Cia de Dança Contemporânea da UFRJ

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Tabela de conteúdo

A Companhia


"Técnica, arte, sensibilidade nas formas. A expressão do homem inteiro na Dança. A técnica, por mais rigorosa que
seja, não deve nunca deixar de expressar a arte." ( Helenita Sá Earp )


Em 1943, Helenita Sá Earp cria a Cia Dança da UFRJ que teve como objetivo primeiro introduzir a dança nos currículo universitário brasileiro. A partir de 1986, este núcleo de dança vislumbrou o interesse da Universidade em criar mecanismos para investir nas Artes através de Programas de Apoio à Projetos, concessão de Bolsas de Iniciação Artística e Cultural e, inclusive, a contratação de artistas que compuseram o quadro profissional da Cia.


Em homenagem à Mestra, em 1996, o Grupo Dança passou a denominar-se Cia de Dança Helenita Sá Earp que, a partir de um perfil interdisciplinar, gerou um pólo de investigação e criação que integrou alunos, professores e funcionários de diferentes áreas. Este fato resultou na qualificação de profissionais de dança atuantes no Brasil e no exterior e na criação do Curso de Bacharelado em Dança da UFRJ em 1994, estruturado nas pesquisas realizadas ao longo de 60 anos de trabalho.


Desde então, a Companhia de Dança Contemporânea Helenita Sá Earp - UFRJ teve como objetivo primeiro dar suporte às atividades curriculares e extra-curriculares de dança na Universidade e vem desempenhando um importante papel como pólo de pesquisa em dança como sendo uma forma de expressão da arte contemporânea.


A Companhia acumulou inúmeras apresentações, desde sua fundação, em eventos nacionais e internacionais e com várias premiações, dentre os quais: turnês realizadas em Portugal, Holanda e Estados Unidos e apresentações em países como Espanha, México e Alemanha, além de inúmeras temporadas e apresentações em teatros no Rio de Janeiro e outros estados do país.


Dentre os eventos nos quais a Companhia participou, destacam-se: I Simpósio Internacional do CUBALLET; II Encontro Latino-Americano de Dança Contemporânea, ambos realizados no México; XXV Festival Internacional de Teatro e Dança em Munique/ Alemanha; ECO 92 (Aterro do Flamengo/ RJ); IX e XI Festival de Dança de Joinville.


Atualmente a companhia é coordenada por um grupo de professores da graduação em Dança interessados em investigações artísticas de naturezas diversas que tenham a dança como linguagem fundamental. São eles: Professoras Maria Inês Galvão, Patrícia Gomes Pereira, Maria Tatiana Damasceno, Ana Célia Sá Earp e Professor André Myer Alves.


Espetáculos e outros trabalhos


Coordenação de Ana Célia Sá Earp


Tatiana Damasceno e Diógenes Lima


Coreografia "Elogio da Sombra" de Ana Célia Sá Earp foi premiada na Categoria Contemporâneo no Festival Internacional de Joinville. Destaque para Diógenes Lima, Tatiana Damasceno, Inês Galvão Souza, André Meyer e Patrícia Pereira.





Coordenação de André Meyer Alves de Lima


TRANSIÇÕES


"Transições" é um espetáculo que busca revelar a magia da ciência através de uma proposta multimídia. O espetáculo conjuga Ciência; Arte e Tecnologia revelando uma expressão estética sobre processos metabólicos que ocorrem dentro da célula humana. Trata-se de um espetáculo que busca retratar uma descida vertiginosa ao mundo do micro, apresentando de forma poética e filosófica o percurso de um cientista que sai do cosmos até chegar ao interior da célula onde ocorre toda a performance da dança. Para dar vida ao universo celular, contamos com um cenário baseado nas "Naves" de Ernesto Neto, em seu formato espiralado. A trilha sonora traz sons oriundos do organismo humano, mantras e sonoplastias siderais.

