Quik Companhia de Dança
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- | A Quik Companhia de Dança foi fundada em Nova Lima em 2000 tendo como motivação o desejo dos bailarinos [[Rodrigo Quik]] e [[Letícia Carneiro]] de desenvolverem um trabalho como Dançarinos-Criadores , após 12 anos fazendo parte do Grupo Corpo. | + | A Quik Companhia de Dança foi fundada em Nova Lima (MG) em 2000 tendo como motivação o desejo dos bailarinos [[Rodrigo Quik]] e [[Letícia Carneiro]] de desenvolverem um trabalho como Dançarinos-Criadores, após 12 anos fazendo parte do Grupo Corpo. |
A Cia de Dança tem como propósito disseminar a cultura como ferramenta indispensável para o crescimento humano e o desenvolvimento social. Desenvolver novos projetos para fortalecer a dança contemporânea em Minas Gerais e em todo país, com base na investigação e criação de diferentes formas de expressar através da arte, é o objetivo principal de Rodrigo e Letícia. Hoje, a Quik Cia de Dança se destaca pelas ações que valorizam a experimentação e se projeta como dinamizadora cultural nas diversas expressões artísticas. | A Cia de Dança tem como propósito disseminar a cultura como ferramenta indispensável para o crescimento humano e o desenvolvimento social. Desenvolver novos projetos para fortalecer a dança contemporânea em Minas Gerais e em todo país, com base na investigação e criação de diferentes formas de expressar através da arte, é o objetivo principal de Rodrigo e Letícia. Hoje, a Quik Cia de Dança se destaca pelas ações que valorizam a experimentação e se projeta como dinamizadora cultural nas diversas expressões artísticas. | ||
- | A companhia já apresenta em seu histórico diversas apresentações, espetáculos e prêmios de reconhecimento no panorama das artes cênicas. Os espetáculos realizados são "Rua" (2001) , " Dos Tornozelos à alma"(2004) | + | A companhia já apresenta em seu histórico diversas apresentações, espetáculos e prêmios de reconhecimento no panorama das artes cênicas. Os espetáculos realizados são "Rua" (2001), "Dos Tornozelos à alma" (2004), "Formas e Linhas" (2006) e "Mulher, Mulheres" (2009). |
- | Desde sua fundação, a Quik Cia de dança se instalou no Bairro Jardim Canadá (Nova Lima) e vem desenvolvendo além da produção constante da cia, | + | Desde sua fundação, a Quik Cia de dança se instalou no Bairro Jardim Canadá (Nova Lima) e vem desenvolvendo além da produção constante da cia, ações continuadas e interligadas como o "Espaço Cultural Quik" e o projeto de Arte-Educação "Quik Cidadania". |
No “Espaço Cultural Quik“ desde o ano de 2006 iniciou-se um processo de ampliação e diversificação de sua utilização. Através do CONEXÕES: Corpos e Sentidos em movimento, no qual artistas e grupos de dança de Belo Horizonte e do Interior de Minas vem exibindo espetáculos no Espaço. Tal projeto tem tido um retorno extremamente positivo no Bairro Jardim Canadá, regiões vizinhas e em Belo Horizonte. O objetivo maior do CONEXÕES é a formação e qualificação de artistas e público . | No “Espaço Cultural Quik“ desde o ano de 2006 iniciou-se um processo de ampliação e diversificação de sua utilização. Através do CONEXÕES: Corpos e Sentidos em movimento, no qual artistas e grupos de dança de Belo Horizonte e do Interior de Minas vem exibindo espetáculos no Espaço. Tal projeto tem tido um retorno extremamente positivo no Bairro Jardim Canadá, regiões vizinhas e em Belo Horizonte. O objetivo maior do CONEXÕES é a formação e qualificação de artistas e público . | ||
- | O projeto "Quik Cidadania" oferece aulas (artes-plásticas, canto, capoeira, dança clássica, dança contemporânea, musicalização) à crianças e adolescentes | + | O projeto "Quik Cidadania" oferece aulas (artes-plásticas, canto, capoeira, dança clássica, dança contemporânea, musicalização) à crianças e adolescentes e Ensaios Abertos para Escolas Estaduais e Municipais do bairro. O objetivo maior é sempre conectar o trabalho artístico e de pesquisa desenvolvidos pela companhia ao "Quik Cidadania", estimulando assim uma produção artística de qualidade e diferenciada . |
==Repertório== | ==Repertório== | ||
