Grupo Experimental de Dança de Educação Física- Gedef

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A dissolução do Gedef se deu em 1994. Por unanimidade de seus 20 membros, o grupo decidiu rebatizar-se de Balé Habeas Corpus e desligar-se do projeto de extensão universitária que o prendia à Universidade Federal do Amazonas. Inúmeras razões ocasionaram este desligamento, porém, o principal foi o choque de idéias entre bolsistas e membros do grupo e a monitora substituta do projeto de extensão universitária, ao qual o Gedef estava vinculado. O desgaste das relações acabou ocasionando o já visível processo de independência do Balé Habeas Corpus (que significa ipsis litteris “que tenhas o teu corpo”, para comemorar a “libertação” do grupo.
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A dissolução do Gedef se deu em 1994. Por unanimidade de seus 20 membros, o grupo decidiu rebatizar-se de [[Balé Habeas Corpus]] e desligar-se do projeto de extensão universitária que o prendia à Universidade Federal do Amazonas. Inúmeras razões ocasionaram este desligamento, porém, o principal foi o choque de idéias entre bolsistas e membros do grupo e a monitora substituta do projeto de extensão universitária, ao qual o Gedef estava vinculado. O desgaste das relações acabou ocasionando o já visível processo de independência do Balé Habeas Corpus (que significa ipsis litteris “que tenhas o teu corpo”, para comemorar a “libertação” do grupo.
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Após a conclusão no curso de educação física de Rennée Louisiane, outros acadêmicos do curso foram assumindo o lugar de monitores, tais como: Ana Laura Stone (ex-bailarina do Corpo de Dança do Amazonas e proprietária do Casarão de Dança), Carla Patrícia (criadora da Cia Miscigenação Amazônica), Anne Roselly (ex-bailarina do Balé Folclórico) e Carlos Massashi (docente do curso de educação física e ex-bailarino do Balé Folclórico do Amazonas), que dirige o grupo até os dias de hoje.
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Após a conclusão no curso de educação física de Rennée Louisiane, outros acadêmicos do curso foram assumindo o lugar de monitores, tais como: Ana Laura Stone (ex-bailarina do [[Corpo de Dança do Amazonas]] e proprietária do Casarão de Dança), Carla Patrícia (criadora da Cia Miscigenação Amazônica), Anne Roselly (ex-bailarina do [[Balé Folclórico do Amazonas]]) e Carlos Massashi (docente do curso de educação física e ex-bailarino do [[Balé Folclórico do Amazonas]]), que dirige o grupo até os dias de hoje.

Edição de 23h30min de 4 de julho de 2011

O Grupo Experimental de Dança da Faculdade de Educação Física (Gedef) foi criado em 1987 pela professora Chang Yen Yin, da Faculdade de Educação Física (FEF), que durante alguns anos ministrou a disciplina Prática da Dança. O histórico de atividades físicas de sua fundadora é bastante diversificado: iniciou como atleta de tênis de mesa e teve seu primeiro contato com a dança quando ingressou no curso de Educação Física da Universidade Federal do Amazonas, quando tomou conhecimento da existência do Nudac.


Motivada pelo contato com a dança contemporânea, Chang partiu para um período de cursos na Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da Universidade Federal da Bahia, e, no retorno a Manaus resolveu fundar o seu próprio grupo, incentivando os acadêmicos de Educação Física a se iniciarem na dança. No inicio, a clientela-alvo era a turma de calouros, já que seria mais difícil fazer um veterano que estava prestes a concluir o curso a ingressar no projeto.


Com o passar do tempo, o acesso ao grupo foi sendo franqueado a alunos de outros cursos e institutos. Posteriormente, essa abertura proporcionaria bons resultados: Yara Costa, acadêmica de engenharia elétrica fez carreira como bailarina, ingressando no Gedam e depois na Cia de Dança do SESC, passando a integrar o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) e hoje tem sua própria companhia, a Índios.com Cia de Dança, que tem como base a dança contemporânea e como “tema” principal a dança aérea, utilizando as técnicas do rapel, tecidos e lira circenses.


