Centro de Artes da Maré
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Edição de 21h12min de 23 de fevereiro de 2011
--Luanabezerra 18h04min de 23 de fevereiro de 2011 (BRT)
História
O inicio dessa história começa em 2003, a partir do convite de Silvia Soter à Lia Rodrigues e sua companhia para colaborar com o hoje extinto, Centro de Estudos e Ações Solidárias na Maré, na Casa de Cultura da Maré, no Morro do Timbau. Em 2004, a cia. transferiu suas atividades diárias para esse espaço, ajudando a construir e garantir a manutenção de local adequado para a dança, além de oferecer aulas e oficinas para jovens da comunidade e doando acervo de vídeos de dança e livros.
Ampliando suas ações, a cia. realizou nesse espaço: a criação de "Contra aqueles difíceis de agradar", "Encarnado", "Hymnen"; Apresentações de seu repertório como o "Aquilo de que somos feitos" e "Formas Breves"; Apresentação do ensaio do espetáculo “Isabel Torres”, do coreógrafo francês Jérome Bel; Temporada do espetáculo “Movente”, da coreógrafa carioca Paula Nestorov; Oficinas e workshops com professores e artistas convidados e residência da companhia de dança Paula Nestorov. Foi uma residência artística pioneira, que já rendeu três espetáculos e muitas outras parcerias. Essa se deu até 2007.
Nesse mesmo ano, a companhia inicia parceira com a Redes de Desenvolvimento da Maré, no bairro de Nova Holanda, criada e dirigida por moradores e ex-moradores da Maré, que tem como principal foco a realização de projetos dedicados a interferir na trajetória sócio-educacional e cultural dos moradores de espaços populares, em especial da Maré. E é a partir dessa parceria que foi criado o Centro de artes da Maré.
O Centro
Nesse amplo espaço de 1200 metros, com pé direito de 15 metros e na intensidade das ruas que o rodeiam, a companhia realiza seus ensaios e também promove o projeto "Dança para todos" com aulas gratuitas de Consciência Corporal e Dança Contemporânea para jovens e Dança Criativa para crianças, dadas pelos artistas-bailarinos da cia. Projeto este direcionado para a formação, criação, difusão e produção das artes. Também é promovida outras atividades no local, como a realização de espetáculos gratuitos de companhias e artistas convidados e mostra de filmes de arte. Nesse espaço, a cia. criou "Chantier Poetíque", processo de trabalho que se trasformou no mais recente espetáculo, "Pororoca".
"Um lugar de partilha, convivência e de troca de saberes, Acreditando na sinergia entre arte e processo social e na vocação emancipatória de ambos, este projeto busca a construção diária de espaços onde a arte possa ser compartilhada, favorecendo o encontro de indivíduos com experiências educacionais e culturais diversas e estimulando um olhar crítico e transformador sobre a realidade." Lia Rodrigues
Ligação Externa
site da artista [1]