Ana Lúcia de Carvalho

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Em 1950, com seis anos de idade, Ana Lúcia começa a dar seus primeiros passos na dança, na escola de [[Natália Lessa]], importante precursora da dança em Belo Horizonte, a qual Ana Lúcia aponta a diversidade do ensino, a liberdade de criação e o incentivo e respeito à singularidade de cada aluno por [[Natália Lessa]], como aspectos que lhe foram fundamentais para a sua formação na dança. Em 1957, Ana Lúcia ganha destaque em primeiro lugar de um concurso da própria escola, vindo a se tornar sua melhor aluna, o que a permitiu coreografar e lecionar na escola de Lessa, como assistente.  
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Segundo Lima (2010), em 1950, com seis anos de idade, Ana Lúcia começa a dar seus primeiros passos na dança, na escola de [[Natália Lessa]], importante precursora da dança em Belo Horizonte, a qual Ana Lúcia aponta a diversidade do ensino, a liberdade de criação e o incentivo e respeito à singularidade de cada aluno por [[Natália Lessa]], como aspectos que lhe foram fundamentais para a sua formação na dança. Em 1957, Ana Lúcia ganha destaque em primeiro lugar de um concurso da própria escola, vindo a se tornar sua melhor aluna, o que a permitiu coreografar e lecionar na escola de Lessa, como assistente.  
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Segundo Lima (2010), a entrada de Ana Lúcia no mundo da dança, compreendeu um contexto onde a dança em Belo Horizonte contava com os primeiros esforços em busca de uma profissionalização, já contando com importantes iniciativas como as de [[Carlos Leite]] e de [[Klauss Vianna]].   
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A entrada de Ana Lúcia no mundo da dança, compreendeu um contexto onde a dança em Belo Horizonte contava com os primeiros esforços em busca de uma profissionalização, já contando com importantes iniciativas como as de [[Carlos Leite]] e de [[Klauss Vianna]], de acordo com Lima, 2010.   
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Dançou também nos cines Tupi e Metrópole, revezando com a TV Itacolomi quase todos os domingos num programa de Frei Martinho Bournier, além de apresentações em várias cidades mineiras como Nova Lima, Muriaé, Ubá, Ouro Preto, Formiga, Itabira, Itabirito.       
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Dançou também nos cines Tupi e Metrópole, revezando com a TV Itacolomi quase todos os domingos num programa de Frei Martinho Bournier, além de apresentações em várias cidades mineiras como Nova Lima, Muriaé, Ubá, Ouro Preto, Formiga, Itabira, Itabirito (LIMA,2010).       
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Buscando solidificar seu fazer como professora, Ana Lúcia investe numa formação complementar, o aprendizado da técnica clássica. Ana Lúcia encontra na figura de [[Tatiana Leskova]],                 as bases metodológicas e artísticas que a ajudarão a construir o alicerce de sua pedagogia e o consequente aprofundamento do ensino na sua escola.  
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Buscando solidificar seu fazer como professora, Ana Lúcia investe numa formação complementar, o aprendizado da técnica clássica. De acordo com Lima (2010), Ana Lúcia encontra na figura de [[Tatiana Leskova]], as bases metodológicas e artísticas que a ajudarão a construir o alicerce de sua pedagogia e o consequente aprofundamento do ensino na sua escola.  
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Em função disso, segue para o Rio de Janeiro, em 1959, levada pela avó, onde [[Tatiana Leskova]] preparava bailarinos para audições no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Deslumbrada, retorna à Belo Horizonte, obstinada ao aprendizado da técnica. Proibida inicialmente de dançar pelo pai, Ana Lúcia começa a fazer aulas de balé às escondidas, com [[Klauss Vianna]] e [[Angel vianna]], mas com o tempo convenceu o pai de seu talento. Fez também aulas com [[Judis Grimberg]], e [[Dulce Beltrão]].  
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Em função disso, segue para o Rio de Janeiro, em 1959, levada pela avó, onde [[Tatiana Leskova]] preparava bailarinos para audições no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Deslumbrada, retorna à Belo Horizonte, obstinada ao aprendizado da técnica. Proibida inicialmente de dançar pelo pai, Ana Lúcia começa a fazer aulas de balé às escondidas, com [[Klauss Vianna]] e [[Angel vianna]], mas com o tempo convenceu o pai de seu talento. Fez também aulas com [[Judis Grimberg]], e [[Dulce Beltrão]] (LIMA,2010).  
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Em 1968, recebe de [[Tatiana Leskova]], uma declaração que a tornava apta ao ensino da dança, reconhecendo escola de Ana Lúcia como tendo a mesma orientação metodológica de sua Academia de Ballet, no Rio de Janeiro.
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Em 1968, recebe de [[Tatiana Leskova]], uma declaração que a tornava apta ao ensino da dança, reconhecendo escola de Ana Lúcia como tendo a mesma orientação metodológica de sua Academia de Ballet, no Rio de Janeiro (LIMA, 2010)
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Na década de 1970 tem um importante encontro com [[Dalal Achcar]], diretora da [[Associação de Ballet do Rio de Janeiro]] juntamente com [[Márcia Kubitschek]], com a qual Ana Lucia teve a primeira experiência como bailarina de uma companhia profissional. Com [[Dalal Achcar]], dançou ''Floresta Amazônica'' (como ninfa), ''Grand Finale'' (como solista), e ''Nosso Tempo'', ao lado de [[Alain Leroy]], além de várias turnês com o grupo de [[Dalal Achcar]].
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Na década de 1970 tem um importante encontro com [[Dalal Achcar]], diretora da [[Associação de Ballet do Rio de Janeiro]] juntamente com [[Márcia Kubitschek]], com a qual Ana Lucia teve a primeira experiência como bailarina de uma companhia profissional. Com [[Dalal Achcar]], dançou ''Floresta Amazônica'' (como ninfa), ''Grand Finale'' (como solista), e ''Nosso Tempo'', ao lado de [[Alain Leroy]], além de várias turnês com o grupo de [[Dalal Achcar]] (LIMA, 2010).
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LIMA, Carla Andréa Silva. Ana Lúcia de Carvalho uma vida para a dança. Memória da Dança no Brasil, série Personalidades da Dança em Minas Gerais, projeto contemplado pela Funarte. Belo Horizonte, Instituto Cidades Criativas, 2010.
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LIMA, Carla Andréa Silva.''Ana Lúcia de Carvalho'': uma vida para a dança. Memória da Dança no Brasil.Belo Horizonte:Instituto Cidades Criativas,2010.(Personalidades da Dança em Minas Gerais, 5)

