BaSiraH

De Wikidanca

Edição atual tal como 21h34min de 20 de abril de 2012

Introdução

BaSiraH - Núcleo de Dança contemporânea foi criado em 1997 com a união duas coreógrafas e doze dançarinos interessados em criar, conversar, experimentar. No mesmo ano inicia suas atividades e começa a montagem de seu primeiro trabalho: MONÓLOGOS DE DOIS.

Durante os primeiros dez anos a companhia produziu nove grandes trabalhos sob a direção de Giselle Rodrigues e em parcerias com outros grandes nomes como Marisa Godoy, Hugo Rodas, Márcia Duarte, Howard Sonenklar, Alessandro Brandão e Luiz Mendonça. Aos poucos o Basirah foi conquistando seu espaço dentro do cenário artístico de Brasília, cresceu e ganhou reconhecimento em todo território nacional e hoje se afirma como um dos grandes nomes da Dança Contemporânea do país e do Distrito Federal.

A equipe da criação à formação atual:

Yara De Cunto - que foi fundadora do balé Guaíra de Curitiba e sempre esteve ao lado do Basirah, seja na produção, na logística ou ajudando na criação e elaboração de trabalhos e projetos do grupo.

Giselle Rodrigues - coreógrafa, diretora, produtora, mobilizadora.

O elenco inicial era composto por: Alessandro Brandão, Fabiana Marroni, Fabiana Garcez, Lívia Frazão, Lina Frazão, Rachel Cardoso, Oiram Maia, Márcia Lusalva, Ana Amélia, Shirlei Farias. Com o passar dos anos alguns outros integrantes foram agregados ao elenco: Alisson Araujo, Diego Pizarro, Edi Oliveira, Lívia Bennet, Dorka Hepp

Atualmente os artistas que formam o elenco da companhia são: Alisson Araújo, Arthur Machado, Camila Guerra, Dorka Hepp, Elisa Teixeira, João Lima, Luara Learth, Laura Moreira, Livia Bennet, Maiara Queiroz, Vanessa Melo, Samir Andreoli, Sérgio Dhubrann. Livia Frazãocontinua no grupo mas hoje atua como produtora

A rotina de trabalho do Basirah era antes de quatro horas seguidas, independente de verbas e agenda de apresentações. Com as dificuldades de manutenção da companhia resolveram trabalhar por projetos com períodos específicos para realização de montagem ou outras atividades que possibilitem suporte financeiro. Embora a companhia seja conhecida nacionalmente, não tem conseguido consolidar o nosso espaço físico e apoio financeiro que garanta a continuidade de um trabalho diário. A solução encontrada para não encerrar suas atividades é trabalhar por projetos e a rotatividade de elenco. Os projetos de montagem do Basirah tem sido aprovado constantemente pela FUNARTE por meio do prêmio KLAUSS VIANNA, e pelo FAC - Fundo de Apoio a Cultura do DF (Secretaria de Cultura do Distrito Federal), entretanto ainda não conseguiram aprovar um projeto de manutenção.

Várias mudanças ocorreram na companhia desde sua criação. Segundo Giselle Rodrigues (2011):

"Antes o que era apenas uma investigação de movimento e exploração do potencial corporal passou a
ser uma pesquisa de como abordar determinados temas (fanatismo, individualidade, relações,
opressão feminina, humor etc) com o corpo. Os trabalhos começaram a ficar mais teatrais e com isso
o elenco começou também a se modificar agregando atores e bailarinos".

Espetáculos Basirah

Monólogos de Dois – 1997, Direção: Giselle Rodrigues

Profundo Dia Azul – 1998, Direção: Giselle Rodrigues

So-As-Sus-Cor – 1998, Direção: Hugo Rodas

Quero as Cousas que existem, não o tempo que as medem, 1988, Direção: Marisa Godoy

O Homem na parede – 1999, Direção: Giselle Rodrigues

Sebastião – 2000, Direção: Giselle Rodrigues em parceria com Márcia Duarte e Howard Sonenklar. Este espetáculo foi inspirado nas fotos de Sebastião Salgado com ele viajaram pelo Brasil participando de mais em festivais de teatro que de dança. Participaram do FRINGE - mostra paralela do Festival Internacional de Teatro de Curitiba, sendo considerados o quinto melhor espetáculo entre mais de 200 trabalhos apresentados na mostra; da Bienal de Dança de Fortaleza; do Festival Porto Alegre em Cena; e do Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília, dentre outros.

Técnicas Românticas para se desafogar alguém – 2001, Direção: Giselle Rodrigues em parceria com Luiz Mendonça e Felícia Johansen.

Uroboros – 2002, Direção: Giselle Rodrigues. Foram contemplados com o projeto PALCO GIRATÓRIO do SESC Nacional, e com este projeto conseguiram circulamos com o espetáculo por 10 cidades no Brasil.

Eu só existo quando ninguém me olha – 2003 Direção: Alessandro Brandão

De água e sal – 2005, Direção: Giselle Rodrigues. Com ele ganharam o Prêmio KLAUSS VIANNA para o desenvolvimento da pesquisa e posteriormente para circulação com o espetáculo.

2 - 2008, Direção: Giselle Rodrigues. Ganhador do prêmio Klauss Vianna. O espetáculo tem livre inspiração na peça Dois perdidos numa noite suja de Plínio Marcos.

Danaídes - 2011 - Direção: Giselle Rodrigues. Este espetáculo recebeu o Prêmio KLAUSS VIANNA da Funarte, patrocínio FAC, Escolhida pela revista Bravo!, edição do mês de junho de 2011, como um dos melhores espetáculos de dança e teatro. Inspirada na tragédia grega AS SUPLICANTES, a obra contou com colaboração do professor Doutor Marcus Mota da Universidade de Brasília em sua construção.

Referências

Multiply Basirah Acesso em 27/09/2011

Blog do Basirah Acesso em 27/09/2011

Entrevista, via e-mail, com Giselle Rodrigues (outubro de 2011).

De CUNTO, Yara e MARTINELLI, Susi. A História que se Dança: 45 anos do movimento da Dança em Brasília. Concepção e Organização: Yara De Cunto, Texto: Susi Martinelli. 2005.

Agradecimento à Giselle Rodrigues que gentilmente disponibilizou informações de seu arquivo pessoal, bem como as imagens ilustrativas para elaboração deste verbete.

Links Externos

Canal de vídeos Basirah

Multiply Basirah

Blog do Basirah