Os Dois Companhia de Dança

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== Histórico  ==
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Fundada em 1993, pela produtora, bailarina, coreógrafa e professora Giselda Fernandes, juntamente com o artista plástico, cenógrafo e diretor artístico Hilton Berredo e com Paulo Marques, professor, ensaiador e colaborador artístico. A [http://www.osdois.com Os Dois Companhia de Dança] faz uma fusão entre dança e artes visuais, inovando ao fazer uso de objetos do cotidiano, como vassouras, baldes, banquinhos e garrafas PET em seus espetáculos.  
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Fundada em 1993, pela produtora, bailarina, coreógrafa e professora [[Giselda Fernandes]], junto com o artista plástico, cenógrafo e diretor artístico [[Hilton Berredo]], e com Paulo Marques, professor, ensaiador e colaborador artístico. A [http://www.osdois.com/ “Os Dois Companhia de Dança”] faz uma fusão entre dança e artes visuais, inovando ao fazer uso de objetos do cotidiano, como vassouras, baldes, bancos e garrafas PET em seus espetáculos.<br>Seu trabalho consiste em mostrar como objetos comuns do nosso cotidiano podem ter uma apropriação diferente daquela que estão destinados a ter, ou seja, como é possível estabelecer uma relação artística com objetos que são considerados banais.Além disso, busca explicitar por meio do uso desses objetos, sobre problemas e questões sociais e políticas, como a poluição da água e a falta de olhar critico para elementos comuns que podem se tornar elementos de arte.<br>Além da companhia, Giselda e Hilton são responsáveis também pela produtora, “[[Os Dois Produções Artísticas LTDA.]]”.  
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Seu trabalho consiste em mostrar como objetos comuns do nosso cotidiano podem ter uma apropriação diferente daquela que estão destinados a ter, ou seja, como é possível estabelecer uma relação artística com objetos que são considerados banais, além de explicitar e nos atentar, através do uso desses objetos, sobre problemas e questões sociais e políticas, como a poluição da água e a falta de olhar critico para elementos comuns que podem se tornar elementos de arte.<br>  
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== Repertório  ==
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A Companhia acumula, ao longo de seus dezoito anos de existência, um repertório que contém dez montagens, são elas:  
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1. ‘Castelo d’Água’<br>Criado e interpretado por [[Giselda Fernandes]] , ‘Castelo d’Água’ é um solo coreográfico com vinte minutos de duração que estreou em 2002.<br>A presença imaginária da água é constante em toda a coreografia, e nessa montagem Giselda tem como “[[Objeto-partner]]” uma caixa d’água.
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1. ‘Castelo d’Água’<br>Criado e interpretado por Giselda Fernandes, ‘Castelo d’Água’ é um solo coreográfico com vinte minutos de duração que teve sua estréia no ano de 2002.<br>A presença imaginária da água e constante em todo o percurso da coreografia, e nessa montagem Giselda tem como objeto-partner uma caixa d’água.  
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2. Ô Água<br>Ô água é uma performance que teve sua estréia na cidade do Rio de Janeiro, no festival “Dança em Trânsito”, de 2002. Com cerca de 20 minutos de duração, a performance chama atenção para a falta de qualidade da água urbana.  
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<br>2. Ô Água<br>Ô água é uma performance que teve sua estréia na cidade do Rio de Janeiro no festival “Dança em Trânsito” de 2002. Com cerca de 20 minutos de duração, a performance atenta para a falta de qualidade da água urbana, ou seja, água que consumimos.  
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3. Às vezes banco<br>Apresentado no Espaço Cênico do Centro Coreográfico do Rio de 24 de setembro a03 de outubro de 2004 "Às vezes banco" é uma montagem com 40 minutos de duração.<br>A proposta dessa montagem é mostrar a tênue linha que separa os objetos e o nosso corpo.<br>Contando com três bailarinos, 200 bancos plásticos e vídeos de [[Hilton Berredo]], essa montagem mostra como objetos banais são capazes de alterar os movimentos do nosso corpo, e vice versa, evidenciando assim o encontro coreográfico entre corpo e objeto como agente modificador do movimento e dos seus significados.  
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4. Banqueata<br>Estreou no “Festival Panorama de Dança em 2006, na Praça Cinelândia, Rio de Janeiro.<br>É uma performance/instalação planejada para espaço urbano ou áreas de convivência.<br>Com 64 bancos plásticos “montados” de maneira a construir esculturas efêmeras.Banqueata tem o intuito de surpreender o público, que ao final do percurso encontrará uma grande mandala de bancos, simbolizando a circularidade da vida que é exposta através da transfiguração de objetos banais à obras de arte.
