a surgir e a agenda da companhia enchia gradativamente, houve, inclusive, uma apresentação em Brasília, da qual a então primeira-dama, Luci Geisel, esteve presente e proferiu vários elogios..<br>Logo a Escola de Dança Clássica e Moderna e sua companhia se tornaram notícia no Primeiro mundo, porém, lamentavelmente com a aposentadoria de Thomaz Pompeu e a mudança direção do SESI, no final de 1978, a Escola e a companhia tiveram fim.<br>Dennis diz que não se arrepende por um momento sequer de ter trocado o Municipal pela Escola em Fortaleza, e que apesar de a Escola ter acabado, ela rendeu muitos frutos. Muitos bailarinos que tiveram sua iniciação na dança pela Escola hoje são professores de dança e bailarinos em grandes companhias do Brasil e do exterior.<br>Com o término de sua aventura no Ceará, Dennis Gray decidiu voltar ao Rio de Janeiro para reintegrar a Companhia do Municipal, porém, para sua surpresa, seu nome não figurava mais entre os bailarinos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O diretor do Theatro não aceitou prolongar sua licença e demitiu-o sem nem mesmo avisar.<br>Dennis fez uso de seus conhecimentos, e conseguiu uma carta de D. Luci Geisel, esposa do presidente Geisel, que fez com ele fosse reintegrado ao Municipal, porém, seu salário jamais foi condizente com sua posição.<br>Dennis Gray já foi convidado inúmeras vezes para se estabelecer em outros países, como Inglaterra, Portugal e Alemanha, porém todas as vezes algum imprevisto aconteceu fazendo-o voltar para o Brasil ou nem mesmo embarcar para a viagem, o que para ele nunca foi problema uma vez que sua vontade de sair do país sempre fora menor do que a de permanecer.<br>Aliando a calma e a exigência de perfeição de um veterano, com o nervosismo e emoção de um estreante, Dennis se consagrou como bailarino e coreógrafo, deixando um rico legado para a dança no Brasil, em seus alunos, que professam de acordo com os ensinamentos que seu grande mestre e amigo os deu.<br>Dennis Gray se tornou um artista completo. Sempre muito estudioso e esforçado, tudo no teatro despertava interesse de Dennis. Fez mimíca, interpretação, canto, cenografia, iluminação, música, mas balé sempre foi sua prioridade, servindo de lição e exemplo de dedicação e sucesso para todos. <br />
<br />
Algumas das coreografias criadas por Dennis Gray:<br>• Galope moderno;<br>• Eterno triângulo;<br>• O cisne Tuonela;<br>• Tragédia dançante;<br>• O composito;<br>• Cinderala;<br>• Pesadelo;<br>• Labirinto;<br>• Concerto romântico;<br>• O Pacto<br>• Vitória-Régia<br>• Criaturas de Prometeu Carnavália;<br>• Sonada de outono;<br>• Sarai de sinhá;<br>• Promenade;<br>• Retrospecto e Ati-o-non;<br>• Enigma;<br>• Ouverture;<br>• Crianças na era da paz;<br>• Homenagem a Tchaikovsky;<br>• Mozartiana;<br>• Nouages;<br>• Bacantes e Dança na corte;<br>• Sorelles;<br><br> <br />
<br />
= Fonte =<br />
<br />
Portinari, Maribel <br />
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Dennis Gray: Eterno em cena/Maribel Portinari- Rio de Janeiro <br />
<br />
Funarte: Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro; 1 <br />
<br />
64p.: - (Série Memória do Theatro Municipal do Rio de Janeiro;1)</div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Conjunto_Coreogr%C3%A1fico_BrasileiroConjunto Coreográfico Brasileiro2011-04-05T02:42:20Z<p>Aloisiomoraes: Criou página com '= Apresentação<br> = <br>Dona Clotilde Guimarães, senhora da alta sociedade carioca e casada com o jornalista Afonso Guimarães, decidiu por volta dos anos de 1920 e 1930, a...'</p>
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<div>= Apresentação<br> =<br />
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<br>Dona Clotilde Guimarães, senhora da alta sociedade carioca e casada com o jornalista Afonso Guimarães, decidiu por volta dos anos de 1920 e 1930, após perder três filhas acometidas por uma grave doença cardíaca, receber crianças em sua casa, no bairro de Copacabana.<br>Por conta de sua boa condição financeira, ajudou algumas famílias, que não dispunham de recursos para garantir uma boa criação à seus filhos.<br>No começo, chegavam até ela filhos de pessoas conhecidas, ou de pessoas por eles indicados, mas um tempo depois o número de crianças aumentou tanto que Dona Clotilde se viu obrigada a mudar-se para uma casa maior, em Ipanema. O número de crianças continuava a crescer, e novamente, Dona Clotilde teve que procurar um novo espaço para abrigar tantas crianças. Dessa vez, o bairro escolhido foi Botafogo, onde alugou uma casa que se tornaria a sede da [http://www.uniao.org.br/quemsomos.asp União das Operárias de Jesus], orfanato fundado por ela. <br>Por conta de sua dedicação e da boa estrutura que era oferecida as crianças, o próprio Juizado de Menores da cidade do Rio de Janeiro passou a encaminhar crianças para o abrigo que ela criou.<br>Mais tarde, juntaram-se á Dona Clotilde, as senhoras Maria Teresa, parte de uma tradicional família [http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatrocent%C3%A3o quatrocentona] de São Paulo, e que através de seu conhecimento social, ficou responsável por arrecadar fundos e donativos para o orfanato, e Antonieta Martins, pianista premiada que acompanhava a educação das crianças. Enquanto Maria Teresa circulava com o livro de ouro da União das Operárias de Jesus pelas grandes firmas da cidade, Antonieta supervisionava as crianças, acompanhando seu processo educacional e Dona Clotilde, gerenciava a instituição.<br>Assim foi fundada, no ano de 1934, a [http://www.uniao.org.br/quemsomos.asp União das Operárias de Jesus]. Uma organização de cunho filantrópico, sem nenhum subsídio do governo, mantendo-se apenas de donativos.<br>Dona Clotilde pensava em formas de melhorar a qualidade de vida dessas crianças, e instrumentalizá-las com o que havia de melhor em termos de formação.<br>Além de oferecer o considerado como básico, alfabetização e primário, também eram oferecidas às crianças diversas oficinas, como a de marcenaria, bordado e culinária. Através dessas oficinas as crianças aprendiam a criar móveis com entalhes artísticos, bordados finos que eram usados em casamentos da alta sociedade carioca e massas caseiras. Mais tarde, foi criada também a oficina de sapataria, que ensinava o processo de fabricação artesanal de sapatos ortopédicos e sapatilhas de balé. Naquela época, só havia fábricas de sapatilhas de balé na cidade de São Paulo, e os sapatos de ponta era todos importados. Os alunos da União, para aprender a maneira de se fazer as sapatilhas, as desmontavam, para ver era feita a costura.<br>A União conseguiu também bolsas de estudos para seus alunos no Colégio Pedro II, no Instituto Franco-brasileiro e nos Colégios Andrews e Mallet Soares, até que, alguns anos mais tarde, organizaram uma escola dentro da própria sede da instituição.<br>Sempre pensando a frente, Dona Clotilde queria oferecer ainda mais para as crianças, e optou por desenvolver trabalhos de capacitação artística na instituição. Para isso, contratou os professores Guilherme Fontana, para dar aulas de piano, Edgar Guerra, que dava aulas de violino e Frutuoso Viana para o canto coral. Graças a essa iniciativa muitas das crianças se tornaram grandes músicos.<br>Naquela época o balé ainda se desenvolvia na cidade do Rio de Janeiro, e por conta disso, o principal objetivo daqueles que se interessavam por essa arte era entrar para a Escola Municipal de Bailados, ligada ao [http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro]. Algumas meninas da União das Operárias de Jesus prestaram exame e foram admitas na escola, tendo a oportunidade de conhecer e estudar com o bailarino e coreógrafo tcheco, que dirigia a Escola de Bailados na época, [[Vaslav Veltchek]].<br>Veltchek ficou impressionado com a dedicação e seriedade das meninas, e pouco depois, foi convidado por Dona Clotilde para dar aula na sede da União das Operárias de Jesus.<br>Através dessa iniciativa, foi criada, em 1943, a Academia Brasileira de Dança, com sede na União das Operárias de Jesus.<br>Todas as crianças do orfanato podiam experimentar as aulas de balé, porém, havia uma seleção feita por Veltchek, que escolhia as crianças que se destacavam para compor o corpo de baile do orfanato.<br>Diversas turmas foram formadas, com crianças de várias idades e níveis técnicos, foram abertas, inclusive, vagas para crianças de fora da União, que pagavam mensalidade pelas aulas, e assim, contribuíam para a manutenção do curso e da instituição.<br>Mario Nunes, importante crítico da época, fez uma publicação exaltando a importância de serem criadas instituições como a UOJ. Mario dizia que lá as crianças não tinham acesso somente ao considerado básico, como educação formal e alimentação, mas também oportunidades de desenvolvimento profissional e artístico, através dos cursos profissionalizantes e de artes que eram oferecidos. Na instituição eram oferecidos cursos que faziam com que as crianças encontrassem sua vocação, e depois desenvolvesse seu potencial naquela atividade que lhe agrada.<br>As crianças da União também tinham oportunidade de aprender, conhecer e conviver com representantes da elite intelectual da época.<br>O advogado, jornalista e político Assis Chateubriand, homem muito influente na época, era um dos grandes protetores da instituição, assim como o poeta, diplomata e vereador Paschoal Carlos Magno, e através da influência desses dois, as crianças puderam conhecer os escritores Monteiro Lobato e Menotti del Picchia, além de conviver com os atores Sérgio Cardoso, Inez de Castro e Sérgio Brito.<br>Assistiam a ensaio de bons espetáculos, frequentavam o projeto Concertos para a Juventude, e eram convidados para assistir espetáculos das temporadas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro nos camarotes de seus benfeitores.<br>Com o passar do tempo, Dona Clotilde via seu objetivo sendo alcançado. Cada vez mais, graças as inúmeras atividades que eram oferecidas, as crianças se afastavam daquela atmosfera de tristeza e miséria que as rondava. Agora elas respiravam arte praticamente todo o tempo.<br>Vaslav trabalhou durante três anos com as crianças da União das Operárias de Jesus realizando diversas apresentações, a maioria delas acontecia no estúdio da UOJ, construído na garagem da sede da instituição. Essas apresentações eram oferecidas para os patrocinadores e apoiadores do projeto. Figuravam na plateia representantes de grandes firmas como Schindler, Cinea Trianon, Resseguros do Brasil, entre outras.<br>Os convidados eram levados por um tour por toda a instituição, para conhecer a estrutura que era oferecida as crianças, e, no final, aconteciam apresentações de balé e música, dos grupos formados por crianças da União.<br>Veltchek também organizada espetáculos formais, com melhor estrutura e ensaios mais sérios, como o espetáculo de natal, realizado em 1944 no Instituto Resseguros do Brasil.<br>No ano seguinte, 1945, o grupo de jovens organizado e guiado pro [[Vaslav Veltchek]], já com o nome de Instituto Coreográfico Brasileiro, se apresentou para além de sua sede e das empresas parceiras.<br>Foram realizadas naquele ano, três apresentações de grande porte. A primeira foi no dia 4 de fevereiro, no Teatro Dom Pedro, na cidade de Petrópolis-RJ; a segunda no dia 3 de dezembro, na Escola Nacional de Música, e, por último, a tão sonhada estreia oficial do Conjunto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.<br>O compromisso das crianças com a dança se tornava cada vez maior, e por conta disso elas não conseguiam acompanhar o curso nas escolas convencionais.<br>Para assegurar boa educação à suas crianças, Dona Clotilde contratou professores particulares, que davam aula para as crianças que faziam parte do CCB, além de serem oferecidas aulas de línguas estrangeiras, como francês, inglês e até mesmo russo.<br>Uma crítica, publicada no jornal Diário de Notícias, por D`Or, ressalta a importância de iniciativas como a tomada por Dona Clotilde, e a qualidade da União das Operárias de Jesus e do Conjunto Coreográfico Brasileiro:<br>“Foi, enfim, essa estreia do Conjunto Coreográfico Brasileiro um acontecimento dos maiores na temporada que se finda.<br>Por que revelou uma cosa nova, inédita e de grande alcance, tornando patente o quanto é rica nossa terra de pendores artísticos. O que é preciso é apenas aproveitá-los, ampará-los moral e materialmente, como é o caso desse grupo de dançarinozinhos ao qual cumpre a todos nós, governo e particulares, olhar com o máximo de carinho e interesse” (D`Or, 12 de dezembro de 1945). <br />
<br />
= <br>O Conjunto Coreográfico Brasileiro =<br />
<br />
<br>Formado pelas meninas Amélia dos Santos Moreira, Clotilde Moreira, Hilda de Oliveira, Maria Adelaide Saturnino, Maria do Carmo Pessoa, Miriam Guimarães, Neuza Vasconcelos, Olga Baptista ( substituída mais tarde por Beatriz Costa de Oliveira), Orlanda Saturnino, Teresa Bittencourt, Yara Garrido da Silva, Yeda Rio Doce; e pelos meninos Nilton Vasconcelos e Yellê Bittencourt, totalizando 14 jovens bailarinos, o Conjunto Coreográfico Brasileiro cumpria uma rotina exigente. Aulas teóricas pela manhã, aula dedicada ao desenvolvimento da técnica e ensaios a tarde, ensaios esses que muitas vezes adentravam parte da noite.<br>Veltchek era responsável por tudo que dizia respeito ao conjunto. Lecionava, escolhia os papéis que os alunos interpretariam e criava as coreografias que seriam apresentados. Dona Clotilde concedera carta branca ao mestre, dando a ele liberdade para trabalhar da maneira que julgasse melhor para o rendimento do grupo.<br>Em uma entrevista concedida por Veltchek para a revista Vamos Ler!, no dia 30 de janeiro de 1947, o mestre confessou que dirigir um grupo de jovens bailarinos era um sonho seu, e que cada vez que tentava realizá-lo esbarrava em um grande obstáculo: as mães dos alunos. Cada mãe só se importava com o próprio filho, brigando por papéis, se pautando na premissa de que seu filho ou filha era melhor que o outro. Havia muita rivalidade e ciúmes entre os pais, o que o impedia de realizar um bom trabalho.<br>Já na União das Operárias de Jesus, tudo era muito diferente. As crianças tinham uma única mãe, Dona Clotilde, e o trabalho era realizado com muita confiança, paixão e vontade, entre todas as partes envolvidas.<br>Ao longo dos anos e dos inúmeros espetáculos apresentados, o Conjunto Coreográfico Brasileiro foi construindo seu nome, e sendo reconhecido, cada vez mais, como um grupo de balé de alto nível, arrancando sempre elogios da crítica e do público, tanto pela qualidade das coreografias feitas e executadas, tanto pela perfeição do figurino.<br>Sempre acompanhadas por Antonieta Monteiro e seu piano, a fama das crianças e do Conjunto se alastrou, fazendo com que a quantidade de apresentações aumentasse.<br>Por conta do belíssimo trabalho que o Conjunto apresentava, e pela brilhante iniciativa, de garantir a crianças carentes melhores condições de vida, vários artistas de grande nome na época faziam contribuições para o Conjunto, cedendo músicas para serem usadas nas apresentações, como o músico Camargo Guarnieiro, e desenhando figurinos.<br>Quando companhias internacionais visitavam o Rio de Janeiro, Veltchek, que tinha conhecimento na maioria delas por conta do seu período de trabalho na Europa, entrava em contato e as convidava para visitar a União das Operárias de Jesus e conhecer o Conjunto Coreográfico Brasileiro.<br>Assim como a UOJ, o Conjunto Coreográfico Brasileiro era mantido por doações de seus benfeitores, além de contar com a bilheteria dos espetáculos para arcar com as despesas operacionais e de produção das apresentações.<br>As turnês do Conjunto, que passou por cidades como Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, eram bancadas pela bilheteria e por doações a apoio dado por empresários locais. Maria Teresa usava de sua grande influência para conseguir apoio para o Conjunto. Viajava primeiro e entrava em contato com os comerciantes e empresários das cidades onde o Conjunto de apresentaria, conseguindo estadia gratuita para toda a temporada.<br>O ano de 1947 foi de grande sucesso para o Conjunto Coreográfico Brasileiro. Espetáculos lotados e elogios da crítica especializada, que dizia que as crianças haviam alcançado o máximo de aperfeiçoamento técnico possível, e que agora lhes faltava somente a experiência para se consagrar como grande talentos da dança no Brasil.<br>Os nome de Yellê, Orlanda, Beatriz, Myriam, Iedda, Teresa e Amélia foram destaque naquele ano.<br>Também em 1947, foi realizada, com apoio de uma empresa de aviação do Brasil que garantiu a viagem do Conjunto gratuitamente, uma turnê internacional, com apresentações em Montevidéu e em Buenos Aires. <br />
