Os Dois Companhia de Dança
De Wikidanca
Linha 15: | Linha 15: | ||
<br> | <br> | ||
- | 1. ‘Castelo d’Água’<br>Criado e interpretado por Giselda Fernandes, ‘Castelo d’Água’ é um solo coreográfico com vinte minutos de duração que teve sua estréia no ano de 2002.<br>A presença imaginária da água e constante em todo o percurso da coreografia, e nessa montagem Giselda tem como objeto-partner uma caixa d’água. | + | 1. ‘Castelo d’Água’<br>Criado e interpretado por [http://beta.wikidanca.net/wiki/index.php/Giselda_Fernandes#Hist.C3.B3rico Giselda Fernandes], ‘Castelo d’Água’ é um solo coreográfico com vinte minutos de duração que teve sua estréia no ano de 2002.<br>A presença imaginária da água e constante em todo o percurso da coreografia, e nessa montagem [http://beta.wikidanca.net/wiki/index.php/Giselda_Fernandes#Hist.C3.B3rico Giselda] tem como objeto-partner uma caixa d’água. |
<br>2. Ô Água<br>Ô água é uma performance que teve sua estréia na cidade do Rio de Janeiro no festival “Dança em Trânsito” de 2002. Com cerca de 20 minutos de duração, a performance atenta para a falta de qualidade da água urbana, ou seja, água que consumimos. | <br>2. Ô Água<br>Ô água é uma performance que teve sua estréia na cidade do Rio de Janeiro no festival “Dança em Trânsito” de 2002. Com cerca de 20 minutos de duração, a performance atenta para a falta de qualidade da água urbana, ou seja, água que consumimos. | ||
Linha 33: | Linha 33: | ||
<br> | <br> | ||
- | 6. Oãfarrag<br>O espetáculo Oãfarrag, que passou por temporada no Teatro do Centro Cultural Justiça Federal entre os dias 29 de agosto e 14 de setembro de 2008, além de ter sido<br>apresentado no ‘Viradão Carioca’ no CCCRJ em 6 de junho de 2009, na ‘Semana Angel Vianna’ dia 20 de junho de 2009 e posse da coreógrafa Carmen Luz na Direção Artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro em 29 de abril de 2009, gira em torno de uma temática atual e tocante a todos nós: A preocupação com a água.<br> Nesse espetáculo quatro bailarinos fazem uma movimentação que é tanto cotidiana quanto maquinal, tão funcional quanto dançada, tão surpreendente quanto banal. Os bailarinos percorrem um roteiro de situações inusitadas num alegórico mundo da água engarrafada. Dança e videografismo em um olhar plástico e poético sobre questões sociais, urbanas e ambientais que afetam a todos nós.<br>Em Oãfarrag, Giselda Fernandes assume a opção artística de procurar apagar as fronteiras entre as fontes da arte e as da vida cotidiana. Para tanto, adota uma movimentação que inclui desde o simples empilhar, arrastar ou organizar, quanto novos movimentos que recebem apelidos como ‘tarantulear’. Em Oãfarrag, seu desafio é criar uma ‘coreografia da função inútil’. | + | 6. Oãfarrag<br>O espetáculo Oãfarrag, que passou por temporada no Teatro do Centro Cultural Justiça Federal entre os dias 29 de agosto e 14 de setembro de 2008, além de ter sido<br>apresentado no ‘Viradão Carioca’ no CCCRJ em 6 de junho de 2009, na ‘Semana Angel Vianna’ dia 20 de junho de 2009 e posse da coreógrafa Carmen Luz na Direção Artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro em 29 de abril de 2009, gira em torno de uma temática atual e tocante a todos nós: A preocupação com a água.<br> Nesse espetáculo quatro bailarinos fazem uma movimentação que é tanto cotidiana quanto maquinal, tão funcional quanto dançada, tão surpreendente quanto banal. Os bailarinos percorrem um roteiro de situações inusitadas num alegórico mundo da água engarrafada. Dança e videografismo em um olhar plástico e poético sobre questões sociais, urbanas e ambientais que afetam a todos nós.<br>Em Oãfarrag, [http://beta.wikidanca.net/wiki/index.php/Giselda_Fernandes#Hist.C3.B3rico Giselda Fernandes] assume a opção artística de procurar apagar as fronteiras entre as fontes da arte e as da vida cotidiana. Para tanto, adota uma movimentação que inclui desde o simples empilhar, arrastar ou organizar, quanto novos movimentos que recebem apelidos como ‘tarantulear’. Em Oãfarrag, seu desafio é criar uma ‘coreografia da função inútil’. |
<br> | <br> | ||
Linha 39: | Linha 39: | ||