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3. Às vezes banco<br>Apresentado em temporada que foi de 24 de setembro até 03 de outubro de 2004 no Espaço Cênico do Centro Coreográfico do Rio, "Às vezes banco" é uma montagem para palcos com 40 minutos de duração.<br>A proposta dessa montagem é mostrar a tênue linha que separa os objetos e o nosso corpo.<br>Contando com três bailarinos, 200 bancos plásticos e vídeos do produtor Hilton Berredo, essa montagem mostra como objetos banais são capazes de alterar os movimentos do nosso corpo, e vice versa, evidenciando assim o encontro coreográfico entre corpo e objeto como agente alterador do movimento e dos seus significados.  
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5. Garrafão<br>O projeto garrafão é uma montagem conta com cinco interpretes e 36 garrafões de água vazios para ser realizado.<br>Contemplado com o Prêmio Funarte Klauss Vianna de 2006, a performance resulta de um projeto de inclusão de questões sociais, urbanas e ambientais na pauta da dança contemporânea. Em 2007 a [http://www.osdois.com/ “Os Dois Companhia de Dança”] convidou a Companhia de Teatro Roçacaçacultura, que, há quinze anos, realiza a Via Sacra da Rocinha. Montados em garrafões de água mineral de 20 litros, seus integrantes levaram ao Centro um acontecimento desenhado para provocar discussões e surpreender o transeunte ou passante, e levá-lo a interrogar-se sobre aspectos da vida nas cidades, sobre a questão da água e sobre a presença do artista no espaço público.  
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6. Oãfarrag<br>O espetáculo Oãfarrag gira em torno de uma temática atual e tocante a todos nós: A preocupação com a água.A montagem teve temporada no Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal de 29 agosto e 14 de setembro de 2008, além de ter sido<br>apresentado no ‘Viradão Carioca’ no CCCRJ, em 6 de junho de 2009, na ‘Semana Angel Vianna’ em 20 de junho de 2009, e na posse da coreógrafa Carmen Luz na Direção Artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, em 29 de abril de 2009.<br>Nesse espetáculo, quatro bailarinos fazem uma movimentação que é tanto cotidiana quanto maquinal, tão funcional quanto dançada, tão surpreendente quanto banal. Os bailarinos percorrem um roteiro de situações inusitadas num alegórico mundo da água engarrafada. Dança e videografismo se misturam em um olhar plástico e poético sobre questões sociais, urbanas e ambientais que afetam a todos nós.<br>Em Oãfarrag, [[Giselda Fernandes]] assume a opção artística de procurar apagar as fronteiras entre as fontes da arte e as da vida cotidiana. Para tanto, adota uma movimentação que inclui desde o simples empilhar, arrastar ou organizar, quanto novos movimentos que recebem apelidos como ‘tarantulear’. Em Oãfarrag, seu desafio é criar uma ‘coreografia da função inútil’.
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4. Banqueata<br>Estreou no “Festival Panorama de Dança” no ano de 2006 na Praça Cinelândia, Rio de Janeiro.<br>É uma performance/instalação planejada para espaço urbano ou áreas de convivência.<br>Através do uso de 64 bancos plásticos que são “montados” de maneira a construir esculturas efêmeras, banqueata tem o intuito de surpreender o público, que ao final do percurso encontrará uma grande mandala de bancos, simbolizando a circularidade da vida que é exposta através da transfiguração de objetos banais à obras de arte.  
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7. Piaçava<br>Piaçava é um work in progress criado para fazer parte de um exercício sobre a relação corpo-objeto desenvolvido pela [http://www.osdois.com/ “Os Dois Companhia de Dança”]. Contando com três bailarinos para sua realização, trata-se de um diálogo de três corpos com nove vassouras de piaçava. Enfatizando o resultado plástico do entrecruzamento de linhas e corpos no espaço, Piaçava descontextualiza, de modo lírico, o objeto banal com o objetivo de transmutar o movimento funcional em obra artística.  
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8. Jogo de garrafões<br>Criado para atender a um convite de ocupação do Teatro Cacilda Becker, em 2009, onde foram realizados três ensaios abertos nos dias 26, 27 e 28 de junho,<br>Jogo de garrafões é o fio condutor de um exercício cênico de improvisação em que oito bailarinos recriam a obra originalmente concebida para cinco intérpretes. O efeito de sobreposição das cenas originais pretende reforçar a ambigüidade que a coreógrafa [[Giselda Fernandes]] procura ao misturar a precisão dos movimentos ensaiados com a espontaneidade do improviso e ainda insiste na confluência de temas sociais - urbanos - ambientais através de uma visão plástica e poética.Todo o espetáculo conta com o videografismo do artista plástico [[Hilton Berredo]] que sugere que os bailarinos e garrafões estão imersos em imagens de um ambiente aquático.