<br />
= <br>O fim do Conjunto Coreográfico Brasileiro =<br />
<br />
<br>O Conjunto Coreográfico Brasileiro alcançou uma posição de destaque no cenário nacional da dança, se tornando referência entre companhias e grupos de balé, porém, o sucesso alcançado não refletia no relacionamento interno entre duas pessoas importantes para a manutenção do Conjunto: [[Vaslav Veltchek]] e Clotilde Guimarães.<br>Por razão até hoje desconhecida, um dia, subitamente, Veltchek deixou a direção da companhia, após se desentender com Dona Clotilde numa reunião que aconteceu à portas fechadas, somente entre os dois.<br>Apesar da saída de Veltchek, o Conjunto não terminou, não naquele momento ao menos, se mantendo sem direção, até que Dona Clotilde encontrou o substituto para Veltchek: o bailarino, coreógrafo e professor russo, [[Igor Schwezoff]].<br>Schwezoff, assim como Veltchek, era figura de destaque no cenário internacional do balé. Integrou, como bailarino e coreógrafo, a companhia [[Original Ballet Russe de Monte Carlo[[, e veio para o Brasil em 1945 para dirigir o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e a Escola de Danças do Theatro Municipal, que mais tarde viria a se tornar [[Escola de Danças Maria Olenewa]].<br>O estilo de Schwezoff, muito dramático e extravasado, não agradou a diretora da instituição e logo ele foi substituído por [[Dimitri Rostoff]], ator e bailarino russo que fez parte da companhia [[Ballet Russo do Colonel de Basil]]. Rostoff também não ficou muito tempo na direção do Conjunto Coreográfico Brasileiro. <br>No período em que tiveram aulas com Schwezoff, e depois com Rostoff, o Conjunto não realizou nenhuma apresentação, e após da saída de Rostoff, continuaram praticando uns com os outros, por conta própria, mas logo desanimaram e pararam de ensaiar. Faltava alguém para incentivar e dirigir o grupo.<br>O grupo ficou parado por um bom tempo, sem ensaios e muito menos apresentações. Sua pouca maturidade profissional fez com que nenhum deles buscasse uma maneira de continuar com o balé, seja fazendo testes para outras companhias ou grupos, ou fazendo parte de apresentações em cassinos da cidade. Faltava a faísca, faltava Veltchek, e a saída dele foi, para a maioria, o fim de um sonho.<br>Algum tempo depois [[Dalal Achar]] alugou o estúdio de balé da [http://www.uniao.org.br/quemsomos.asp União das Operárias de Jesus], para ter aulas particulares com [[Eugenia Feodorova]] que havia acabado de chegar da Europa.<br>Miriam Guimarães, uma das integrantes do já extinto Conjunto Coreográfico Brasileiro, sempre observada as aulas, até que um dia, foi percebida por [[Dalal Achar]], que puxou conversa com a menina.<br>Miriam contou que fazia parte do Conjunto Coreográfico Brasileiro, assim como outras crianças da instituição, mas como não havia professor eles tinham parado de estudar dança. Foi então que [[Dalal Achar]] convidou alguns dos integrantes do Conjunto para frequentar as aulas de Feodorova.<br>Mais tarde, quando [[Dalal Achar]] abriu seu próprio estúdio em Copacabana, manteve o convite para as crianças. O grupo, que não era mais tão grande quanto antes, contava com Orlanda, Miriam, Amélia e sua irmã, Clotilde.<br>Durante o período em que estudaram com Feodorova, as meninas fizeram parte da montagem do balé O Quebra Nozes, que Feodorova organizou para o grupo de Achar, porém, não mais como Conjunto Coreográfico Brasileiro.<br>Após algum tempo, um incidente acabou com a parceria feita entre as meninas, [[Eugenia Feodorova]] e [[Dalal Achar]], dando fim à participação das meninas nas aulas de Feodorova.<br>Sempre que havia aula, as meninas tinham que se deslocar de Botafogo para Copacabana de bonde. Um dia, perderam o horário e voltaram a pé, demorando muito mais tempo que o normal. Dona Clotilde, nada satisfeita com o ocorrido, proibiu as meninas de frequentarem as aulas. <br />
<br />
Com o fim do Conjunto e das aulas com Feodorova, a maioria das crianças desistiu do sonho de serem bailarinos, apesar do grande talento que tinham e do sucesso que haviam alcançado junto à Veltchek.<br>Alguns ainda seguiram a carreira da dança, como os rapazes Nilton Vasconcelos e Yellê Bittencourt, que foram para o Uruguai à convite de [[Vaslav Veltchek]]. Nilton fez carreira por lá e Yellê permaneceu um tempo por lá, e depois seguiu para a Europa e Estados Unidos.<br>Yellê fez parte da Ópera de Bordeaux, do Grand Ballet du Marquis de Cuevas, do Ballet Theater of Harlen, entre outros. Após encerrar sua carreira como bailarino, dedicou-se a ensinar, lecionando em companhias como a de [[Maurice Béjart]] e da Ópera de Berlim;<br>Amélia Moreira passou a dar aulas na academia de balé formada por Dona Clotilde, na União das Operárias de Jesus, até sair de lá e lecionar no Colégio Imaculada Conceição. Dançou na Fundação Brasileira de Ballet, sob direção de [[Eugenia Feodorova]], e foi professora da Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro até se aposentar;<br>Miriam Guimarães firmou uma parceira de muitos anos com [[Dalal Achar]]. Dançou na Associação de Ballet do Rio de Janeiro, no Ballet Brasileiro da Bahia, em Salvador, e lecionou na Ebateca (Escola de Ballet do Teatro Castro Alves).Também deu aulas no Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e no curso de licenciatura em dança do Centro Universitário da Cidade – UniverCidade e no Ballet Dalal Achar; Maria do Carmo foi convidada para trabalhar em Juiz de Fora, onde abriu uma escola de dança&nbsp;; Olga fez carreira em teatro de revista e trabalhou em cinema, e , por fim, Beatriz Costa, que foi para os Estados Unidos integrar o New York City Ballet. As demais crianças seguiram caminhos diferentes ao da arte, como Orlanda Saturnino, que se formou no curso superior de Direito, e montou um escritório de advocacia junto com seu marido, também advogado.<br>Durante os seis anos de duração do Conjunto Coreográfico Brasileiro, Veltchek coreografou balés com diferentes temáticas. Por ser grande apreciador do Brasil e de nossa cultura, compôs peças bem nacionalistas, como O Uirapuro, com música de Villa-Lobos; Valsas de Esquina, de Francisco Mignone; Quadros de uma Exposição, com música de Frutuoso Viana; além de Children`s Corner, de Debussy, e Suite de Danses, de Chopin, que eram sempre muito aclamadas pelo público.<br>Muito se especula sobre o motivo que levou o Conjunto ao fim. Alguns dizem que havia conflito de interesses, que enquanto Dona Clotilde queria apenas dar melhores condições de vida e oferecer oportunidades que garantissem uma boa educação e formação para as crianças, Veltchek queria transformá-las em bailarinos profissionais, o que não era o objetivo da instituição.<br>O fato é que, o trabalho desenvolvido na União das Operárias de Jesus foi exemplar, não só por ser pioneira, no que se trata do envolvimento com manifestações artísticas em obras sociais, mas pela alta qualidade dos cursos e recursos que eram oferecidos as crianças.<br>A União das Operárias de Jesus funciona até hoje. Atualmente, com o nome de União das Crianças, abriga cerca de 70 crianças de ambos os sexos. <br />
<br />
= Fonte =<br />
<br />
<br>BRAGA, Paola Secchin.<br>Conjunto Coreográfico Brasileiro. O pioneirismo de um projeto social. <br>In: PEREIRA, Roberto, Soter, Silvia. (orgs). Liçoes de dança 5<br>Rio de Janeiro. Editora Univer Cidade, 2005. P 69-89 <br />
<br />
[http://www.uniao.org.br/quemsomos.asp União das Operárias de Jesus]<br><br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Eugenia_FeodorovaEugenia Feodorova2011-03-09T22:19:54Z<p>Aloisiomoraes: </p>
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<div>Por [[Aloisio Corrêa de Moraes]]<br />
<br />
<br />
== Apresentação ==<br />
<br />
Eugenia Feodorova nasceu em Kiev, capital da Ucrânia, então uma das repúblicas da URSS, em 17 de outubro de 1923.<br />
Genia, como era chamada por seus amigos e familiares, sempre foi muito dedicada. Quando criança, era a mais levada das três irmãs. Aluna aplicada, sempre tirava boas notas e sempre se dedicara muito ao balé, que é sua maior paixão.<br />
Formada pela Escola Coreográfica Estatal de Kiev, teve sua promissora carreira interrompida pela Segunda Guerra Mundial.<br />
Veio para o Brasil em 1954, onde realizou trabalhos como mestra coreógrafa.<br />
Feodorova tinha uma vitalidade física impressionante. Quando pequena, durante o rígido inverno ucraniano com temperaturas que chegavam a menos 20 graus, saia de casa para ensaiar, mesmo com escolas fechadas e com o governo recomendando que todos ficassem em casa para não se expor as fortes nevascas que assolavam a cidade.<br />
Com o transporte público inoperante, Feodorova caminhava até a Escola Coreográfica Estatal de Kiev para ensaiar, sozinha e sem professora, e voltava da mesma maneira, a pé.<br />
No dia seguinte, ela acordava antes de todos de sua casa, sempre bem disposta e ansiosa pelas aulas de balé.<br />
Nunca ficava doente, e as únicas coisas que a impediram, de modo temporário, de exercer sua profissão, seja como bailarina ou coreógrafa, foram a Segunda Guerra Mundial em 1941, e uma artrose já no ano 2000, cujo qual ela sofreu operação e logo se recuperou.<br />
Feodorova fez também um curso de aperfeiçoamento no Kirov de Leningrado. Retornou a Kiev, começando a vida profissional como solista do Teatro Estatal.<br />
Seu inicio de carreira promissor, foi interrompido em 1941, quando Hitler e Stalin romperam o pacto germano-soviético que, até então, preservava a URSS do horror da Segunda Guerra Mundial, começada em 1939.<br />
Eugenia Feodorova, como vários de seus compatriotas, perdeu amigos, família e foi obrigada a trabalhar em campos de concentração, até abril de 1945, quando os nazistas debandaram diante do avanço do exército soviético.<br />
Sem saber que Kátia, uma de suas irmãs, havia sobrevivido junto com seu marido e seus filhos, refugiados da guerra, Feoderova sentia-se sozinha no mundo.<br />
Devido a todo terror que passou, e por acreditar que não havia mais ninguém da família lá, decidiu não voltar a URSS. Recomeçou a carreira com a Companhia Orlikovsky, sediada em Munique, na qual havia outros russos expatriados como ela. Tornou-se a primeira bailarina da companhia.<br />
Depois foi para a Bélgica, onde se tornou primeira bailarina da Ópera de Liége e professora da academia de Madame Alexeieva em Bruxelas. Depois, Itália, com o Ballet do Scala Milão, onde, além de primeira bailarina, trabalhou também como mestra coreógrafa da companhia, em turnê pela Espanha. Lecionou em Madri, na academia de Madame Taft entre 1952 e 1953 dançou e deu aulas em Paris. Durante sua jornada encontrou muitos compatriotas com os quais ela dividia histórias de muita luta e tristeza, histórias de pessoas, que assim como ela, foram sobreviventes da grande guerra.<br />
<br />
== Feodorova e o Brasil ==<br />
<br />
<br />
Eugenia Feodorova chegou ao Brasil no dia 24 de agosto de 1954, a convite de [[Dalal Achar]] para ser mestra coreógrafa da companhia Ballet do Rio de Janeiro.<br />
A primeira impressão não foi das melhores. O país inteiro estava de luto pela morte de Getúlio Vargas, e Eugenia, que já não tinha certeza sobre a mudança, se viu ainda mais confusa e incerta sobre seu futuro.<br />
Tudo que ela sabia sobre o Brasil havia sido contado por Laura Proença, no estúdio de Olga Preobrajenska, em Paris. Laura havia exaltado o país dizendo maravilhas sobre o Brasil e seu povo, aliás, foi nesse mesmo estúdio que Feoderova conheceu [[Dalal Achar]].<br />
Na manhã seguinte, primeiro dia de sol e Feodorova percebe porque o Rio de Janeiro tinha o título de cidade maravilhosa. Admirada com a visão que tinha da janela de seu apartamento em Copacabana, Eugenia Feoderova recuperou suas energias e começou a trabalhar. Desse dia em diante, seu endereço certo era na academia de Dalal, localizada em um casarão na Rua Saint-Romain, em Copacabana.<br />
Eugenia Feodorova diz:<br />
Desde o início a musicalidade do povo brasileiro me encantou. E, nesse aspecto, era como voltar à Rússia onde nasci e me formei, ou estar de novo na Espanha onde vivi e trabalhei, durante algum tempo, depois guerra. Brasileiros, russos, espanhóis têm a música e a dança no sangue. E, aqui no Brasil, havia também o calor humano, uma mistura de simpatia, gentileza, simplicidade, vontade de ajudar. Isso cativa o estrangeiro. Mas eu me surpreendi negativamente ao verificar qual era a situação dos bailarinos brasileiros: mal pagos, quase sem oportunidade de aparecer no palco, precisa trabalhar em shows de casas noturnas para se sustentar. A profissão nem era legalmente reconhecida. Essas pessoas mereciam apoio e respeito por sua abnegação, dando toda sua vida por um ideal de arte.<br />
<br />
== Quebra Nozes Completo ==<br />
<br />
<br />
As aulas de Feodorova eram severas e fortes, requeriam muita dedicação de seus alunos, e davam aos mesmos uma base técnica sólida.<br />
Genia sabia como brigar e corrigir quando necessário, mas também sabia estimular os alunos a buscarem o melhor, suas broncas e incentivos eram distribuídos na justa medida.<br />
Outra coisa interessante é que, em suas aulas, Eugenia Feodorova não ensinava apenas os passos e a correta postura do balé, ela ensinava também todo o movimento cultural que o balé representava. De onde surgira, como surgira e o significado de cada passo ou movimento, uma verdadeira aula da cultura do balé.<br />
Em sua passagem pelo Brasil Eugenia Feodorova contribuiu muito para o desenvolvimento do balé no País.<br />
Em dezembro de 1956, a Companhia Ballet do Rio de Janeiro realizou sob comando de Eugenia Feodorova, o espetáculo Quebra Nozes completo, pela primeira vez no Brasil. Com exibição no Teatro João Caetano. O espetáculo teve curta temporada, porém com lotação esgotada em todos os dias e rendeu calorosos elogios da crítica à Eugenia Feodorova.<br />
