Cia. dos Pés Grandes
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==Histórico== | ==Histórico== |
Edição de 03h13min de 14 de outubro de 2013
Companhia de dança cearense, formada exclusivamente por homens, que alia o sapateado às técnicas alternativas de dança contemporânea.
Histórico
Idealizada pelo coreógrafo Heber Stalin, oriundo da Cia. Vatá/Valéria Pinheiro, a Cia. Dos Pés Grande existe desde 2007. Formado só por rapazes, o coletivo tem como ferramenta de composição coreográfica o sapateado de pesquisa autoral e as vertentes do esporte – boxe, luta livre, corrida e elementos do atletismo –, em diálogo com técnicas circenses, a partir de trabalhos acrobáticos de solo.
"A criação da Cia. tinha o objetivo de quebrar paradigmas. Queria fazer algo mais explosivo e queria que fosse com homens para provar que a dança também pertence ao universo masculino" (Heber Stalin, ao Diário do Nordeste)
Em 2009, a companhia levou para os palcos o espetáculo “Um americano em Paris”, baseado no poema sinfônico de George Gershwin que já recebeu adaptação cinematográfica com atuação de Gene Kelly. Em 1953, um outro cearense, o bailarino Hugo Bianchi, adaptou o musical para os palcos.
A montagem da Cia. dos Pés Grandes para o espetáculo propôs uma releitura contemporânea, partindo da experimentação sonora e propondo uma nova decodificação percussiva aliando ao sapateado os sons provocados pelos corpos em cena.
Espetáculo "Disritmia"
Na trajetória do grupo, destacam-se ainda a criação do projeto "Pisando com o Mundo", a montagem dos espetáculos “Dois Devaneios” e “Disritmia”, além de apresentações no Festival de Pacoti, no Theatro José de Alencar e na Bienal Internacional de Dança do Ceará, e performances em ruas e praças.
Na IX Bienal Internacional de Dança do Ceará, que acontece em 2013, a Cia. Dos Pés Grandes vai apresentar o espetáculo “Das coisas que fazemos juntos”.
Espetáculos
- Das coisas que fazemos juntos (2013)
Investigação de possibilidades de se construir coisas juntos, de permanecer, de resistir. Presentificar estados corpóreos que constituem cena. Encontro, tensão e partilha como elementos de composição coreográfica. Luta, paragem, “ficância”.
- Disritmia (2010)
O espetáculo aborda algumas questões que circundam o universo masculino a partir do corpo, seus sons e nuances. A sensualidade e a molecagem são palavras-chaves do espetáculo.
- Um americano em Paris (2009)
Adaptação do musical homônimo
- Dois Devaneios (2007)
Tendo a rua como tema, os dançarinos mesclam hip hop, funk, chorinho e cantigas de roda à percussão de seus sapatos. No espetáculo, os bailarinos também cantam músicas que vão de “Carinhoso”, de Pixinguinha, a “Coração de papelão”, do Balão Mágico.