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5. Garrafão<br>O projeto garrafão conta com cinco interpretes e 36 garrafões de água vazios para realização.<br>Contemplado com o Prêmio Funarte Klauss Vianna 2006, a performance resulta de um projeto de inclusão de questões sociais, urbanas e ambientais na pauta da dança contemporânea. Em 2007 a [http://www.osdois.com/ Os Dois Cia. de Dança] convidou a Companhia de Teatro Roçacaçacultura, que há quinze anos realiza a Via Sacra da Rocinha. Montados em garrafões de água mineral de 20 litros, seus integrantes levaram ao Centro um acontecimento desenhado para provocar discussões e surpreender o transeunte ou passante, e levá-lo a interrogar-se sobre aspectos da vida nas cidades, sobre a questão da água e sobre a presença do artista no espaço público.  
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9. Jogo de objetos<br>Performance, Instalação interativa e Videografismo especialmente criado para o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e apresentado entre os dias 12 de setembro e 20 de dezembro de 2009.<br>Jogo de objetos trata-se de um exercício cênico de improvisação em que seis bailarinos munidos com 64 garrafões de 20 litros de água mineral vazios, 228 bancos plásticos brancos, 24 vassouras, 800 garrafas Pet vazias e uma caixa d`água improvisam sobre uma colagem de cenas do repertório da Companhia. <br>Com uma movimentação ligando dois espaços do Centro Cultural Hélio Oiticica, a performance pretende colocar em movimento esses dois espaços, alternando cenas entre eles.  
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10. Pet na rede<br>O projeto propõe a montagem de seis experimentos em performance urbana nos quais a performer [[Giselda Fernandes]] interage com uma rede de pesca contendo cerca de 800 garrafas PET. Os experimentos são modelados para investigar possibilidades de intervenção poética na vida ao ar livre nos Jardins de Burle - Marx do Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, e provocar reflexão sobre a questão da água e os objetos em nossas vidas. <br>Uma pesquisa inicial determinará em quais diferentes pontos dos Jardins, em que horários e com que duração serão desempenhadas as ações performativas. As ações não serão anunciadas e divulgadas previamente, de modo a instaurar a surpresa. Com essa postura se espera alterar a percepção da cidade por esses freqüentadores, instaurando a idéia da urbe como espaço do acontecimento poético.
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6. Oãfarrag<br>O espetáculo Oãfarrag, que passou por temporada no Teatro do Centro Cultural Justiça Federal entre os dias 29 de agosto e 14 de setembro de 2008, além de ter sido<br>apresentado no ‘Viradão Carioca’ no CCCRJ em 6 de junho de 2009, na ‘Semana Angel Vianna’ dia 20 de junho de 2009 e posse da coreógrafa Carmen Luz na Direção Artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro em 29 de abril de 2009, gira em torno de uma temática atual e tocante a todos nós: A preocupação com a água.<br> Nesse espetáculo quatro bailarinos fazem uma movimentação que é tanto cotidiana quanto maquinal, tão funcional quanto dançada, tão surpreendente quanto banal. Os bailarinos percorrem um roteiro de situações inusitadas num alegórico mundo da água engarrafada. Dança e videografismo em um olhar plástico e poético sobre questões sociais, urbanas e ambientais que afetam a todos nós.<br>Em Oãfarrag, Giselda Fernandes assume a opção artística de procurar apagar as fronteiras entre as fontes da arte e as da vida cotidiana. Para tanto, adota uma movimentação que inclui desde o simples empilhar, arrastar ou organizar, quanto novos movimentos que recebem apelidos como ‘tarantulear’. Em Oãfarrag, seu desafio é criar uma ‘coreografia da função inútil’.
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Além dessas, a [http://www.osdois.com/ “Os Dois Companhia de Dança”] realizou também outras performances inéditas:
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• 1994 – “DIVA” – Espetáculo solo de [[Giselda Fernandes]] com coreografia de Paulo Marques. Com 23 apresentações em temporada no Teatro Cacilda Becker, Largo Machado no Rio e nas capitais, Belém e Teresina.
