Projeto Dança e Realidade Contextual
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Para o embasamento desta ação, o grupo teve como referência o texto de Giorgio Agamben, titulado de “Homo Sacer: O Poder Soberano e a Vida Nua”, que auxiliou no processo de construção | Para o embasamento desta ação, o grupo teve como referência o texto de Giorgio Agamben, titulado de “Homo Sacer: O Poder Soberano e a Vida Nua”, que auxiliou no processo de construção | ||
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A segunda ação veio de um convite de dois profissionais das artes visuais paraenses, Miguel Chikaoka e Paula Sampaio. Foi possível organizar a apresentação dentro de um prédio histórico degredado na cidade, localizado na Rua Bulevar Castilho França, Belém – PA. | A segunda ação veio de um convite de dois profissionais das artes visuais paraenses, Miguel Chikaoka e Paula Sampaio. Foi possível organizar a apresentação dentro de um prédio histórico degredado na cidade, localizado na Rua Bulevar Castilho França, Belém – PA. | ||
Tal apresentação pretendia chamar atenção para o abandono em que se encontrava esse patrimônio. Assim, o grupo se dividiu pelo espaço em que cada um encarnou um personagem e iniciaram a ação visando à problemática do cuidado com a preservação do patrimônio histórico. Neste caso, o autor de suporte foi Zygmunt Bauman, com um trecho de seu livro Modernidade e Ambivalência. | Tal apresentação pretendia chamar atenção para o abandono em que se encontrava esse patrimônio. Assim, o grupo se dividiu pelo espaço em que cada um encarnou um personagem e iniciaram a ação visando à problemática do cuidado com a preservação do patrimônio histórico. Neste caso, o autor de suporte foi Zygmunt Bauman, com um trecho de seu livro Modernidade e Ambivalência. | ||
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Dança e Realidade Contextual, Uma Abordagem Metodológica - Paulo Paixão | Dança e Realidade Contextual, Uma Abordagem Metodológica - Paulo Paixão | ||
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Edição atual tal como 00h56min de 25 de março de 2011
O projeto desenvolvido sob a coordenação do prof. Dr. Paulo Paixão, “Dança e Realidade Contextual”, visa elaborar metodologias que leve a dança para o espaço público e faça com que esse ambiente, se contamine pela arte do movimento e vice –versa.
O Projeto surgiu primeiramente, de uma inquietação por parte do professor Paulo Paixão, posto que o mesmo percebeu uma desconexão entre o seu entendimento a cerca da finalidade da arte e o campo de práticas artísticas da dança. Ele diz que a arte revela-se como uma atividade cuja intenção é de elaborar o sensível em seu público e a obra de dança traz posições, pensamentos que defendem ou criticam determinadas posturas de mundo. Assim, Paixão decidiu criar algo que relacionasse precisamente, ambos os conceitos, daí então, surgiu a idéia do projeto. Veio como um espaço de experimentação com o objetivo de relacionar a dança e o público cotidiano, fazendo com que sintam e reflitam sobre o sensível estético da obra. Além disso, deveria desenvolver algo que não fosse tão familiar com a dança, mostrando que o movimento, na verdade estava dentro de cada um.
Integrantes
Adriana Di Marco Neves (Graduando Licenciatura Plena em Dança UFPA)
Everton Pires (Graduando Licenciatura Plena em Dança UFPA – Bolsista CNPQ\PARD)
Jaderlan Bezerra (Graduado em Pedagogia UFPI – Membro da comunidade).
Paulo Paixão (Doutor em Comunicação e Semiótica – PUC-SP, Docente do curso de Licenciatura Plena em Dança UFPA.)
Registro: Gilmara Menezes (Técnico em Dança UFPA – Prêmio Dança em Foco, Festival Internacional de Videodança; Prêmio Documentário Microprojeto da Amazônia Legal, Mais Cultura Região Norte – Ministério da Cultura)
Intervenções
Meninos Jogadores da Praça Brasil
Destaca-se por ser a primeira intervenção desenvolvida no projeto. O espaço realizado foi na Praça Brasil, no bairro do Umarizal, em Belém do Pará. A intenção foi trabalhar com as crianças que jogavam futebol em um dos canteiros do jardim da praça. Teve como objetivo refletir sobre quem eram aquelas crianças? O que elas faziam ali jogando futebol? O que havia de invisível no fato delas estarem brincando em um canteiro de uma praça?
Para o embasamento desta ação, o grupo teve como referência o texto de Giorgio Agamben, titulado de “Homo Sacer: O Poder Soberano e a Vida Nua”, que auxiliou no processo de construção
Corpo Natureza Cultural
A segunda ação veio de um convite de dois profissionais das artes visuais paraenses, Miguel Chikaoka e Paula Sampaio. Foi possível organizar a apresentação dentro de um prédio histórico degredado na cidade, localizado na Rua Bulevar Castilho França, Belém – PA. Tal apresentação pretendia chamar atenção para o abandono em que se encontrava esse patrimônio. Assim, o grupo se dividiu pelo espaço em que cada um encarnou um personagem e iniciaram a ação visando à problemática do cuidado com a preservação do patrimônio histórico. Neste caso, o autor de suporte foi Zygmunt Bauman, com um trecho de seu livro Modernidade e Ambivalência.
Parada
A performance “Parada” visou refletir sobre o trânsito de pessoas nas paradas de ônibus, no sentido de levar a arte ao local público interagindo com o mesmo, promovendo reflexões nas pessoas que por lá transitam. O local da ação foi a parada de ônibus da Rua Jerônimo Pimentel, esquina com Dom Pedro, no bairro do Umarizal, em Belém do Pará. O objetivo foi realizar uma intervenção trabalhando com as marcas dos pés das pessoas que sobem nos ônibus, pensando em refletir por quanto às ruas são transitadas, quantas pessoas vão e vem de diferentes lugares, como elas esperam o transporte e descrevem distintas trajetórias que sempre começam e terminam numa PARADA.
REFERÊNCIAS
AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: a vida nua e o poder soberano I. Tradução Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
BAUMAM, Zygmunt, 1925- Modernidade e ambivalência. Tradução Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Ed 1999
SANNETT, Richard. Carne e pedra. Tradução de Marcos Aarão Reis. Rio de Janeiro: BestBolso, 2008,
Artigos
PARADA: Processo de Construção em Dança - Adriana Di Marco Neves
Dança e Realidade Contextual, Uma Abordagem Metodológica - Paulo Paixão
Imagem:
http://www.movimento.org/photo/album/show?id=2358986%3AAlbum%3A96972&xg_source=activity