Esse foi o sucesso inaugural da jovem companhia, e primeiro e único trabalho apresentado por Eugenia Feodorova como mestra coreógrafa da Companhia Ballet do Rio de Janeiro. Logo após o término da temporada do espetáculo Quebra Nozes Feoderova foi contratada como mestra coreógrafa pelo Theatro Municipal, e inaugurando também sua própria academia no Leblon.<br />
<br />
== O primeiro "Lago dos Cisnes" completo de toda a América. ==<br />
<br />
<br />
“Ballet requer muito esforço físico. Assemelha-se ao trabalho de um estivador, só que enobrecido pelo sentido artístico.”<br />
<br />
''Eugenia Feodorova<br />
''<br />
<br />
Logo após assumir o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, para desempenhar o trabalho de mestra coreógrafa em 1958, notou-se que o nível dos bailarinos e da companhia deu um grande salto.<br />
Em seu trabalho, Feodorova dava igual atenção aos solistas e ao conjunto, demonstrando respeito á todos e incentivando sempre o grupo a dar tudo de si para alcançar a perfeição. <br />
Feodorova estava preparando seus alunos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para um feito histórico, a apresentação do primeiro Lagos dos Cisnes completo já visto em toda a América.<br />
Contando com o fatalismo de Tchaikovsky para demonstrar a luta entre o bem e o mal, a versão de Feodorova teve estréia em novembro de 1959, ano em que o municipal celebrou seu cinqüentenário.<br />
Outro grande feito de Feodorova e a companhia do Theatro Municipal foi a execução de O Galo de Ouro entre 1906 e 1907.<br />
<br />
== O descobrimento do Brasil e a Função Brasileira de Ballet. ==<br />
<br />
<br />
Em dezembro de 1961 houve a estréia de O descobrimento do Brasil, com música de Villa Lobos.<br />
A peça retrata a história do descobrimento de nosso país. Com começo em Portugal, com a partida das embarcações, ilustrando a viagem dos portugueses e a chegada ao Brasil.<br />
Um romance que demonstra a tristeza na despedida dos portugueses à suas casas, a saudade, o medo, a incerteza e a irritação durante a longa viagem e, por fim, a felicidade e lisongeamento ao chegar ao Brasil.<br />
<br />
Feodorova transferiu a sua academia do Leblon para Copacabana: uma espaçosa cobertura na Rua Santa Clara, de onde se avistava o Corcovado. Ali estabeleceu a sede da Fundação Brasileira de Ballet, entidade oficial, votada pela câmara, embora não recebesse apoio financeiro.<br />
A fundação juntava alunos e profissionais das turmas adiantadas que se apresentavam em diversos teatros cariocas e em turnês por várias cidades do país.<br />
O golpe militar de 1964 impediu que Feodorova criasse uma grande companhia nacional de dança, vinculada ao Ministério da Educação.<br />
<br />
<br />
== Prêmios, homenagens, títulos e conquistas. ==<br />
<br />
<br />
•Medalha de Ouro da Associação de Críticos Teatrais (1958);<br />
<br />
•Prêmio TV Tupi de Melhor Coreógrafa (1959);<br />
<br />
•Troféu Nijinsky (1960);<br />
<br />
•Prêmio de Melhor Coreógrafa do Estado da Guanabara concedido pela Secretaria de Educação e Cultura (1961);<br />
<br />
•Convidada por Harold Hecht para ser coreógrafa do filme hollywoodiano Tara Bulba, que tinha como atores principais Yul Brynner e Tony Curtis, dirigido pó J.Lee Thompson e realizado pela United Artists (1961);<br />
<br />
•Convidada para dirigir a temporada de balé da Ópera de Berlim, estrelada por Mais Plissetskaia (1974);<br />
<br />
•Placa de Agradecimento de Ribeirão Preto (1975);<br />
<br />
•Diploma de Honra da Universidade de Sergipe (1977);<br />
<br />
•Medalha dos 70 anos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (1979);<br />
<br />
•Placa de Homenagem da Academia Maranhense de Ballet (1979);<br />
<br />
•Título de Carioca Honorária conferido pelo jornal O Globo (1981);<br />
<br />
•Título de Cidadã Honorária concedido pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro (1989);<br />
<br />
•Essas mulheres maravilhosas – Homenagem da TV Bandeirantes (1984);<br />
<br />
•Medalha de Mérito Artístico da Dança do CBDD – Conselho Brasileiro de Dança, associado ao Conseil Internacional de La Danse da UNESCO (1986);<br />
<br />
•Eleita vice-presidente do Conselho Brasileiro de Dança. Filiado ao Conseil International de La Danse da UNESCO, sediado em Paris (1980);<br />
<br />
<br />
== Fonte ==<br />
<br />
Portinari, Maribel.<br />
<br />
Eugenia Feodorova: A dança da alma russa<br />
<br />
Maribel Portinari – Rio de Janeiro: FUNARTE: Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, 2001<br />
<br />
Série Memória do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; 4.</div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Madeleine_RosayMadeleine Rosay2011-03-09T22:18:36Z<p>Aloisiomoraes: </p>
<hr />
<div>== Apresentação ==<br />
<br />
Magdalena Rosenzveig nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 12 de outubro de 1923. Seus pais, David e Janete Rosenzveig, haviam chegado ao Brasil apenas um ano antes, vieram em busca de um ambiente mais tranqüilo para formar sua família, já que a Europa pós Primeira Guerra Mundial apresentava-se ainda muito instável política e economicamente. <br />
<br />
Para eles, assim como para muitos outros imigrantes europeus, partir dava a sensação de ter um futuro mais certo apesar da dificuldade que era tomar essa decisão, afinal, largar toda sua história e recomeçar em um lugar completamente diferente não é fácil, e, mesmo com a assinatura do tratado de paz de Versalhes, em 1919, partir pareceu mais sensato e seguro.<br>David, pai de Magdelena, era russo de nascimento, e estava na Polônia durante o último ano de guerra quanto conheceu a jovem polonesa Janet.<br>Se casaram logo, mas o clima de incerteza e a dificuldade para encontrar um emprego que garantisse o sustento dos dois foram fator determinante para a decisão de deixar a Europa.<br>Chegando no Rio, o casal alugou um pequeno sobrado nas cercanias da Praça Paris, no bairro da Glória.Seria nessa mesma praça que, anos mais tarde, a filha do casal, estudante de balé, ficaria treinando os grandes saltos, já que na pequena casa não havia espaço suficiente.<br>Apesar do bom emprego de David, como agente de turismo, a vida não érea fácil. O casal lutava contra as dificuldades para manter a casa e criar sua pequena filha. Para ajudar no orçamento familiar, Sra. Janete trabalhava como governanta em casas de família e dava aula de francês. Aliás, foi em uma dessas aulas que o caminho de Magdalena na dança começou a ser traçado, já que uma das alunas era a esposa de Joaquim Rolla, grande empresário da noite na época, e proprietário de grandes hotéis e cassinos no Rio, em Niterói e em Petrópolis.<br>Joaquim Rolla, além de proprietário, era também o responsável pela escolha do elenco para os shows que aconteciam em seus hotéis e cassinos, e por isso, em uma das aulas que dava para a esposa de Joaquim, Sra Janet decidiu tentar arranjar um teste para sua filha.<br>O teste foi arranjado, e a única exigência que foi feita era que Magdalena usasse uma malha na apresentação, para que seus movimentos pudessem ser melhor observados. Porém, Magdalena não possuía nenhuma malha, nem mesmo um maiô de banho, o que fez com que sua mãe tivesse que pedir emprestado a vizinha o maiô de banho de sua filha. O pedido foi aceito, porém, mãe e filha teriam que esperar a menina voltar da praia para pegar o maiô.<br>Depois de horas de espera, e o medo e incerteza de que conseguiriam chegar no horário marcado para o teste, o maiô é entregue, ainda molhado.<br>Sra. Janete secou-o a ferro, e partiu em disparada junto de Magdalena para o teste, que foi o maior sucesso e rendeu a Magdalena o emprego de dançarina no cassino do empresário.<br> <br />
<br />
Depois de algum tempo dançando nos empreendimentos de Joaquim Rolla, foi feita uma sugestão, por parte de um médico, que Magdalena fizesse alguma atividade que não fosse muito pesada, mas que fosse capaz de desenvolver sua musculatura e postura, pois a menina era ainda muito frazina, até mesmo para a idade que tinha.<br>Foi ai que Magdalena entrou no balé. Em busca de algo que atendesse as sugestões médicas e também lhe fosse agradavél. Mal sabia que as aulas e a dedicação à dança eram intensivas, requerendo das bailarinas grande esforço e concentração.<br> <br />
<br />
= Primeiros Passos no Balé =<br />
<br />
Aos 8 anos de idade Magdalena fez sua primeira aula de balé. Logo notou-se o desenvolvimento de seu físico, com ganho de musculatura e força nas pernas e pés, porém, o seu tipo pequeno e delicado prevaleceu, imprimindo simultaneamente leveza e desenvoltura aos papéis que interpretou.<br>Com apenas dois meses de aula, a pequena aluna já participava das festas particulares organizadas pelas senhoras da sociedade carioca, que contavam com a presença das alunas de [[Maria Olenewa]]. O progresso foi espantoso, e, no ano seguinte, aos 9 anos, fez sua estréia como solista, interpretando a Dança dos Cocos, na ópera O Guarani, no Theatro Municipal.<br>Foi nessa época, que Olenewa sugeriu que o sobrenome Rosenzveig fosse diminuído para Rosay, facilitando não só a pronúncia, mas também o reconhecimento por parte do público e da imprensa. Mas apenas a partir de 1936 o nome próprio foi a afrancesado, e Madeleine Rosay apareceu pela primeira vez nos programas dos espetáculos do Theatro e da escola de dança.<br>Em 1935, aos 12 anos, Madeleine apresentou-se como sucesso no espetáculo de encerramento de ano da Escola de Danças do Theatro Municipal. Divido em 3 partes, o espetáculo apresentou diferentes coreografias em que as alunas tiveram a oportunidade de mostrar sua versatilidade.<br>Nas duas primeiras partes, Madeleine fez um papel coadjuvante, porém, na última, Madeleine dançou uma Variação Clássica de R.Drigo e Danúbio Azul, de Strauss, peças criadas por Olenewa, encantando não apenas o público mas, principalmente, os críticos que logo notaram seu talento e carisma em cena.<br>O jornal O Globo de 9 de abril de 1936 já chamava atenção para a jovem aluna da mestra russa: <br />
<br />
<br>''A pequena Madeleine Rosay é uma séria promessa da Escola de Dança do Municipal, tendo começado a dançar muito criança. Madeleine Rosay já é uma bailarina da qual muito pode se esperar.'' <br />
<br />
<br>No mesmo ano foi criado o corpo de baile do Theatro, que apresentou-se ainda como a Escola de Baile do Theatro Municipal. O espetáculo de 13 de junho de 1936 exibiu o mesmo programa do ano anterior, em que Madeleine Rosay, já solista, mostrava sua técnica e versatilidade interpretativa.<br>O sucesso foi tão grande que Madeleine recebeu um convite para fazer sua estréia cinematográfica, dançando no filme Bonequinha de Seda, tendo como partner Yuco Lindberg.<br>O filme foi o grande sucesso do ano, e o mais importante da década, por se tratar da primeira superprodução brasileira. A partir de então, Madeleine Rosay e Yuco Lindberg tornaram-se nomes conhecidos do grande público.<br>Aos 14 anos de idade, em 1937, Madeleine Rosay foi nomeada primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, fato inédito para o Theatro, que pela primeira vez na história teve uma bailarina totalmente formada no Brasil, e fato extraordinário para uma menina que havia ingressado na escola de danças daquele teatro apenas seis anos antes, sem possuir qualquer tipo de treinamento específico de balé.<br>Sua mestra, Maria Olenewa, que havia sido primeira-bailarina da companhia de Anna Pavlova, ao estabelecer-se no Brasil, na segunda metade da década de 1920, recebeu anos antes a coroa usada por Pavlova em suas apresentações do balé O Lago dos Cisnes. Da mesma forma com que a famosa bailarina havia confiado nela, transformando-a em sua dileta discípula e herdeira de sua coroa, Olenewa elegeu entre suas pupilas aquela de maior talento e brilhantismo para receber tal honraria, Madeleine Rosay, que antes mesmo de completar seus 15 anos já ostentava um dos maiores símbolos que qualquer bailarina clássica poderia sonhar em possuir.<br> <br />
<br />
= A Pequena Pavlola =<br />
<br />
Após o sucesso alcançado nos balés apresentados nas óperas das temporadas líricas e a participação no filme Bonequinha de Seda, Madeleine estava pronta para dançar a Bailarina do balé Petrouchica, obra de Michel Fokine com música de Igor Stravinsky, papel que foi criado por Tamara Karsavina, e que seria seu primeiro grande desafio.<br>Assim 1937 trouxe importantes novidades para a temporada de balé do Theatro Municipal, como a apresentação de espetáculos com as alunas particulares de Olenewa e o corpo de baile daquele teatro, além de Madeleine Rosay como primeira-bailarina, dançando o famoso balé de Fokine ao lado de Yuco Lindberg.<br>Madeleine Rosay foi consagrada pelo público e pela crítica, recebendo os maiores elogios pelas récitas apresentadas no mês de junho.Não houve um único jornal que não publicasse uma nota ou matéria sobre a interpretação da jovem carioca que havia sido promovida a primeira-bailarina do Theatro Municipal.<br>Anos mais tarde, em 1945, Madeleine confidenciou a um jornal que dançar Petrouchica havia sido o momento mais emocionante de sua vida até ali.<br>Em 1937 Madeleine dançou em São Paulo, apresentando-se como solista da companhia lírica de Gabriela Bensanzoni Lage, participando dos bailados das óperas.<br>O Corpo de Baile, assim como a escola de dança, acabaram não se apresentando no Theatro Municipal em 1938. Porém, no ano seguinte Olenewa contou com a ajuda do bailarino e coreógrafo tcheco Vaslav Veltchek, e juntos montaram a primeira temporada oficial da companhia do Theatro Municipal, que resultou num sucesso tão grande, que uma récita extre teve que ser programada.<br>Mais uma vez, após a apresentação os jornais publicaram matérias tecendo elogios a toda a companhia e a Olenewa, mas exaltando principalmente o talento de Madeleine, que mais uma vez se destacara em meio a tantos talentos.A “Pequena Pavlova”, como era agora chamada por ser herdeira da coroa que recebera de Olenewa, era figura de destaque no Theatro Municipal e nas manchetes dos jornais e da crítica especializada em todos pais.<br>O balé lhe consumia quase todo tempo, porém seus estudos não eram deixados de lado. Seus pais sempre deram ênfase a necessidade dos estudos, assim como sua mestra, Olenewa, e por isso Madeline começou a tomar aulas particulares em casa, fazendo com que fosse necessário ir a escola somente para aplicação de provas.<br>No inicio da década de 1940, o nome Madeleine Rosay já era uma referencia obritória quando se tratava de dança. Suas interpretações eram ovacionadas em todos os lugares em que se apresentasse.<br>Em 1943, após a turbulenta saída de Olenewa da direção do corpo de baile e da escola de dança do Theatro, Vaslav Veltchek assumiu a temporada, e apesar da tristeza de não ter mais sua grande mestra e amiga por perto, Madeleine alcançou, mais uma vez, enorme sucesso, principalmente com sua performance em A Morte do Cisne.<br>Em 25 de novembro de 1944, Madeleine realizou seu primeiro recital no Theatro Municipal, idéia que já vinha acalentando há algum tempo. No mesmo ano, uma triunfante turnê pelo Sul do país e uma apresentação no Estádio do Pacaembu, em São Paulo,confirmaram sua condição de estrela nacional. <br>O prestígio de Madeleine era tão grande que foi feita uma estátua em sua homenagem. Esculpida pelo artista plástico Flory Gama.<br>A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e o consequente treinamento e envio de pracinhas para a frente de batalha, levou Madeleine a iniciar uma atividade diferente. Além de suas apresentações em Theatros por todo o Brasil, Madeleine começou a dançar para os soldados da Força Expedicionário Brasileira/FEB. <br>A temporada do ano seguinte, preparada pelo coreógrafo e bailarino russo Igor Schwezoff não foi, uma boa recordação para Madeleine, que durante um dos ensaios do segundo ato de O Lago dos Cisnes, montado pela primeira vez com o Corpo de Baile do Theatro Municipal, sofreu uma queda, fraturando o braço, tendo que imobilizá-lo e por conta disso ficando de fora daquela temporada.<br>Um ano depois, já recuperada, Madeleine recebe a maravilhosa notícia de que foi concebida, pelo governo brasileiro, uma bolsa de estudos para aprimorar sua técnica de balé nos Estados.<br>A bolsa de estudos cobriria os gastos com passagem e estadia pelo período de um mês na cidade de Nova York, porém, juntando as economias que havia feito com os pagamentos dos shows realizados nos cassinos, Medeleine pôde prolongar esse período para quatro meses.<br>Foram quatro meses estudando e pesquisando na escola de dança moderna de Martha Graham e de balé, na American Ballet School.<br>Ao regressar ao Brasil, surgiu um novo convite para retornar aos estúdios de cinema. Desta vez como atriz principal em um filme dirigido pelo diretor italiano Alberto Pieralisi, o que lhe rendeu uma experiência ao mesmo tempo proveitosa e extremamente desgastante.<br>Neste mesmo ano, Madeleine decidiu não fazer mais parte do Corpo de Baile do Theatro Municipal. Poder administrar sua arte mais livremente tinha se tornado sua prioridade.<br>Sua última apresentação, dessa vez como recitalista ao lado do bailarino português Francis Graça, se deu em 22 de setembro de 1947, no Theatro Municipal.<br>Em 1949 Madeleine se casou, e um ano depois teve seu primeiro e único filho, o que fez com que ela parasse também com sua carreira de recitalista por um tempo, para se dedicar a familia.<br><br />