7. Piaçava<br>Piaçava é um work in progress que foi criado para fazer parte de um exercício sobre a relação corpo-objeto desenvolvido pela [http://www.osdois.com/ Os Dois Cia. de Dança]. Contando com três bailarinos para sua realização, trata-se de um diálogo de três corpos com nove vassouras de piaçava. Enfatizando o resultado plástico do entrecruzamento de linhas e corpos no espaço, Piaçava descontextualiza, de modo lírico, o objeto banal com o objetivo de transmutar o movimento funcional em obra artística. | 7. Piaçava<br>Piaçava é um work in progress que foi criado para fazer parte de um exercício sobre a relação corpo-objeto desenvolvido pela [http://www.osdois.com/ Os Dois Cia. de Dança]. Contando com três bailarinos para sua realização, trata-se de um diálogo de três corpos com nove vassouras de piaçava. Enfatizando o resultado plástico do entrecruzamento de linhas e corpos no espaço, Piaçava descontextualiza, de modo lírico, o objeto banal com o objetivo de transmutar o movimento funcional em obra artística. | ||
- | <br>8. Jogo de garrafões<br>Criado para atender a um convite de ocupação do Teatro Cacilda Becker em 2009, onde foram realizados três ensaios abertos nos dias 26, 27 e 28 de junho,<br>jogo de garrafões é o fio condutor de um exercício cênico de improvisação em que oito bailarinos da Companhia recriam a obra originalmente concebida para cinco intérpretes. O efeito de sobreposição das cenas originais pretende reforçar a ambigüidade que a coreógrafa Giselda Fernandes procura ao misturar a precisão dos movimentos ensaiados com a espontaneidade do improviso e ainda insiste na confluência de temas sociais - urbanos - ambientais através de uma visão plástica e poética.Todo o espetáculo conta com o videografismo do artista plástico Hilton Berredo que sugere que os bailarinos e garrafões estão imersos em imagens de um ambiente aquático. | + | <br>8. Jogo de garrafões<br>Criado para atender a um convite de ocupação do Teatro Cacilda Becker em 2009, onde foram realizados três ensaios abertos nos dias 26, 27 e 28 de junho,<br>jogo de garrafões é o fio condutor de um exercício cênico de improvisação em que oito bailarinos da Companhia recriam a obra originalmente concebida para cinco intérpretes. O efeito de sobreposição das cenas originais pretende reforçar a ambigüidade que a coreógrafa [http://beta.wikidanca.net/wiki/index.php/Giselda_Fernandes#Hist.C3.B3rico Giselda Fernandes] procura ao misturar a precisão dos movimentos ensaiados com a espontaneidade do improviso e ainda insiste na confluência de temas sociais - urbanos - ambientais através de uma visão plástica e poética.Todo o espetáculo conta com o videografismo do artista plástico Hilton Berredo que sugere que os bailarinos e garrafões estão imersos em imagens de um ambiente aquático. |
<br> | <br> | ||
Linha 47: | Linha 47: | ||
<br> | <br> | ||
- | 10. Pet na rede<br>O presente projeto propõe a montagem de seis experimentos em performance urbana nos quais a performer Giselda Fernandes interage com uma rede de pesca contendo cerca de 800 garrafas PET. Os experimentos são modelados para investigar possibilidades de intervenção poética na vida ao ar livre nos Jardins de Burle - Marx do Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, e provocar reflexão sobre a questão da água e os objetos em nossas vidas. <br>Uma pesquisa inicial determinará em quais diferentes pontos dos Jardins, em que horários e com que duração serão desempenhadas as ações performativas. As ações não serão anunciadas e divulgadas previamente, de modo a instaurar a surpresa. Com essa postura se espera alterar a percepção da cidade por esses freqüentadores, instaurando a idéia da urbe como espaço do acontecimento poético. <br> | + | 10. Pet na rede<br>O presente projeto propõe a montagem de seis experimentos em performance urbana nos quais a performer [http://beta.wikidanca.net/wiki/index.php/Giselda_Fernandes#Hist.C3.B3rico Giselda Fernandes] interage com uma rede de pesca contendo cerca de 800 garrafas PET. Os experimentos são modelados para investigar possibilidades de intervenção poética na vida ao ar livre nos Jardins de Burle - Marx do Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, e provocar reflexão sobre a questão da água e os objetos em nossas vidas. <br>Uma pesquisa inicial determinará em quais diferentes pontos dos Jardins, em que horários e com que duração serão desempenhadas as ações performativas. As ações não serão anunciadas e divulgadas previamente, de modo a instaurar a surpresa. Com essa postura se espera alterar a percepção da cidade por esses freqüentadores, instaurando a idéia da urbe como espaço do acontecimento poético. <br> |
