Camaleão Grupo de Dança
De Wikidanca
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Difícil encontrar, na atmosfera dos sentimentos de liberdade e procura condensados pela cultura beatnik e hippie dos anos 50 e 60, uma pergunta mais suficiente que a de Bob Dylan no hino Blowin’ in The Wind: “Quantas estradas precisará um homem atravessar, antes que possam chamá-lo de homem?”. A resposta, soprada aos ventos de diferentes gerações e períodos da humanidade, despertou o interesse do Grupo Camaleão de Dança e do coreógrafo mineiro Tuca Pinheiro, imbuídos da criação de um espetáculo que considerasse, como mote de investigação, o homem e suas inquietações no espaço, rompendo fronteiras, movendo, deslocando, abrindo caminhos, indo ao encontro de seu destino, perdendo-o, assumindo-se como móvel e perpétuo andarilho. | Difícil encontrar, na atmosfera dos sentimentos de liberdade e procura condensados pela cultura beatnik e hippie dos anos 50 e 60, uma pergunta mais suficiente que a de Bob Dylan no hino Blowin’ in The Wind: “Quantas estradas precisará um homem atravessar, antes que possam chamá-lo de homem?”. A resposta, soprada aos ventos de diferentes gerações e períodos da humanidade, despertou o interesse do Grupo Camaleão de Dança e do coreógrafo mineiro Tuca Pinheiro, imbuídos da criação de um espetáculo que considerasse, como mote de investigação, o homem e suas inquietações no espaço, rompendo fronteiras, movendo, deslocando, abrindo caminhos, indo ao encontro de seu destino, perdendo-o, assumindo-se como móvel e perpétuo andarilho. | ||
Partindo da vasta consonância de referências que alinham Miguel de Cervantes e seu cavaleiro errante da Triste Figura; Jack Kerouac e as aventuras na Rota 66 que deram origem à obra “On the Road”; Christopher McCandless e suas peregrinações documentadas em “Na Natureza Selvagem”; David Lynch, Cao Guimarães e outros artistas que correram o olhar sobre viagens e estradas, chegou-se também ao universo de profetas e líderes reais ou fictícios, missionários, lunáticos e tantos outros nômades, desbravadores de si mesmo, que constituem este arquétipo. | Partindo da vasta consonância de referências que alinham Miguel de Cervantes e seu cavaleiro errante da Triste Figura; Jack Kerouac e as aventuras na Rota 66 que deram origem à obra “On the Road”; Christopher McCandless e suas peregrinações documentadas em “Na Natureza Selvagem”; David Lynch, Cao Guimarães e outros artistas que correram o olhar sobre viagens e estradas, chegou-se também ao universo de profetas e líderes reais ou fictícios, missionários, lunáticos e tantos outros nômades, desbravadores de si mesmo, que constituem este arquétipo. | ||
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+ | Direção Geral: Marjorie Quast | ||
+ | <br>Direção Coreográfica: Tuca Pinheiro | ||
+ | <br>Coreografia: Tuca Pinheiro e Grupo Camaleão | ||
+ | <br>Assistente de Direção: Inês Amaral | ||
+ | <br>Intérpretes Criadores:Joana Wanner, Tiça Pinheiro, Rouglas Fernandes e Pedro Romero. | ||
+ | <br>Coordenação Técnica: Bruno Rodrigues | ||
+ | <br>Projeto de Luz: Telma Fernandes | ||
+ | <br>Operação de Luz: Cristiano Medeiros | ||
+ | <br>Figurinos: Ananda Sette – Botões | ||
+ | <br>Cenário e Adereços: Grupo Camaleão | ||
+ | <br>Pesquisa da Trilha Sonora: Tuca Pinheiro | ||
+ | <br>Edição da Trilha Sonora: Kiko Klaus | ||
===Tá Passando=== | ===Tá Passando=== | ||
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O espetáculo mostra a relação entre o tempo e a memória, a partir de uma releitura da obra do artista plástico mineiro Farnese de Andrade (1926-1996). A dimensão extremamente pessoal do trabalho do artista foi a senha para o processo criativo marcado pela estreita colaboração entre o coreógrafo pernambucano Jorge Garcia e os bailarinos. “Tá Passando” recebeu os prêmios de melhor espetáculo e direção (categoria dança) do “5º Prêmio Usiminas / Sinparc – 2008” e de melhor bailarina (Clara Lodi) e figurino (Marjorie Quast) no “Prêmio Sesc/Sated 2008”. | O espetáculo mostra a relação entre o tempo e a memória, a partir de uma releitura da obra do artista plástico mineiro Farnese de Andrade (1926-1996). A dimensão extremamente pessoal do trabalho do artista foi a senha para o processo criativo marcado pela estreita colaboração entre o coreógrafo pernambucano Jorge Garcia e os bailarinos. “Tá Passando” recebeu os prêmios de melhor espetáculo e direção (categoria dança) do “5º Prêmio Usiminas / Sinparc – 2008” e de melhor bailarina (Clara Lodi) e figurino (Marjorie Quast) no “Prêmio Sesc/Sated 2008”. | ||
