Silvia Soter

De Wikidanca

Edição feita às 16h08min de 15 de agosto de 2013 por Paula.gorini (disc | contribs)
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Silvia Soter é uma grande colaboradora da dança brasileira, atuante pela melhoria das condições dos artistas e das políticas públicas para dança. Além de possuir formação voltada para dança e para o corpo, contribui como crítica de dança, ajudando a formar um pensamento sobre dança. Trabalha também no ponto de cultura Centro de Artes da Maré e na Escola de Dança Livre da Maré, onde desenvolve um importante trabalho social.


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Breve Bio

É graduada em Comunicação Visual pela PUC- Rio (1988), em Dança pela Universidade de Paris 8, na França (1996), e Mestre em Teatro pela UNIRIO (2005). Professora de Ginástica Holística – Método da Dr. Ehrenfried, formada por Marie-Josèphe Guichard na França (1996), desenvolve um trabalho de Técnica Somática. Foi professora do Curso de Dança da UniverCidade, de 1998 a 2011. Atualmente é professora do Departamento de Didática – Faculdade de Educação/UFRJ e coordenadora da área de cultura da Redes de Desenvolvimento da Maré.


É crítica de dança do jornal O Globo e junto com Roberto Pereira, foi organizadora da publicação “Lições de Dança” (1999, 2000, 2002, 2004 e 2005). Atua como dramaturgista da Lia Rodrigues cia. de danças desde 2002. Autora do livro “Cidadãos dançantes: a experiência de Ivaldo Bertazzo com o corpo de dança da Maré”, 2007, e do DVD “Corpo Aceso: experiências em Educação Somática para bailarinos e não bailarinos”, 2010.

Desde julho de 2009, está a frente do programa de rádio semanal “Programa Arte e Movimento – Corpo e Dança” na Rádio Roquette Pinto, Rio de Janeiro.

É ainda palestrante em diversos eventos, seminários e festivais de dança em todo país.


Escola de Dança Livre da Maré

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Foto website Redes de Desenvolvimento da Maré: programa "Teporada Maré de Artes Cênicas", com espetáculo e oficina pela Cia Urbana de Dança.


Silvia Soter coordena as atividades de educação e cultura das Redes de Desenvolvimento da Maré, uma rede de iniciativas e ações que tem em comum o desenvolvimento da comunidade da Maré. Formada por diversas entidades, a Redes é o espaço de encontro, o lugar comum em que essas iniciativas trocam informação, parcerias e ações.


Silvia Soter trabalha, ainda, como dramaturgista da Lia Rodriges cia. de Danças desde 2002, o que a levou a uma grande proximidade com o trabalho dessa artista e de sua companhia, que também estão vinculadas à Redes. Desde 2010, o Centro de Artes da Maré, sede da Companhia e da Escola Livre, está conveniado como Ponto de Cultura. No Centro acontecem aulas teóricas e práticas e oficinas, tudo gratuito, aberta ao público de moradores da comunidade, para todas as idades. A Escola é fruto de uma parceria entre a Companhia de Lia e o projeto Redes e tem Silvia Soter como uma de suas principais representantes.


Na Escola Livre de Dança muitos jovens têm a oportunidade de se profissionalizar em dança. A partir de incentivos iniciais de oficinas e aulas gratuitas, o aluno pode decidir se aprofundar em seus estudos e conta com apoio da Escola para completar sua formação. A proposta de educação teórica relacionada com a técnica das aulas práticas funciona como uma mola impulsora para esse aprofundamento, para busca de conhecimento, e incentiva, principalmente, a reflexão crítica. Outra ação que acontece em paralelo na Escola é o projeto que seleciona (dentre os alunos) um grupo de 15 jovens a frequentarem atividades voltadas à profissionalização e à pesquisa de material criativo (oficinas práticas e aulas de dança com 4 horas diárias, cinco vezes na semana). As atividades desenvolvidas por estes jovens estarão ligadas ao projeto artístico da Lia Rodrigues Companhia de Danças. Este grupo recebe uma ajuda de custo para auxiliar na permanência das atividades, oriunda de doação da Fondation Hermès. Por fim, a Escola se propõe a auxiliar na capacitação de jovens moradores locais em funções relacionadas à dança, como operadores de luz, som, cenotécnicos, figurinistas e produtores.


O projeto cria, ainda, um compromisso com o desenvolvimento social de seus participantes. Os integrantes da Escola são também acompanhados em sua vida escolar de ensino formal. Ao longo do projeto, a reintegração à escola e a sua permanência com bom rendimento se tornará exigência obrigatória. Além disso, a abordagem de questões relativas à cidadania, mobilização e participação comunitária, sexualidade, relações afetivas e familiares, entre outras, se desenvolvem num processo de conscientização progressivo e contínuo, visando novas posturas em seus espaços de moradia e sociabilidade que devam servir à realização de ações futuras qualitativas em diversos aspectos e concretização de projetos de futuro.


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