FICHA TÉCNICA: Direção Artística e Coreográfica: André Meyer • Diretor TeatraL: Luis Igreja • Intérpretes-Bailarinos: Alexandre Mendes, Gabriela Gonçalves, Ingrid Simpson, Laine Caiado, Lili Santiago Costa, Luciane Silva, Taisa Magno Figueiredo, Tayne santos, Meire Ellen Bezerra, Michele dos Santos, Saulo Oliveira e Tulani da Silva • Participação Especial: Diógenes Lima • Iluminação: Luis Igreja • Cenografia: Carlos Campos • Figurino: Desirrê Bastos • Trilha musical: Felipe Barros e Pedro Mibielle • Imagens: Marcelo Neves • Projeção Mapeada: Bruno Fochi • Produção: Michel Cordeiro, Meire Ellen e Priscila Campos • Poesias: Daniela • Pesquisadora: Danielle Vianna • Consultoria Científica: Adalberto Vieyra


Fotos de Carlos Augusto Campos
Apresentação na Feira de Ciência e Tecnologia - UFRJ.
Projeto: Professor André Meyer • Cenografia: Carlos Augusto Campos


Corpos Telúricos


Corpos Telúricos é um projeto que une dança, poesia e imagem visando à produção de audiovisuais baseadas na relação corpo-natureza, realização de espetáculos interativos e publicação de artigos sobre processos de criação. Corpos Telúricos está pautado nesta transpoética tendo vídeo dança como suporte da ecoarte. Seu núcleo de criação na realização da trilogia Água das Origens, Passo a Passo e Apelo dos Cimos e de performances de dança com uso de projeção da imagem na cena. Tem como pólos teórico-metodológicos principais a filosofia da imaginação de Gaston Bachelard e a noção de corpo ambiental presente nas concepções de dança da professora Emérita Helenita Sá Earp.

FICHA TÉCNICA: Direção e Concepção: André Meyer • Coreografia: Ana Célia Sá Earp • Intérpretes: Carolina Boa Nova, Simone Nascimento e Mariana Yoshida • Imagens: Fábio Janeiro • Montagem: Luiz Guimarães de Castro • Cenários e Figurinos: Cláudio Serra • Assistente de Cenários e Figurinos: Kátia Santos • Pesquisa Sonora: Priscila Guedes • Produção: Dora de Andrade • Assistente de Produção: Renata Borges de Azevedo, Alexandre da Silva Mendes e Luciana Rodrigues • Design Multimídia: Érica Oldemburg, Rafael Falconi, Renan Leser e Vitor Saiga.



Coordenação de Maria Inês Galvão


A dança de salão é uma linguagem corporal repleta de códigos estabelecidos ao longo do tempo. A dança acontece a partir do toque. O toque se revela a partir da dança. Corpos juntos, unidos pelo toque e pela experiência estética da dança. Assim, intensificando e ampliando as relações entre seus pares, criam identidades, mantém seus códigos, valorizam suas regras e desta forma conseguem manter essa linguagem viva e acesa.