Edição de 20h38min de 26 de setembro de 2011

Ana Lúcia de Carvalho

Ana Lúcia de Carvalho

Foto disponível em Fundação Clóvis Salgado.


Ana Lúcia de Carvalho é mineira, de Belo Horizonte, nascida em 25 de julho de 1944. Primeira filha de Maria Aparecida de Carvalho e Alexandre de Carvalho, de uma família de cinco irmãos. Segundo entrevista cedida à Lima1(2010), Ana Lúcia conta do enorme carinho recebido por toda família desde pequena, e de seu enorme afeto e gratidão pela avó, que além de ser sua madrinha, e tê-la incentivado a dançar, deu também todo o apoio a seus pais, em busca de uma estabilidade, no início do casamento.


Segundo Lima (2010), em 1950, com seis anos de idade, Ana Lúcia começa a dar seus primeiros passos na dança, na escola de Natália Lessa, importante precursora da dança em Belo Horizonte, a qual Ana Lúcia aponta a diversidade do ensino, a liberdade de criação e o incentivo e respeito à singularidade de cada aluno por Natália Lessa, como aspectos que lhe foram fundamentais para a sua formação na dança. Em 1957, Ana Lúcia ganha destaque em primeiro lugar de um concurso da própria escola, vindo a se tornar sua melhor aluna, o que a permitiu coreografar e lecionar na escola de Lessa, como assistente.


