Dora Andrade

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== Criações coreográficas ==
== Criações coreográficas ==
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* O Maior Espetáculo da Terra (1992) – levou ao palco a arte mambembe
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* Elementais (1993) – representou o universo mágico das fadas, duendes e gnomos
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* Brincadeiras de Quintal (1995)  - resgatou o lado lúdico do universo infantil
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* Jangurussu (1995) – a narrativa coreográfica das lutas de famílias que tiram o seu sustento dos aterros ssanitários das grandes metrópolis. Prêmio Funarte de melhor coreografia, em 1997, e maior público do Theatro José de Alencar naquele ano.
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* Koi-Guera (1997) – a expressão significa “O que será morto”, em tupi. Cama a atenção para um dos maiores problemas atuais: o etnocídio indígena.
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* Duas Estações (2000) – desenvolvido a partir de uma concepção surrealista que recria um Nordeste de realismo-mágico, a partir de um tocador de rabeca cego.
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Mobilis (2003) – propõe um novo modo de ver o mundo, no balanço entre a ordem e o caos, o real e o virtual, num jogo de gravidade e suspensão.
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* Demoaná (2004) – espetáculo inspirado nas lendas e mitos brasileiros, um mundo de seres fantásticos de beleza e poder.
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* Urbes Favela – a grande dança (2006) –  Exercício coreográfico e cênico sobre o multiculturalismo, das culturas juvenis e da cultura de massa em suas relações de influência e tensão. Como suporte, música, teatro, vídeo e dança.
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* Urbes favela – o teatro (2006) – Teatro de corpo e gesto com base na Sagração da Primavera, de Stravinsky, e de hits da música pop, em situações cotidianas abordadas com humor.
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* Sagrada (2011) – uma reflexão sobre a relação do homem com as questões ambientais. Uma jornada pela criação do mundo.
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* Só (2013) – expõe o comportamento da nossas solidão, os encontros e desencontros, as falas ininteligíveis, o ritmo descompassado dos desejos, as tensões, os cansaços, o flerte com a promeça de liquidação de nossa solitude.
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* Paideia – Balezão (2013) - inspirado na cultura grega antiga no que diz respeito ao conceito filosófico da educação: do corpo, do intelecto, da emoção e do espírito.
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Todos esses espetáculos foram apresentados pelo Corpo de Baile da Edisca
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== Balé Jangurussu ==
== Balé Jangurussu ==
=== O que se disse ===
=== O que se disse ===

Edição de 19h28min de 20 de agosto de 2013

Bailarina e coreógrafa cearense, Dora Andrade é a idealizadora e fundadora da Edisca (Escola de Dança e Integração Social para Crianças e Adolescentes), que funciona em Fortaleza desde 1991.

Edisca Dora Andrade.jpg

Tabela de conteúdo

Biografia

Dora Isabel de Araújo Andrade nasceu em 13 de março de 1959, em Fortaleza. Filha de um advogado e de uma artista plástica, irmã do também bailarino Gilano Andrade, começou sua trajetória aos 10 anos de idade, com aulas de balé clássico, no Theatro José de Alencar, tendo como mestre o bailarino, professor e coreógrafo Hugo Bianchi. Ainda no Ceará, frequentou a Academia Goretti Quintella.

Em busca de expressões contemporâneas de dança, participou de oficinas com Gisele Santoro, em Brasília, e morou em Curitiba. Nos Estados Unidos, teve aulas no Minnesota Dance e Jazz Music Company, e em Paris, no Peter Goss Center.

De volta a Fortaleza, fundou a própria companhia juntamente com outros nomes locais, passando a levar a dança para cidades do interior do Ceará, como Quixadá e Sobral, onde montou escola particular de balé exibindo espetáculos no Teatro São João. Também dava aulas de dança e palestras de cunho cultural na periferia da cidade. Nessa mesma época, Dora montou um grupo para promover a dança em locais onde ela não é comumente vista, como cadeias, asilos, em pequenas cidades no sertão, nas praças e nas praias.

Dora Andrade e grupo.jpg

No final dos anos 80, em Fortaleza, com o Grupo de Danças Dora Andrade, começou a trabalhar com crianças da periferia da cidade promovendo oficinas temporárias nas comunidades. Era o embrião da Edisca. Aos poucos, a bailarina que mantinha duas academias de dança na capital do Ceará, foi deixando suas aulas particulares e se dedicando exclusivamente ao projeto. Em 1991, nascia oficialmente a Edisca, com 50 crianças vindas do Morro Santa Teresinha. Nove meses depois, a Escola estreava O Maior Espetáculo da Terra, montagem de dança elogiada pela plateia cearense.

Dora é mãe de duas filhas.

Criações coreográficas

Mobilis (2003) – propõe um novo modo de ver o mundo, no balanço entre a ordem e o caos, o real e o virtual, num jogo de gravidade e suspensão.

Todos esses espetáculos foram apresentados pelo Corpo de Baile da Edisca

Balé Jangurussu

O que se disse

Edisca

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