<br />
= Madeleine e a Dança Fora dos Grandes Teatros. =<br />
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Convidada por Joaquim Rolla, a jovem bailarina voltou a participar de shows nos cassinos, só que agora como atração principal da noite.<br>Madeleine se diferenciava das outras bailarinas não apenas pro suas qualidade técnicas, mas também por desenvolver atividades consideradas não muito tradicionais para a época como dançar em shows nos cassinos e criar bailados em que priorizava compositores e temas nacionais.<br>Apesar da critica que alguns puristas faziam ao fato de uma bailarina clássica dançar em cassinos, a participação de Madeleine nestes shows foi fundamental para a difusão e popularização da dança, alcançando um público mais amplo e diferenciado do que aquele que usualmente freqüentava o Theatro Municipal.<br>Os shows no cassino eram muito variados, apresentando danças típicas coreografadas por ela, como A Gauchinha, sobre o folclore gaúcho, passando pelo frevo, samba, maxixe, chorinho. Um de seus números de maior sucesso e repercussão foi Tico Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, dançado nas pontas.<br>Se em em 1941, sua participação nos espetáculos do Cassino da Urca já chamava a atenção, pelo fato de uma bailarina clássica também enveredar por este caminho, em 1942, na revista O Cruzeiro, este fato era motivo de comemoração: <br />
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<br>''A dança brasileira tem em Madeleine Rosay uma de suas maiores intérpretes. Pode-se dizer que lhe deve muito, dado o prestígio que possui, como primeira-bailarina do Theatro Municipal na divulgação de temas nacionalistas, como a encantadora “Dança do Coco”, ou da nossa música popular, pela forma coreográfica eletrizante eu soube emprestar a esse maxixe incomparável que é ‘Tico Tico no Fubá”''. <br />
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Realmente, Madeleine Rosay, pura dançarina clássica, intérprete ideal de “Sylphides”, demonstrou cabalmente que se pode pensar numa forma elevada de tratar os nossos motivos regionais, o que vem conseguindo com grande sucesso.<br>Ao dançar suas criações, papéis a caráter que muito a atraíam por suas diversidades interpretativas, Madeleine mostrou uma outra faceta de suas possibilidades técnicas, além de figuras delicadas e poéticas que usualmente dançava nos balés apresentados no Theatro.<br>Considerada pelos críticos como “aquela que nasceu para difundir o belo”, Madeleine foi uma artista perfeita por reunir não apenas as qualidades ténicas da arte da dança, mas também por saber dominar como ninguém as nuanças interpretativas dos bailados em que atuava.<br> <br />
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= A Mestra Madeleine Rosay =<br />
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Em 1949 Madeline assumiu simultaneamente a direção do Corpo de Baile do Theatro Municipal e a Escola de Danças, e mesmo com todas as dificuldades que ocorreram naquele ano, como a tumultuada passagem da coreógrafa [[Nina Verchinina]] como diretora e maître de ballet do corpo de baile, o baque causado pela morte de Yuco Lindberg, e tendo um corpo de baile praticamente inativo, Madeleine organizou uma temporada e, em três meses, mostrou o resultado ao público.<br>Com um programa composto pro criações suas, exceto Batuque, que foi coreografado por Yuco Lindberg, os quatro espetáculos levados entre os meses de abril e maio de 1949 alcançaram relativo sucesso.As coreografias apresentadas foram Concerto, com música de Mendelssohn; Jogos Infantis, canções populares com harmonização e orquestração de Martinez Grau; Slavônica, de Enesco; Carnet de Baile, música de Tchaikowsky, e alguns divertissements.<br>Apesar das dificuldades, como o curtíssimo tempo para preparar a temporada, a crítica especializada teceu elogios aos esforços despedindos por ela para que o público não ficasse sem sua temporada de bailados.<br>Madeleine permaneceu a frente do Corpo de Baile apenas por um ano, e por dois anos na Escola de Danças, apresentando os espetáculos de encarramento dos anos de 1949 e 1950.<br>Em 1950, quando [[Tatiana Leskova]] assumiu a direção, foi designada como auxiliar de coreógrafa.<br>Em 1951 Madeleine foi convidado pelo American Ballet Theater, que esteve em temporada entre maio e junho no Thetro Municipal, para que montasse um bailado brasileiro em seu repertório.<br>Sabendo da grande chance que teria, e da importância que disso para o balé brasileiro, Madeleine aceitou o convite, porém, as coisas não sairam como ela esperava.<br>O tema escolhido por Madeleine foi Macenilha (A Flor que Embrigava), com música de villa-Lobos, as Bachianas n° 2 e n° 4, coreografia complicada, com movimentos difíceis que exigiriam muito ensaio, porém ouve uma pressão por parte da produtora para que a coreografia estreasse logo, o que fez com que parte dela fosse sacrificada e com que os bailarinos não dispussesem do tempo necessário para ensaiar. Além disse, por motivo de economia, optou-se por usar um cenário já velho, usado em um balé mexicano que havia sido apresentado em 1941, o que fez com que Madeleine não concordasse em apresentar sua coreografia e se expor nessas condições, cancelando a apresentação do balé.<br>Apesar da decepação e tristeza pelo cancelamento da estréia, Madeleine aproveitou sua estadia em Nova York para estudar. Fez mais uma vez aulas na American Ballet School, estudando com vários renomados mestres daquela escola, além de ter participado de programas de televisao nos Estados Unidos, nos quais apareceu dançando e divulgando a dança feita no Brasil.<br>O retorno ao Rio de Janeiro, em setembro de 1952, não ofereceu muitas chances à Madeleine, e fez com que ela resolvesse criar ela própria sua oportunidade, surgindo então a Companhia de Ballet Madeleine Rosay.<br>Formada apenas para a temporada de verão, aos moldes do que se fazia nos Estados Unidos, a companhia estreou em janeiro de 1953, no Theatro Mecanizado do Hotel Quitandinha em Petrópolis, apresentando os bailarinos Josemary Brantes, Dicléa Ferreira, Márcia Haydée, Inez Litowski, Yvonne Meyer, Johnny Franklin, Yelê Bittencourt e Antônio Barros.A formação da companhia marcou a volta de Madeleine aos palcos, o que foi comemorado pela crítica não apenas pela falta que fazia, mas por ainda manter sua forma técnica irrepreensível.<br>Não faltaram no repertório da companhia, que se apresentou pelas cidades serranas, os conhecidos pas de deux O Pássaro Azul e o Cisne Negro, além dos famosos Tico Tico no fubá e A morte do Cisne.<br>Após as apresentações de sua companhia, Madeleine assumiu como auxiliar de coreógrafa no Theatro Municiapl, quando montou, finalmente, Mancenilha.<br>Com argumento desenvolvido por ela, baseado na história de Villa-Lobos, o espetáculo foi um sucesso, rendendo muitos elegios do público e da crítica.<br>Mancenilha voltou a ser encenado na temporada seguinte, e depois no II Festival de Inverno de Dança, dirigido por [[Dalal Achar]].<br>Em 1952, quando voltou ao Brasil, Madeleine também voltou a lecionar. Sempre rigorosa com sua técnica, continuou tal rigor quando se tornou professora. Cobrava de suas alunas e alunos sempre o melhor, passando e repassando os passos diversas vezes até que eles ficassem perfeitos, mas sempre de forma gentil, com jeitinho, o que fez com que ela se tornasse uma pessoa muito querida por todos a sua volta.<br>Assim como foi a aluna dileta de Olenewa, Madeleine também teve sua pupila: Clélia Serrano. Foi para ela, quando contava doze anos de idade, que Madeleine passou a coroa de cisne usada por Anna Pavlova, que havia recebido a décadas antes das mãos de Maria Olenewa.<br>Madeleine viveu com Clélia e sua familia durante quatro anos, de 1979 a 1983, na cidade de Campos no Rio de Janeiro, e ministrou aulas de dança, coreografou e montou espetáculos na academia de Danças Clássicas Clélia Serrano, até 1983, quando decidiu voltar para o Rio de Janeiro.<br>Paralelo ao trabalho desenvolvido em sua academia, Madeleine Rosay assumiu, em maios de 1959, a direção da Escola de Danças, onde ficou por sete anos até se aposentar.<br>Em 1960, através de uma iniciativa de Madeleine, a escola teve suas instalações aumentadas, passando a oferecer mais conforto aos seus alunos. Além disso, Madeleine fez algumas outras modificações para aprimorar a qualidade dos espetáculos de encarramento, desenvolveu novos mecanismos de aula reunindo todo o corpo docente, além de ter alterado o curriculo da instituição, ampliando o curso de sete para nove anos.<br> <br />
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= Fonte =<br />
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Cerbino, Beatriz<br />
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Madeleine Rosay; a poetisa do gesto<br />
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Beatriz Cerbino - Rio de Janeiro: FAPERJ, 2002.<br />
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Série Memória do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; 28.</div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Madeleine_RosayMadeleine Rosay2011-03-09T22:16:08Z<p>Aloisiomoraes: </p>
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<div>== Apresentação ==<br />
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Magdalena Rosenzveig nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 12 de outubro de 1923. Seus pais, David e Janete Rosenzveig, haviam chegado ao Brasil apenas um ano antes, vieram em busca de um ambiente mais tranqüilo para formar sua família, já que a Europa pós Primeira Guerra Mundial apresentava-se ainda muito instável política e economicamente. <br />
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Para eles, assim como para muitos outros imigrantes europeus, partir dava a sensação de ter um futuro mais certo apesar da dificuldade que era tomar essa decisão, afinal, largar toda sua história e recomeçar em um lugar completamente diferente não é fácil, e, mesmo com a assinatura do tratado de paz de Versalhes, em 1919, partir pareceu mais sensato e seguro.<br>David, pai de Magdelena, era russo de nascimento, e estava na Polônia durante o último ano de guerra quanto conheceu a jovem polonesa Janet.<br>Se casaram logo, mas o clima de incerteza e a dificuldade para encontrar um emprego que garantisse o sustento dos dois foram fator determinante para a decisão de deixar a Europa.<br>Chegando no Rio, o casal alugou um pequeno sobrado nas cercanias da Praça Paris, no bairro da Glória.Seria nessa mesma praça que, anos mais tarde, a filha do casal, estudante de balé, ficaria treinando os grandes saltos, já que na pequena casa não havia espaço suficiente.<br>Apesar do bom emprego de David, como agente de turismo, a vida não érea fácil. O casal lutava contra as dificuldades para manter a casa e criar sua pequena filha. Para ajudar no orçamento familiar, Sra. Janete trabalhava como governanta em casas de família e dava aula de francês. Aliás, foi em uma dessas aulas que o caminho de Magdalena na dança começou a ser traçado, já que uma das alunas era a esposa de Joaquim Rolla, grande empresário da noite na época, e proprietário de grandes hotéis e cassinos no Rio, em Niterói e em Petrópolis.<br>Joaquim Rolla, além de proprietário, era também o responsável pela escolha do elenco para os shows que aconteciam em seus hotéis e cassinos, e por isso, em uma das aulas que dava para a esposa de Joaquim, Sra Janet decidiu tentar arranjar um teste para sua filha.<br>O teste foi arranjado, e a única exigência que foi feita era que Magdalena usasse uma malha na apresentação, para que seus movimentos pudessem ser melhor observados. Porém, Magdalena não possuía nenhuma malha, nem mesmo um maiô de banho, o que fez com que sua mãe tivesse que pedir emprestado a vizinha o maiô de banho de sua filha. O pedido foi aceito, porém, mãe e filha teriam que esperar a menina voltar da praia para pegar o maiô.<br>Depois de horas de espera, e o medo e incerteza de que conseguiriam chegar no horário marcado para o teste, o maiô é entregue, ainda molhado.<br>Sra. Janete secou-o a ferro, e partiu em disparada junto de Magdalena para o teste, que foi o maior sucesso e rendeu a Magdalena o emprego de dançarina no cassino do empresário.<br> <br />
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Depois de algum tempo dançando nos empreendimentos de Joaquim Rolla, foi feita uma sugestão, por parte de um médico, que Magdalena fizesse alguma atividade que não fosse muito pesada, mas que fosse capaz de desenvolver sua musculatura e postura, pois a menina era ainda muito frazina, até mesmo para a idade que tinha.<br>Foi ai que Magdalena entrou no balé. Em busca de algo que atendesse as sugestões médicas e também lhe fosse agradavél. Mal sabia que as aulas e a dedicação à dança eram intensivas, requerendo das bailarinas grande esforço e concentração.<br> <br />
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= Primeiros Passos no Balé =<br />