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- | + | [[Arquivo:Mulher,mulheres.jpg|Mulher, Mulheres]] | |
- | + | Assim como a dança, substantivo feminino, a mulher é um composto de vontades, descobertas, transformações e partes do corpo. Fiéis a esta semelhança, três bailarinas, mães, intérpretes e coreógrafas vivenciam no palco os seus próprios questionamentos e complexidades como um microcosmo da figura feminina na sociedade contemporânea. Juntas, elas atravessam um terreno de coreografias utilizando elementos simples e de forte referência, como vestidos e sapatos de salto alto coloridos. Intervenções em vídeo, texturas minimalistas de iluminação e uma trilha sonora ao mesmo tempo urbana e universal complementam o auto-retrato desta mulher singular revelada ao público. | |
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- | + | Imersas em um jogo de luz e sombra, inicialmente, as mulheres abrem as janelas e oferecem aos olhares dos espectadores a entrada por seus caminhos secretos, que revelam as passagens transformadoras entre os seus estados. Trazem para o palco solos que refletem pessoalidades e particularidades. Representam confissões pinçadas no cotidiano e partilhadas entre elas. A história começa sendo contada “elas por elas mesmas”, de forma lírica, dramática, introspectiva e bem humorada. | |
- | + | O espetáculo não é totalmente denso e traz um vazio a ser preenchido, a busca pela essência, a mulher e seus impulsos. O sonho de idealização da “menina-bailarina-na-ponta-dos-pés” se contrasta, durante o espetáculo, com o frenetismo imposto ao sexo feminino diariamente. Em meio à paisagem sonora do caos, da disputa pelo espaço, a mulher não pára. Sobe e desce. Carrega na leveza do seu ser a responsabilidade do cotidiano. Fica entediada. Expõe sensações que não se traduzem. Rompe com o sonho. Samba, rebola, requebra, mexe-mexe e mostra ao público o prazer e a felicidade em ser o que é. | |
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Este espetáculo foi criado a partir de uma pesquisa sobre o pensamento e formas que a história da arte agrupa sob o nome de construtivismo. As vanguardas históricas funcionam ora como moldura para o pensamento coreográfico minuciosamente articulado, ora como elemento construtivo da própria dança. Um cubo recortado por linhas elásticas cria um espaço virtual onde se constroem imagens-movimento. Quatro bailarinos desenham gestos simétricos e assimétricos que se repetem no espaço, resultando em uma obra coreográfica baseada na matemática e na geometria. Cria-se a partir de repetições visuais, sonoras e gestuais uma dança e unicamente através dela, vibrações e espaços pelos quais os corpos tendem a escapar. A dança como fluxo de forças, desfaz todas as oposições fixas entre o individual e o coletivo, cria e desmancha seu próprio passado. | Este espetáculo foi criado a partir de uma pesquisa sobre o pensamento e formas que a história da arte agrupa sob o nome de construtivismo. As vanguardas históricas funcionam ora como moldura para o pensamento coreográfico minuciosamente articulado, ora como elemento construtivo da própria dança. Um cubo recortado por linhas elásticas cria um espaço virtual onde se constroem imagens-movimento. Quatro bailarinos desenham gestos simétricos e assimétricos que se repetem no espaço, resultando em uma obra coreográfica baseada na matemática e na geometria. Cria-se a partir de repetições visuais, sonoras e gestuais uma dança e unicamente através dela, vibrações e espaços pelos quais os corpos tendem a escapar. A dança como fluxo de forças, desfaz todas as oposições fixas entre o individual e o coletivo, cria e desmancha seu próprio passado. | ||
Tempo de duração - 45 minutos | Tempo de duração - 45 minutos | ||
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+ | ===Dos Tornozelos à Alma=== | ||
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+ | A obra “Dos Tornozelos à Alma” propõe-se a investigar o tema Natureza e Cultura e sua relação com o corpo. Investiga também a relação de um corpo com outros corpos e com conceitos que se opõem como: natural e artificial, espírito e matéria, muito e pouco e certo e errado. Com base nestas relações dinâmicas provocam-se no "corpo“ fragmentações, sensações e estímulos diversos, objetivando novas estruturas de movimentos, linhas e formas. Por fim, constroí-se um vocabulário coreográfico. | ||