<br> | <br> | ||
Linha 55: | Linha 55: | ||
<br> | <br> | ||
- | • 1994 – “DIVA” – Espetáculo solo de Giselda Fernandes com coreografia de Paulo Marques. Com 23 apresentações em temporada no Teatro Cacilda Becker, Largo Machado no Rio e nas capitais, Belém e Teresina. <br> | + | • 1994 – “DIVA” – Espetáculo solo de [http://beta.wikidanca.net/wiki/index.php/Giselda_Fernandes#Hist.C3.B3rico Giselda Fernandes] com coreografia de Paulo Marques. Com 23 apresentações em temporada no Teatro Cacilda Becker, Largo Machado no Rio e nas capitais, Belém e Teresina. <br> |
<br> | <br> | ||
- | • 1995 - “LUXO, CALMA E VOLÚPIA” – espetáculo com coreografias de Paulo Marques e interpretação de Giselda Fernandes, Patrícia Barcellos, Virgínia Malm e Carolina Wiechoff. Com 20 apresentações em temporadas nos teatro Cacilda Becker, Largo Machado, Rio e, Teatro Ziembinski, Tijuca, Rio. Além de participação em festivais. | + | • 1995 - “LUXO, CALMA E VOLÚPIA” – espetáculo com coreografias de Paulo Marques e interpretação de [http://beta.wikidanca.net/wiki/index.php/Giselda_Fernandes#Hist.C3.B3rico Giselda Fernandes], Patrícia Barcellos, Virgínia Malm e Carolina Wiechoff. Com 20 apresentações em temporadas nos teatro Cacilda Becker, Largo Machado, Rio e, Teatro Ziembinski, Tijuca, Rio. Além de participação em festivais. |
<br> | <br> | ||
Linha 67: | Linha 67: | ||
<br> | <br> | ||
- | • 1998 – “ANTIMATÉRIA” - Espetáculo com a Cia Ana Vitória Dança - Intérpretes: Ana Vitória, Giselda Fernandes, Paula Águas e Andréa Bergallo. Produção e Montagem para a sua Temporada de Estréia em Maio no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro. <br><br>• 2009 - Performances ‘Ataques ao Largo do Machado’ - Foram apresentadas quatro Performances de intervenção urbana denominadas Ataques 1, 2, 3 e quatro ao Largo do Machado durante a temporada de ocupação do Teatro Cacilda Becker entre os dias 5 e 17 de maio. <br> | + | • 1998 – “ANTIMATÉRIA” - Espetáculo com a Cia Ana Vitória Dança - Intérpretes: Ana Vitória, [http://beta.wikidanca.net/wiki/index.php/Giselda_Fernandes#Hist.C3.B3rico Giselda Fernandes], Paula Águas e Andréa Bergallo. Produção e Montagem para a sua Temporada de Estréia em Maio no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro. <br><br>• 2009 - Performances ‘Ataques ao Largo do Machado’ - Foram apresentadas quatro Performances de intervenção urbana denominadas Ataques 1, 2, 3 e quatro ao Largo do Machado durante a temporada de ocupação do Teatro Cacilda Becker entre os dias 5 e 17 de maio. <br> |
== Fontes == | == Fontes == |
Edição de 17h50min de 7 de fevereiro de 2011
Histórico
Fundada em 1993, pela produtora, bailarina, coreógrafa e professora Giselda Fernandes, juntamente com o artista plástico, cenógrafo e diretor artístico Hilton Berredo e com Paulo Marques, professor, ensaiador e colaborador artístico. A Os Dois Cia. de Dança faz uma fusão entre dança e artes visuais, inovando ao fazer uso de objetos do cotidiano, como vassouras, baldes, banquinhos e garrafas PET em seus espetáculos.
Seu trabalho consiste em mostrar como objetos comuns do nosso cotidiano podem ter uma apropriação diferente daquela que estão destinados a ter, ou seja, como é possível estabelecer uma relação artística com objetos que são considerados banais, além de explicitar e nos atentar, através do uso desses objetos, sobre problemas e questões sociais e políticas, como a poluição da água e a falta de olhar critico para elementos comuns que podem se tornar elementos de arte.
