Carmen Amaya

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Carmen Amaya é um capítulo à parte na história da dança flamenca na Espanha e no mundo. Seu ímpeto e estilo tornaram-na uma figura mitológica da tradição cigana por onde esteve. Vestindo calças cintura alta e colete, trouxe uma dança forte e desfeminilizada de forma a encantar a crítica com sua imagem inconfundível.


Tabela de conteúdo

História

Carmem Amaya nasceu em 1913 em Barcelona. Filha da tradição cigana, de personalidade única, tornou-se uma influente personalidade da dança espanhola. Começou a dançar para ganhar dinheiro aos cinco anos em cafés do porto de Barcelona, sua cidade Natal. Cantava e dançava no berço de sua família de dançarinos e músicos flamencos. Filha do guitarrista Chino, sobrinha do Faraó, a irmã de Paco, Eleanor, Maria Antonia e Antonio Amaya e casada com Juan Antonio Agüero. Logo criança lhe foi dada a alcunha de The Capitain (A Capitã).

Na Espanha a dança é paixão Nacional, arrancando olés como as touradas. Cada uma de suas regiões é rica em danças típicas e muitas delas influenciaram a o ballet de toda a Europa, fervilhando a inventividade de coreógrafos estrangeiros com a contribuição cigana. Com o caminho aberto por Vicente Escudero, La Argentina (Antonia Merce), La Argentinita (Encarnación Lopez), Pastora Imperio a força e estilo de Carmen Amaya fascinou o mundo levando a dança espanhola aos melhores cenários e telas mundiais.

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Em 1923, com apenas 10 anos, Amaya chegou a Madrid, para dançar, no Palácio da Música também com sucesso. No ano seguinte viajou por toda a Espanha, como parte da empresa de Manuel Vallejo. Em seu retorno a Barcelona no Teatro Espanhol dançou recomendado por José Cepero. Em 1929, apareceu no cartaz Colmao Villa Rosa, que correu em Barcelona, Miguel Borrull, e em 1930, trabalha na Exposição Internacional. Carcelle . Carmen assinou um contrato para uma turnê que passava por várias cidades, incluindo San Sebastian, em 1935, apresentando, em Madrid, Esteso Luisita durante um show no Coliseum. No mesmo ano, trabalhou em teatros em Madrid de La Zarzuela, com Conchita Piquer, Miguel de Molina e outros artistas de renome. Ela também foi escolhida para atuar no filme “A filha de John Simon”, com Angelillo, e participa de um musical em Barcelona. Depois de sua performance no filme de” Maria de La”, começa uma nova turnê nas províncias espanholas. A Guerra Civil Espanhola para surpresa de todos obriga a agência em que Carmen atuava a se mudar para o exterior.

O Exílio da Guerra Civil

Eles mudaram-se para Lisboa, estreando no Cafe Arcadia, acompanhados pelo pianista Manuel Garcia Matos, incluindo como intérpretes o pai de Amaya e Pelao Viejo. Em seguida, viaja para Buenos Aires, onde ele estreou na companhia de Ramón Montoya e Sabicas, Teatro Maravillas, com enorme sucesso, tendo a intervenção das forças policiais para manter a ordem na bilheteria em seu segundo dia de apresentação. Depois de um ano de teporada em Buenos Aires, em quatro meses rodaram todas as cidades do interior da Argentina, seguidos de mais uma atuação em Buenos Aires.

Durante o período da Guerra Civil, Carmen ganhou o mundo passando por Lisboa, Londres, Paris, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México, Uruguai, Venezuela, Nova York. Em 1941, ela viajou para Nova York, e atuou no Carnegie Hall, em que se apresentam principalmente, artistas de renome. O então presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, a convidou para tocar em uma festa na Casa Branca. Roosevelt também dá a ela uma jaqueta de boliche com diamantes. Carmen insurgiu na capa de inúmeras revistas, admirada como uma das mais famosas estrelas do cinema e da dança mundiais. Desde 1942, em Hollywood, torna-se uma das maiores atrações. Ela dançou uma versão de El amor brujo, de Manuel de Falla, no Hollywood Bowl, diante de vinte mil pessoas, com a Orquestra Filarmônica. Participou de vários filmes e gravou para diversas gravadoras. De volta para a Europa, se apresentou no Teatro dos Champs-Elysées, em Paris, e mais tarde em Londres e teatros holandeses, de onde passa para o México e, em seguida, de volta para Nova York e Londres, seguindo para a África do Sul e Argentina, regressando à Europa. Cidade após cidade rendeu-se à sua dança, para que em 1947, Carmen retornasse à Espanha como grande estrela internacional, estatuto que manteve por toda sua vida.


