Café de la Danse
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- | O Café de la Danse funcionou de 1996 a 1999, no número 71 da Rua Joaquim Silva, na Lapa. Durante dois anos, o espaço serviu como sede da [[Cia Rubens Barbot Teatro de Dança]] e teve um importante papel no desenvolvimento da dança carioca nos anos 90, especialmente das companhias independentes. | + | O Café de la Danse carioca funcionou de 1996 a 1999, no número 71 da Rua Joaquim Silva, na Lapa. Durante dois anos, o espaço serviu como sede da [[Cia Rubens Barbot Teatro de Dança]] e teve um importante papel no desenvolvimento da dança carioca nos anos 90, especialmente das companhias independentes. |
O Café de la Danse abrigava o café propriamente dito, um pequeno antiquário, sala de vídeo, sala de espectáculos, a sede da companhia de Rubens, além de seu ateliê de costura e de sua própria casa. Foi palco de pequenos espetáculos - muitos deles montados ali mesmo, em alguns dias - e em 1997 abrigou workshops e aulas do [[Panorama de Dança]]. Também naquele ano, o Café de la Danse recebeu as reuniões do [[Comitê Carioca de Dança]], formado com o objetivo de estabelecer um diálogo mais direto com as esferas municipal, estadual e federal. | O Café de la Danse abrigava o café propriamente dito, um pequeno antiquário, sala de vídeo, sala de espectáculos, a sede da companhia de Rubens, além de seu ateliê de costura e de sua própria casa. Foi palco de pequenos espetáculos - muitos deles montados ali mesmo, em alguns dias - e em 1997 abrigou workshops e aulas do [[Panorama de Dança]]. Também naquele ano, o Café de la Danse recebeu as reuniões do [[Comitê Carioca de Dança]], formado com o objetivo de estabelecer um diálogo mais direto com as esferas municipal, estadual e federal. | ||
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Apesar de ter funcionado apenas por três anos, o Café de la Danse foi um importante endereço de encontros e efervescência da dança carioca nos anos 90. Em 2011, as histórias vividas ali deram origem à performance ''O café foi uma festa'', apresentada duas únicas noites, no bar Lapa Café. | Apesar de ter funcionado apenas por três anos, o Café de la Danse foi um importante endereço de encontros e efervescência da dança carioca nos anos 90. Em 2011, as histórias vividas ali deram origem à performance ''O café foi uma festa'', apresentada duas únicas noites, no bar Lapa Café. | ||
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+ | [http://idanca.net/idanca-doc/ idança.doc - Rubens Barbot] |
Edição atual tal como 02h27min de 1 de agosto de 2013
O Café de la Danse carioca funcionou de 1996 a 1999, no número 71 da Rua Joaquim Silva, na Lapa. Durante dois anos, o espaço serviu como sede da Cia Rubens Barbot Teatro de Dança e teve um importante papel no desenvolvimento da dança carioca nos anos 90, especialmente das companhias independentes.
O Café de la Danse abrigava o café propriamente dito, um pequeno antiquário, sala de vídeo, sala de espectáculos, a sede da companhia de Rubens, além de seu ateliê de costura e de sua própria casa. Foi palco de pequenos espetáculos - muitos deles montados ali mesmo, em alguns dias - e em 1997 abrigou workshops e aulas do Panorama de Dança. Também naquele ano, o Café de la Danse recebeu as reuniões do Comitê Carioca de Dança, formado com o objetivo de estabelecer um diálogo mais direto com as esferas municipal, estadual e federal.
O espaço ganhou este nome numa homenagem ao Café de la Danse francês, onde a coreógrafa alemã Pina Bausch se apresentava constantemente. Entre as visitas ilustres, o Café tupiniquim recebeu a própria Pina e a bailarina americana Judith Jamison, da companhia de Alvin Ailey.
Apesar de ter funcionado apenas por três anos, o Café de la Danse foi um importante endereço de encontros e efervescência da dança carioca nos anos 90. Em 2011, as histórias vividas ali deram origem à performance O café foi uma festa, apresentada duas únicas noites, no bar Lapa Café.
"O Café de la Danse era um encontro de todos os tipos de pessoas, músicas, danças, desejos e vários outros sentimentos. Tudo isso no mesmo lugar. Era uma espécie de bar-antiquário-palco-ponto-de-encontro-e-de-reuniões, onde o café era a bebida menos vendida. Atores, bailarinos, coreógrafos, músicos, técnicos e desconhecidos, todos misturados e embalados pelos mais variados sons, que iam dos atabaques africanos ao chorinho, do samba ao jazz", Rubens Barbot.