Billy Elliot - o espetáculo
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A versão de Billy Elliot para os palcos faz uma homenagem ao autor escocês A.J.Cronin, que escreveu um dos mais populares e relevantes romances sociais britânicos do século 20, "The Stars Look Down", que no Brasil recebeu o título de "Sob a Luz das Estrelas". | A versão de Billy Elliot para os palcos faz uma homenagem ao autor escocês A.J.Cronin, que escreveu um dos mais populares e relevantes romances sociais britânicos do século 20, "The Stars Look Down", que no Brasil recebeu o título de "Sob a Luz das Estrelas". | ||
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Publicado em 1935, o livro narra com veemência a vida dos trabalhadores de uma mina na Inglaterra e os conflitos dos que desejam escapar daquela vida miserável. | Publicado em 1935, o livro narra com veemência a vida dos trabalhadores de uma mina na Inglaterra e os conflitos dos que desejam escapar daquela vida miserável. | ||
O livro foi adaptado para o cinema, em 1940, por Carol Reed, rendendo o longa-metragem "Sob a Luz das Estrelas". | O livro foi adaptado para o cinema, em 1940, por Carol Reed, rendendo o longa-metragem "Sob a Luz das Estrelas". | ||
- | Foi também esse romance que inspirou Billy Elliot, o filme, de 2000, e Billy Elliot, o musical, de 2005. | + | Foi também esse romance que inspirou [http://www.imdb.com/title/tt0249462/ Billy Elliot, o filme], de 2000, e Billy Elliot, o musical, de 2005. |
A homenagem a Cronin pode ser vista na abertura do espetáculo, com a canção "The Stars Look Down". | A homenagem a Cronin pode ser vista na abertura do espetáculo, com a canção "The Stars Look Down". | ||
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==No Brasil== | ==No Brasil== |
Edição de 19h58min de 24 de agosto de 2013
Adaptação para os palcos do filme de mesmo nome, o musical "Billy Elliot" é uma montagem americana, que estreou em 2005 e, em agosto de 2013, esteve em cartaz em São Paulo, numa temporada de três semanas com versão original com legendas.
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O musical
Dirigido por Stephen Daldry, o mesmo diretor do filme, "Billy Elliot - o musical" é uma narrativa ambientada entre 1984 e 1985, quando mineradores de uma cidadezinha do Norte da Inglaterra entram em greve por melhores condições de trabalho. Conta a história de um garoto de 11 anos, órfão de mãe e filho de um minerador, que troca as aulas de boxe pelas de balé, enfrentando a desaprovação inicial da família e o preconceito da comunidade em que vive. Para se tornar bailarino, Billy Elliot conta com o apoio da verborrágica professora Mrs. Wilkinson.
O garoto não é apenas um bom dançarino. Além da força de vontadee dedicação, tem um grande potencial para primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres.
O sonho de ser bailarino é o fio condutor do espetáculo que entrecuza o cenário político e o melodrama.
A greve de mineradores aconteceu de fato na Inglaterra dos anos 1980 e foi um episódio crucial do enfrentamento entre sindicatos e o governo neoliberal de Margareth Thatcher.
Cena do espetáculo foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No espetáculo, a dança assume um papel redentor na vida dos personagens.
Durante a temporada no Brasil, em entrevista ao portal Terra, o diretor residente, Steven Minning, disse:
“Fiz vários shows com esse formato no exterior e a mensagem é universal. Como qualquer coisa. Um ato de bondade entre pessoas que não falam a mesma língua é reconhecido por si só. Creio que a história de Billy Elliot se encaixa nisso. Um garoto dentro de um contexto político e com desafios pessoais para buscar seu sonho com chances mínimas mostra isso”
Homenagem
A versão de Billy Elliot para os palcos faz uma homenagem ao autor escocês A.J.Cronin, que escreveu um dos mais populares e relevantes romances sociais britânicos do século 20, "The Stars Look Down", que no Brasil recebeu o título de "Sob a Luz das Estrelas".
Publicado em 1935, o livro narra com veemência a vida dos trabalhadores de uma mina na Inglaterra e os conflitos dos que desejam escapar daquela vida miserável.
O livro foi adaptado para o cinema, em 1940, por Carol Reed, rendendo o longa-metragem "Sob a Luz das Estrelas".
Foi também esse romance que inspirou Billy Elliot, o filme, de 2000, e Billy Elliot, o musical, de 2005.
A homenagem a Cronin pode ser vista na abertura do espetáculo, com a canção "The Stars Look Down".
