Projeto Masculina
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== Referências == | == Referências == | ||
== Ligações externas == | == Ligações externas == |
Edição de 22h06min de 20 de agosto de 2013
Ação artística e política de dança em interface direta com o ambiente LGBT e com as discussões sobre feminismo e transexualidade.
Tabela de conteúdo |
Histórico
O Projeto Masculina é de autoria do balirarino, coreógrafo e pesquisador de dança cearense, [Joubert Arrais]. A construção do experimento tem início em 2011, a partir do contato do autor com as discussões de gênero e sexualidade. Efetivamente, a pesquisa começa a ser desenvolvida em dezembro de 2012.
Trata-se de um experimento dançado. Apresenta um recorte com o tema “A senhora tá tão masculina!” e realiza oficinas, encontros e seminários de criação e formação. Tem como objetivo a criação coreográfica de um solo de dança que estude e discuta o corpo masculino atravessado pelas transexperiências masculinas.
O interesse é pelas questões que envolvem a masculinidade, seja do corpo dito masculino e gay, segundo um viés autobiográfico, seja da masculinidade das mulheres que se tornam homens, simbolicamente, e ainda, por intervenção cirúrgica (os “FTM - Female To Male”).
A partir do improviso, o autor coreografa ambiências e imagens como experiências do corpo em seus estados de transgressão e transidentidades.
O Projeto Masculina está vinculado ao projeto militante Crítica com a dança, que propõe articulação entre dança e crítica, por meio de encontros e conversas de itinerância artística.
Trajetória
No Brasil, já foram realizados encontros de residência no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará e Bahia.
A pré-estreia do espetáculo solo aconteceu durante a Mostra Performática Intenções 2013, no município de Itapipoca, e no Teatro Universitário, em Fortaleza, ambas em julho de 2013. Em agosto, foi exibido no Cine-Teatro ICBA (Goethe Institut), em Salvador.
Em Portugal, o Projeto Masculina – A Senhora tá tão masculina! realizou residência artística de três semanas com a plataforma de artes e feminismos RED (Revoluções Em Dança), junto ao Centro Em Movimento (c.e.m), e outros dois parceiros, o Atelier Re.Al e
o espaço 30 da Mouraria (sala de ensaio).
Na capital portuguesa, o projeto foi orientado pela bailarina e pesquisadora Mariana Lemos (BRA/POR), com acompanhamento pontual das artistas e pesquisadoras Carolina Höfs (BRA/POR) e Íris Lacan (POR), sendo as três articuladoras das ações da RED.