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Aos 8 anos de idade Magdalena fez sua primeira aula de balé. Logo notou-se o desenvolvimento de seu físico, com ganho de musculatura e força nas pernas e pés, porém, o seu tipo pequeno e delicado prevaleceu, imprimindo simultaneamente leveza e desenvoltura aos papéis que interpretou.<br>Com apenas dois meses de aula, a pequena aluna já participava das festas particulares organizadas pelas senhoras da sociedade carioca, que contavam com a presença das alunas de [[Maria Olenewa]]. O progresso foi espantoso, e, no ano seguinte, aos 9 anos, fez sua estréia como solista, interpretando a Dança dos Cocos, na ópera O Guarani, no Theatro Municipal.<br>Foi nessa época, que Olenewa sugeriu que o sobrenome Rosenzveig fosse diminuído para Rosay, facilitando não só a pronúncia, mas também o reconhecimento por parte do público e da imprensa. Mas apenas a partir de 1936 o nome próprio foi a afrancesado, e Madeleine Rosay apareceu pela primeira vez nos programas dos espetáculos do Theatro e da escola de dança.<br>Em 1935, aos 12 anos, Madeleine apresentou-se como sucesso no espetáculo de encerramento de ano da Escola de Danças do Theatro Municipal. Divido em 3 partes, o espetáculo apresentou diferentes coreografias em que as alunas tiveram a oportunidade de mostrar sua versatilidade.<br>Nas duas primeiras partes, Madeleine fez um papel coadjuvante, porém, na última, Madeleine dançou uma Variação Clássica de R.Drigo e Danúbio Azul, de Strauss, peças criadas por Olenewa, encantando não apenas o público mas, principalmente, os críticos que logo notaram seu talento e carisma em cena.<br>O jornal O Globo de 9 de abril de 1936 já chamava atenção para a jovem aluna da mestra russa: <br />
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<br>''A pequena Madeleine Rosay é uma séria promessa da Escola de Dança do Municipal, tendo começado a dançar muito criança. Madeleine Rosay já é uma bailarina da qual muito pode se esperar.'' <br />
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<br>No mesmo ano foi criado o corpo de baile do Theatro, que apresentou-se ainda como a Escola de Baile do Theatro Municipal. O espetáculo de 13 de junho de 1936 exibiu o mesmo programa do ano anterior, em que Madeleine Rosay, já solista, mostrava sua técnica e versatilidade interpretativa.<br>O sucesso foi tão grande que Madeleine recebeu um convite para fazer sua estréia cinematográfica, dançando no filme Bonequinha de Seda, tendo como partner Yuco Lindberg.<br>O filme foi o grande sucesso do ano, e o mais importante da década, por se tratar da primeira superprodução brasileira. A partir de então, Madeleine Rosay e Yuco Lindberg tornaram-se nomes conhecidos do grande público.<br>Aos 14 anos de idade, em 1937, Madeleine Rosay foi nomeada primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, fato inédito para o Theatro, que pela primeira vez na história teve uma bailarina totalmente formada no Brasil, e fato extraordinário para uma menina que havia ingressado na escola de danças daquele teatro apenas seis anos antes, sem possuir qualquer tipo de treinamento específico de balé.<br>Sua mestra, Maria Olenewa, que havia sido primeira-bailarina da companhia de Anna Pavlova, ao estabelecer-se no Brasil, na segunda metade da década de 1920, recebeu anos antes a coroa usada por Pavlova em suas apresentações do balé O Lago dos Cisnes. Da mesma forma com que a famosa bailarina havia confiado nela, transformando-a em sua dileta discípula e herdeira de sua coroa, Olenewa elegeu entre suas pupilas aquela de maior talento e brilhantismo para receber tal honraria, Madeleine Rosay, que antes mesmo de completar seus 15 anos já ostentava um dos maiores símbolos que qualquer bailarina clássica poderia sonhar em possuir.<br> <br />
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= A Pequena Pavlola =<br />
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Após o sucesso alcançado nos balés apresentados nas óperas das temporadas líricas e a participação no filme Bonequinha de Seda, Madeleine estava pronta para dançar a Bailarina do balé Petrouchica, obra de Michel Fokine com música de Igor Stravinsky, papel que foi criado por Tamara Karsavina, e que seria seu primeiro grande desafio.<br>Assim 1937 trouxe importantes novidades para a temporada de balé do Theatro Municipal, como a apresentação de espetáculos com as alunas particulares de Olenewa e o corpo de baile daquele teatro, além de Madeleine Rosay como primeira-bailarina, dançando o famoso balé de Fokine ao lado de Yuco Lindberg.<br>Madeleine Rosay foi consagrada pelo público e pela crítica, recebendo os maiores elogios pelas récitas apresentadas no mês de junho.Não houve um único jornal que não publicasse uma nota ou matéria sobre a interpretação da jovem carioca que havia sido promovida a primeira-bailarina do Theatro Municipal.<br>Anos mais tarde, em 1945, Madeleine confidenciou a um jornal que dançar Petrouchica havia sido o momento mais emocionante de sua vida até ali.<br>Em 1937 Madeleine dançou em São Paulo, apresentando-se como solista da companhia lírica de Gabriela Bensanzoni Lage, participando dos bailados das óperas.<br>O Corpo de Baile, assim como a escola de dança, acabaram não se apresentando no Theatro Municipal em 1938. Porém, no ano seguinte Olenewa contou com a ajuda do bailarino e coreógrafo tcheco Vaslav Veltchek, e juntos montaram a primeira temporada oficial da companhia do Theatro Municipal, que resultou num sucesso tão grande, que uma récita extre teve que ser programada.<br>Mais uma vez, após a apresentação os jornais publicaram matérias tecendo elogios a toda a companhia e a Olenewa, mas exaltando principalmente o talento de Madeleine, que mais uma vez se destacara em meio a tantos talentos.A “Pequena Pavlova”, como era agora chamada por ser herdeira da coroa que recebera de Olenewa, era figura de destaque no Theatro Municipal e nas manchetes dos jornais e da crítica especializada em todos pais.<br>O balé lhe consumia quase todo tempo, porém seus estudos não eram deixados de lado. Seus pais sempre deram ênfase a necessidade dos estudos, assim como sua mestra, Olenewa, e por isso Madeline começou a tomar aulas particulares em casa, fazendo com que fosse necessário ir a escola somente para aplicação de provas.<br>No inicio da década de 1940, o nome Madeleine Rosay já era uma referencia obritória quando se tratava de dança. Suas interpretações eram ovacionadas em todos os lugares em que se apresentasse.<br>Em 1943, após a turbulenta saída de Olenewa da direção do corpo de baile e da escola de dança do Theatro, Vaslav Veltchek assumiu a temporada, e apesar da tristeza de não ter mais sua grande mestra e amiga por perto, Madeleine alcançou, mais uma vez, enorme sucesso, principalmente com sua performance em A Morte do Cisne.<br>Em 25 de novembro de 1944, Madeleine realizou seu primeiro recital no Theatro Municipal, idéia que já vinha acalentando há algum tempo. No mesmo ano, uma triunfante turnê pelo Sul do país e uma apresentação no Estádio do Pacaembu, em São Paulo,confirmaram sua condição de estrela nacional. <br>O prestígio de Madeleine era tão grande que foi feita uma estátua em sua homenagem. Esculpida pelo artista plástico Flory Gama.<br>A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e o consequente treinamento e envio de pracinhas para a frente de batalha, levou Madeleine a iniciar uma atividade diferente. Além de suas apresentações em Theatros por todo o Brasil, Madeleine começou a dançar para os soldados da Força Expedicionário Brasileira/FEB. <br>A temporada do ano seguinte, preparada pelo coreógrafo e bailarino russo Igor Schwezoff não foi, uma boa recordação para Madeleine, que durante um dos ensaios do segundo ato de O Lago dos Cisnes, montado pela primeira vez com o Corpo de Baile do Theatro Municipal, sofreu uma queda, fraturando o braço, tendo que imobilizá-lo e por conta disso ficando de fora daquela temporada.<br>Um ano depois, já recuperada, Madeleine recebe a maravilhosa notícia de que foi concebida, pelo governo brasileiro, uma bolsa de estudos para aprimorar sua técnica de balé nos Estados.<br>A bolsa de estudos cobriria os gastos com passagem e estadia pelo período de um mês na cidade de Nova York, porém, juntando as economias que havia feito com os pagamentos dos shows realizados nos cassinos, Medeleine pôde prolongar esse período para quatro meses.<br>Foram quatro meses estudando e pesquisando na escola de dança moderna de Martha Graham e de balé, na American Ballet School.<br>Ao regressar ao Brasil, surgiu um novo convite para retornar aos estúdios de cinema. Desta vez como atriz principal em um filme dirigido pelo diretor italiano Alberto Pieralisi, o que lhe rendeu uma experiência ao mesmo tempo proveitosa e extremamente desgastante.<br>Neste mesmo ano, Madeleine decidiu não fazer mais parte do Corpo de Baile do Theatro Municipal. Poder administrar sua arte mais livremente tinha se tornado sua prioridade.<br>Sua última apresentação, dessa vez como recitalista ao lado do bailarino português Francis Graça, se deu em 22 de setembro de 1947, no Theatro Municipal.<br>Em 1949 Madeleine se casou, e um ano depois teve seu primeiro e único filho, o que fez com que ela parasse também com sua carreira de recitalista por um tempo, para se dedicar a familia.<br><br />
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= Madeleine e a Dança Fora dos Grandes Teatros. =<br />
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Convidada por Joaquim Rolla, a jovem bailarina voltou a participar de shows nos cassinos, só que agora como atração principal da noite.<br>Madeleine se diferenciava das outras bailarinas não apenas pro suas qualidade técnicas, mas também por desenvolver atividades consideradas não muito tradicionais para a época como dançar em shows nos cassinos e criar bailados em que priorizava compositores e temas nacionais.<br>Apesar da critica que alguns puristas faziam ao fato de uma bailarina clássica dançar em cassinos, a participação de Madeleine nestes shows foi fundamental para a difusão e popularização da dança, alcançando um público mais amplo e diferenciado do que aquele que usualmente freqüentava o Theatro Municipal.<br>Os shows no cassino eram muito variados, apresentando danças típicas coreografadas por ela, como A Gauchinha, sobre o folclore gaúcho, passando pelo frevo, samba, maxixe, chorinho. Um de seus números de maior sucesso e repercussão foi Tico Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, dançado nas pontas.<br>Se em em 1941, sua participação nos espetáculos do Cassino da Urca já chamava a atenção, pelo fato de uma bailarina clássica também enveredar por este caminho, em 1942, na revista O Cruzeiro, este fato era motivo de comemoração: <br />
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<br>''A dança brasileira tem em Madeleine Rosay uma de suas maiores intérpretes. Pode-se dizer que lhe deve muito, dado o prestígio que possui, como primeira-bailarina do Theatro Municipal na divulgação de temas nacionalistas, como a encantadora “Dança do Coco”, ou da nossa música popular, pela forma coreográfica eletrizante eu soube emprestar a esse maxixe incomparável que é ‘Tico Tico no Fubá”''. <br />
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Realmente, Madeleine Rosay, pura dançarina clássica, intérprete ideal de “Sylphides”, demonstrou cabalmente que se pode pensar numa forma elevada de tratar os nossos motivos regionais, o que vem conseguindo com grande sucesso.<br>Ao dançar suas criações, papéis a caráter que muito a atraíam por suas diversidades interpretativas, Madeleine mostrou uma outra faceta de suas possibilidades técnicas, além de figuras delicadas e poéticas que usualmente dançava nos balés apresentados no Theatro.<br>Considerada pelos críticos como “aquela que nasceu para difundir o belo”, Madeleine foi uma artista perfeita por reunir não apenas as qualidades ténicas da arte da dança, mas também por saber dominar como ninguém as nuanças interpretativas dos bailados em que atuava.<br> <br />
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= A Mestra Madeleine Rosay =<br />
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Em 1949 Madeline assumiu simultaneamente a direção do Corpo de Baile do Theatro Municipal e a Escola de Danças, e mesmo com todas as dificuldades que ocorreram naquele ano, como a tumultuada passagem da coreógrafa [[Nina Verchinina]] como diretora e maître de ballet do corpo de baile, o baque causado pela morte de Yuco Lindberg, e tendo um corpo de baile praticamente inativo, Madeleine organizou uma temporada e, em três meses, mostrou o resultado ao público.<br>Com um programa composto pro criações suas, exceto Batuque, que foi coreografado por Yuco Lindberg, os quatro espetáculos levados entre os meses de abril e maio de 1949 alcançaram relativo sucesso.As coreografias apresentadas foram Concerto, com música de Mendelssohn; Jogos Infantis, canções populares com harmonização e orquestração de Martinez Grau; Slavônica, de Enesco; Carnet de Baile, música de Tchaikowsky, e alguns divertissements.<br>Apesar das dificuldades, como o curtíssimo tempo para preparar a temporada, a crítica especializada teceu elogios aos esforços despedindos por ela para que o público não ficasse sem sua temporada de bailados.<br>Madeleine permaneceu a frente do Corpo de Baile apenas por um ano, e por dois anos na Escola de Danças, apresentando os espetáculos de encarramento dos anos de 1949 e 1950.<br>Em 1950, quando [[Tatiana Leskova]] assumiu a direção, foi designada como auxiliar de coreógrafa.<br>Em 1951 Madeleine foi convidado pelo American Ballet Theater, que esteve em temporada entre maio e junho no Thetro Municipal, para que montasse um bailado brasileiro em seu repertório.<br>Sabendo da grande chance que teria, e da importância que disso para o balé brasileiro, Madeleine aceitou o convite, porém, as coisas não sairam como ela esperava.<br>O tema escolhido por Madeleine foi Macenilha (A Flor que Embrigava), com música de villa-Lobos, as Bachianas n° 2 e n° 4, coreografia complicada, com movimentos difíceis que exigiriam muito ensaio, porém ouve uma pressão por parte da produtora para que a coreografia estreasse logo, o que fez com que parte dela fosse sacrificada e com que os bailarinos não dispussesem do tempo necessário para ensaiar. Além disse, por motivo de economia, optou-se por usar um cenário já velho, usado em um balé mexicano que havia sido apresentado em 1941, o que fez com que Madeleine não concordasse em apresentar sua coreografia e se expor nessas condições, cancelando a apresentação do balé.<br>Apesar da decepação e tristeza pelo cancelamento da estréia, Madeleine aproveitou sua estadia em Nova York para estudar. Fez mais uma vez aulas na American Ballet School, estudando com vários renomados mestres daquela escola, além de ter participado de programas de televisao nos Estados Unidos, nos quais apareceu dançando e divulgando a dança feita no Brasil.<br>O retorno ao Rio de Janeiro, em setembro de 1952, não ofereceu muitas chances à Madeleine, e fez com que ela resolvesse criar ela própria sua oportunidade, surgindo então a Companhia de Ballet Madeleine Rosay.<br>Formada apenas para a temporada de verão, aos moldes do que se fazia nos Estados Unidos, a companhia estreou em janeiro de 1953, no Theatro Mecanizado do Hotel Quitandinha em Petrópolis, apresentando os bailarinos Josemary Brantes, Dicléa Ferreira, Márcia Haydée, Inez Litowski, Yvonne Meyer, Johnny Franklin, Yelê Bittencourt e Antônio Barros.A formação da companhia marcou a volta de Madeleine aos palcos, o que foi comemorado pela crítica não apenas pela falta que fazia, mas por ainda manter sua forma técnica irrepreensível.