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+ | Tempo de duração - 40 minutos | ||
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+ | É impossível para a nossa cultura imaginar o urbano sem o recurso, a noção e a imagem das ruas. A rua não é somente via, trilha e caminho. É também um local de passagem, de troca, de consumo, de relações racionais e objetivas entre os habitantes de uma cidade. É o local de encontro e desencontros, conflito e distanciamento. O espetáculo “Rua” oferece um olhar sobre o homem urbano, como ele se expressa em relação aos outros e ao espaço público das grandes cidades e como traduz seus sentimentos e desejos em movimento. O espetáculo explora cenas e situações diversas passadas na rua sob olhares que variam entre o cômico, lúdico, dramático, violento, mas sempre inusitado. | ||
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+ | Tempo de duração: | ||
+ | <br>Versão para teatros - 45 minutos | ||
+ | <br>Versão para espaços alternativos (Praças, parques, ruas) - 30 minutos | ||
==Integrantes== | ==Integrantes== | ||
- | Rodrigo Quik | + | [[Rodrigo Quik]] |
- | <br>Letícia Carneiro | + | <br>[[Letícia Carneiro]] |
<br>[[Kika Brant]] | <br>[[Kika Brant]] | ||
<br>[[Sandra Santos]] | <br>[[Sandra Santos]] | ||
<br>[[Gilberto de Assis]] | <br>[[Gilberto de Assis]] | ||
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+ | ==Ligações Externas== | ||
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+ | [http://www.quik.art.br/ Site Oficial da Quik Cia de Dança] | ||
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+ | [https://twitter.com/#!/quikciadedanca Quik Cia de Dança no Twitter] |
Edição atual tal como 19h18min de 28 de novembro de 2011
Tabela de conteúdo |
Histórico
A Quik Companhia de Dança foi fundada em Nova Lima (MG) em 2000 tendo como motivação o desejo dos bailarinos Rodrigo Quik e Letícia Carneiro de desenvolverem um trabalho como Dançarinos-Criadores, após 12 anos fazendo parte do Grupo Corpo.
A Cia de Dança tem como propósito disseminar a cultura como ferramenta indispensável para o crescimento humano e o desenvolvimento social. Desenvolver novos projetos para fortalecer a dança contemporânea em Minas Gerais e em todo país, com base na investigação e criação de diferentes formas de expressar através da arte, é o objetivo principal de Rodrigo e Letícia. Hoje, a Quik Cia de Dança se destaca pelas ações que valorizam a experimentação e se projeta como dinamizadora cultural nas diversas expressões artísticas.
A companhia já apresenta em seu histórico diversas apresentações, espetáculos e prêmios de reconhecimento no panorama das artes cênicas. Os espetáculos realizados são "Rua" (2001), "Dos Tornozelos à alma" (2004), "Formas e Linhas" (2006) e "Mulher, Mulheres" (2009).
Desde sua fundação, a Quik Cia de dança se instalou no Bairro Jardim Canadá (Nova Lima) e vem desenvolvendo além da produção constante da cia, ações continuadas e interligadas como o "Espaço Cultural Quik" e o projeto de Arte-Educação "Quik Cidadania". No “Espaço Cultural Quik“ desde o ano de 2006 iniciou-se um processo de ampliação e diversificação de sua utilização. Através do CONEXÕES: Corpos e Sentidos em movimento, no qual artistas e grupos de dança de Belo Horizonte e do Interior de Minas vem exibindo espetáculos no Espaço. Tal projeto tem tido um retorno extremamente positivo no Bairro Jardim Canadá, regiões vizinhas e em Belo Horizonte. O objetivo maior do CONEXÕES é a formação e qualificação de artistas e público .
O projeto "Quik Cidadania" oferece aulas (artes-plásticas, canto, capoeira, dança clássica, dança contemporânea, musicalização) à crianças e adolescentes e Ensaios Abertos para Escolas Estaduais e Municipais do bairro. O objetivo maior é sempre conectar o trabalho artístico e de pesquisa desenvolvidos pela companhia ao "Quik Cidadania", estimulando assim uma produção artística de qualidade e diferenciada .