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7. Piaçava<br>Piaçava é um work in progress que foi criado para fazer parte de um exercício sobre a relação corpo-objeto desenvolvido pela [http://www.osdois.com/ Os Dois Cia. de Dança]. Contando com três bailarinos para sua realização, trata-se de um diálogo de três corpos com nove vassouras de piaçava. Enfatizando o resultado plástico do entrecruzamento de linhas e corpos no espaço, Piaçava descontextualiza, de modo lírico, o objeto banal com o objetivo de transmutar o movimento funcional em obra artística.  
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• 1995 - “LUXO, CALMA E VOLÚPIA” – espetáculo com coreografias de Paulo Marques e interpretação de [[Giselda Fernandes]], Patrícia Barcellos, Virgínia Malm e Carolina Wiechoff. Com 20 apresentações em temporadas nos teatro Cacilda Becker, Largo Machado, Rio e, Teatro Ziembinski, Tijuca, Rio. Além de participação em festivais.  
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<br>8. Jogo de garrafões<br>Criado para atender a um convite de ocupação do Teatro Cacilda Becker em 2009, onde foram realizados três ensaios abertos nos dias 26, 27 e 28 de junho,<br>jogo de garrafões é o fio condutor de um exercício cênico de improvisação em que oito bailarinos da Companhia recriam a obra originalmente concebida para cinco intérpretes. O efeito de sobreposição das cenas originais pretende reforçar a ambigüidade que a coreógrafa Giselda Fernandes procura ao misturar a precisão dos movimentos ensaiados com a espontaneidade do improviso e ainda insiste na confluência de temas sociais - urbanos - ambientais através de uma visão plástica e poética.Todo o espetáculo conta com o videografismo do artista plástico Hilton Berredo que sugere que os bailarinos e garrafões estão imersos em imagens de um ambiente aquático.
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• 1997 – “LATITUDE SOLIDÃO” – Espetáculo com Coreografias de Paulo Marques e na Vitória com apresentações em temporadas no Café de La Danse, na Lapa, e Espaço Cultural Sérgio Porto, Humaitá, Rio. Além de participação em Festivais de dança.  
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9. Jogo de objetos<br>Performance, Instalação interativa e Videografismo especialmente criado para o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e apresentado entre os dias 12 de setembro e 20 de dezembro de 2009.<br>Jogo de objetos trata-se de um exercício cênico de improvisação em que seis bailarinos munidos com 64 garrafões de 20 litros de água mineral vazios, 228 bancos plásticos brancos, 24 vassouras, 800 garrafas Pet vazias e uma caixa d`água improvisam sobre uma colagem de cenas do repertório da Companhia. <br>Com uma movimentação ligando dois espaços do Centro Cultural Hélio Oiticica, a performance pretende colocar em movimento esses dois espaços, alternando cenas entre eles.  
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• 1998 – “ANTIMATÉRIA” - Espetáculo com a Cia Ana Vitória Dança - Intérpretes: Ana Vitória, [[Giselda Fernandes]], [[Paula Águas]] e Andréa Bergallo. Produção e Montagem para a sua Temporada de Estréia em Maio no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro.
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10. Pet na rede<br>O presente projeto propõe a montagem de seis experimentos em performance urbana nos quais a performer Giselda Fernandes interage com uma rede de pesca contendo cerca de 800 garrafas PET. Os experimentos são modelados para investigar possibilidades de intervenção poética na vida ao ar livre nos Jardins de Burle - Marx do Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, e provocar reflexão sobre a questão da água e os objetos em nossas vidas. <br>Uma pesquisa inicial determinará em quais diferentes pontos dos Jardins, em que horários e com que duração serão desempenhadas as ações performativas. As ações não serão anunciadas e divulgadas previamente, de modo a instaurar a surpresa. Com essa postura se espera alterar a percepção da cidade por esses freqüentadores, instaurando a idéia da urbe como espaço do acontecimento poético. <br>
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• 2009 - Performances ‘Ataques ao Largo do Machado’ - Foram apresentadas quatro Performances de intervenção urbana denominadas Ataques 1, 2, 3 e quatro ao Largo do Machado durante a temporada de ocupação do Teatro Cacilda Becker entre os dias 5 e 17 de maio. <br><br>
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== Fontes ==
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== Fontes ==
Site Oficial da Os Dois Companhia de Dança =&nbsp;http://www.osdois.com/  
Site Oficial da Os Dois Companhia de Dança =&nbsp;http://www.osdois.com/  
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Giselda Fernandes<br><br>
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[[Giselda Fernandes]]<br><br>

