Eni Corrêa
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== A dança em sua vida. == | == A dança em sua vida. == | ||
- | + | Eni Corrêa destaca-se como um grande nome responsável pelo crescimento da dança paraense. Nasceu em Belém do Pará, mas desde cedo viajou para a cidade do Rio de Janeiro em busca de experiências profissionais. Neste local, graduou-se em Educação Física e realizou especializações na área da dança. | |
- | + | Seu interesse pela arte da expressão do movimento, surgiu sob influência de bailarinos que marcaram trajetória na história da dança, a exemplo de Isadora Duncan. Desde então, Corrêa dedicou-se arduamente no ramo da arte corporal, percorrendo longo caminho que foi de inspirações para muitos profissionais. | |
- | + | Em 1960, a professora responsabilizou-se por formar um dos primeiros grupos de pesquisas em movimentos corporais e de técnicas em dança, na cidade de Belém. Considerava essa arte como algo além do entretenimento, portanto teria que desenvolver estudos especiais desmitificando conceitos e abordagens sobre as artes cênicas. | |
- | + | Oito anos depois, Eni Corrêa inicia um curso sobre dança moderna, ofertado pela [[Universidade Federal do Pará (UFPA)]], onde nesse momento, a dança propriamente dita, começou a ser valorizada na instituição. Também nesse período, Corrêa volta para o Rio de janeiro a fim de pesquisar novas proposições estéticas, trazendo para Belém, conceitos vanguardistas que se contrapuseram com a arte tradicional. | |
- | Em 1970, ela já deu inicio à direção e criação do Grupo Coreográfico da UFPA, ao lado do professor Marbo Giananccinni. Corrêa fundou o Grupo estando à frente por mais de uma década. Estabeleceu experimentos sobre “A dança do movimento transgressor” em vários trabalhos coreográficos em que possibilitou para muitos bailarinos novos caminhos acerca de movimentações e experimentações criativas. | + | Assim, experimentações e novas criações foram se consolidando. A dança já não era pensada como meros movimentos aleatórios. Pesquisas no campo cênico tomaram crescimento e discussões sobre princípios estéticos vieram à tona, para então, constituir o futuro da construção em dança. |
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+ | “Decidimos romper com o academicismo. | ||
+ | Não é preciso de sapatilha para poder dançar. | ||
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+ | Em 1970, ela já deu inicio à direção e criação do [[Grupo Coreográfico da UFPA]], ao lado do professor Marbo Giananccinni. Corrêa fundou o Grupo estando à frente por mais de uma década. Estabeleceu experimentos sobre “A dança do movimento transgressor” em vários trabalhos coreográficos em que possibilitou para muitos bailarinos novos caminhos acerca de movimentações e experimentações criativas. | ||
== REFERÊNCIA == | == REFERÊNCIA == | ||
- | + | www. teatrouni.wordpress.com | |
www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia<br> | www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia<br> | ||
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Edição atual tal como 20h55min de 20 de abril de 2012
A dança em sua vida.
Eni Corrêa destaca-se como um grande nome responsável pelo crescimento da dança paraense. Nasceu em Belém do Pará, mas desde cedo viajou para a cidade do Rio de Janeiro em busca de experiências profissionais. Neste local, graduou-se em Educação Física e realizou especializações na área da dança.
Seu interesse pela arte da expressão do movimento, surgiu sob influência de bailarinos que marcaram trajetória na história da dança, a exemplo de Isadora Duncan. Desde então, Corrêa dedicou-se arduamente no ramo da arte corporal, percorrendo longo caminho que foi de inspirações para muitos profissionais.
Em 1960, a professora responsabilizou-se por formar um dos primeiros grupos de pesquisas em movimentos corporais e de técnicas em dança, na cidade de Belém. Considerava essa arte como algo além do entretenimento, portanto teria que desenvolver estudos especiais desmitificando conceitos e abordagens sobre as artes cênicas.
Oito anos depois, Eni Corrêa inicia um curso sobre dança moderna, ofertado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), onde nesse momento, a dança propriamente dita, começou a ser valorizada na instituição. Também nesse período, Corrêa volta para o Rio de janeiro a fim de pesquisar novas proposições estéticas, trazendo para Belém, conceitos vanguardistas que se contrapuseram com a arte tradicional.
Assim, experimentações e novas criações foram se consolidando. A dança já não era pensada como meros movimentos aleatórios. Pesquisas no campo cênico tomaram crescimento e discussões sobre princípios estéticos vieram à tona, para então, constituir o futuro da construção em dança.
Em entrevista Eni Corrêa diz que:
“Decidimos romper com o academicismo. Não é preciso de sapatilha para poder dançar. Dança não é só estética, é emoção. Temos que ver o movimento como plena expressão da identidade.”
Em 1970, ela já deu inicio à direção e criação do Grupo Coreográfico da UFPA, ao lado do professor Marbo Giananccinni. Corrêa fundou o Grupo estando à frente por mais de uma década. Estabeleceu experimentos sobre “A dança do movimento transgressor” em vários trabalhos coreográficos em que possibilitou para muitos bailarinos novos caminhos acerca de movimentações e experimentações criativas.
REFERÊNCIA
www. teatrouni.wordpress.com
www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia
Imagem: http://farm5.static.flickr.com/4139/4747713330_f70fcc2eb4.jpg