Coletivo Líquida Ação

De Wikidanca

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Sobre

O Coletivo Líquida Ação, formado em 2006, inclui artistas de diversas áreas: teatro, música, moda, cinema, vídeo, artes visuais e dança.É dirigido pela artista e pesquisadora Eloisa Brantes. Nas ações do Coletivo a presença do elemento água media a relação dos corpos com diversos contextos espaciais, sociais e culturais. Corpo/água/espaço são matérias de criação do processo de colagem que coloca em jogo os limites entre arte e realidade. A água como elemento vital e a liquidez dos valores na sociedade de consumo, são eixos da produção artística do Coletivo no campo da performance e das Intervenções Urbanas.


Trabalhos

Banho Público

O Chafariz da Praça XV, construído pelo Mestre Valentim em 1789, é uma obra prima do barroco brasileiro. A presença dos Chafarizes barrocos, atualmente secos, era vital para o abastecimento de água no meio urbano carioca. Instaurar um circuito de água com baldes em torno do Chafariz da Praça XV foi um meio de ativar a memória do lugar. No Banho Público, a dimensão sagrada da água coloca em jogo o valor do monumento barroco, como obra de arte e fonte de vida. A presença/ausência da água no Chafariz é evocada pelos corpos molhados: esculturas-vivas que reinventam o monumento numa poética do tempo/espaço imediatos.

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Arte à venda

O que você não venderia? A pergunta foi o ponto de partida do processo de criação do Arte à Venda. Movidos pelo contato com nossa condição de “mercadoria”, cujos valores dependem das oscilações do mercado artístico, mergulhamos numa piscina. A busca do que temos de “invendável” ativou valores que tocam a potência do sagrado e do fracasso. Transformar este material em ações expressivas da nossa condição de sujeito/objeto de consumo se tornou um desafio coletivo. Os ensaios passaram a ser encontros singulares. A atividade da água na diluição das fronteiras corporais fora/dentro foi vital na afirmação de uma ética/estética baseada no acontecimento único.

Arte à Venda não é o resultado de um processo de criação, mas a própria exposição deste processo que passa a incluir outras pessoas: os espectadores, que fornecem ou não um caráter espetacular ao acontecimento vivido.

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Não Contém Glúten

Na performance Não Contém Glúten (2009) o excesso de controle do corpo se manifesta na construção de “Super-Corpos”. O corpo malhado, talhado, esticado em formas perfeitas precisa ser exibido. Na luta pelos espaços de visibilidade vale a competição. O contato dos “Super-Corpos” com a água revela a dimensão fictícia, grotesca e passiva da hiper-atividade consumidora. No meio líquido os corpos se comem entre si. A artificialidade do corpo perfeito acaba num canibalismo “sem glúten”.

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