FICHA TÉCNICA: Direção: Maria Inês Galvão • Assistente de Direção: Katya Gualter • Roteiro: Aline Brito, Américo Freire Junior, Anna Rosaura Trancoso, Arthur Henrique Trindade, Bruna Faccini, Bruno Morais, Felipe Belfort, Gabriel Ide, Helena Garritano, Hércules Dias, Katya Gualter, João Silva Jr., Leonardo Melo, Maria Inês Galvão, Tainá de Albuquerque, Tathiana Braz • Edição Anna Rosaura Trancoso • Fotografia: Américo Freire Junior, Anna Rosaura Trancoso, Arthur Henrique Trindade, Felipe Belfort, Gabriel Ide Still, Bruno Morais e Leonardo Melo • Continuidade: Aline Brito, Tainá de Albuquerque • Produção: Katya Gualter, Waleska Britto • Assistente: Bruna Faccini • Pesquisa: Maria Inês Galvão • Orientação: Evelyn Furquim Werneck Lima • Entrevistados: Altair Monteiro , Ângela Cristina, Thomaz Silva, Edson Braz de Oliveira Júnior, Fabiano Brasil, Fernanda Santos Ferreira, Joari da Costa Brito, Jorge da Silva, Leonardo F. Gomes, Margarida Maria V. P. G. Castro, Maria Antonietta, Oswaldo Guimarães Barros, Paulo Roberto Luz Plácido, Henrique Leite, Regina Alves, Regina Vasconcellos, Tathiana Frias de Mello, Therezinha Pimentel e Viviane Chan • Entrevistadores: Helena Garritano, João Silva Jr, Maria Inês Galvão • Locações Residência: Sra Maria Antonietta, Academia Jimmy de Oliveira, Gafieira Estudantina Musical • Trilha sonora: Estatuto da Gafieira de Billy Blanco, músicas interpretadas pela Banda Resumo e músicas selecionadas pela DJ Viviane Chan • Programação visual: Tiago Primo • Apoio: Assessoria de Comunicação-Reitoria/UFRJ, Escola de Educação Física e Desportos-UFRJ Patrocínio Pró-reitoria de Extensão-UFRJ, SG-6/ UFRJ Realização Grupo PECDAN (PEsquisa em Cinema e DANça)/ Departamento de Arte Corporal-EEFD/UFRJ, Laboratório de Imagem, Criação e Dança (LICRID)/ Departamento de Arte Corporal/ EEFD/ CCS/ UFRJ, Núcleo de Pesquisa em Dança de Salão/UFRJ, Cia de Dança Contemporânea da UFRJ.



Maria Inês Galvão


Trata-se de uma pesquisa teórica e cênica desenvolvida no universo da novela de cavalaria do ciclo arturiano “A Demanda do Santo Graal”, que tem como objetivo o desvelamento da atualização desta obra, tendo em vista a teatralidade nela presente. Nesse contexto a sua demanda de amor se confunde com a demanda do Graal fazendo do mito do duplo, a essência da sua busca revelada no sentimento amoroso. Diante do texto teatral resolvemos encenar a descoberta do amor pela filha do rei Brutos, na perspectiva da poética da crueldade de Antonin Artaud.

FICHA TÉCNICA: Texto: A Demanda do Santo Graal (Versão portuguesa do século XIII do original francês) • Dramaturgia: Maria Cristina Brito • Intérprete: Maria Inês Galvão • Direção de movimentos: Maria Lúcia Galvão • Repertório sonoro: Maria Cristina Brito • Iluminação: Germano • Direção geral: Maria Cristina Brito • Supervisão acadêmica: Maria do Amparo Maleval.


Jogodedamas.jpg


Jogo de Damas é resultado de uma pesquisa etnográfica realizada em espaços populares de dança da cidade do Rio de Janeiro. Mais do que a observação passiva do cenário de dança apresentado, foi necessária uma aproximação efetiva dos atores sociais para destacarmos comportamentos, códigos de conduta, relações estabelecidas entre damas e cavalheiros, características que se transformaram no fio condutor do processo de criação dos movimentos e das cenas.

FICHA TÉCNICA: Direção geral: Maria Inês Galvão Souza • Preparação corporal: Maria Inês Galvão Souza e intérpretes • Coordenação geral: Isabela Buarque • Interpretação e criação: Ana Letícia Ribeiro, Helena Garritano, Luciana Lima, Tainá Albuquerque, Isabela Buarque, Jessyca Monteiro e Nicole Fischer • Estagiários: Caroline da Silva Nascimento e Malcolm Matheus Freitas • Programação visual: Tiago Primo • Concepção de figurino: Danielle Cardoso.



