Rosário Martins

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Por [[Adriana Di Marco Neves]]  
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Rosário Martins foi uma grande coreógrafa, bailarina que contribuiu para a história da dança paraense. Quando criança admirava-se pela música e dança, costumava assistir espetáculos de Balé, encantava-se com algumas aulas que teve a oportunidade de participar, ou seja, desde cedo sentia aguçar o desejo pela arte.  
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Rosário Martins foi uma grande coreógrafa, bailarina que contribuiu para a história da dança paraense. Quando criança admirava-se pela música e dança, costumava assistir a espetáculos de Balé, encantava-se com algumas aulas que teve a oportunidade de participar, ou seja, desde cedo sentia aguçar o desejo pela arte.  
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Ainda na sua infância fez curso de piano e violão no Conservatório Carlos Gomes, em Belém do Pará. Todavia posteriormente os abandonou, uma vez que não concordava com a metodologia utilizada pelos docentes neste conservatório. Já na adolescência, em 1969 foi o momento em que começou a ter aulas de dança com Elisabeth Stross, na Academia Royal de Ballet.  
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Ainda na sua infância fez curso de piano e violão no Conservatório Carlos Gomes, em Belém do Pará. Todavia posteriormente os abandonou, uma vez que não concordava com a metodologia utilizada pelos docentes neste conservatório. Já na adolescência, em 1969 foi o momento em que começou a ter aulas de dança com Elisabeth Stross, na Royal Academy of Ballet.  
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Martins teve a oportunidade de viajar para o Rio de Janeiro com seus próprios recursos financeiros, a fim de consolidar o seu aprendizado na dança. Ela viajava e retornava à sua cidade natal com novas concepções e entendimentos a cerca da arte corporal. Tempos depois, ela foi convidada a participar do Grupo Coreográfico da Universidade Federal do Pará, grupo esse dirigido na época, pela professora [[Eni Corrêa]] ao lado de Marbo Giannaccini. Trabalhava-se nele princípios da técnica da dança moderna e contemporânea o que fez Rosário Martins se interessar por novos caminhos no fazer da dança.  
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Martins teve a oportunidade de viajar para o Rio de Janeiro com seus próprios recursos financeiros, a fim de consolidar o seu aprendizado na dança. Ela viajava e retornava à sua cidade natal com novas concepções e entendimentos acerca da arte corporal. Tempos depois, ela foi convidada a participar do Grupo Coreográfico da Universidade Federal do Pará, grupo esse dirigido na época, pela professora [[Eni Corrêa]] ao lado de Marbo Giannaccini. Trabalhava-se nele princípios da técnica da dança moderna e contemporânea o que fez Rosário Martins se interessar por novos caminhos no fazer da dança.  
Giselle Moreira diz que:  
Giselle Moreira diz que:  

Edição de 19h43min de 11 de março de 2011

Por Adriana Di Marco Neves

Rosário Martins foi uma grande coreógrafa, bailarina que contribuiu para a história da dança paraense. Quando criança admirava-se pela música e dança, costumava assistir a espetáculos de Balé, encantava-se com algumas aulas que teve a oportunidade de participar, ou seja, desde cedo sentia aguçar o desejo pela arte.

Ainda na sua infância fez curso de piano e violão no Conservatório Carlos Gomes, em Belém do Pará. Todavia posteriormente os abandonou, uma vez que não concordava com a metodologia utilizada pelos docentes neste conservatório. Já na adolescência, em 1969 foi o momento em que começou a ter aulas de dança com Elisabeth Stross, na Royal Academy of Ballet.

Martins teve a oportunidade de viajar para o Rio de Janeiro com seus próprios recursos financeiros, a fim de consolidar o seu aprendizado na dança. Ela viajava e retornava à sua cidade natal com novas concepções e entendimentos acerca da arte corporal. Tempos depois, ela foi convidada a participar do Grupo Coreográfico da Universidade Federal do Pará, grupo esse dirigido na época, pela professora Eni Corrêa ao lado de Marbo Giannaccini. Trabalhava-se nele princípios da técnica da dança moderna e contemporânea o que fez Rosário Martins se interessar por novos caminhos no fazer da dança.

Giselle Moreira diz que:

Em busca de novos horizontes, Martins deixou a prática da dança clássica e se deparou com uma zona de potência (Grupo Coreográfico da Universidade) no aspecto criativo, onde não havia limites, forma pré-determinada ou fluxo estabelecido, onde o espaço poderia ser “colorido” de acordo com a inspiração. Ela se contaminou nesta zona de possibilidades e, apesar de ter retornado à conhecida zona da dança clássica para ensinar, já trazia consigo outra configuração, já havia agenciado outros “encontros” de diferentes reinos da dança.(MOREIRA, 2009 p. 153)
Assim, a bailarina perpassou por várias linguagens de movimentos, como por exemplo, a dança moderna, contemporânea, jazz, sapateado, e outros. Concentrou-se em um sistema de ensino que não repetisse o que já havia sido visto, mas em algo que favorecesse e não prejudicasse o biótipo corporal do aluno, levando em consideração sua cultura, história e anatomia.

Por volta do ano de 1975, começou a ministrar aulas no Colégio Santo Antonio, em Belém. Por ser ex-aluna desta escola, facilitou com que diretores, já conhecidos por ela, ajudassem ao incentivo do ensino da dança. Suas alunas realizavam apresentações no Salão Nobre do Colégio Santo Antonio e também ao Teatro da Paz. Por ter bons resultados, posteriormente a professora resolver construir sua própria escola denominada de “Escola de Dança Rosário Martins”, que esteve em funcionamento até o ano 2000.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


MOREIRA, Giselle. Sinapses Rizomáticas: A História da Dança em Belém do Pará no período de 1950 a 1990. Salvador, 2009

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