Dança: base para o aprendizado
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TAILLE, Yves de La; OLIVERA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo, Summus Editorial, 1992<br> | TAILLE, Yves de La; OLIVERA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo, Summus Editorial, 1992<br> | ||
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Edição atual tal como 22h48min de 25 de agosto de 2013
imagem retirada de:http://casadosdiasfelizes.files.wordpress.com/2012/08/danc3a7a-criativa.jpg -data 22/04/2013
Tabela de conteúdo |
A dança e a linguagem
A dança é uma maneira natural de expressão e apreensão da própria cultura, nela estão contidas as nossas mais primárias relações com o mundo em que vivemos. É natural nas crianças, antes mesmo que as palavras estejam formadas e que elas tenham comando da linguagem, a criança demonstra seu ritmo natural, quando as emoções ou pensamentos ainda não encontram palavras para serem resumidas.
Crianças aprendem mais rápido através da experiência. Seria demais pensar que as crianças na pré-escola, já estão criando conceitos a respeito do processo abstrato, durante as aulas de dança. Na verdade, elas estão aprendendo através da experiência sensorial e psicológica. Quando as crianças se deparam com questões durante um movimento criativo, isto envolve a necessidade de aprender a selecionar movimentos, compreender o que envolve o movimento com o qual estão lidando e podem então ter a oportunidade, de se aproximarem e compreenderem o movimento.
Assim como cada sociedade, cria formas de expressão visuais representadas ou organiza o som dentro da musica, as culturas também organizam movimento e ritmo dentro de uma ou mais formas de dança. É essencial, que a educação possibilite as nossas crianças os benefícios e a oportunidade única de aprendizado, que vem através da organização do movimento, que é viabilizado através da experiência com a dança.
A integração de aprendizado sinestésico e compreensão é proporcionada pela dança.
A criança a a mobilidade
Crianças movem-se naturalmente, aprendem movimentos organizados, com a mesma prontidão em que assimilam a linguagem. Elas movem para alcançar mobilidade, para expressar um pensamento ou sentimento, também porque mover é agradável e traz bem estar.
Quando o movimento se torna conscientemente estruturado e é apresentado com propriedade, isto se tornou dança.
Conceito
Henri Wallon discute, em sua teoria do desenvolvimento humano, a importância de ter consciência do corpo, para que possamos entrar em contato com as dificuldades e com as habilidades que possuímos e que podemos acrescentar no decorrer da vida. Para ele, a consciência do corpo é adquirida por meio de alguns elementos que a compõem, como o esquema corporal, que é noção do próprio corpo, o reconhecimento do estado e a localização dos segmentos corporais em um quadro de referência espaço-temporal; o ajustamento do corpo ou de suas partes às solicitações das situações, possibilitando à pessoa a realização de ações motoras adequadas e imediatas; e a representação simbólica dessas ações corporais, que constituem a imagem que possuímos de nosso corpo (GODOY, 2007). A junção destes aspectos constrói a consciência de si, suscita o processo de diferenciação do outro e proporciona a interação com o meio.
Segundo Heloysa Dantas, “Para Wallon (Henri), fora da perspectiva genética: é preciso considerar o fato de que em sua origem, a conduta emocional depende de centros subcorticais (vale dizer, sua expressão é involuntária e incontrolável) e, com a maturação cortical, torna-se suscetível de controle voluntário”.
Referência bibliográfica
GARAUDY, R. Dançar a vida. 2. ed. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1980
TAILLE, Yves de La; OLIVERA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo, Summus Editorial, 1992