Josephine Baker

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Josephine Baker ( Frida Josephine McDonald, Saint Louis, 03 de junho de 1906 - Paris, 12 de abril de 1975), cantora e dançaria norte-americana conhecida como Vênus Negra e Deusa de Ébano.

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Imagem retirada do site: www.pincurlmag.com – dia 12/05/2013 às 11:24h

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Vida

Josephine nasceu em Sant Louis, em 1906, filha da lavadeira Carrie McDonald e o baterista de vaudeville Eddie Carson. Aos oito anos foi enviada para trabalhar como babá e faxineira em casas de famílias brancas. Aos doze anos abandonou a escola, morando em abrigos e dançando nas ruas de Saint Louis. Aos treze anos, conseguiu um emprego como garçonete em The Old Chauffeur. Casou e separou-se também precocemente com Willie Wells. E em 1921, se casou com William Howard Baker, do qual se separou dois anos depois mas escolheu o sobrenome para incluir em seu nome artístico. Aos quinze anos viajou pelos Estados Unidos com a Família Jones e The Dixie Steppers, em que interpretava em esquetes cômicas quando o grupo se separou tentou integrar o coro do grupo The Dixie Steppers mas foi rejeitada por ser negra e magra demais. Porém, entrou para a produção como camareira, assistia aos ensaios e sabia todas as coreografias, tornou-se assim substituta para os intérpretes. Na primeira oportunidade que pode substituir um dos coristas, foi propositalmente desastrada e tornou-se um grande sucesso, lotando o teatro durante toda temporada.

Sucesso

Em 1925, foi convidada a participar de Revue Nègre, em Paris, onde começou a ser realmente reconhecida por seu trabalho, no Théâtre des Champs-Élysées apresentava Danse Sauvage apenas com uma saia de penas e era um grande sucesso. No ano seguinte, tornou-se estrela no Folies Bergères e no Cassino de Paris. Na performance La Folie du Jour dançava com uma saia feita de 16 bananas amarradas. Casou-se com Pepito di Abatino por pouco tempo.
Em 1927, foi a artista mais bem paga da Europa. Em 1930, tornou-se a primeira artista americana afro-descentende a estrelar um filme, em Siren of the Tropics, Zou-zou e Princesa Tam Tam.

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Nas suas apresentações era acompanhada por seu leopardo, Chiquita, que, por vezes fugia para o fosso da orquestra, assustando os músicos e dando mais animação ao show.
Mudou-se com sua família de St. Louis para Les Milandes, em Castelnaud-Fayrac, França.
Em 1936, voltou aos Estados Unidos para estrelar em Ziegfield Follies porém o público americano rejeitou a produção pela idéia de uma mulher negra em uma posição de tanto prestígio e poder, sendo substituída por Gypsy Rose Lee, no fim. Josephine voltou para a Europa decepcionada com seu país.

Política

E 1937, renunciou à sua cidadania americana no seu casamento com o francês Jean Leão, que era judeu e tornou-se cidadão francês. Participou da Resistência Francesa na Segunda Guerra Mundial, sendo espiã e logo se tornou uma "correspondente honrosa" ouvindo conversas em festas que poderiam ser úteis ao país e também como sub-tenente da Força Aérea Auxiliar das Mulheres. Voltou ao Estados Unidos para lutar contra o racismo, nos anos 50 e 60. Apoiou o Movimento de Direitos Civis, participou da Marcha Sobre Washington falando ao lado de Martin Luter King e trabalhou com o NAACP. Neste período começou a adotar crianças de diferentes etnias, adotando ao todo 12 crianças que chamava carinhosamente de "tribo arco-íris".
Em 1946, casou-se com o compositor Jo Bouillon, de quem se separou pouco depois. Possuía uma amor platônico pelo artista Robert Brady, que declarou sentir o mesmo por ela em uma viagem para Acapulco, no México, então, em 1973, entraram em uma igreja e trocaram votos mesmo sem um padre. Eles contaram a poucas pessoas sobre o pseudo-casamento, mas ficaram juntos pelo resto de sua vida.
Em 1968, começou a ter dificuldades financeiras e parou de se apresentar, a princesa Grace de Mônaco, quando soube, a ofereceu uma casa no Principado. Apresentou-se em 1974 em Mônaco, e foi um grande sucesso. No mesmo ano se apresentou no Carnegie Hall de Nova York, ela ficou nervosa em subir no palco depois da última apresentação, porém, desta vez, foi ovacionada de pé antes mesmo do início da apresentação. Ela ficou extremamente emocionada com a recepção.
Quando, aos 68 anos, preparava-se para comemorar seus 50 anos de carreira em um espetáculo em Paris, quatro dias após sua memorável apresentação no Carnegie Hall, foi encontrada adormecida em sua cama. Estava em coma devido a uma hemorragia cerebral e faleceu dias depois no hospital Pitié-Salpêtrière. O funeral foi em Paris, com honras militares completas, e o foi realizado enterro em Monte Carlo, Mônaco.

No Brasil

Esteve no Brasil quatro vezes. A primeira para uma apresentação no Rio de Janeiro, no Teatro Cassino. Em 1952 contracenou com Grande Otelo, no espetáculo Casamento de Preto. Em 63, apresentou-se no Copacabana Palace e no Teatro Record, em São Paulo. Voltou pela última vez em 1971 quando se apresentou em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Referência biblográfica

http://pt.wikipedia.org/wiki/Josephine_Baker
http://en.wikipedia.org/wiki/Josephine_Baker
http://www.cmgww.com/stars/baker/about/biography.html
http://educacao.uol.com.br/biografias/josephine-baker.htm

--Monique Anny 22h33min de 31 de maio de 2013 (BRT)

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