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+ | Direção: Marjorie Ann Quast | ||
+ | <br>Assistente: Inês Amaral | ||
+ | <br>Coreógrafo: Jorge Garcia | ||
+ | <br>Bailarinos: Clara Lodi, Lívia do Espírito Santo, Eduardo Barbosa | ||
+ | <br>Patrícia Pinheiro | ||
+ | <br>Cenário e Adereços: Paulo Buarque e Marjorie Ann Quast | ||
+ | <br>Figurinos: Rosângela Mattana | ||
+ | <br>Iluminação: Projeto Ari Buccioni, execução Bruno Rodrigues | ||
+ | <br>Projeto Gráfico: Nós 2 | ||
+ | <br>Fotografia: Pieter Quast e Marisa Noronha | ||
+ | <br>Filmagem: ICOM Produções | ||
+ | <br>Assessoria de Imprensa: Fumaça Corp. | ||
+ | <br>Produção: Núcleo Artístico e Camaleão | ||
+ | Produção Executiva: Jacqueline de Castro | ||
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+ | O espetáculo apresenta o retrato de quatro pessoas em trajetórias viscerais, tomadas pela pressão psicológica, num mundo carregado de ambiências e simbolismos. O processo de criação, do coreógrafo Mário Nascimento, foi marcado por uma tensão permanente, pelo conflito estimulado do próprio autor e os bailarinos. | ||
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+ | Foi na busca e pelo equilíbrio – expressado na numerologia pelo algarismo 4 – que o Camaleão encontrou o ponto de partida para sua criação. Explorando até o limite o confronto, os quatro personagens assumidos pelos bailarinos, questionam e provocam, diante da necessidade de encontrar o equilíbrio. A trilha sonora do premiado Fábio Cárdia deu contornos inquietantes, conferindo a esta proposta um dinamismo capaz de estabelecer novos padrões de dialogo com público. | ||
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+ | Direção: Marjorie Quast | ||
+ | <br>Coreografia: Mário Nascimento | ||
+ | <br>Música original: Fábio Cardia | ||
+ | <br>Assistência de coreografia: Inês Amaral | ||
+ | <br>Iluminação: Criação: Mário Nascimento e Eduardo Berto | ||
+ | <br>Operação: Bruno Rodrigues | ||
+ | <br>Bailarinas: Patrícia Fonseca, Lívia Espírito Santo, Eduardo Barbosa, Clara Lodi | ||
+ | <br>Cenário: Sergio Luiz Coelho | ||
+ | <br>Adereço: Paulo Buarque | ||
+ | <br>Produção: Núcleo Artístico e Camaleão Grupo de Dança | ||
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+ | [http://www.youtube.com/watch?v=_pIVRBfC86Q Trecho de vídeo desse espetáculo] | ||
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==Referência== | ==Referência== | ||
[http://camaleaogrupodedanca.blogspot.com/ Blog do Camaleão Grupo de Dança] | [http://camaleaogrupodedanca.blogspot.com/ Blog do Camaleão Grupo de Dança] |
Edição de 20h06min de 28 de novembro de 2011
Tabela de conteúdo |
Histórico
O Camaleão Grupo de Dança é hoje uma das companhias representativas de dança do país, tendo em seu repertório obras de destacados coreógrafos da atualidade. Foi criado em 1984, por sua atual diretora, a bailarina e professora graduada pela Royal Academy Of Dance, Marjorie Quast. Com o compromisso de divulgar a dança de qualidade, o grupo realiza também amplo trabalho de pesquisa, desenvolvendo linguagem própria na área. O trabalho do Camaleão se destaca, ainda, por incluir em seu repertório coreografias e trilhas sonoras de renomados artistas nacionais.
Repertório
Continue reto, sempre em linha reta! E vai com Deus...
Caminhos, trajetórias, estradas... Chegadas, partidas, encontro e despedidas... O homem e suas inquietações como veículo de trânsito. Desbravador de si mesmo. Qual a reação deste homem com o mundo e como transita pelo mesmo construindo/desconstruindo sua história?