Edição atual tal como 01h51min de 1 de dezembro de 2011

Por Aloisio Corrêa de Moraes

Histórico

Fundada em 1993, pela produtora, bailarina, coreógrafa e professora Giselda Fernandes, junto com o artista plástico, cenógrafo e diretor artístico Hilton Berredo, e com Paulo Marques, professor, ensaiador e colaborador artístico. A “Os Dois Companhia de Dança” faz uma fusão entre dança e artes visuais, inovando ao fazer uso de objetos do cotidiano, como vassouras, baldes, bancos e garrafas PET em seus espetáculos.
Seu trabalho consiste em mostrar como objetos comuns do nosso cotidiano podem ter uma apropriação diferente daquela que estão destinados a ter, ou seja, como é possível estabelecer uma relação artística com objetos que são considerados banais.Além disso, busca explicitar por meio do uso desses objetos, sobre problemas e questões sociais e políticas, como a poluição da água e a falta de olhar critico para elementos comuns que podem se tornar elementos de arte.
Além da companhia, Giselda e Hilton são responsáveis também pela produtora, “Os Dois Produções Artísticas LTDA.”.


Repertório

A Companhia acumula, ao longo de seus dezoito anos de existência, um repertório que contém dez montagens, são elas:

1. ‘Castelo d’Água’
Criado e interpretado por Giselda Fernandes , ‘Castelo d’Água’ é um solo coreográfico com vinte minutos de duração que estreou em 2002.
A presença imaginária da água é constante em toda a coreografia, e nessa montagem Giselda tem como “Objeto-partner” uma caixa d’água.

