Cia Oito Nova Dança

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Criada e dirigida por Lu Favoreto em 2000, a Cia tem como elemento primordial de investigação a relação entre estrutura corporal, movimento vivenciado e obra cênica. Para processar tal investigação a Cia adota uma abordagem corporal que tem como princípio técnicas somáticas fundamentadas principalmente nos métodos de Klauss Vianna e da fisioterapeuta francesa Marie Madeleine Béziers.

A Cia reúne uma geração de artistas que optou pela pesquisa enquanto procedimento de criação e elaboração de seus produtos cênicos. Uma geração que busca bases em uma práxis artística cênica nomeada “contemporânea”. Nessa designação, o conceito de “corpo cênico” passa a apresentar como traço principal, exigências muito próprias em seu modo de trabalhar as práticas e poéticas.

Estes artistas caracterizam-se por unir a investigação artística e a pedagogia do movimento com o aporte de técnicas somáticas. Princípios atrelados à idéia de “corpo natural” aplicados na pesquisa de linguagem potencializam a autonomia criativa do intérprete, possibilitando assim a inscrição de suas próprias autorias. As novas técnicas na dança cênica conduzem à procura de novas estéticas que atendam à necessidade de criação e expressão contemporâneas.

No repertório coreográfico da Cia a corporeidade tem sido motivada por uma matriz poética recorrente - natureza/memória/preservação/transformação – e os processos de criação da Cia vem sendo elaborados nas interfaces entre dança, música e artes visuais



ESPETÁCULOS

DEVORAÇÃO

Um olhar suspenso no tempo/espaço busca dois campos visuais contrapostos: de um lado a necessidade de comunicação projetada para o futuro, e de outro o movimento rastreado que se deixa ao caminhar para frente.

O retrovisor é uma metáfora dessa potência no homem. No limiar entre o primitivo e o contemporâneo reside nosso cotidiano, que revela nossa fragilidade.

A permissão ao ritual, a pré-fala, o gesto sonoro e a relação entre controle e descontrole no movimento são questões que nos moveram nessa devoração


C I C L O - da velhice a infância

Investigar esses apoios da memória/lembrança e refletir através do movimento como pensamento do corpo, é uma característica recorrente da Cia e também princípio gerador dos compêndios. A questão da memória os liga intimamente.

O da velhice nutre “estados corporais” de insistência, de quietude, do limite corporal, da nostalgia, da preservação de identidades. Já o da infância evoca “estados corporais” de alternância, de experimentação constante na repetição e no risco, tanto nos limites das ações corporais, como na construção de identidades simbólicas.




FONTE

- Site da Cia [1]

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