<br>Não faltaram no repertório da companhia, que se apresentou pelas cidades serranas, os conhecidos pas de deux O Pássaro Azul e o Cisne Negro, além dos famosos Tico Tico no fubá e A morte do Cisne.<br>Após as apresentações de sua companhia, Madeleine assumiu como auxiliar de coreógrafa no Theatro Municiapl, quando montou, finalmente, Mancenilha.<br>Com argumento desenvolvido por ela, baseado na história de Villa-Lobos, o espetáculo foi um sucesso, rendendo muitos elegios do público e da crítica.<br>Mancenilha voltou a ser encenado na temporada seguinte, e depois no II Festival de Inverno de Dança, dirigido por [[Dalal Achar]].<br>Em 1952, quando voltou ao Brasil, Madeleine também voltou a lecionar. Sempre rigorosa com sua técnica, continuou tal rigor quando se tornou professora. Cobrava de suas alunas e alunos sempre o melhor, passando e repassando os passos diversas vezes até que eles ficassem perfeitos, mas sempre de forma gentil, com jeitinho, o que fez com que ela se tornasse uma pessoa muito querida por todos a sua volta.<br>Assim como foi a aluna dileta de Olenewa, Madeleine também teve sua pupila: Clélia Serrano. Foi para ela, quando contava doze anos de idade, que Madeleine passou a coroa de cisne usada por Anna Pavlova, que havia recebido a décadas antes das mãos de Maria Olenewa.<br>Madeleine viveu com Clélia e sua familia durante quatro anos, de 1979 a 1983, na cidade de Campos no Rio de Janeiro, e ministrou aulas de dança, coreografou e montou espetáculos na academia de Danças Clássicas Clélia Serrano, até 1983, quando decidiu voltar para o Rio de Janeiro.<br>Paralelo ao trabalho desenvolvido em sua academia, Madeleine Rosay assumiu, em maios de 1959, a direção da Escola de Danças, onde ficou por sete anos até se aposentar.<br>Em 1960, através de uma iniciativa de Madeleine, a escola teve suas instalações aumentadas, passando a oferecer mais conforto aos seus alunos. Além disso, Madeleine fez algumas outras modificações para aprimorar a qualidade dos espetáculos de encarramento, desenvolveu novos mecanismos de aula reunindo todo o corpo docente, além de ter alterado o curriculo da instituição, ampliando o curso de sete para nove anos.<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Madeleine_RosayMadeleine Rosay2011-03-09T22:15:48Z<p>Aloisiomoraes: </p>
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<div>== Apresentação ==<br />
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Magdalena Rosenzveig nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 12 de outubro de 1923. Seus pais, David e Janete Rosenzveig, haviam chegado ao Brasil apenas um ano antes, vieram em busca de um ambiente mais tranqüilo para formar sua família, já que a Europa pós Primeira Guerra Mundial apresentava-se ainda muito instável política e economicamente. <br />
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Para eles, assim como para muitos outros imigrantes europeus, partir dava a sensação de ter um futuro mais certo apesar da dificuldade que era tomar essa decisão, afinal, largar toda sua história e recomeçar em um lugar completamente diferente não é fácil, e, mesmo com a assinatura do tratado de paz de Versalhes, em 1919, partir pareceu mais sensato e seguro.<br>David, pai de Magdelena, era russo de nascimento, e estava na Polônia durante o último ano de guerra quanto conheceu a jovem polonesa Janet.<br>Se casaram logo, mas o clima de incerteza e a dificuldade para encontrar um emprego que garantisse o sustento dos dois foram fator determinante para a decisão de deixar a Europa.<br>Chegando no Rio, o casal alugou um pequeno sobrado nas cercanias da Praça Paris, no bairro da Glória.Seria nessa mesma praça que, anos mais tarde, a filha do casal, estudante de balé, ficaria treinando os grandes saltos, já que na pequena casa não havia espaço suficiente.<br>Apesar do bom emprego de David, como agente de turismo, a vida não érea fácil. O casal lutava contra as dificuldades para manter a casa e criar sua pequena filha. Para ajudar no orçamento familiar, Sra. Janete trabalhava como governanta em casas de família e dava aula de francês. Aliás, foi em uma dessas aulas que o caminho de Magdalena na dança começou a ser traçado, já que uma das alunas era a esposa de Joaquim Rolla, grande empresário da noite na época, e proprietário de grandes hotéis e cassinos no Rio, em Niterói e em Petrópolis.<br>Joaquim Rolla, além de proprietário, era também o responsável pela escolha do elenco para os shows que aconteciam em seus hotéis e cassinos, e por isso, em uma das aulas que dava para a esposa de Joaquim, Sra Janet decidiu tentar arranjar um teste para sua filha.<br>O teste foi arranjado, e a única exigência que foi feita era que Magdalena usasse uma malha na apresentação, para que seus movimentos pudessem ser melhor observados. Porém, Magdalena não possuía nenhuma malha, nem mesmo um maiô de banho, o que fez com que sua mãe tivesse que pedir emprestado a vizinha o maiô de banho de sua filha. O pedido foi aceito, porém, mãe e filha teriam que esperar a menina voltar da praia para pegar o maiô.<br>Depois de horas de espera, e o medo e incerteza de que conseguiriam chegar no horário marcado para o teste, o maiô é entregue, ainda molhado.<br>Sra. Janete secou-o a ferro, e partiu em disparada junto de Magdalena para o teste, que foi o maior sucesso e rendeu a Magdalena o emprego de dançarina no cassino do empresário.<br> <br />
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Depois de algum tempo dançando nos empreendimentos de Joaquim Rolla, foi feita uma sugestão, por parte de um médico, que Magdalena fizesse alguma atividade que não fosse muito pesada, mas que fosse capaz de desenvolver sua musculatura e postura, pois a menina era ainda muito frazina, até mesmo para a idade que tinha.<br>Foi ai que Magdalena entrou no balé. Em busca de algo que atendesse as sugestões médicas e também lhe fosse agradavél. Mal sabia que as aulas e a dedicação à dança eram intensivas, requerendo das bailarinas grande esforço e concentração.<br> <br />
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= Primeiros Passos no Balé =<br />
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Aos 8 anos de idade Magdalena fez sua primeira aula de balé. Logo notou-se o desenvolvimento de seu físico, com ganho de musculatura e força nas pernas e pés, porém, o seu tipo pequeno e delicado prevaleceu, imprimindo simultaneamente leveza e desenvoltura aos papéis que interpretou.<br>Com apenas dois meses de aula, a pequena aluna já participava das festas particulares organizadas pelas senhoras da sociedade carioca, que contavam com a presença das alunas de [[Maria Olenewa]]. O progresso foi espantoso, e, no ano seguinte, aos 9 anos, fez sua estréia como solista, interpretando a Dança dos Cocos, na ópera O Guarani, no Theatro Municipal.<br>Foi nessa época, que Olenewa sugeriu que o sobrenome Rosenzveig fosse diminuído para Rosay, facilitando não só a pronúncia, mas também o reconhecimento por parte do público e da imprensa. Mas apenas a partir de 1936 o nome próprio foi a afrancesado, e Madeleine Rosay apareceu pela primeira vez nos programas dos espetáculos do Theatro e da escola de dança.<br>Em 1935, aos 12 anos, Madeleine apresentou-se como sucesso no espetáculo de encerramento de ano da Escola de Danças do Theatro Municipal. Divido em 3 partes, o espetáculo apresentou diferentes coreografias em que as alunas tiveram a oportunidade de mostrar sua versatilidade.<br>Nas duas primeiras partes, Madeleine fez um papel coadjuvante, porém, na última, Madeleine dançou uma Variação Clássica de R.Drigo e Danúbio Azul, de Strauss, peças criadas por Olenewa, encantando não apenas o público mas, principalmente, os críticos que logo notaram seu talento e carisma em cena.<br>O jornal O Globo de 9 de abril de 1936 já chamava atenção para a jovem aluna da mestra russa: <br />
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<br>''A pequena Madeleine Rosay é uma séria promessa da Escola de Dança do Municipal, tendo começado a dançar muito criança. Madeleine Rosay já é uma bailarina da qual muito pode se esperar.'' <br />
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<br>No mesmo ano foi criado o corpo de baile do Theatro, que apresentou-se ainda como a Escola de Baile do Theatro Municipal. O espetáculo de 13 de junho de 1936 exibiu o mesmo programa do ano anterior, em que Madeleine Rosay, já solista, mostrava sua técnica e versatilidade interpretativa.<br>O sucesso foi tão grande que Madeleine recebeu um convite para fazer sua estréia cinematográfica, dançando no filme Bonequinha de Seda, tendo como partner Yuco Lindberg.<br>O filme foi o grande sucesso do ano, e o mais importante da década, por se tratar da primeira superprodução brasileira. A partir de então, Madeleine Rosay e Yuco Lindberg tornaram-se nomes conhecidos do grande público.<br>Aos 14 anos de idade, em 1937, Madeleine Rosay foi nomeada primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, fato inédito para o Theatro, que pela primeira vez na história teve uma bailarina totalmente formada no Brasil, e fato extraordinário para uma menina que havia ingressado na escola de danças daquele teatro apenas seis anos antes, sem possuir qualquer tipo de treinamento específico de balé.<br>Sua mestra, Maria Olenewa, que havia sido primeira-bailarina da companhia de Anna Pavlova, ao estabelecer-se no Brasil, na segunda metade da década de 1920, recebeu anos antes a coroa usada por Pavlova em suas apresentações do balé O Lago dos Cisnes. Da mesma forma com que a famosa bailarina havia confiado nela, transformando-a em sua dileta discípula e herdeira de sua coroa, Olenewa elegeu entre suas pupilas aquela de maior talento e brilhantismo para receber tal honraria, Madeleine Rosay, que antes mesmo de completar seus 15 anos já ostentava um dos maiores símbolos que qualquer bailarina clássica poderia sonhar em possuir.<br> <br />
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= A Pequena Pavlola =<br />
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Após o sucesso alcançado nos balés apresentados nas óperas das temporadas líricas e a participação no filme Bonequinha de Seda, Madeleine estava pronta para dançar a Bailarina do balé Petrouchica, obra de Michel Fokine com música de Igor Stravinsky, papel que foi criado por Tamara Karsavina, e que seria seu primeiro grande desafio.<br>Assim 1937 trouxe importantes novidades para a temporada de balé do Theatro Municipal, como a apresentação de espetáculos com as alunas particulares de Olenewa e o corpo de baile daquele teatro, além de Madeleine Rosay como primeira-bailarina, dançando o famoso balé de Fokine ao lado de Yuco Lindberg.<br>Madeleine Rosay foi consagrada pelo público e pela crítica, recebendo os maiores elogios pelas récitas apresentadas no mês de junho.Não houve um único jornal que não publicasse uma nota ou matéria sobre a interpretação da jovem carioca que havia sido promovida a primeira-bailarina do Theatro Municipal.<br>Anos mais tarde, em 1945, Madeleine confidenciou a um jornal que dançar Petrouchica havia sido o momento mais emocionante de sua vida até ali.<br>Em 1937 Madeleine dançou em São Paulo, apresentando-se como solista da companhia lírica de Gabriela Bensanzoni Lage, participando dos bailados das óperas.<br>O Corpo de Baile, assim como a escola de dança, acabaram não se apresentando no Theatro Municipal em 1938. Porém, no ano seguinte Olenewa contou com a ajuda do bailarino e coreógrafo tcheco Vaslav Veltchek, e juntos montaram a primeira temporada oficial da companhia do Theatro Municipal, que resultou num sucesso tão grande, que uma récita extre teve que ser programada.<br>Mais uma vez, após a apresentação os jornais publicaram matérias tecendo elogios a toda a companhia e a Olenewa, mas exaltando principalmente o talento de Madeleine, que mais uma vez se destacara em meio a tantos talentos.A “Pequena Pavlova”, como era agora chamada por ser herdeira da coroa que recebera de Olenewa, era figura de destaque no Theatro Municipal e nas manchetes dos jornais e da crítica especializada em todos pais.<br>O balé lhe consumia quase todo tempo, porém seus estudos não eram deixados de lado. Seus pais sempre deram ênfase a necessidade dos estudos, assim como sua mestra, Olenewa, e por isso Madeline começou a tomar aulas particulares em casa, fazendo com que fosse necessário ir a escola somente para aplicação de provas.<br>No inicio da década de 1940, o nome Madeleine Rosay já era uma referencia obritória quando se tratava de dança. Suas interpretações eram ovacionadas em todos os lugares em que se apresentasse.<br>Em 1943, após a turbulenta saída de Olenewa da direção do corpo de baile e da escola de dança do Theatro, Vaslav Veltchek assumiu a temporada, e apesar da tristeza de não ter mais sua grande mestra e amiga por perto, Madeleine alcançou, mais uma vez, enorme sucesso, principalmente com sua performance em A Morte do Cisne.<br>Em 25 de novembro de 1944, Madeleine realizou seu primeiro recital no Theatro Municipal, idéia que já vinha acalentando há algum tempo. No mesmo ano, uma triunfante turnê pelo Sul do país e uma apresentação no Estádio do Pacaembu, em São Paulo,confirmaram sua condição de estrela nacional. <br>O prestígio de Madeleine era tão grande que foi feita uma estátua em sua homenagem. Esculpida pelo artista plástico Flory Gama.<br>A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e o consequente treinamento e envio de pracinhas para a frente de batalha, levou Madeleine a iniciar uma atividade diferente. Além de suas apresentações em Theatros por todo o Brasil, Madeleine começou a dançar para os soldados da Força Expedicionário Brasileira/FEB. <br>A temporada do ano seguinte, preparada pelo coreógrafo e bailarino russo Igor Schwezoff não foi, uma boa recordação para Madeleine, que durante um dos ensaios do segundo ato de O Lago dos Cisnes, montado pela primeira vez com o Corpo de Baile do Theatro Municipal, sofreu uma queda, fraturando o braço, tendo que imobilizá-lo e por conta disso ficando de fora daquela temporada.<br>Um ano depois, já recuperada, Madeleine recebe a maravilhosa notícia de que foi concebida, pelo governo brasileiro, uma bolsa de estudos para aprimorar sua técnica de balé nos Estados.<br>A bolsa de estudos cobriria os gastos com passagem e estadia pelo período de um mês na cidade de Nova York, porém, juntando as economias que havia feito com os pagamentos dos shows realizados nos cassinos, Medeleine pôde prolongar esse período para quatro meses.<br>Foram quatro meses estudando e pesquisando na escola de dança moderna de Martha Graham e de balé, na American Ballet School.<br>Ao regressar ao Brasil, surgiu um novo convite para retornar aos estúdios de cinema. Desta vez como atriz principal em um filme dirigido pelo diretor italiano Alberto Pieralisi, o que lhe rendeu uma experiência ao mesmo tempo proveitosa e extremamente desgastante.<br>Neste mesmo ano, Madeleine decidiu não fazer mais parte do Corpo de Baile do Theatro Municipal. Poder administrar sua arte mais livremente tinha se tornado sua prioridade.<br>Sua última apresentação, dessa vez como recitalista ao lado do bailarino português Francis Graça, se deu em 22 de setembro de 1947, no Theatro Municipal.<br>Em 1949 Madeleine se casou, e um ano depois teve seu primeiro e único filho, o que fez com que ela parasse também com sua carreira de recitalista por um tempo, para se dedicar a familia.<br><br />