2. Ô Água
Ô água é uma performance que teve sua estréia na cidade do Rio de Janeiro, no festival “Dança em Trânsito”, de 2002. Com cerca de 20 minutos de duração, a performance chama atenção para a falta de qualidade da água urbana.

3. Às vezes banco
Apresentado no Espaço Cênico do Centro Coreográfico do Rio de 24 de setembro a03 de outubro de 2004 "Às vezes banco" é uma montagem com 40 minutos de duração.
A proposta dessa montagem é mostrar a tênue linha que separa os objetos e o nosso corpo.
Contando com três bailarinos, 200 bancos plásticos e vídeos de Hilton Berredo, essa montagem mostra como objetos banais são capazes de alterar os movimentos do nosso corpo, e vice versa, evidenciando assim o encontro coreográfico entre corpo e objeto como agente modificador do movimento e dos seus significados.

4. Banqueata
Estreou no “Festival Panorama de Dança em 2006, na Praça Cinelândia, Rio de Janeiro.
É uma performance/instalação planejada para espaço urbano ou áreas de convivência.
Com 64 bancos plásticos “montados” de maneira a construir esculturas efêmeras.Banqueata tem o intuito de surpreender o público, que ao final do percurso encontrará uma grande mandala de bancos, simbolizando a circularidade da vida que é exposta através da transfiguração de objetos banais à obras de arte.

5. Garrafão
O projeto garrafão é uma montagem conta com cinco interpretes e 36 garrafões de água vazios para ser realizado.
Contemplado com o Prêmio Funarte Klauss Vianna de 2006, a performance resulta de um projeto de inclusão de questões sociais, urbanas e ambientais na pauta da dança contemporânea. Em 2007 a “Os Dois Companhia de Dança” convidou a Companhia de Teatro Roçacaçacultura, que, há quinze anos, realiza a Via Sacra da Rocinha. Montados em garrafões de água mineral de 20 litros, seus integrantes levaram ao Centro um acontecimento desenhado para provocar discussões e surpreender o transeunte ou passante, e levá-lo a interrogar-se sobre aspectos da vida nas cidades, sobre a questão da água e sobre a presença do artista no espaço público.

6. Oãfarrag
O espetáculo Oãfarrag gira em torno de uma temática atual e tocante a todos nós: A preocupação com a água.A montagem teve temporada no Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal de 29 agosto e 14 de setembro de 2008, além de ter sido
apresentado no ‘Viradão Carioca’ no CCCRJ, em 6 de junho de 2009, na ‘Semana Angel Vianna’ em 20 de junho de 2009, e na posse da coreógrafa Carmen Luz na Direção Artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, em 29 de abril de 2009.
Nesse espetáculo, quatro bailarinos fazem uma movimentação que é tanto cotidiana quanto maquinal, tão funcional quanto dançada, tão surpreendente quanto banal. Os bailarinos percorrem um roteiro de situações inusitadas num alegórico mundo da água engarrafada. Dança e videografismo se misturam em um olhar plástico e poético sobre questões sociais, urbanas e ambientais que afetam a todos nós.
Em Oãfarrag, Giselda Fernandes assume a opção artística de procurar apagar as fronteiras entre as fontes da arte e as da vida cotidiana. Para tanto, adota uma movimentação que inclui desde o simples empilhar, arrastar ou organizar, quanto novos movimentos que recebem apelidos como ‘tarantulear’. Em Oãfarrag, seu desafio é criar uma ‘coreografia da função inútil’.

7. Piaçava
Piaçava é um work in progress criado para fazer parte de um exercício sobre a relação corpo-objeto desenvolvido pela “Os Dois Companhia de Dança”. Contando com três bailarinos para sua realização, trata-se de um diálogo de três corpos com nove vassouras de piaçava. Enfatizando o resultado plástico do entrecruzamento de linhas e corpos no espaço, Piaçava descontextualiza, de modo lírico, o objeto banal com o objetivo de transmutar o movimento funcional em obra artística.

