Minicomunidade artística mundial Couve-Flor
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Outra caracterísctica das obras do Couve-Flor é a criação de produtos híbridos, segundo Marinelli, em que a constância é o interesse no corpo; a consequência desse hibridismo é não serem completamente reconhecidos pelas áreas específicas (dança, teatro, artes visuais). | Outra caracterísctica das obras do Couve-Flor é a criação de produtos híbridos, segundo Marinelli, em que a constância é o interesse no corpo; a consequência desse hibridismo é não serem completamente reconhecidos pelas áreas específicas (dança, teatro, artes visuais). | ||
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Edição de 03h47min de 28 de fevereiro de 2011
A minicomunidade artística mundial Couve-Flor é uma reunião de artistas engajados em uma estratégia de sobrevivência político-econômica: mais do que afinidades artísticas, os integrantes co-existem negociando a convivência e manutenção da comunidade. Embora nem todos os artistas residam na mesma cidade, o Couve-Flor possui sede na cidade de Curitiba – o Cafofo Couve-Flor.
Histórico
O início do Couve-Flor se configurou na recém inaugurada Casa Hoffmann: seis dos sete integrantes foram bolsistas das primeiras turmas da Casa, sob a coordenação de Rosane Chamecki e Andrea Lerner, em 2003 e 2004. Cristiane Bouger e Michelle Moura foram bolsistas em 2003, Elisabete Finger, Gustavo Bitencourt e Ricardo Marinelli no 1º semestre de 2004, e Neto Machado no 2º semestre de 2004 (assim como Stéphany Mattanó, que não integra mais a comunidade). Além deles, Cândida Monte faz parte da minicomunidade artística mundial.
Segundo Marinelli (em entrevista, ver referências), o Couve-Flor começou do encontro de pessoas com interesses em comum, mobilizadas na realização de um evento de circulação das obras desenvolvidas durante as residências na Casa Hoffmann, o Mostra Tudo. Esse projeto foi contemplado pelo Prêmio FUNARTE de Circulação Nacional (edição 2004/2005), o que demonstrou a importância do coletivo tanto para que o projeto fosse contemplado, quanto na sua execução.
Proposições artísticas
No Couve-Flor as propostas artísticas são individuais: cada artista desenvolve suas pesquisas, em que os demais (ou pessoas de fora da minicomunidade) se envolvem de acordo com os interesses e necessidades, criando configurações estruturais móveis e hierarquias momentâneas – segundo a demanda de cada projeto.
Em 2006, desenvolveram um projeto coletivizado, em que todos propusessem igualmente, Couve-flor, tronco e membros, que resultou em espetáculos e performances. Marinelli comenta que este é o trabalho menos vendido e em que todos se sentem menos a vontade para apresentar, devido às muitas negociações e concessões de todos para que o projetos existisse.
Outra caracterísctica das obras do Couve-Flor é a criação de produtos híbridos, segundo Marinelli, em que a constância é o interesse no corpo; a consequência desse hibridismo é não serem completamente reconhecidos pelas áreas específicas (dança, teatro, artes visuais).
REFERÊNCIAS
MARINELLI, Ricardo. Entrevista concedida a Naiana Zocche Sato. Curitiba, 07 fev. 2011.
MARINELLI, Ricardo. PortifólioRicardoMarinelli. [anexo de mensagem]. Mensagem recebida por <nai_sato@hotmail.com> em 07 fev. 2011.