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= Madeleine e a dança fora dos grandes teatros. =<br />
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Convidada por Joaquim Rolla, a jovem bailarina voltou a participar de shows nos cassinos, só que agora como atração principal da noite.<br>Madeleine se diferenciava das outras bailarinas não apenas pro suas qualidade técnicas, mas também por desenvolver atividades consideradas não muito tradicionais para a época como dançar em shows nos cassinos e criar bailados em que priorizava compositores e temas nacionais.<br>Apesar da critica que alguns puristas faziam ao fato de uma bailarina clássica dançar em cassinos, a participação de Madeleine nestes shows foi fundamental para a difusão e popularização da dança, alcançando um público mais amplo e diferenciado do que aquele que usualmente freqüentava o Theatro Municipal.<br>Os shows no cassino eram muito variados, apresentando danças típicas coreografadas por ela, como A Gauchinha, sobre o folclore gaúcho, passando pelo frevo, samba, maxixe, chorinho. Um de seus números de maior sucesso e repercussão foi Tico Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, dançado nas pontas.<br>Se em em 1941, sua participação nos espetáculos do Cassino da Urca já chamava a atenção, pelo fato de uma bailarina clássica também enveredar por este caminho, em 1942, na revista O Cruzeiro, este fato era motivo de comemoração: <br />
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<br>''A dança brasileira tem em Madeleine Rosay uma de suas maiores intérpretes. Pode-se dizer que lhe deve muito, dado o prestígio que possui, como primeira-bailarina do Theatro Municipal na divulgação de temas nacionalistas, como a encantadora “Dança do Coco”, ou da nossa música popular, pela forma coreográfica eletrizante eu soube emprestar a esse maxixe incomparável que é ‘Tico Tico no Fubá”''. <br />
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Realmente, Madeleine Rosay, pura dançarina clássica, intérprete ideal de “Sylphides”, demonstrou cabalmente que se pode pensar numa forma elevada de tratar os nossos motivos regionais, o que vem conseguindo com grande sucesso.<br>Ao dançar suas criações, papéis a caráter que muito a atraíam por suas diversidades interpretativas, Madeleine mostrou uma outra faceta de suas possibilidades técnicas, além de figuras delicadas e poéticas que usualmente dançava nos balés apresentados no Theatro.<br>Considerada pelos críticos como “aquela que nasceu para difundir o belo”, Madeleine foi uma artista perfeita por reunir não apenas as qualidades ténicas da arte da dança, mas também por saber dominar como ninguém as nuanças interpretativas dos bailados em que atuava.<br> <br />
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= A Mestra Madeleine Rosay =<br />
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Em 1949 Madeline assumiu simultaneamente a direção do Corpo de Baile do Theatro Municipal e a Escola de Danças, e mesmo com todas as dificuldades que ocorreram naquele ano, como a tumultuada passagem da coreógrafa [[Nina Verchinina]] como diretora e maître de ballet do corpo de baile, o baque causado pela morte de Yuco Lindberg, e tendo um corpo de baile praticamente inativo, Madeleine organizou uma temporada e, em três meses, mostrou o resultado ao público.<br>Com um programa composto pro criações suas, exceto Batuque, que foi coreografado por Yuco Lindberg, os quatro espetáculos levados entre os meses de abril e maio de 1949 alcançaram relativo sucesso.As coreografias apresentadas foram Concerto, com música de Mendelssohn; Jogos Infantis, canções populares com harmonização e orquestração de Martinez Grau; Slavônica, de Enesco; Carnet de Baile, música de Tchaikowsky, e alguns divertissements.<br>Apesar das dificuldades, como o curtíssimo tempo para preparar a temporada, a crítica especializada teceu elogios aos esforços despedindos por ela para que o público não ficasse sem sua temporada de bailados.<br>Madeleine permaneceu a frente do Corpo de Baile apenas por um ano, e por dois anos na Escola de Danças, apresentando os espetáculos de encarramento dos anos de 1949 e 1950.<br>Em 1950, quando [[Tatiana Leskova]] assumiu a direção, foi designada como auxiliar de coreógrafa.<br>Em 1951 Madeleine foi convidado pelo American Ballet Theater, que esteve em temporada entre maio e junho no Thetro Municipal, para que montasse um bailado brasileiro em seu repertório.<br>Sabendo da grande chance que teria, e da importância que disso para o balé brasileiro, Madeleine aceitou o convite, porém, as coisas não sairam como ela esperava.<br>O tema escolhido por Madeleine foi Macenilha (A Flor que Embrigava), com música de villa-Lobos, as Bachianas n° 2 e n° 4, coreografia complicada, com movimentos difíceis que exigiriam muito ensaio, porém ouve uma pressão por parte da produtora para que a coreografia estreasse logo, o que fez com que parte dela fosse sacrificada e com que os bailarinos não dispussesem do tempo necessário para ensaiar. Além disse, por motivo de economia, optou-se por usar um cenário já velho, usado em um balé mexicano que havia sido apresentado em 1941, o que fez com que Madeleine não concordasse em apresentar sua coreografia e se expor nessas condições, cancelando a apresentação do balé.<br>Apesar da decepação e tristeza pelo cancelamento da estréia, Madeleine aproveitou sua estadia em Nova York para estudar. Fez mais uma vez aulas na American Ballet School, estudando com vários renomados mestres daquela escola, além de ter participado de programas de televisao nos Estados Unidos, nos quais apareceu dançando e divulgando a dança feita no Brasil.<br>O retorno ao Rio de Janeiro, em setembro de 1952, não ofereceu muitas chances à Madeleine, e fez com que ela resolvesse criar ela própria sua oportunidade, surgindo então a Companhia de Ballet Madeleine Rosay.<br>Formada apenas para a temporada de verão, aos moldes do que se fazia nos Estados Unidos, a companhia estreou em janeiro de 1953, no Theatro Mecanizado do Hotel Quitandinha em Petrópolis, apresentando os bailarinos Josemary Brantes, Dicléa Ferreira, Márcia Haydée, Inez Litowski, Yvonne Meyer, Johnny Franklin, Yelê Bittencourt e Antônio Barros.A formação da companhia marcou a volta de Madeleine aos palcos, o que foi comemorado pela crítica não apenas pela falta que fazia, mas por ainda manter sua forma técnica irrepreensível.<br>Não faltaram no repertório da companhia, que se apresentou pelas cidades serranas, os conhecidos pas de deux O Pássaro Azul e o Cisne Negro, além dos famosos Tico Tico no fubá e A morte do Cisne.<br>Após as apresentações de sua companhia, Madeleine assumiu como auxiliar de coreógrafa no Theatro Municiapl, quando montou, finalmente, Mancenilha.<br>Com argumento desenvolvido por ela, baseado na história de Villa-Lobos, o espetáculo foi um sucesso, rendendo muitos elegios do público e da crítica.<br>Mancenilha voltou a ser encenado na temporada seguinte, e depois no II Festival de Inverno de Dança, dirigido por [[Dalal Achar]].<br>Em 1952, quando voltou ao Brasil, Madeleine também voltou a lecionar. Sempre rigorosa com sua técnica, continuou tal rigor quando se tornou professora. Cobrava de suas alunas e alunos sempre o melhor, passando e repassando os passos diversas vezes até que eles ficassem perfeitos, mas sempre de forma gentil, com jeitinho, o que fez com que ela se tornasse uma pessoa muito querida por todos a sua volta.<br>Assim como foi a aluna dileta de Olenewa, Madeleine também teve sua pupila: Clélia Serrano. Foi para ela, quando contava doze anos de idade, que Madeleine passou a coroa de cisne usada por Anna Pavlova, que havia recebido a décadas antes das mãos de Maria Olenewa.<br>Madeleine viveu com Clélia e sua familia durante quatro anos, de 1979 a 1983, na cidade de Campos no Rio de Janeiro, e ministrou aulas de dança, coreografou e montou espetáculos na academia de Danças Clássicas Clélia Serrano, até 1983, quando decidiu voltar para o Rio de Janeiro.<br>Paralelo ao trabalho desenvolvido em sua academia, Madeleine Rosay assumiu, em maios de 1959, a direção da Escola de Danças, onde ficou por sete anos até se aposentar.<br>Em 1960, através de uma iniciativa de Madeleine, a escola teve suas instalações aumentadas, passando a oferecer mais conforto aos seus alunos. Além disso, Madeleine fez algumas outras modificações para aprimorar a qualidade dos espetáculos de encarramento, desenvolveu novos mecanismos de aula reunindo todo o corpo docente, além de ter alterado o curriculo da instituição, ampliando o curso de sete para nove anos.<br></div>Aloisiomoraeshttp://wikidanca.net/wiki/index.php/Madeleine_RosayMadeleine Rosay2011-03-09T22:10:42Z<p>Aloisiomoraes: </p>
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<div>== Apresentação ==<br />
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Magdalena Rosenzveig nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 12 de outubro de 1923. Seus pais, David e Janete Rosenzveig, haviam chegado ao Brasil apenas um ano antes, vieram em busca de um ambiente mais tranqüilo para formar sua família, já que a Europa pós Primeira Guerra Mundial apresentava-se ainda muito instável política e economicamente. <br />
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Para eles, assim como para muitos outros imigrantes europeus, partir dava a sensação de ter um futuro mais certo apesar da dificuldade que era tomar essa decisão, afinal, largar toda sua história e recomeçar em um lugar completamente diferente não é fácil, e, mesmo com a assinatura do tratado de paz de Versalhes, em 1919, partir pareceu mais sensato e seguro.<br>David, pai de Magdelena, era russo de nascimento, e estava na Polônia durante o último ano de guerra quanto conheceu a jovem polonesa Janet.<br>Se casaram logo, mas o clima de incerteza e a dificuldade para encontrar um emprego que garantisse o sustento dos dois foram fator determinante para a decisão de deixar a Europa.<br>Chegando no Rio, o casal alugou um pequeno sobrado nas cercanias da Praça Paris, no bairro da Glória.Seria nessa mesma praça que, anos mais tarde, a filha do casal, estudante de balé, ficaria treinando os grandes saltos, já que na pequena casa não havia espaço suficiente.<br>Apesar do bom emprego de David, como agente de turismo, a vida não érea fácil. O casal lutava contra as dificuldades para manter a casa e criar sua pequena filha. Para ajudar no orçamento familiar, Sra. Janete trabalhava como governanta em casas de família e dava aula de francês. Aliás, foi em uma dessas aulas que o caminho de Magdalena na dança começou a ser traçado, já que uma das alunas era a esposa de Joaquim Rolla, grande empresário da noite na época, e proprietário de grandes hotéis e cassinos no Rio, em Niterói e em Petrópolis.<br>Joaquim Rolla, além de proprietário, era também o responsável pela escolha do elenco para os shows que aconteciam em seus hotéis e cassinos, e por isso, em uma das aulas que dava para a esposa de Joaquim, Sra Janet decidiu tentar arranjar um teste para sua filha.<br>O teste foi arranjado, e a única exigência que foi feita era que Magdalena usasse uma malha na apresentação, para que seus movimentos pudessem ser melhor observados. Porém, Magdalena não possuía nenhuma malha, nem mesmo um maiô de banho, o que fez com que sua mãe tivesse que pedir emprestado a vizinha o maiô de banho de sua filha. O pedido foi aceito, porém, mãe e filha teriam que esperar a menina voltar da praia para pegar o maiô.<br>Depois de horas de espera, e o medo e incerteza de que conseguiriam chegar no horário marcado para o teste, o maiô é entregue, ainda molhado.<br>Sra. Janete secou-o a ferro, e partiu em disparada junto de Magdalena para o teste, que foi o maior sucesso e rendeu a Magdalena o emprego de dançarina no cassino do empresário.<br> <br />
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Depois de algum tempo dançando nos empreendimentos de Joaquim Rolla, foi feita uma sugestão, por parte de um médico, que Magdalena fizesse alguma atividade que não fosse muito pesada, mas que fosse capaz de desenvolver sua musculatura e postura, pois a menina era ainda muito frazina, até mesmo para a idade que tinha.<br>Foi ai que Magdalena entrou no balé. Em busca de algo que atendesse as sugestões médicas e também lhe fosse agradavél. Mal sabia que as aulas e a dedicação à dança eram intensivas, requerendo das bailarinas grande esforço e concentração.<br> <br />
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= Primeiros Passos no Balé =<br />
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Aos 8 anos de idade Magdalena fez sua primeira aula de balé. Logo notou-se o desenvolvimento de seu físico, com ganho de musculatura e força nas pernas e pés, porém, o seu tipo pequeno e delicado prevaleceu, imprimindo simultaneamente leveza e desenvoltura aos papéis que interpretou.<br>Com apenas dois meses de aula, a pequena aluna já participava das festas particulares organizadas pelas senhoras da sociedade carioca, que contavam com a presença das alunas de [[Maria Olenewa]]. O progresso foi espantoso, e, no ano seguinte, aos 9 anos, fez sua estréia como solista, interpretando a Dança dos Cocos, na ópera O Guarani, no Theatro Municipal.<br>Foi nessa época, que Olenewa sugeriu que o sobrenome Rosenzveig fosse diminuído para Rosay, facilitando não só a pronúncia, mas também o reconhecimento por parte do público e da imprensa. Mas apenas a partir de 1936 o nome próprio foi a afrancesado, e Madeleine Rosay apareceu pela primeira vez nos programas dos espetáculos do Theatro e da escola de dança.<br>Em 1935, aos 12 anos, Madeleine apresentou-se como sucesso no espetáculo de encerramento de ano da Escola de Danças do Theatro Municipal. Divido em 3 partes, o espetáculo apresentou diferentes coreografias em que as alunas tiveram a oportunidade de mostrar sua versatilidade.<br>Nas duas primeiras partes, Madeleine fez um papel coadjuvante, porém, na última, Madeleine dançou uma Variação Clássica de R.Drigo e Danúbio Azul, de Strauss, peças criadas por Olenewa, encantando não apenas o público mas, principalmente, os críticos que logo notaram seu talento e carisma em cena.<br>O jornal O Globo de 9 de abril de 1936 já chamava atenção para a jovem aluna da mestra russa: <br />
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<br>''A pequena Madeleine Rosay é uma séria promessa da Escola de Dança do Municipal, tendo começado a dançar muito criança. Madeleine Rosay já é uma bailarina da qual muito pode se esperar.'' <br />