Além da companhia, Giselda e Hilton são responsáveis também por uma produtora, denominada Os Dois Produções Artísticas LTDA.
Repertório
A Companhia acumula, ao longo de seus dezoito anos de existência, um repertório que contém dez montagens, são elas:
1. ‘Castelo d’Água’
Criado e interpretado por Giselda Fernandes, ‘Castelo d’Água’ é um solo coreográfico com vinte minutos de duração que teve sua estréia no ano de 2002.
A presença imaginária da água e constante em todo o percurso da coreografia, e nessa montagem Giselda tem como objeto-partner uma caixa d’água.
2. Ô Água
Ô água é uma performance que teve sua estréia na cidade do Rio de Janeiro no festival “Dança em Trânsito” de 2002. Com cerca de 20 minutos de duração, a performance atenta para a falta de qualidade da água urbana, ou seja, água que consumimos.
3. Às vezes banco
Apresentado em temporada que foi de 24 de setembro até 03 de outubro de 2004 no Espaço Cênico do Centro Coreográfico do Rio, "Às vezes banco" é uma montagem para palcos com 40 minutos de duração.
A proposta dessa montagem é mostrar a tênue linha que separa os objetos e o nosso corpo.
Contando com três bailarinos, 200 bancos plásticos e vídeos do produtor Hilton Berredo, essa montagem mostra como objetos banais são capazes de alterar os movimentos do nosso corpo, e vice versa, evidenciando assim o encontro coreográfico entre corpo e objeto como agente alterador do movimento e dos seus significados.
4. Banqueata
Estreou no “Festival Panorama de Dança” no ano de 2006 na Praça Cinelândia, Rio de Janeiro.
É uma performance/instalação planejada para espaço urbano ou áreas de convivência.
Através do uso de 64 bancos plásticos que são “montados” de maneira a construir esculturas efêmeras, banqueata tem o intuito de surpreender o público, que ao final do percurso encontrará uma grande mandala de bancos, simbolizando a circularidade da vida que é exposta através da transfiguração de objetos banais à obras de arte.
5. Garrafão
O projeto garrafão conta com cinco interpretes e 36 garrafões de água vazios para realização.
Contemplado com o Prêmio Funarte Klauss Vianna 2006, a performance resulta de um projeto de inclusão de questões sociais, urbanas e ambientais na pauta da dança contemporânea. Em 2007 a Os Dois Cia. de Dança convidou a Companhia de Teatro Roçacaçacultura, que há quinze anos realiza a Via Sacra da Rocinha. Montados em garrafões de água mineral de 20 litros, seus integrantes levaram ao Centro um acontecimento desenhado para provocar discussões e surpreender o transeunte ou passante, e levá-lo a interrogar-se sobre aspectos da vida nas cidades, sobre a questão da água e sobre a presença do artista no espaço público.
6. Oãfarrag
O espetáculo Oãfarrag, que passou por temporada no Teatro do Centro Cultural Justiça Federal entre os dias 29 de agosto e 14 de setembro de 2008, além de ter sido
apresentado no ‘Viradão Carioca’ no CCCRJ em 6 de junho de 2009, na ‘Semana Angel Vianna’ dia 20 de junho de 2009 e posse da coreógrafa Carmen Luz na Direção Artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro em 29 de abril de 2009, gira em torno de uma temática atual e tocante a todos nós: A preocupação com a água.
Nesse espetáculo quatro bailarinos fazem uma movimentação que é tanto cotidiana quanto maquinal, tão funcional quanto dançada, tão surpreendente quanto banal. Os bailarinos percorrem um roteiro de situações inusitadas num alegórico mundo da água engarrafada. Dança e videografismo em um olhar plástico e poético sobre questões sociais, urbanas e ambientais que afetam a todos nós.
Em Oãfarrag, Giselda Fernandes assume a opção artística de procurar apagar as fronteiras entre as fontes da arte e as da vida cotidiana. Para tanto, adota uma movimentação que inclui desde o simples empilhar, arrastar ou organizar, quanto novos movimentos que recebem apelidos como ‘tarantulear’. Em Oãfarrag, seu desafio é criar uma ‘coreografia da função inútil’.
