Companhia de Danças de Diadema

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No ano de 1994 um grupo de bailarinos, chamados pela prefeitura de Diadema, fizeram uma seleção escolhendo bailarinos para compor uma companhia de danças, e ao mesmo tempo atuarem como professores de dança nos centros culturais locais. A partir dessa ideia que surge em 1995 a Companhia de Danças de Diadema e o Programa de Difusão e Formação em Dança.

Com o intuito de contribuir com a formação dos indivíduos e também ampliar suas noções de cidadania, esse programa tem como objetivo a formação de bailarinos profissionais e também o seu contato com a arte. Permitir o contato e conhecimento do movimento e do corpo, e acima de tudo a inclusão cultural.

Para somar com essas conquistas, em dezembro de 2001, foi fundada a APBD - Associação Projeto Brasileiro de Dança, que tem como objetivo incentivar a produção artística e fomentar a formação de platéias, acabando assim por incentivar o desenvolvimento da cultura e a realização de eventos artísticos, cursos de formação na área, montagens, conferências, mostras, pesquisas coreográficas, e o mais importante, o trabalho das oficinas de dança, um trabalho realizado pela companhia em 10 centros culturais da cidade.

A companhia e a APBD em 2002, firmaram um convênio com a prefeitura da região, que deu continuidade ao Programa de difusão e formação em dança, um dos pioneiros em dança-educação no Brasil.

A companhia foi criada por Ivonice Satie, porém, desde 2003 está sob a direção de Ana Bottosso.

Tabela de conteúdo

Os Projetos Sociais

A Companhia de Danças de Diadema desde o início de sua existência, realiza projetos sociais, mantendo sua eficássia e procurando mostrar para as pessoas uma outra forma de ver a vida.

Foi a partir desses projetos que a companhia conseguiu atingir mais de 5.000 pessoas entre crianças, jovens e adultos e acreditam que a partir dessas iniciativas, a partir da cultura é possível formar grandes cidadãos.

Os projetos sociais são:

Repertório

A companhia tem um jeito peculiar e inovador de trabalhar, uma forma aberta de criação que permite que seus bailarinos criem e mostrem suas coreografias, além das criações coletivas que buscam o entrosamento dos integrantes.

Com o desejo de manter a inovação constante, cada coreografia da companhia é criada por coreógrafos internacionais, como Luis Arrieta ( Sala de Espera), Henrique Rodovalho (Trêsmaisum), entre outros.

As coreografias atuais da companhia

2010- MEIO EM JOGO


Meio em Jogo explora uma dramaturgia composta a partir da variação sequencial de suas partes componentes. Toma como partido uma história sobreposta a um jogo de dados no qual a sorte define o curso dos acontecimentos.

O espetáculo é dividido em quatro etapas que não são vistas em sua totalidade. O público é convidado a lançar um dado que escolhe uma entre três opções de percurso. A combinação de partes isoladas determina um todo que varia em função de sua configuração momentânea.

A investigação partiu da composição de cenas soltas que são referenciadas por uma história, espinha dorsal da obra. A narrativa criada foi dissolvida em fragmentos que se reconfiguraram entre si e definem várias leituras possíveis acerca da história original. O treinamento e a pesquisa corporal propõem uma tensão constante entre o sublime e o ridículo e sugerem um corpo virtuoso que se aproxima de sua humanização.

A cena se transforma, troca, entra em conflito. O corpo move o espaço, que dança através de sua própria dilatação.

2009- LA VIE EN ROSE???

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Criada pela brasileira Denise Namura, radicada na frança há trinta anos, e pelo alemão Michael Bugdahn, fundadores da Cia. francesa “à fleur de peau”, “la vie em rose” é o titulo da música de Edith Piaf, numa tradução livre “a vida é um mar de rosas”, e retrata a ideia central da coreografia montada entre os meses de abril e maio desse ano, período em que os coreógrafos permaneceram no brasil. o caminho de vida que percorremos, as memórias e identidades são resgatados pelos movimentos dos bailarinos, que apresentam também situações do universo precioso que cada um carrega dentro de si, com momentos que beiram o trágico e o cômico. Ao longo de 55 minutos de espetáculo, uma trilha sonora especial mescla músicas francesas com músicas brasileiras. entre os ritmos que se sobrepõem, os bailarinos exploram poeticamente cenas do dia a dia.

2007- CRENDICE...QUEM DISSE?

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Em sua mais recente criação coreográfica, a Companhia de Danças de Diadema, pretende abordar as crendices populares que habitam o dia–a–dia do povo brasileiro, tendo como base temática da pesquisa gestual e de movimentação, elementos das danças populares brasileiras, transformadas por meio da visão contemporânea. Desde sua idéia de concepção inicial, em junho de 2006, a pesquisa se desenvolveu alimentada pela arte literária de Ariano Suassuna, um intrigante romancista, dramaturgo, poeta e filósofo brasileiro. Extraídas de alguns trechos do seu romance “A Pedra do Reino” foram destacadas passagens em que a crença em fenômenos do cotidiano, é elemento determinante do destino de um povo. Crenças populares, advindas do passado de cada um de nós e dos textos do autor, foram fonte de inspiração para este trabalho coreográfico, unindo “causos”, tragédias, alegrias e curiosidades. Assim, em um contexto final, aborda-se a diversidade cultural do brasileiro manifestada por meio de suas crendices.

2004- SALA DE ESPERA

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Observações dos vulcânicos movimentos escondidos e percebidos sob os silenciosos e continentes corpos na sala de espera.

Senhoras e senhores, abrem-se as cortinas... Não existem cortinas. Há talvez, apenas uma janela que se abre ao despertar de um outro dia. Começamos, então incessantemente uma busca para alcançar, para chegar lá. Mas alcançar o que? Chegar aonde? Para quais lugares os meus pés me levarão? Para que mundo minha imaginação conduzirá?

Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças e ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe, um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti

Poema “Espaço curvo e finito”de José Saramago.

Participamos a cada dia de uma busca incansável sem ao menos saber o porquê. Tantas vezes as dimensões espaciais são limitadoras e opressoras, mas em outras vezes nos faz sonhar. Será possível transformar ou ao menos tentar ornamentar de maneira mais humana o concreto do cotidiano?

Esse espetáculo, congrega momentos de intensa criatividade tanto do coreógrafo bem como do elenco. Ao imaginarmos a fusão entre o renomado coreógrafo Luis Arrieta e o elenco da Companhia de Danças de Diadema, acreditamos que dela, um rico processo de criação se estabelecera para esse novo trabalho. Unindo as visões do coreógrafo, ora imagética, ora sensorial, traduzidas nos corpos dos bailarinos intérpretes, a pesquisa se estabeleceu através dos elementos movimento e espaço, como veículos de imagens e significados. Trata-se de um espetáculo que também acontece em espaços alternativos, onde a interação entre corpo/espaço se faz constantemente presente.

Relação das coreografias produzidas

Veja Também

Referências

Companhia de Danças de Diadema. Disponível em: <<http://www.ciadedancas.apbd.org.br/acom.php>>. Acesso em: 15 jul 2013.

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