A entrada de Ana Lúcia no mundo da dança, compreendeu um contexto onde a dança em Belo Horizonte contava com os primeiros esforços em busca de uma profissionalização, já contando com importantes iniciativas como as de Carlos Leite e de Klauss Vianna, de acordo com Lima, 2010.


No período de 1950 a 1962, na escola de Natália Lessa, Ana Lúcia dançou: - Chineses; - Zéfiros; - Flores;- Naila;- O arco-íris (solista); - As nove musas (solista, interpretando Terpisícore); - O príncipe e o cisne; - Malaguenha;- Patinadoras; - Esmeralda.


Dançou também nos cines Tupi e Metrópole, revezando com a TV Itacolomi quase todos os domingos num programa de Frei Martinho Bournier, além de apresentações em várias cidades mineiras como Nova Lima, Muriaé, Ubá, Ouro Preto, Formiga, Itabira, Itabirito (LIMA,2010).


Buscando solidificar seu fazer como professora, Ana Lúcia investe numa formação complementar, o aprendizado da técnica clássica. De acordo com Lima (2010), Ana Lúcia encontra na figura de Tatiana Leskova, as bases metodológicas e artísticas que a ajudarão a construir o alicerce de sua pedagogia e o consequente aprofundamento do ensino na sua escola.


Em função disso, segue para o Rio de Janeiro, em 1959, levada pela avó, onde Tatiana Leskova preparava bailarinos para audições no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Deslumbrada, retorna à Belo Horizonte, obstinada ao aprendizado da técnica. Proibida inicialmente de dançar pelo pai, Ana Lúcia começa a fazer aulas de balé às escondidas, com Klauss Vianna e Angel vianna, mas com o tempo convenceu o pai de seu talento. Fez também aulas com Judis Grimberg, e Dulce Beltrão (LIMA,2010).


Em 1964, passa integrar o Corpo de Baile do Ballet Minas Gerais, dirigido por Carlos Leite. Também nesse período faz, no Rio de Janeiro, um curso patrocinado pelo MEC, com aulas de dança clássica, ministradas por Beatriz Consuelo; dança moderna, ministrada por Lourdes Bastos; interpretação com Gianni Ratto; Folclore com Renato de Almeida e História da Música com Eurico Nogueira França, afirma Lima (2010), e que, segundo Ana Lúcia, teve grande importância para a sua formação como docente. Em Belo Horizonte, freqüenta aulas de rítmica com José Adolfo Moura, história da arte com José Otávio Vasconcelos, e balé clássico e dança caráter com Jurek Shabelewsky.


Em 1968, recebe de Tatiana Leskova, uma declaração que a tornava apta ao ensino da dança, reconhecendo escola de Ana Lúcia como tendo a mesma orientação metodológica de sua Academia de Ballet, no Rio de Janeiro (LIMA, 2010)


Na década de 1970 tem um importante encontro com Dalal Achcar, diretora da Associação de Ballet do Rio de Janeiro juntamente com Márcia Kubitschek, com a qual Ana Lucia teve a primeira experiência como bailarina de uma companhia profissional. Com Dalal Achcar, dançou Floresta Amazônica (como ninfa), Grand Finale (como solista), e Nosso Tempo, ao lado de Alain Leroy, além de várias turnês com o grupo de Dalal Achcar (LIMA, 2010).


Segundo Lima (2010), a experiência como bailarina profissional no grupo de Dalal Achcar, levou Ana Lúcia a descobrir seu maior desejo na dança – a docência, na qual foi muito bem-sucedida e materializada por ela na criação de sua própria escola, o Ballet Ana Lúcia, que formou inúmeros bailarinos que hoje estão atuando no Brasil e no exterior.




NOTA

1 Carla Andréa Silva Lima é professora, bailarina e atriz, graduada em Artes Cênicas pela UFMG (2004), mestre em Artes (2007) e doutoranda em Artes pela EBA-UFMG.



Referências Bibliográficas

LIMA, Carla Andréa Silva.Ana Lúcia de Carvalho: uma vida para a dança. Memória da Dança no Brasil.Belo Horizonte:Instituto Cidades Criativas,2010.(Personalidades da Dança em Minas Gerais, 5)



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