7. Piaçava
Piaçava é um work in progress que foi criado para fazer parte de um exercício sobre a relação corpo-objeto desenvolvido pela Os Dois Cia. de Dança. Contando com três bailarinos para sua realização, trata-se de um diálogo de três corpos com nove vassouras de piaçava. Enfatizando o resultado plástico do entrecruzamento de linhas e corpos no espaço, Piaçava descontextualiza, de modo lírico, o objeto banal com o objetivo de transmutar o movimento funcional em obra artística.
8. Jogo de garrafões
Criado para atender a um convite de ocupação do Teatro Cacilda Becker em 2009, onde foram realizados três ensaios abertos nos dias 26, 27 e 28 de junho,
jogo de garrafões é o fio condutor de um exercício cênico de improvisação em que oito bailarinos da Companhia recriam a obra originalmente concebida para cinco intérpretes. O efeito de sobreposição das cenas originais pretende reforçar a ambigüidade que a coreógrafa Giselda Fernandes procura ao misturar a precisão dos movimentos ensaiados com a espontaneidade do improviso e ainda insiste na confluência de temas sociais - urbanos - ambientais através de uma visão plástica e poética.Todo o espetáculo conta com o videografismo do artista plástico Hilton Berredo que sugere que os bailarinos e garrafões estão imersos em imagens de um ambiente aquático.
9. Jogo de objetos
Performance, Instalação interativa e Videografismo especialmente criado para o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e apresentado entre os dias 12 de setembro e 20 de dezembro de 2009.
Jogo de objetos trata-se de um exercício cênico de improvisação em que seis bailarinos munidos com 64 garrafões de 20 litros de água mineral vazios, 228 bancos plásticos brancos, 24 vassouras, 800 garrafas Pet vazias e uma caixa d`água improvisam sobre uma colagem de cenas do repertório da Companhia.
Com uma movimentação ligando dois espaços do Centro Cultural Hélio Oiticica, a performance pretende colocar em movimento esses dois espaços, alternando cenas entre eles.
10. Pet na rede
O presente projeto propõe a montagem de seis experimentos em performance urbana nos quais a performer Giselda Fernandes interage com uma rede de pesca contendo cerca de 800 garrafas PET. Os experimentos são modelados para investigar possibilidades de intervenção poética na vida ao ar livre nos Jardins de Burle - Marx do Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, e provocar reflexão sobre a questão da água e os objetos em nossas vidas.
Uma pesquisa inicial determinará em quais diferentes pontos dos Jardins, em que horários e com que duração serão desempenhadas as ações performativas. As ações não serão anunciadas e divulgadas previamente, de modo a instaurar a surpresa. Com essa postura se espera alterar a percepção da cidade por esses freqüentadores, instaurando a idéia da urbe como espaço do acontecimento poético.
Além dessas, a Os Dois Cia. de Dança realizou também outras performances inéditas:
• 1994 – “DIVA” – Espetáculo solo de Giselda Fernandes com coreografia de Paulo Marques. Com 23 apresentações em temporada no Teatro Cacilda Becker, Largo Machado no Rio e nas capitais, Belém e Teresina.
• 1995 - “LUXO, CALMA E VOLÚPIA” – espetáculo com coreografias de Paulo Marques e interpretação de Giselda Fernandes, Patrícia Barcellos, Virgínia Malm e Carolina Wiechoff. Com 20 apresentações em temporadas nos teatro Cacilda Becker, Largo Machado, Rio e, Teatro Ziembinski, Tijuca, Rio. Além de participação em festivais.
• 1997 – “LATITUDE SOLIDÃO” – Espetáculo com Coreografias de Paulo Marques e na Vitória com apresentações em temporadas no Café de La Danse, na Lapa, e Espaço Cultural Sérgio Porto, Humaitá, Rio. Além de participação em Festivais de dança.
• 1998 – “ANTIMATÉRIA” - Espetáculo com a Cia Ana Vitória Dança - Intérpretes: Ana Vitória, Giselda Fernandes, Paula Águas e Andréa Bergallo. Produção e Montagem para a sua Temporada de Estréia em Maio no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro.
• 2009 - Performances ‘Ataques ao Largo do Machado’ - Foram apresentadas quatro Performances de intervenção urbana denominadas Ataques 1, 2, 3 e quatro ao Largo do Machado durante a temporada de ocupação do Teatro Cacilda Becker entre os dias 5 e 17 de maio.
Fontes
Site Oficial da Os Dois Companhia de Dança = http://www.osdois.com/
Giselda Fernandes