Chang Yen Yin permaneceu à frente da direção do Gedef até 1991, época em que obteve licença especial para concluir os seus estudos na Faculdade de Ciências da Saúde, onde cursava Medicina, e cumprir seu período de residência médica. Para substituí-la temporariamente, foram convidados uma professora da Faculdade de Educação Física, para a monitoria do projeto, e os acadêmicos Yara Costa e Adalto Xavier, para desenvolver os trabalhos.


Juntos, os dois bailarinos promoveram uma total reformulação da metodologia e da linha coreográfica e do grupo, passando a ministrar aulas de balé clássico, neoclássico e moderno. As mudanças refletiram-se nos rabalhos que o Gedef apresentou a partir de então, como Mutismo (1994), espetáculo coreografado por Adalto Xavier, que incorporou a ele uma coreografia de Yara Costa, com textos da poetisa portuguesa Florbela Espanca, e baseado no sofrimento das mulheres na Guerra da Bósnia. Outro espetáculo que também refletia essas mudanças foi Latinidad (1994), de Adalto Xavier, que enfatizava características do povo latino.


Tempos depois, Yara Costa transferiu-se para Salvador e foi substituída por outra bolsista: Tania Moço, que àquela época estava iniciando o curso de Educação Física, se tornou responsável pela introdução das aulas e coreografias de jazz nos trabalhos do Gedef. Apesar de sua identificação com esse estilo, Tania Moço iria demonstrar um talento incomum para a dança contemporânea ao criar a peça Infinitum (1995), com música do grupo Dead can Dance, para a nova companhia de dança que seria formada após a dissolução do Gedef.


Após a graduação, Tania Moço ingressou no serviço público estadual, através de concurso público para o cargo de professora de educação física, para a rede estadual de ensino e por 4 anos dividiu com Lia Sampaio e Fátima Hortêncio a coordenação do projeto Dança Escola, um programa de formação de professores multiplicadores para implantação da dança contemporânea nas escolas. Este projeto fez parte da Gerência de Atividades Complementares do Departamento de Política e Programas Educacionais da Seduc – AM.


A dissolução do Gedef se deu em 1994. Por unanimidade de seus 20 membros, o grupo decidiu rebatizar-se de Balé Habeas Corpus e desligar-se do projeto de extensão universitária que o prendia à Universidade Federal do Amazonas. Inúmeras razões ocasionaram este desligamento, porém, o principal foi o choque de idéias entre bolsistas e membros do grupo e a monitora substituta do projeto de extensão universitária, ao qual o Gedef estava vinculado. O desgaste das relações acabou ocasionando o já visível processo de independência do Balé Habeas Corpus (que significa ipsis litteris “que tenhas o teu corpo”, para comemorar a “libertação” do grupo.


Após a saída do Balé Habeas Corpus do projeto, o bailarino Robson Tadeu foi convidado para capitanear o que sobrou do antigo Gedef: uma monitora e três calouras de educação física. Novas relações desgastadas ocasionaram a saída deste outro bolsista, fazendo com que o projeto falhasse mais uma vez e parasse completamente por quase dois anos.


Uma nova esperança de continuidade dos trabalhos do Gedef só foi possível com o retorno de Chang Yen Yin, em 1998, que reformulou completamente o projeto e delegou a direção artística à bailarina Rennée Louisiane , integrante da Cia de Arte Cristã e acadêmica de educação física.


Após a conclusão no curso de educação física de Rennée Louisiane, outros acadêmicos do curso foram assumindo o lugar de monitores, tais como: Ana Laura Stone (ex-bailarina do Corpo de Dança do Amazonas e proprietária do Casarão de Dança), Carla Patrícia (criadora da Cia Miscigenação Amazônica), Anne Roselly (ex-bailarina do Balé Folclórico do Amazonas) e Carlos Massashi (docente do curso de educação física e ex-bailarino do Balé Folclórico do Amazonas), que dirige o grupo até os dias de hoje.




Fonte: Dançando Conforme a Música




GabihortencioGabihortencio 19h39min de 4 de julho de 2011 (BRT)

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