No Brasil
"Billy Elliot" foi apresentado em Londres, pela primeira vez, em 2005.
O musical que passou por São Paulo e ficou em cartaz durante três semanas, entre os dias 2 e 18 de agosto, é uma montagem americana, a mesma que ficou em cartaz por quatro anos na Broadway e ganhou oito Tony Awards.
No Brasil, a peça foi apresentada na íntegra, inclusive na sua língua original, o inglês, com legendas em português do começo ao fim do espetáculo.
Além do Brasil, essa versão circulou apenas por Estados Unidos e Canadá..
A montagem conta com a música de Elton John.
O que disse a crítica
Alcino Leite Neto, na Ilustrada: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1322600-critica-musical-billy-elliot-mistura-bem-politica-e-melodrama.shtml
“E o show agrada a gregos e troianos. A música de Elton John é eficiente, e o elenco, todo ele, correto e cativante. A direção de Daldry no musical se revela mais inspirada do que no filme, balanceando com firmeza o lirismo e a tensão, a violência e a delicadeza”.
Ana Ribeiro, no IG São Paulo: http://jovem.ig.com.br/cultura/mix/2013-08-08/em-cartaz-em-sao-paulo-billy-elliot-o-musical-e-pra-ser-visto-bem-de-perto.html
“Ver ‘Billy Elliot, o Musical’ no teatro é realizar alguns desejos. O de acompanhar a história de Billy de perto, de vê-lo dançar ao vivo, de vê-lo no palco, e de torcer de novo por seu sucesso (…) O que não viaja bem da tela para o palco é a parte política da peça, que trata da luta pelos direitos dos mineiros, da greve que a categoria briga para manter ativa até obter suas exigências. Por mais que esse seja o pano de fundo do espetáculo, e que as soluções cênicas sejam inspiradas - uma das cenas, quando os mineiros voltam para a mina, é plasticamente linda, e a plateia tem a sensação de que realmente o elevador cheio de homens está descendo para dentro da terra -, no final é um pouco excessivo. A gente quer ver o Billy dançar!”
Elenco
A diretora de elenco de “Billy Eliot, o musical”, Nora Brennan, viajou durante mais de um ano por todo os Estados Unidos e Canadá em busca de garotos com 12 anos que tivessem um elevado conhecimento de balé clássico e noções de sapateado, acrobacia, canto e atuação.
No palco, Billy Elliot é vivido por três jovens diferentes, que enfrentam ensaios de até 8 horas por dia e precisam ter disposição para ficar quase três horas no palco. Em entrevista ao UOL, Nora disse que a busca por novos Billys não acaba nunca, já que quando eles ficam muito altos e/ou a voz começa a engrossar têm de deixar o papel.
Na montagem atual, interpretam o protagonista os adolescentes Drew Minard, Ty Forhan e Mitchell Tobin.
Janet Dickinson, que vive Mrs. Wilkinson, a professora de balé de Billy Elliot, declarou em entrevista:
"A cada espetáculo, eu construo essa relação com Billy do zero. Os personagens começam a se conhecer aos poucos e vão construindo uma bonita e complexa relação. Ela enxerga todo o potencial artístico dele, mas não quer se aproximar muito para que suas expectativas não se frustrem. Ela o ama como se fosse um filho, mas não quer que ele a veja desse jeito porque quer que ele deixe a pequena cidade e parta para Londres, onde terá mais chances de ser bem sucedido" (do UOL http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/02/tres-meninos-vivem-billy-elliot-em-musical-papel-tem-prazo-de-validade.htm
O filme
Classificado como comédia/dramática musical, Billy Elliot é o primeiro longa-metragem de Stephen Daldry. Sucesso de público e crítica, conquistou três BAFTA, pr~emio da Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão: Melhor Filme Britânico, Melhor Ator (Jamie Bell) e Melhor Atriz Coadjuvante (Julie Walters), e levou três indicações ao Oscar: Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Julie Walters) e Melhor Roteiro Original.
Ficha Técnica
- Gênero: Comédia dramática / musical
- Ano de lançamento: 2000
- Tempo de Duração: 111 minutos
- Diretor: Stephen Daldry
- Roteirista: Lee Hall
- Elenco: Jamie Bell (Billy Elliot), Julie Walters, Jean Heywood, Gary Lewis, jean Heywood, Stuart Wells, Jean Heywood, Nicola Blackwell
- Música original: Stephen Warbeck
- Edição: John Wilson
- Direção de Fotografia: Brian Tufano
- Desenho de Produção: Maria Djurkovic
- Figurino: Stewart Meachem
- Direção de arte: Adam O’Neill