O Amor e seus Duplos




Entre Linhas


Coreografia Entre linhas . Coreografia de Maria Inês Galvão elaborada na disciplina Estágio Coreográfico do curso de bacharelado em dança da UFRJ. 1997.




Coordenação de Patrícia Pereira


Cia de Dança Contemporânea da UFRJ - VEIA


O espetáculo revela corpos insubmissos que se rebelam às incessantes tentativas de controle e opressão, seja nas relações interpessoais e/ou sociais. No espaço cênico, gestos de ruptura. O ser humano em explosão manifesta sua necessidade de se libertar de tensões e manipulações diárias. A trilha sonora explora e intensifica a agressividade e a visceralidade do gesto. Intitulado como VEIA, o espetáculo traz a ideia de pulsação, de vida, de renovação.

FICHA TÉCNICA: Concepção, direção e coreografia: Patrícia Pereira • Colaboração dramatúrgica: Maria Cristina Britto • Assistente de coreografia: Lara Seidler e Luciana Bastos • Criação e interpretação: Brenno Motta, Diana Costa, Lara Seidler, Luciana Bastos, Luize Helena Pessanha, Malcolm Matheus, Mery Horta, Patrícia Pereira, Tânia Ikeoka e Yasmin Scovino • Participação na criação: Mariana Yoshida e Caroline Ribeiro • Pesquisa de trilha sonora e colaboração artística: Daniel Ruiz • Iluminação: José Geraldo Furtado • Orientação do figurino: Danielle Deo Cardoso • Figurino: Raquel Cristina • Produção: Vanessa Tozetto • Assistentes de produção: Nathália Martins e Marcelle Pereira • Programação Visual: Marcelle Pereira • Ensaiadora: Vivian Vieira • Preparação Corporal: Lara Seidler, Patrícia Pereira e Vivian Vieira • Fotos: Marco Fernandes


Cia de Dança Contemporânea da UFRJ - VAI FAZER O QUÊ?


O trabalho foi construído pela pesquisa coreográfica focada na linguagem da dança contemporânea que investiga questões sobre o tempo livre, acesso aos bens culturais, controle e liberdade, o sujeito e sua relação com seu tempo de lazer. Tendo o indivíduo como foco, o espetáculo reflete sobre os papéis desempenhados por este diante de suas possibilidades de interagir com seu cotidiano de forma crítica e poética.

FICHA TÉCNICA: Concepção, direção e coreografia : Patrícia Pereira • Colaboração na pesquisa temática: ANIMA (Grupo de pesquisa Lazer, Animação cultural e estudos culturais) • Colaboração artística e ensaiadora: Lídia Larangeira • Elenco: Patrícia Pereira, Lara Sedler, Vivian Vieira, Luciana Rodrigues, Shirlene Paixão, Luciana Lima e Malcolm Matheus • Pesquisa de movimento: Patrícia Pereira, Vivian Vieira, Shirlene Paixão, Luciana Lima, Malcolm Matheus, Bárbara Barros e Elisa Quintanilha • Iluminação: José Geraldo Furtado • Figurino: Danielle Deo Cardoso • Produção: Dora de Andrade • Assistente de produção: Marcelle Pereira e Nathália Martins • Trilha sonora: Carlos Bernardo e Murilo O’ Reilly • Programação Visual: Bia Junqueira • Preparação Corporal: Vivian Vieira e Patrícia Pereira • Fotos: Marco Fernandes


Cia de Dança Contemporânea da UFRJ - SOB MEDIDA


O que está Sob Medida? Quem define a medida? Trata sobre o corpo que sempre esteve, nos diferentes momentos históricos e culturais, sob certa medida – seja do outro, de si mesmo, da mídia, da religião etc. Se referem a uma medida socialmente construída que produz determinados comportamentos, atitudes e valores culturais. Em “Sob medida” interessa abordar o momento atual, quando a mídia exerce grande influência no modo como a mulher se relaciona a imagem que tem de si mesma.

