Cia Rubens Barbot Teatro de Dança
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A Cia Rubens Barbot Teatro de Dança foi fundada em 20 de Agosto de 1990 no bairro de Quintino na cidade do Rio Janeiro, pelo coreógrafo e bailarino Rubens Barbot, natural da cidade do Rio Grande (RS) e radicado no Rio de Janeiro em 1989.
A primeira Companhia Negra de dança contemporânea, mantém até hoje, vinte dois anos depois, um trabalho singular. Sustentando sua linguagem numa análise profunda dos gestos, movimentos e imagens que se desprendem dos corpos afro-brasileiros.
O processo de pensar a realidade e tentar transformá-la através da reflexão e da ação crítica, assim como o de pensar a condição humana, tem sido, historicamente, fundamental nas relações dos homens com a natureza.
- A partir dessa reflexão foi criada a Rubens Barbot Teatro de Dança. Uma companhia de dança contemporânea formada por bailarinas, atrizes, bailarinos e atores negros com a missão artística e política de criar um centro de referência voltado para a pesquisa do gesto, movimento e imagens extraídos de corpos afro brasileiros com suas histórias corporais e suas raízes africanas, compondo com esse material uma linguajem genuinamente afro brasileira. Ao mesmo tempo trabalhando com músicos, autores, técnicos, e os mais diversos colaboradores, possibilitando um maior conhecimento da nossa cultura, apuro técnico e ampliação do espaço de atuação profissional de artistas e técnicos negros no mundo das artes cênicas.
A Rubens Barbot mantém um trabalho constante criando seus espetáculos e temporadas na cidade do Rio de Janeiro, excursionando por demais cidades e capitais no Brasil e também no exterior.
Os temas abordados são os mais variados, mas sempre tendo em conta a condição humana e fazendo uma interpretação sob o olhar afro brasileiro. As idéias podem partir de uma simples cena recolhida ao acaso até textos consagrados e filosóficos, e a música que utilizamos pode ser étnica, primitiva, contemporânea, erudita ou trilha especialmente composta.
Fundada em 1990 no Rio de Janeiro, já em 93 fora motivo de admiração e surpresa no festival internacional da Argentina, conquistando dois dos mais importantes prêmios.
Em 1996 foi muito elogiada na 7º Bienal de Dança de Lyon – França, onde se apresentou na Ópera de Lyon, com o espetáculo Toque de Dança - (Suíte Para Percussão e Corpos) – criado em conjunto com o percussionista Robertinho Silva.
Em 1998 foi para Alemanha, com apresentações em cidades como Frankfurt, Munique entre outras, e o espetáculo dessa vez era Em Pleno Meio Dia da Nossa Noite, que trazia para o palco a realidade dos adolescentes de rua, na época uma abordagem inovadora; um espetáculo cruel e bastante realista. Desde então, a elaboração de trabalhos onde o Brasil, a sociedade e a cultura atuavam como pivô da temática, tem sido marca registrada da companhia.
Mantendo um elenco permanente, que trabalha, pesquisa, faz conexões e dialoga com quem está aberto ao exercício do diálogo, prosseguiram no ano de 2008 em pleno amadurecimento e como não poderia deixar de ser festejando a vida, com um surpreendente espetáculo off, em cartaz numa inusitada catedral Anglicana: O Reino do Outro Mundo - Orixás. Um espetáculo que mais uma vez levou a companhia por tortos e maravilhosos caminhos, mas caminhos de uma companhia maior de idade.
Em 2010 celebraram, com o espetáculo 40+20, os 40 anos de carreira de Rubens Barbot e os 20 anos da Cia. fazendo turnê no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, cidade natal de Rubens Barbot, sendo partícipe do V Panorama de Artes de Matriz Africana.
Mas no mesmo ano a Cia. viveu momentos difíceis. Viram grande parte de sua história virar cinzas num incêndio que atingiu o Instituto Palmares de Direitos Humanos (IPDH), no Rio de Janeiro, onde o grupo desenvolvia suas atividades. Muitos figurinos e adereços foram perdidos e a tristeza foi grande.
Atualmente estão locados num casarão no Bairro de Fátima, centro do Rio de Janeiro, mantendo seus trabalhos e pesquisas.
- O parágrafo marcado foi baseado num texto da Companhia dos Comuns.
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Repertório
2010 - 40 + 20
2008 – O Reino do Outro Mundo - Orixás
2006 – Quase uma história
2005 - Sucessos nas Ruas (espetáculo de rua)
2004 - Mamma África(coletânea)
2002 - Cenas que guardei no bolso da memória
2001 - Tempo de Espera
- Esse amor que nos consome
2000 - Não é mar, mas tá salgado...
1999 - Imagens
1998 - Toque duplo (Double Touch)
1997 - Em pleno meio dia da nossa noite
- Empalha/Dor
1996 - Toque de dança (Touch of Dance)
1995 - Electronizumbí
1994 - Los Ilusionistas
1993 - Dança Naná
1992 - Três estudos coreográficos
1991 - Máscaras Negras
- Só, Um homem só
1990 - Suspeito Silêncio
Prêmios
2007
Prêmio Klaus Vianna Funarte/Petrobras O Reino do outro mundo
2001
EnCena – Brasil MinC
1995
Prêmio Incentivo Para Consolidação FUNARTE – Ministério da Cultura PELO CONJUNTO DE TRABALHOS
1993
GRAND PRIX – Melhor Espetáculo DANÇA NANÁ Festival Internacional de Corrientes - Argentina
Troféu “MITIZI SIRGEZA” – Melhor Companhia Festival Internacional de Corrientes - Argentina
1992
GRAND PRIX – Melhor Espetáculo 3 ESTUDOS COREOGRÁFICOS Festival Internacional de Corrientes - Argentina
Vídeos Relacionados
- Trecho do espetáculo 40+20 [1]
- Trecho do espetáculo O Reino do Outro Mundo - Orixás
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Filmes Relacionados
- Ensaio de Cinema de Allan Ribeiro - 2009 [3]
- Desorganizadores de Fichário - 2007
Ligação Externa
- Site da Cia [4]