Camaleão Grupo de Dança
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O espetáculo mostra a relação entre o tempo e a memória, a partir de uma releitura da obra do artista plástico mineiro Farnese de Andrade (1926-1996). A dimensão extremamente pessoal do trabalho do artista foi a senha para o processo criativo marcado pela estreita colaboração entre o coreógrafo pernambucano Jorge Garcia e os bailarinos. “Tá Passando” recebeu os prêmios de melhor espetáculo e direção (categoria dança) do “5º Prêmio Usiminas / Sinparc – 2008” e de melhor bailarina (Clara Lodi) e figurino (Marjorie Quast) no “Prêmio Sesc/Sated 2008”. | O espetáculo mostra a relação entre o tempo e a memória, a partir de uma releitura da obra do artista plástico mineiro Farnese de Andrade (1926-1996). A dimensão extremamente pessoal do trabalho do artista foi a senha para o processo criativo marcado pela estreita colaboração entre o coreógrafo pernambucano Jorge Garcia e os bailarinos. “Tá Passando” recebeu os prêmios de melhor espetáculo e direção (categoria dança) do “5º Prêmio Usiminas / Sinparc – 2008” e de melhor bailarina (Clara Lodi) e figurino (Marjorie Quast) no “Prêmio Sesc/Sated 2008”. | ||
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+ | ===Quatro=== | ||
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+ | [[Arquivo:Camaleao_danca.jpg]] | ||
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+ | ==Referência== | ||
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+ | [http://camaleaogrupodedanca.blogspot.com/ Blog do Camaleão Grupo de Dança] |
Edição de 19h48min de 28 de novembro de 2011
Tabela de conteúdo |
Histórico
O Camaleão Grupo de Dança é hoje uma das companhias representativas de dança do país, tendo em seu repertório obras de destacados coreógrafos da atualidade. Foi criado em 1984, por sua atual diretora, a bailarina e professora graduada pela Royal Academy Of Dance, Marjorie Quast. Com o compromisso de divulgar a dança de qualidade, o grupo realiza também amplo trabalho de pesquisa, desenvolvendo linguagem própria na área. O trabalho do Camaleão se destaca, ainda, por incluir em seu repertório coreografias e trilhas sonoras de renomados artistas nacionais.
Repertório
Continue reto, sempre em linha reta! E vai com Deus...
Caminhos, trajetórias, estradas... Chegadas, partidas, encontro e despedidas... O homem e suas inquietações como veículo de trânsito. Desbravador de si mesmo. Qual a reação deste homem com o mundo e como transita pelo mesmo construindo/desconstruindo sua história?
Difícil encontrar, na atmosfera dos sentimentos de liberdade e procura condensados pela cultura beatnik e hippie dos anos 50 e 60, uma pergunta mais suficiente que a de Bob Dylan no hino Blowin’ in The Wind: “Quantas estradas precisará um homem atravessar, antes que possam chamá-lo de homem?”. A resposta, soprada aos ventos de diferentes gerações e períodos da humanidade, despertou o interesse do Grupo Camaleão de Dança e do coreógrafo mineiro Tuca Pinheiro, imbuídos da criação de um espetáculo que considerasse, como mote de investigação, o homem e suas inquietações no espaço, rompendo fronteiras, movendo, deslocando, abrindo caminhos, indo ao encontro de seu destino, perdendo-o, assumindo-se como móvel e perpétuo andarilho. Partindo da vasta consonância de referências que alinham Miguel de Cervantes e seu cavaleiro errante da Triste Figura; Jack Kerouac e as aventuras na Rota 66 que deram origem à obra “On the Road”; Christopher McCandless e suas peregrinações documentadas em “Na Natureza Selvagem”; David Lynch, Cao Guimarães e outros artistas que correram o olhar sobre viagens e estradas, chegou-se também ao universo de profetas e líderes reais ou fictícios, missionários, lunáticos e tantos outros nômades, desbravadores de si mesmo, que constituem este arquétipo.
Tá Passando
O espetáculo mostra a relação entre o tempo e a memória, a partir de uma releitura da obra do artista plástico mineiro Farnese de Andrade (1926-1996). A dimensão extremamente pessoal do trabalho do artista foi a senha para o processo criativo marcado pela estreita colaboração entre o coreógrafo pernambucano Jorge Garcia e os bailarinos. “Tá Passando” recebeu os prêmios de melhor espetáculo e direção (categoria dança) do “5º Prêmio Usiminas / Sinparc – 2008” e de melhor bailarina (Clara Lodi) e figurino (Marjorie Quast) no “Prêmio Sesc/Sated 2008”.