8. Jogo de garrafões
Criado para atender a um convite de ocupação do Teatro Cacilda Becker, em 2009, onde foram realizados três ensaios abertos nos dias 26, 27 e 28 de junho,
Jogo de garrafões é o fio condutor de um exercício cênico de improvisação em que oito bailarinos recriam a obra originalmente concebida para cinco intérpretes. O efeito de sobreposição das cenas originais pretende reforçar a ambigüidade que a coreógrafa Giselda Fernandes procura ao misturar a precisão dos movimentos ensaiados com a espontaneidade do improviso e ainda insiste na confluência de temas sociais - urbanos - ambientais através de uma visão plástica e poética.Todo o espetáculo conta com o videografismo do artista plástico Hilton Berredo que sugere que os bailarinos e garrafões estão imersos em imagens de um ambiente aquático.

9. Jogo de objetos
Performance, Instalação interativa e Videografismo especialmente criado para o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e apresentado entre os dias 12 de setembro e 20 de dezembro de 2009.
Jogo de objetos trata-se de um exercício cênico de improvisação em que seis bailarinos munidos com 64 garrafões de 20 litros de água mineral vazios, 228 bancos plásticos brancos, 24 vassouras, 800 garrafas Pet vazias e uma caixa d`água improvisam sobre uma colagem de cenas do repertório da Companhia.
Com uma movimentação ligando dois espaços do Centro Cultural Hélio Oiticica, a performance pretende colocar em movimento esses dois espaços, alternando cenas entre eles.

10. Pet na rede
O projeto propõe a montagem de seis experimentos em performance urbana nos quais a performer Giselda Fernandes interage com uma rede de pesca contendo cerca de 800 garrafas PET. Os experimentos são modelados para investigar possibilidades de intervenção poética na vida ao ar livre nos Jardins de Burle - Marx do Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, e provocar reflexão sobre a questão da água e os objetos em nossas vidas.
Uma pesquisa inicial determinará em quais diferentes pontos dos Jardins, em que horários e com que duração serão desempenhadas as ações performativas. As ações não serão anunciadas e divulgadas previamente, de modo a instaurar a surpresa. Com essa postura se espera alterar a percepção da cidade por esses freqüentadores, instaurando a idéia da urbe como espaço do acontecimento poético.

Além dessas, a “Os Dois Companhia de Dança” realizou também outras performances inéditas:

• 1994 – “DIVA” – Espetáculo solo de Giselda Fernandes com coreografia de Paulo Marques. Com 23 apresentações em temporada no Teatro Cacilda Becker, Largo Machado no Rio e nas capitais, Belém e Teresina.

• 1995 - “LUXO, CALMA E VOLÚPIA” – espetáculo com coreografias de Paulo Marques e interpretação de Giselda Fernandes, Patrícia Barcellos, Virgínia Malm e Carolina Wiechoff. Com 20 apresentações em temporadas nos teatro Cacilda Becker, Largo Machado, Rio e, Teatro Ziembinski, Tijuca, Rio. Além de participação em festivais.

• 1997 – “LATITUDE SOLIDÃO” – Espetáculo com Coreografias de Paulo Marques e na Vitória com apresentações em temporadas no Café de La Danse, na Lapa, e Espaço Cultural Sérgio Porto, Humaitá, Rio. Além de participação em Festivais de dança.

• 1998 – “ANTIMATÉRIA” - Espetáculo com a Cia Ana Vitória Dança - Intérpretes: Ana Vitória, Giselda Fernandes, Paula Águas e Andréa Bergallo. Produção e Montagem para a sua Temporada de Estréia em Maio no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro.

• 2009 - Performances ‘Ataques ao Largo do Machado’ - Foram apresentadas quatro Performances de intervenção urbana denominadas Ataques 1, 2, 3 e quatro ao Largo do Machado durante a temporada de ocupação do Teatro Cacilda Becker entre os dias 5 e 17 de maio.

Fontes

Site Oficial da Os Dois Companhia de Dança = http://www.osdois.com/

Giselda Fernandes

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