Difícil encontrar, na atmosfera dos sentimentos de liberdade e procura condensados pela cultura beatnik e hippie dos anos 50 e 60, uma pergunta mais suficiente que a de Bob Dylan no hino Blowin’ in The Wind: “Quantas estradas precisará um homem atravessar, antes que possam chamá-lo de homem?”. A resposta, soprada aos ventos de diferentes gerações e períodos da humanidade, despertou o interesse do Grupo Camaleão de Dança e do coreógrafo mineiro Tuca Pinheiro, imbuídos da criação de um espetáculo que considerasse, como mote de investigação, o homem e suas inquietações no espaço, rompendo fronteiras, movendo, deslocando, abrindo caminhos, indo ao encontro de seu destino, perdendo-o, assumindo-se como móvel e perpétuo andarilho. Partindo da vasta consonância de referências que alinham Miguel de Cervantes e seu cavaleiro errante da Triste Figura; Jack Kerouac e as aventuras na Rota 66 que deram origem à obra “On the Road”; Christopher McCandless e suas peregrinações documentadas em “Na Natureza Selvagem”; David Lynch, Cao Guimarães e outros artistas que correram o olhar sobre viagens e estradas, chegou-se também ao universo de profetas e líderes reais ou fictícios, missionários, lunáticos e tantos outros nômades, desbravadores de si mesmo, que constituem este arquétipo.
Direção Geral: Marjorie Quast
Direção Coreográfica: Tuca Pinheiro
Coreografia: Tuca Pinheiro e Grupo Camaleão
Assistente de Direção: Inês Amaral
Intérpretes Criadores:Joana Wanner, Tiça Pinheiro, Rouglas Fernandes e Pedro Romero.
Coordenação Técnica: Bruno Rodrigues
Projeto de Luz: Telma Fernandes
Operação de Luz: Cristiano Medeiros
Figurinos: Ananda Sette – Botões
Cenário e Adereços: Grupo Camaleão
Pesquisa da Trilha Sonora: Tuca Pinheiro
Edição da Trilha Sonora: Kiko Klaus
Tá Passando
O espetáculo mostra a relação entre o tempo e a memória, a partir de uma releitura da obra do artista plástico mineiro Farnese de Andrade (1926-1996). A dimensão extremamente pessoal do trabalho do artista foi a senha para o processo criativo marcado pela estreita colaboração entre o coreógrafo pernambucano Jorge Garcia e os bailarinos. “Tá Passando” recebeu os prêmios de melhor espetáculo e direção (categoria dança) do “5º Prêmio Usiminas / Sinparc – 2008” e de melhor bailarina (Clara Lodi) e figurino (Marjorie Quast) no “Prêmio Sesc/Sated 2008”.
Direção: Marjorie Ann Quast
Assistente: Inês Amaral
Coreógrafo: Jorge Garcia
Bailarinos: Clara Lodi, Lívia do Espírito Santo, Eduardo Barbosa
Patrícia Pinheiro
Cenário e Adereços: Paulo Buarque e Marjorie Ann Quast
Figurinos: Rosângela Mattana
Iluminação: Projeto Ari Buccioni, execução Bruno Rodrigues
Projeto Gráfico: Nós 2
Fotografia: Pieter Quast e Marisa Noronha
Filmagem: ICOM Produções
Assessoria de Imprensa: Fumaça Corp.
Produção: Núcleo Artístico e Camaleão
Produção Executiva: Jacqueline de Castro
Trecho de vídeo desse espetáculo
Quatro
O espetáculo apresenta o retrato de quatro pessoas em trajetórias viscerais, tomadas pela pressão psicológica, num mundo carregado de ambiências e simbolismos. O processo de criação, do coreógrafo Mário Nascimento, foi marcado por uma tensão permanente, pelo conflito estimulado do próprio autor e os bailarinos.
Foi na busca e pelo equilíbrio – expressado na numerologia pelo algarismo 4 – que o Camaleão encontrou o ponto de partida para sua criação. Explorando até o limite o confronto, os quatro personagens assumidos pelos bailarinos, questionam e provocam, diante da necessidade de encontrar o equilíbrio. A trilha sonora do premiado Fábio Cárdia deu contornos inquietantes, conferindo a esta proposta um dinamismo capaz de estabelecer novos padrões de dialogo com público.
Direção: Marjorie Quast
Coreografia: Mário Nascimento
Música original: Fábio Cardia
Assistência de coreografia: Inês Amaral
Iluminação: Criação: Mário Nascimento e Eduardo Berto
Operação: Bruno Rodrigues
Bailarinas: Patrícia Fonseca, Lívia Espírito Santo, Eduardo Barbosa, Clara Lodi
Cenário: Sergio Luiz Coelho
Adereço: Paulo Buarque
Produção: Núcleo Artístico e Camaleão Grupo de Dança
Horas possíveis (enquanto o lobo não vem...)
Trecho de vídeo desse espetáculo
Olhe Bem
Trecho de vídeo desse espetáculo