Repertório
Mulher, Mulheres
Assim como a dança, substantivo feminino, a mulher é um composto de vontades, descobertas, transformações e partes do corpo. Fiéis a esta semelhança, três bailarinas, mães, intérpretes e coreógrafas vivenciam no palco os seus próprios questionamentos e complexidades como um microcosmo da figura feminina na sociedade contemporânea. Juntas, elas atravessam um terreno de coreografias utilizando elementos simples e de forte referência, como vestidos e sapatos de salto alto coloridos. Intervenções em vídeo, texturas minimalistas de iluminação e uma trilha sonora ao mesmo tempo urbana e universal complementam o auto-retrato desta mulher singular revelada ao público.
Imersas em um jogo de luz e sombra, inicialmente, as mulheres abrem as janelas e oferecem aos olhares dos espectadores a entrada por seus caminhos secretos, que revelam as passagens transformadoras entre os seus estados. Trazem para o palco solos que refletem pessoalidades e particularidades. Representam confissões pinçadas no cotidiano e partilhadas entre elas. A história começa sendo contada “elas por elas mesmas”, de forma lírica, dramática, introspectiva e bem humorada.
O espetáculo não é totalmente denso e traz um vazio a ser preenchido, a busca pela essência, a mulher e seus impulsos. O sonho de idealização da “menina-bailarina-na-ponta-dos-pés” se contrasta, durante o espetáculo, com o frenetismo imposto ao sexo feminino diariamente. Em meio à paisagem sonora do caos, da disputa pelo espaço, a mulher não pára. Sobe e desce. Carrega na leveza do seu ser a responsabilidade do cotidiano. Fica entediada. Expõe sensações que não se traduzem. Rompe com o sonho. Samba, rebola, requebra, mexe-mexe e mostra ao público o prazer e a felicidade em ser o que é.
Trecho do Espetáculo "Mulher, Mulheres"
Formas e Linhas
Este espetáculo foi criado a partir de uma pesquisa sobre o pensamento e formas que a história da arte agrupa sob o nome de construtivismo. As vanguardas históricas funcionam ora como moldura para o pensamento coreográfico minuciosamente articulado, ora como elemento construtivo da própria dança. Um cubo recortado por linhas elásticas cria um espaço virtual onde se constroem imagens-movimento. Quatro bailarinos desenham gestos simétricos e assimétricos que se repetem no espaço, resultando em uma obra coreográfica baseada na matemática e na geometria. Cria-se a partir de repetições visuais, sonoras e gestuais uma dança e unicamente através dela, vibrações e espaços pelos quais os corpos tendem a escapar. A dança como fluxo de forças, desfaz todas as oposições fixas entre o individual e o coletivo, cria e desmancha seu próprio passado.
Tempo de duração - 45 minutos
Dos Tornozelos à Alma
A obra “Dos Tornozelos à Alma” propõe-se a investigar o tema Natureza e Cultura e sua relação com o corpo. Investiga também a relação de um corpo com outros corpos e com conceitos que se opõem como: natural e artificial, espírito e matéria, muito e pouco e certo e errado. Com base nestas relações dinâmicas provocam-se no "corpo“ fragmentações, sensações e estímulos diversos, objetivando novas estruturas de movimentos, linhas e formas. Por fim, constroí-se um vocabulário coreográfico.
Tempo de duração - 40 minutos
Rua
É impossível para a nossa cultura imaginar o urbano sem o recurso, a noção e a imagem das ruas. A rua não é somente via, trilha e caminho. É também um local de passagem, de troca, de consumo, de relações racionais e objetivas entre os habitantes de uma cidade. É o local de encontro e desencontros, conflito e distanciamento. O espetáculo “Rua” oferece um olhar sobre o homem urbano, como ele se expressa em relação aos outros e ao espaço público das grandes cidades e como traduz seus sentimentos e desejos em movimento. O espetáculo explora cenas e situações diversas passadas na rua sob olhares que variam entre o cômico, lúdico, dramático, violento, mas sempre inusitado.
Tempo de duração:
Versão para teatros - 45 minutos
Versão para espaços alternativos (Praças, parques, ruas) - 30 minutos
Integrantes
Rodrigo Quik
Letícia Carneiro
Kika Brant
Sandra Santos
Gilberto de Assis