A(r)tivista
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+ | com.posições.políticas é um programa de atividades em torno ao corpo político e ás interferências entre arte e ativismo lançado pela Associação Cultural Panorama. Inclui a realização de um seminário em 2010 e diversas atividades ao longo de 2011: residências artísticas com criação de obras colaborativas, um Espaço de documentação e um Encontro Iberoamericano do 14 ao 17 de novembro que coincidirá com os 20 anos do Festival Panorama. O com.posições.políticas facilita espaços de encontro sul-sul. | ||
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+ | No ano de 2011, participaram os grupos The Yes Man,Erroristas, Maria Llopís,Marcelo Expósito e Laura Burocco. |
Edição de 08h52min de 26 de agosto de 2013
Tabela de conteúdo |
O artivista
O termo artivista é utilizado para designar aqueles que realizam trabalhos com relações diretas com as questões políticas, sejam elas ecológicas, de gênero, de classe, de raça. Os artivistas normalmente se aproximam do espaço urbano pelo interesse do público e da discussão sobre acesso a arte.É muito comum em suas práticas o uso da performances,ações urbanas, assim como uso de algumas táticas de guerrilhas de arte urbana, tais como graffiti, stencil e ações diretas.
Artivista e a internet
Com o advento da internet e das mídias locativas e seus aprimoramentos desde os anos 1980, os artivistas tem se aproximado muito do universo dos hacker e criado linguagens e meios de ações e criações através desse contágio.
O artivista é um artista?
Muitos ativistas não gostam de ser considerados artistas. Muitos artistas preferem não ser classificados de artivistas, pois acreditam que todo artista é político. E muitos artistas utilizam essa categoria híbrida identitária para se autointitular artista e ativista em sua arte.
Artivismo e uma possível história
Alguns dizem que o termo surgiu em 2003, em um festival chamado de cinema em Los Angeles chamado Artvist. Outros defendem que, em 2008, o termo foi utilizado dentro da Academia pelas pesquisadoras Chela Sandoval e Guisela Latorre, que falavam sobre a arte de mexicanos ( Chela Sandoval and Guisela Latorre, ""Chicana/o Artivism: Judy Baca's Digital Work with Youth of Color," in Learning Race and Ethnicity, (MIT Press, 2007) ; M.K. Asante, Jr. It's Bigger Than Hip Hop (St. Martin's Press, 2009)
Artivismo invade o panorama de dança
Durante o ano de 2010, o festival carioca Panorama de Dança criou um espaço chamado de Composições Políticas. Esse espaço, se destina dentro do Panorama para pensar a arte como ativadora de mudanças sociais, um lugar de tomada de posição, um lugar para manter a atitude vital de estar em alerta e de observar com olhar crítico cada realidade. Segundo as idealizadoras, o nome com.posições.políticas nasce da vontade de evidenciar a importância do posicionamento político e da constatação de que, também através das práticas artísticas pode-se construir nosso próprio espaço de ação política aqui e agora, de maneira individual ou coletiva.
com.posições.políticas é um programa de atividades em torno ao corpo político e ás interferências entre arte e ativismo lançado pela Associação Cultural Panorama. Inclui a realização de um seminário em 2010 e diversas atividades ao longo de 2011: residências artísticas com criação de obras colaborativas, um Espaço de documentação e um Encontro Iberoamericano do 14 ao 17 de novembro que coincidirá com os 20 anos do Festival Panorama. O com.posições.políticas facilita espaços de encontro sul-sul.
No ano de 2011, participaram os grupos The Yes Man,Erroristas, Maria Llopís,Marcelo Expósito e Laura Burocco.