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<br>No mesmo ano foi criado o corpo de baile do Theatro, que apresentou-se ainda como a Escola de Baile do Theatro Municipal. O espetáculo de 13 de junho de 1936 exibiu o mesmo programa do ano anterior, em que Madeleine Rosay, já solista, mostrava sua técnica e versatilidade interpretativa.<br>O sucesso foi tão grande que Madeleine recebeu um convite para fazer sua estréia cinematográfica, dançando no filme Bonequinha de Seda, tendo como partner Yuco Lindberg.<br>O filme foi o grande sucesso do ano, e o mais importante da década, por se tratar da primeira superprodução brasileira. A partir de então, Madeleine Rosay e Yuco Lindberg tornaram-se nomes conhecidos do grande público.<br>Aos 14 anos de idade, em 1937, Madeleine Rosay foi nomeada primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, fato inédito para o Theatro, que pela primeira vez na história teve uma bailarina totalmente formada no Brasil, e fato extraordinário para uma menina que havia ingressado na escola de danças daquele teatro apenas seis anos antes, sem possuir qualquer tipo de treinamento específico de balé.<br>Sua mestra, Maria Olenewa, que havia sido primeira-bailarina da companhia de Anna Pavlova, ao estabelecer-se no Brasil, na segunda metade da década de 1920, recebeu anos antes a coroa usada por Pavlova em suas apresentações do balé O Lago dos Cisnes. Da mesma forma com que a famosa bailarina havia confiado nela, transformando-a em sua dileta discípula e herdeira de sua coroa, Olenewa elegeu entre suas pupilas aquela de maior talento e brilhantismo para receber tal honraria, Madeleine Rosay, que antes mesmo de completar seus 15 anos já ostentava um dos maiores símbolos que qualquer bailarina clássica poderia sonhar em possuir.<br> <br />
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= A pequena Pavlola =<br />
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Após o sucesso alcançado nos balés apresentados nas óperas das temporadas líricas e a participação no filme Bonequinha de Seda, Madeleine estava pronta para dançar a Bailarina do balé Petrouchica, obra de Michel Fokine com música de Igor Stravinsky, papel que foi criado por Tamara Karsavina, e que seria seu primeiro grande desafio.<br>Assim 1937 trouxe importantes novidades para a temporada de balé do Theatro Municipal, como a apresentação de espetáculos com as alunas particulares de Olenewa e o corpo de baile daquele teatro, além de Madeleine Rosay como primeira-bailarina, dançando o famoso balé de Fokine ao lado de Yuco Lindberg.<br>Madeleine Rosay foi consagrada pelo público e pela crítica, recebendo os maiores elogios pelas récitas apresentadas no mês de junho.Não houve um único jornal que não publicasse uma nota ou matéria sobre a interpretação da jovem carioca que havia sido promovida a primeira-bailarina do Theatro Municipal.<br>Anos mais tarde, em 1945, Madeleine confidenciou a um jornal que dançar Petrouchica havia sido o momento mais emocionante de sua vida até ali.<br>Em 1937 Madeleine dançou em São Paulo, apresentando-se como solista da companhia lírica de Gabriela Bensanzoni Lage, participando dos bailados das óperas.<br>O Corpo de Baile, assim como a escola de dança, acabaram não se apresentando no Theatro Municipal em 1938. Porém, no ano seguinte Olenewa contou com a ajuda do bailarino e coreógrafo tcheco Vaslav Veltchek, e juntos montaram a primeira temporada oficial da companhia do Theatro Municipal, que resultou num sucesso tão grande, que uma récita extre teve que ser programada.<br>Mais uma vez, após a apresentação os jornais publicaram matérias tecendo elogios a toda a companhia e a Olenewa, mas exaltando principalmente o talento de Madeleine, que mais uma vez se destacara em meio a tantos talentos.A “Pequena Pavlova”, como era agora chamada por ser herdeira da coroa que recebera de Olenewa, era figura de destaque no Theatro Municipal e nas manchetes dos jornais e da crítica especializada em todos pais.<br>O balé lhe consumia quase todo tempo, porém seus estudos não eram deixados de lado. Seus pais sempre deram ênfase a necessidade dos estudos, assim como sua mestra, Olenewa, e por isso Madeline começou a tomar aulas particulares em casa, fazendo com que fosse necessário ir a escola somente para aplicação de provas.<br>No inicio da década de 1940, o nome Madeleine Rosay já era uma referencia obritória quando se tratava de dança. Suas interpretações eram ovacionadas em todos os lugares em que se apresentasse.<br>Em 1943, após a turbulenta saída de Olenewa da direção do corpo de baile e da escola de dança do Theatro, Vaslav Veltchek assumiu a temporada, e apesar da tristeza de não ter mais sua grande mestra e amiga por perto, Madeleine alcançou, mais uma vez, enorme sucesso, principalmente com sua performance em A Morte do Cisne.<br>Em 25 de novembro de 1944, Madeleine realizou seu primeiro recital no Theatro Municipal, idéia que já vinha acalentando há algum tempo. No mesmo ano, uma triunfante turnê pelo Sul do país e uma apresentação no Estádio do Pacaembu, em São Paulo,confirmaram sua condição de estrela nacional. <br>O prestígio de Madeleine era tão grande que foi feita uma estátua em sua homenagem. Esculpida pelo artista plástico Flory Gama.<br>A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e o consequente treinamento e envio de pracinhas para a frente de batalha, levou Madeleine a iniciar uma atividade diferente. Além de suas apresentações em Theatros por todo o Brasil, Madeleine começou a dançar para os soldados da Força Expedicionário Brasileira/FEB. <br>A temporada do ano seguinte, preparada pelo coreógrafo e bailarino russo Igor Schwezoff não foi, uma boa recordação para Madeleine, que durante um dos ensaios do segundo ato de O Lago dos Cisnes, montado pela primeira vez com o Corpo de Baile do Theatro Municipal, sofreu uma queda, fraturando o braço, tendo que imobilizá-lo e por conta disso ficando de fora daquela temporada.<br>Um ano depois, já recuperada, Madeleine recebe a maravilhosa notícia de que foi concebida, pelo governo brasileiro, uma bolsa de estudos para aprimorar sua técnica de balé nos Estados.<br>A bolsa de estudos cobriria os gastos com passagem e estadia pelo período de um mês na cidade de Nova York, porém, juntando as economias que havia feito com os pagamentos dos shows realizados nos cassinos, Medeleine pôde prolongar esse período para quatro meses.<br>Foram quatro meses estudando e pesquisando na escola de dança moderna de Martha Graham e de balé, na American Ballet School.<br>Ao regressar ao Brasil, surgiu um novo convite para retornar aos estúdios de cinema. Desta vez como atriz principal em um filme dirigido pelo diretor italiano Alberto Pieralisi, o que lhe rendeu uma experiência ao mesmo tempo proveitosa e extremamente desgastante.<br>Neste mesmo ano, Madeleine decidiu não fazer mais parte do Corpo de Baile do Theatro Municipal. Poder administrar sua arte mais livremente tinha se tornado sua prioridade.<br>Sua última apresentação, dessa vez como recitalista ao lado do bailarino português Francis Graça, se deu em 22 de setembro de 1947, no Theatro Municipal.<br>Em 1949 Madeleine se casou, e um ano depois teve seu primeiro e único filho, o que fez com que ela parasse também com sua carreira de recitalista por um tempo, para se dedicar a familia.<br> <br />
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= Madeleine e a dança fora dos grandes teatros. =<br />
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Convidada por Joaquim Rolla, a jovem bailarina voltou a participar de shows nos cassinos, só que agora como atração principal da noite.<br>Madeleine se diferenciava das outras bailarinas não apenas pro suas qualidade técnicas, mas também por desenvolver atividades consideradas não muito tradicionais para a época como dançar em shows nos cassinos e criar bailados em que priorizava compositores e temas nacionais.<br>Apesar da critica que alguns puristas faziam ao fato de uma bailarina clássica dançar em cassinos, a participação de Madeleine nestes shows foi fundamental para a difusão e popularização da dança, alcançando um público mais amplo e diferenciado do que aquele que usualmente freqüentava o Theatro Municipal.<br>Os shows no cassino eram muito variados, apresentando danças típicas coreografadas por ela, como A Gauchinha, sobre o folclore gaúcho, passando pelo frevo, samba, maxixe, chorinho. Um de seus números de maior sucesso e repercussão foi Tico Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, dançado nas pontas.<br>Se em em 1941, sua participação nos espetáculos do Cassino da Urca já chamava a atenção, pelo fato de uma bailarina clássica também enveredar por este caminho, em 1942, na revista O Cruzeiro, este fato era motivo de comemoração: <br />
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<br>''A dança brasileira tem em Madeleine Rosay uma de suas maiores intérpretes. Pode-se dizer que lhe deve muito, dado o prestígio que possui, como primeira-bailarina do Theatro Municipal na divulgação de temas nacionalistas, como a encantadora “Dança do Coco”, ou da nossa música popular, pela forma coreográfica eletrizante eu soube emprestar a esse maxixe incomparável que é ‘Tico Tico no Fubá”''. <br />
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Realmente, Madeleine Rosay, pura dançarina clássica, intérprete ideal de “Sylphides”, demonstrou cabalmente que se pode pensar numa forma elevada de tratar os nossos motivos regionais, o que vem conseguindo com grande sucesso.<br>Ao dançar suas criações, papéis a caráter que muito a atraíam por suas diversidades interpretativas, Madeleine mostrou uma outra faceta de suas possibilidades técnicas, além de figuras delicadas e poéticas que usualmente dançava nos balés apresentados no Theatro.<br>Considerada pelos críticos como “aquela que nasceu para difundir o belo”, Madeleine foi uma artista perfeita por reunir não apenas as qualidades ténicas da arte da dança, mas também por saber dominar como ninguém as nuanças interpretativas dos bailados em que atuava.<br> <br />
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= A Mestra Madeleine Rosay =<br />
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Em 1949 Madeline assumiu simultaneamente a direção do Corpo de Baile do Theatro Municipal e a Escola de Danças, e mesmo com todas as dificuldades que ocorreram naquele ano, como a tumultuada passagem da coreógrafa [[Nina Verchinina]] como diretora e maître de ballet do corpo de baile, o baque causado pela morte de Yuco Lindberg, e tendo um corpo de baile praticamente inativo, Madeleine organizou uma temporada e, em três meses, mostrou o resultado ao público.<br>Com um programa composto pro criações suas, exceto Batuque, que foi coreografado por Yuco Lindberg, os quatro espetáculos levados entre os meses de abril e maio de 1949 alcançaram relativo sucesso.As coreografias apresentadas foram Concerto, com música de Mendelssohn; Jogos Infantis, canções populares com harmonização e orquestração de Martinez Grau; Slavônica, de Enesco; Carnet de Baile, música de Tchaikowsky, e alguns divertissements.<br>Apesar das dificuldades, como o curtíssimo tempo para preparar a temporada, a crítica especializada teceu elogios aos esforços despedindos por ela para que o público não ficasse sem sua temporada de bailados.<br>Madeleine permaneceu a frente do Corpo de Baile apenas por um ano, e por dois anos na Escola de Danças, apresentando os espetáculos de encarramento dos anos de 1949 e 1950.<br>Em 1950, quando [[Tatiana Leskova]] assumiu a direção, foi designada como auxiliar de coreógrafa.<br>Em 1951 Madeleine foi convidado pelo American Ballet Theater, que esteve em temporada entre maio e junho no Thetro Municipal, para que montasse um bailado brasileiro em seu repertório.<br>Sabendo da grande chance que teria, e da importância que disso para o balé brasileiro, Madeleine aceitou o convite, porém, as coisas não sairam como ela esperava.<br>O tema escolhido por Madeleine foi Macenilha (A Flor que Embrigava), com música de villa-Lobos, as Bachianas n° 2 e n° 4, coreografia complicada, com movimentos difíceis que exigiriam muito ensaio, porém ouve uma pressão por parte da produtora para que a coreografia estreasse logo, o que fez com que parte dela fosse sacrificada e com que os bailarinos não dispussesem do tempo necessário para ensaiar. Além disse, por motivo de economia, optou-se por usar um cenário já velho, usado em um balé mexicano que havia sido apresentado em 1941, o que fez com que Madeleine não concordasse em apresentar sua coreografia e se expor nessas condições, cancelando a apresentação do balé.<br>Apesar da decepação e tristeza pelo cancelamento da estréia, Madeleine aproveitou sua estadia em Nova York para estudar. Fez mais uma vez aulas na American Ballet School, estudando com vários renomados mestres daquela escola, além de ter participado de programas de televisao nos Estados Unidos, nos quais apareceu dançando e divulgando a dança feita no Brasil.<br>O retorno ao Rio de Janeiro, em setembro de 1952, não ofereceu muitas chances à Madeleine, e fez com que ela resolvesse criar ela própria sua oportunidade, surgindo então a Companhia de Ballet Madeleine Rosay.<br>Formada apenas para a temporada de verão, aos moldes do que se fazia nos Estados Unidos, a companhia estreou em janeiro de 1953, no Theatro Mecanizado do Hotel Quitandinha em Petrópolis, apresentando os bailarinos Josemary Brantes, Dicléa Ferreira, Márcia Haydée, Inez Litowski, Yvonne Meyer, Johnny Franklin, Yelê Bittencourt e Antônio Barros.A formação da companhia marcou a volta de Madeleine aos palcos, o que foi comemorado pela crítica não apenas pela falta que fazia, mas por ainda manter sua forma técnica irrepreensível.<br>Não faltaram no repertório da companhia, que se apresentou pelas cidades serranas, os conhecidos pas de deux O Pássaro Azul e o Cisne Negro, além dos famosos Tico Tico no fubá e A morte do Cisne.<br>Após as apresentações de sua companhia, Madeleine assumiu como auxiliar de coreógrafa no Theatro Municiapl, quando montou, finalmente, Mancenilha.<br>Com argumento desenvolvido por ela, baseado na história de Villa-Lobos, o espetáculo foi um sucesso, rendendo muitos elegios do público e da crítica.<br>Mancenilha voltou a ser encenado na temporada seguinte, e depois no II Festival de Inverno de Dança, dirigido por [[Dalal Achar]].<br>Em 1952, quando voltou ao Brasil, Madeleine também voltou a lecionar. Sempre rigorosa com sua técnica, continuou tal rigor quando se tornou professora. Cobrava de suas alunas e alunos sempre o melhor, passando e repassando os passos diversas vezes até que eles ficassem perfeitos, mas sempre de forma gentil, com jeitinho, o que fez com que ela se tornasse uma pessoa muito querida por todos a sua volta.<br>Assim como foi a aluna dileta de Olenewa, Madeleine também teve sua pupila: Clélia Serrano. Foi para ela, quando contava doze anos de idade, que Madeleine passou a coroa de cisne usada por Anna Pavlova, que havia recebido a décadas antes das mãos de Maria Olenewa.<br>Madeleine viveu com Clélia e sua familia durante quatro anos, de 1979 a 1983, na cidade de Campos no Rio de Janeiro, e ministrou aulas de dança, coreografou e montou espetáculos na academia de Danças Clássicas Clélia Serrano, até 1983, quando decidiu voltar para o Rio de Janeiro.<br>Paralelo ao trabalho desenvolvido em sua academia, Madeleine Rosay assumiu, em maios de 1959, a direção da Escola de Danças, onde ficou por sete anos até se aposentar.<br>Em 1960, através de uma iniciativa de Madeleine, a escola teve suas instalações aumentadas, passando a oferecer mais conforto aos seus alunos. Além disso, Madeleine fez algumas outras modificações para aprimorar a qualidade dos espetáculos de encarramento, desenvolveu novos mecanismos de aula reunindo todo o corpo docente, além de ter alterado o curriculo da instituição, ampliando o curso de sete para nove anos.<br></div>Aloisiomoraes