Carlota Albuquerque

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Edição atual tal como 14h58min de 26 de abril de 2012


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Na Escola João Luiz Rolla obteve Formação Clássica, com certificação da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre. Em 1979, recebeu bolsa para estudar na Ecolle BESSO de Danse Classique, em Toulouse (França). Participou como convidada do encontro A Arte de Estudantes Estrangeiros, também em Toulouse. Foi voluntária, na base de cooperação do governo francês em Ouagadougou, em Haute Volta (atual Burkinafasso), na África, criando uma escola de dança para crianças, existente até hoje. De volta a Porto Alegre, foi voluntária na Santa Casa de Misericórdia, atuando na estimulação de bebês autistas. Durante o curso de Psicologia-PUC-RS concluiu estudo de caso com crianças psicóticas e anorexia na Unidade Infantil Melanie Klein, do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Foi voluntária na terapia ocupacional de adolescentes com intoxicação de álcool e drogas, na Clínica Pinel.
Ex-bailarina do Grupo Experimental de Dança, da Associação dos Professores de Dança do Rio Grande do Sul (RS); ex-bailarina da Companhia de Dança do RS, também criada pela Associação dos Professores de Dança do RS, apresentando-se na obra Carmina Burana (1981), juntamente com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) e corais. Ex-bailarina e co-fundadora da Terra Cia. de Dança do RS, com direção de Eneida Dreher. A companhia Terra foi um marco histórico da dança cênica gaúcha, com apresentações em praças públicas, ginásios, presídios e hospitais, além de teatros e lonas de circo, tendo realizado 431 apresentações no Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Participou como bailarina solista convidada nas óperas La Traviatta, Dido e Aeneas, A Força do Destino, Viúva Alegre, entre outras, com o Coral e Orquestra Sinfônica do Estado do Rio Grande do Sul, sob direção de Carmen Romana. Como bailarina, participou em turnês para Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina com performances para as marcas Coca-Cola, Disney, Samparrelii, dirigidos por Lia Fróes, professora da Fundação de Artes de Montenegro (hoje UERGS). Foi professora voluntária do projeto social Dança Criança – Vila Cruzeiro, com direção de Leta Etges.
Em 1987, funda a companhia de dança contemporânea Terpsí Teatro de Dança, atuando como coreógrafa e diretora. Participou como convidada do debate Olhar Contemporâneo da Dança, como representante do RS, no Rio de Janeiro, a convite do Instituto Brasileiro Arte e Cultura (IBAC). Ministrou oficinas de processo criativo a partir do movimento para professores de arte da rede municipal de Porto Alegre. Foi a primeira oficineira do projeto Descentralização da Cultura, em 1999, 2000, 2001 e 2002, realizando encontros com o teatro e a dança, além de mostras de criação. Foi organizadora e curadora da Mostra Internacional I Usina Brasil Telecom de Dança, realizada em Porto Alegre, em 2001. Convidada do XX Festival de Dança de Joinville, como jurada de Dança Contemporânea. Foi jurada e oficineira do I Festival de Canela e do Porto Alegre em Dança. Ministrou oficinas e/ou palestras no II Festival Internacional Porto Alegre em Cena; Mostra de Arte Educação, no SESC Santos; Festival de Dança de Pelotas; Centro Municipal de Cultura de Manaus; Universidade de Dança de Manaus; Teatro Municipal de Belém do Pará; Centro Cultural do Maranhão; Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza, pelo projeto As Artes Cênicas aproximando o País; entre outros.
Participou como coreógrafa em diversas montagens: A morte impossível -Homenagem a Samuel Becket e Amor Febril, ambas com direção de Luciano Alabarse; Maria vai com as outras, com direção musical de Dulcimarta Lino; Expresso 25, com direção musical de Pablo Trindade. Novena à Nossa Senhora das Graças, com a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro e direção de Décio Antunes; abertura do projeto Arte no Solar; Antígona, com direção de Luciano Alabarse; Encontro de Jovens Talentos da CAPES, em Brasília e Porto Alegre; musical infantil Locomoc e Millipili, com direção de Luciana Eboli; entre outras montagens.
Atualmente, é coreógrafa residente do Terpsí Teatro de Dança. Desde 2006, se dedica à criação do Centro de Estudos Coreográficos Terpsí, um espaço para a pesquisa, experimentação, diálogo e reflexão sobre Dança.

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