Denise Stutz
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*Felipe Ribeiro é artista visual, mestre em Cinema pela New York University, professor de Cinema da Universidade Estácio de Sá (RJ) e pesquisador do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Uerj. | *Felipe Ribeiro é artista visual, mestre em Cinema pela New York University, professor de Cinema da Universidade Estácio de Sá (RJ) e pesquisador do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Uerj. | ||
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Edição atual tal como 20h39min de 20 de abril de 2012
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HISTÓRIA
Denise Stutz nasceu em 30 de dezembro de 1956 e iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte, onde nasceu. Em 1972, passou a integrar o Grupo Transforma, dirigido por Marilene Martins, onde trabalhou com coreógrafos como: Oscar Araiz, Klauss Vianna, Clyde Morgan, Sonia Motta, Graciela Figueroa, Rolf Gelewski, Angel vianna, entre outros. Em 1975, junto com outros 10 bailarinos, fundou o Grupo Corpo, onde permaneceu até 1986.
Em 1987, mudou-se para o Rio de Janeiro e, a convite do coreográfo Rainer Vianna, e dançou o espetáculo Movimento cinco mulheres. Em 1990 passou a integrar a Lia Rodrigues cia. de danças primeiro como bailarina, depois, professora e assistente de direção, permaneceu na Cia. até o ano de 2000. Trabalhou com a diretora de teatro Celina Sodré e atuou nas montagens Ispirituincarnadu (2000) William Wilson (2001) e Cinema Karamazov (2002) e foi professora do curso técnico da Escola Angel Vianna.
Em 2003, trabalhou com Cristina Moura e Gustavo Ciríaco e começa a desenvolver seu próprio trabalho. Estreou seu primeiro solo, Decor, que busca transformar a história da memória do corpo em algo legível, fazendo do tempo e do espaço um jogo cênico. Foi um dos destaques do Festival Panorama de dança.
No ano seguinte apresentou seu solo no Rio de Janeiro, França, Madri, Uberlândia e em Cabo Verde e segundo a pesquisadora Beatriz Cerbino e o professor e crítico de dança Roberto Pereira, ambos do Jornal do Brasil, destacam DeCor como um dos dez melhores espetáculos apresentados no Rio de Janeiro daquele ano. Ministrou oficinas em Madri e Cabo Verde para atores e bailarinos. Participou como coreógrafa da minissérie "Hoje é dia de Maria" da TV Globo. E trabalhou com o Corpo de dança da Maré.
Em 2005, concebeu seu segundo trabalho solo, Absolutamente Só, que explora a solidão do artista em seu encontro com o público, estreando no Itaú Cultural em São Paulo, se apresentando também em Ouro Preto, Araraquara e Florianópolis. Foi convidada pela coreógrafa Nathalie Collants para participar de uma residência no Centro Coreográfico de Angers (França). Ainda ministrou workshops em Friburgo, Florianópolis e Paris.
No ano de 2006, trabalhou no projeto Homopoliticus, do diretor espanhol Fernando Renjifo com o qual permaneceu em temporada no Teatro da Telemar Rio de Janeiro e posteriormente no Centro Helênico, no México. Trabalhou como ensaiadora do Grupo de Teatro Humbú. Ministrou workshop no Festival de inverno de Ouro Preto. Ainda apresentou os solos DeCor e Absolutamente Só.
Denise Stutz dirigiu e coreografou a bailarina Andrea Bergalo para o projeto Solos de Dança no Sesc, de 2007. Continuou viajando com projeto Homopoliticus, foi para Madri (Casa Encendida), Bilbao e Valência, na Itália. No mesmo ano, estreou seu terceiro solo, Estudo para Impressões, também em Madri. Em abril, trabalhou na La Menagerie de Verre em Paris com a coreógrafa Nathalie Collants. E ainda foi convidada pelo Grupo de Teatro Piolin a apresentar seu último solo e dar um workshop na comemoração de 30 anos do grupo.
No início de 2008, dirigiu e coreografou a companhia mineira Meia Ponta com o espetáculo De esquecer para lembrar. No mesmo ano estreou o 3 solos em 1 tempo, que se trata da releitura dos seus 3 últimos trabalhos solos, Decor (2003), Absolutamente Só (2005) e Estudo para Impressões (2007) se apresentando também no Rio de Janeiro, no Espaço Sesc, em Goiânia, Fortaleza, na Bienal de Dança, Madri e Berlim, no Festival Move Berlim.
No ano seguinte foi convidada pelo Festival Panorama de Dança para trabalhar com os artistas/residentes do projeto CoLABoratório no Rio de Janeiro e em Teresina. Foi selecionada pelo Projeto Rumos Itaú Cultural para desenvolver pesquisa para o solo Justo uma Imagem.
A partir de 2009, Denise inicia parceria com o artista visual Felipe Ribeiro*, e juntos constroem três espetáculos, Justo uma imagem – Cartas e Processo (2009), obra que surge do diálogo entre o cinema ao vivo (VJ-ing), a Dança Contemporânea e a troca de cartas. Transformando imagem em movimento e movimento em imagem. Dançar e Imaginar, espetáculo que estabelece diálogo entre imagem, fala e movimento, e Espalha pra geral, espetáculo que trabalha com o imaginário infantil contemporâneo, um jogo de cena, a partir de pesquisa de movimentos, formas e invenção de narrativas feitas por crianças do Rio de Janeiro, (ambos de 2010).
Atualmente, Denise Stutz está em turnê pelo Brasil, apresentando seus três últimos trabalhos e ministrando workshops.
- Felipe Ribeiro é artista visual, mestre em Cinema pela New York University, professor de Cinema da Universidade Estácio de Sá (RJ) e pesquisador do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Uerj.
VÍDEOS RELACIONADOS
- Trecho do espetáculo 3 solo e 1 tempo (2008) [1]
- Panorama 2010 – trecho espetáculo infantil Espalha pra geral (2010) [2]
- Oficina Denise Stutz [3]
FONTES
- Página do Festival Move Berlim
- Página do ConecteDance
- Página da artista
- http://outrodoutro.wordpress.com/2009/12/13/entrevistas-com-o-outro-denise-stutz-2/