Os Grupos de Dança da Universidade do Amazonas

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Polêmicas a parte, nela surgiram, por ordem de criação, o Núcleo Universitário de Dança Contemporânea (Nudac), que viveu duas fases: a da direção de Lia Sampaio, sua fundadora e coreógrafa, e a da curta direção de Francisco Assis, bailarino que iniciou carreira no próprio Nudac e que assumiu a liderança do grupo após o desligamento de Lia Sampaio da Universidade do Amazonas; o Grupo Experimental de Dança da Faculdade de Educação Física (Gedef), criado por Chang Yen Yin e que até hoje é o grupo de dança ativo da Universidade; o Grupo Dança Juventude, dirigido por Ana Mendes; o Balé Habeas Corpus; e a Cia de Dança Allegro, criada por Jorge Kennedy.
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Polêmicas a parte, nela surgiram, por ordem de criação, o Núcleo Universitário de Dança Contemporânea (Nudac), que viveu duas fases: a da direção de Lia Sampaio, sua fundadora e coreógrafa, e a da curta direção de Francisco Assis, bailarino que iniciou carreira no próprio Nudac e que assumiu a liderança do grupo após o desligamento de Lia Sampaio da Universidade do Amazonas; o Grupo Experimental de Dança da Faculdade de Educação Física ([[Gedef]]), criado por Chang Yen Yin e que até hoje é o grupo de dança ativo da Universidade; o [[Grupo Dança Juventude]], dirigido por Ana Mendes; o [[Balé Habeas Corpus]]; e a [[Cia de Dança Allegro]], criada por Jorge Kennedy.

Edição atual tal como 23h32min de 4 de julho de 2011

Os grupos criados dentro da Universidade do Amazonas (UA) formam um capítulo especial na história da dança em Manaus, especialmente se observados do ponto de vista institucional, pois, ao contrario do que se possa imaginar, nunca existiu uma unidade ideológica e muito menos uma política cultural definida no conjunto de suas unidades acadêmicas e de apoio. É exatamente a ausência dessa unidade que faz com que ora se queira investir na formação de grupos artísticos e ora se dê as costas para iniciativas artísticas. Por essa razão, os seus grupos pioneiros, com exceção do Núcleo Universitário de Dança Contemporânea (Nudac), encontraram um alto grau de resistência, manifestada em forma de atitudes protocolares e burocráticas, ao tipo de dança que eles se propuseram a fazer àquela época: a dança contemporânea.


Um dos fatores que contribuiu para essa apatia na comunidade universitária foi o longo período de inexistência de núcleos artísticos profissionais na Universidade do Amazonas.


A Universidade do Amazonas só assumiria o seu papel de instituição mantenedora desses grupos muito tempo depois, estimulando acadêmicos a se tornarem bolsistas com direito à remuneração para que eles desenvolvessem projetos artísticos, e convidando professores especializados. Apesar disso, a caminhada rumo à profissionalização desses grupos continuou a ser dura: falta de infra-estrutura , múltiplas e contínuas greves de professores e servidores, verbas escassas, calendários de eventos acadêmicos conflitantes com horário de aulas e com outras atividades curriculares.


Até hoje a Universidade do Amazonas não conseguiu definir uma política cultural, fazendo com que o Centro de Artes viva em constante conflito com o Departamento de Educação Artística e com alguns setores da instituição. O próprio Departamento de Educação Artística é dividido em duas “facções”: uma que defende a criação de uma Faculdade de Artes Cênicas e outra que apóia a continuidade do curso de Educação Artística com habilitação em Música e Desenho.


Algumas atividades propostas e executadas pelo Departamento de Educação Artística foram extintas, e dentre estas atividades, encontram-se duas de grande importância para quem quer verdadeiramente incentivar a profissionalização: a Oficina de Lutheria e o Seminário de Dança, criados, respectivamente, pelos professores Rubens Gomes e Roseane Melo. Na Oficina de Lutheria, os alunos estavam sendo preparados para produzir instrumentos musicais acústicos de tão boa qualidade que até uma instituição cubana se interessou em estabelecer um intercâmbio cultural e comercial. O Seminário de Dança proporcionou uma situação inédita em Manaus: fez com que representantes de vários segmentos da dança local se reunissem para tratar de problemas em comum.


Havia, ainda, outras atividades culturais de igual importância, como o Projeto Uarte, realizado todas as terças e quintas nas unidades acadêmicas da Universidade do Amazonas, composto na maioria das vezes de apresentações musicais e de dança de talentos oriundos da própria Universidade.


Polêmicas a parte, nela surgiram, por ordem de criação, o Núcleo Universitário de Dança Contemporânea (Nudac), que viveu duas fases: a da direção de Lia Sampaio, sua fundadora e coreógrafa, e a da curta direção de Francisco Assis, bailarino que iniciou carreira no próprio Nudac e que assumiu a liderança do grupo após o desligamento de Lia Sampaio da Universidade do Amazonas; o Grupo Experimental de Dança da Faculdade de Educação Física (Gedef), criado por Chang Yen Yin e que até hoje é o grupo de dança ativo da Universidade; o Grupo Dança Juventude, dirigido por Ana Mendes; o Balé Habeas Corpus; e a Cia de Dança Allegro, criada por Jorge Kennedy.


A seu modo, cada um desses grupos contribuiu para a formação de novos talentos e também para a criação de uma tradição de grupos de dança dentro da Universidade do Amazonas.




Fonte: Dançando Conforme a Música



GabihortencioGabihortencio 18h44min de 4 de julho de 2011 (BRT)

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