FICHA TÉCNICA: Direção geral: Patrícia Pereira • Concepção e direção de cena: Patrícia Pereira, Ligia Tourinho • Roteiro: Lígia Tourinho • Coreografia: Patrícia Pereira, Ligia Tourinho e Jean-François Michaud • Intérpretes: Patrícia Pereira, Vivian Vieira, Cecília Estella, Bárbara Barros e Elisa Quintanilha • Iluminação: José Geraldo Furtado • Figurino e cenário: Danielle Cardoso • Execução de figurino: Suely Gerhardt • Assistente de cenografia: Nathália Martins • Trilha sonora: Pedro Mendonça e Guillermo Tinoco • Produção: Patrícia Pereira e Lígia Tourinho • Assistente de produção: Nathália Martins • Programação Visual: Tiago Teixeira • Preparação Corporal: Vivian Vieira, Patrícia Pereira, Inês Galvão e Lígia Tourinho • Fotos: Tiago Primo e Marco Fernandes




Coordenação de Tatiana Damasceno


Cia de Dança Contemporânea da UFRJ - CORPOS URBANOS


Elaborado a partir de uma intensa pesquisa dentro do projeto Corpo em Risco: performances do cotidiano, Corpo(s) Urbano(s), através de uma composição poética e orgânica, oferece aos olhos do espectador imagens amplificadas do corpo em risco na sociedade contemporânea. Na cena, abordamos o risco através do corpo imerso na experiência sensorial da solidão, da violência e da disputa pelo poder.

FICHA TÉCNICA:Direção, roteiro e coreografia: Tatiana Damasceno • Intérpretes-criadores: Lueli Cristina, Keiko Zukeram, Renata Azevedo, Isis da Rocha e Tatiana Damasceno • Preparação corporal: Aline Teixeira, Lueli Cristina e Tatiana Damasceno • Direção da primeira cena Solidão e colaboradora no projeto artístico: Aline Teixeira • Direção, produção musical e trilha sonora original: Pedro Mendonça • Iluminação: José Geraldo • Fotografia: Alvaro Mutay • Figurino e adereços: Danielle Deo Cardoso • Assistente de figurino: Mariella Pimentel, Letícia Mercier e Jéssica Costa • Execução de figurino: Aline Alves • Assistente de adereço: Mariella Pimentel • Programação Visual: Marcelle Pereira • Produção: Cia de dança da UFRJ e Dayana Lima


Cia de Dança Contemporânea da UFRJ - GIRAKANDOMBE


Elaborado através de uma intensa pesquisa dentro do projeto Memória Corporal da Cultural Afro-Brasileira, "Girakandombe" é um espetáculo que aborda as tradições afro-brasileiras relacionando-as com a linguagem da dança contemporânea. A encruzilhada, elemento estruturante do espaço cênico no espetáculo, liga-se ao cruzamento de caminhos que a converte numa espécie de centro do mundo. O corpo cênico se funde com o “corpo” da encruzilhada urbana e o que se percebe é uma corporeidade ziguezagueante, trêmula e girante sempre a procura de um caminho estável e seguro. No espetáculo o corpo que se mostra como a verdadeira encruzilhada no cotidiano da contemporaneidade.

FICHA TÉCNICA:Direção Geral, Coreografia e Roteiro: Tatiana Damasceno • Intérpretes-criadores: Andréia Pimentel, Bárbara Bagattini, Cristiane Moreira, Fernanda Porto, Gerson Victor, Lueli Cristina e Viviane Francisca • Preparação corporal: Tatiana Damasceno, Andréia Pimentel, Lueli Cristiana e Bárbara Bagattini • Ensaiadora: Tatiana Damasceno • Iluminação: José Geraldo • Cenário, figurino e adereços: Miriam Miranda • Música: Ramiro Musotto e Nana Vasconcelos • Fotografia: Ária Cukier e Lelo Schietti • Programação Visual: Elisa Quintanilha e Luiz Fernando Pereira • Captação de Imagens: Fricca dos Santos • Edição de Imagem: L&F Produção Multimídia • Produção: João Batista