O Retorno para a Espanha

Depois que voltou para a Espanha, reapareceu no Teatro Madrid, com o show espanhol chamado Feiticeira.

Apesar da sua visceral incompatibilidade com a ditadura franquista, que tanto hostilizou e perseguiu os ciganos, Amaya encantou toda a nação espanhola com sua legendária personalidade.

Obtém um sucesso retumbante no Princess Theater, em Londres, em 1948, e em sua próxima turnê norte-americana, viaja para a Argentina em 1950. No ano seguinte, ele voltou a dançar na Espanha, aparecendo no Teatro Tivoli em Barcelona, depois de várias performances em Roma. Continuou trabalhando em Madrid, Paris, Londres e várias cidades da Alemanha, Itália e em outros países europeus. Em Londres, a rainha britânica felicitou-a e aparece na imprensa uma foto com o seguinte: "Duas rainhas face a face." O Norte da Europa, França, Espanha, EUA, México e América do Sul são os itinerários com seu elenco nos anos seguintes.

Em 1959, ela foi um grande sucesso no Teatro de Westminster, em Londres e no Teatro de la Zarzuela em Madrid, Barcelona inaugurou A Fonte da Carmen Amaya no meio de homenagem popular, nesta ocasião realizou um benefício, no Palácio da Música que registrou a maior cheia da história. Seu último filme-dança foi Los Tarantos de Francesc Rovira-Beleta, uma versão cigana da história de Romeu e Julieta. Reivindicado pelos principais teatros do mundo de 1960 a 1963, o ano da sua morte, de doença renal.

Realizou turnês contínuas pela Europa e América, até que a sua doença a impede de estar em Gandia, tendo dançado pela última vez em Málaga.

Final Precoce

CARMEN 4.jpg Sua morte por doença renal, aos 46 anos, foi um grande pesar para o mundo flamenco, foi condecorada com a Medalha de Mérito em Turismo em Barcelona, Isabella laço e filha adotiva da cidade de Begur


Seu funeral reuniu um imenso número de pessoas das mais diversas partes da Europa. Foi enterrada em Begur, onde viveu seus últimos dias. Em 1964, os professores Solano Leon e Carmen, que compuseram a canção dedicada à memória de Carmen Amaya, que dizia que toda a Espanha chorou sua partida. Em 1966, foi inaugurado o monumento no parque de diversões de Montjuic, Joan Brossa Gardens hoje em Barcelona e em Buenos Aires uma rua foi dedicado a ela, enquanto em Madrid, no "Tablao" Os califas, ele prestou homenagem durante o qual entre outros artistas Lucero Tena, Mariquilla e Félix de Utrera.

Amaya constituiu um repertório em que temas populares se irmanavam às composições clásssicas de Albeéniz, De Falla, Granada, Turina, e seu maior sucesso era a farruca, dança vigorosa e agressivamente sensual que , em geral, só é interpretada por homens.

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Livro

GÓMEZ, F.H.: Carmen Amaya. La biografía.Carena.Barcelona, 2010. Em espanhol, 402 páginas. ISBN/ISSN 9788415021766

Referências

http://1.bp.blogspot.com/_5_jEY7qax34/TGpOhq1usWI/AAAAAAAACs8/w6VU8tI9dQs/s00/Carmen+Amaya+1.jpg - Acesso 15 de julho de 2013.

http://www.imdb.com/name/nm0024213/- Acesso em 16 de julho de 2013.

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