Cia de Dança Contemporânea da UFRJ - LIMIAR


O Espetáculo Limiar desenvolve-se das pesquisas de campo realizadas em terreiros de Candomblés do Rio de Janeiro, e dos estudos sobre a mitologia afro-brasileira. Investigamos os gestuais codificados apresentados por iniciados na festa pública denominada Xirê, no ato de saudar e dançar. As cenas do espetáculo apresentam-se como o espaço da manifestação do mítico, do numinoso. Nela, o orixá é saudado pelos iniciados inúmeras vezes. O orixá se faz presente ao repetir feitos míticos ou ao transitar como uma força invisível que influencia os iniciados alterando-lhes a corporeidade. No decorrer do espetáculo, os movimentos do corpo e do som revelam o tempo/espaço mítico e o tempo/espaço cotidiano.

FICHA TÉCNICA:Direção Geral: Tatiana Damasceno • Roteiro e coreografia: Cláudia Ramalho, Elvio Assunção e Tatiana Damasceno • Intérpretes/criadores: Bárbara Bagattini, Elvio Assunção, Cláudia Horta, Cláudia Ramalho, Carla Guadelupe, Cristiane Moreira, Fernanda Porto, Márcia Moreira, Márcia Paulino, Tatiana Damasceno e Viviane Francisca • Equipe de preparação corporal: Élvio Assunção, Cláudia Horta e Tatiana Damasceno • Iluminação: José Geraldo Cenário • Figurino e Adereços: Miriam Miranda • Composição Musical: Cena I – Saudação e Cena II – Sonho Mítico (Iemanjá) – Alexandre Fonseca • Mix musical: Cena III – Limiar e Cena IV – Branco – DJ Marcão Rezende • Fotografia: Caroline Valansi, Gil Santos, Fábio Portugal e Marco Fernandes • Produção: Leonardo Alves • Programação Visual: Tiago Teixeira


Projetos

O projeto oferece atividades práticas de dança abertas à comunidade, criando ao mesmo tempo, núcleos alternativos de monitoria, na própria UFRJ. Estes núcleos têm como objetivo capacitar o aluno da licenciatura em educação física, bacharelado em educação física e bacharelado em dança para a operacionalização do ensino e criação da dança, junto às diferentes realidades dos grupos de trabalho.

O Fórum teve como objetivo fomentar discussões relativas às construções artísticas desenvolvidas na contemporaneidade por afros-descendentes ou por criadores e educadores autores de pesquisas focadas no corpo negro em suas tradições, modos de ser social e cultural.

O evento foi gratuito e englobou oficina de dança para a comunidade local, apresentação do espetáculo coreográfico Vai fazer o quê? e conversa com o público após a apresentação. A idéia foi compartilhar o espetáculo e seu processo de criação, investindo em processos de mediação entre o espectador e a obra, e potencializando a fruição do objeto artístico.


Referências

Blog da Cia de Dança Contemporânea da UFRJ
Blog da Cia de Dança Contemporânea da UFRJ - "Transições"
Blog do I Fórum de Cultura Afro-Brasileira
Site da UFRJ - Documento
Blog do Projeto "Corpos Telúricos"
Blog do Grupo de Pesquisa das Artes do Corpo


Ver também

Vídeo "Elogio da Sombra"
Reportagem sobre Seminário "Corpos Telúricos"
Vídeo "Transições"
Fotos - "Dança das Proteínas"
Site do Laboratório de Imagem Criação e Dança - LICRID
Site do Curso de Bacharelado em Dança da UFRJ
Site do Curso de Licenciatura em Dança da UFRJ
Site do Curso de Teoria da Dança da UFRJ

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